Maly

Maly Léa Michaan




Resenhas - Maly


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MSaverna 18/07/2023

Leitura leve!
Um livro gostoso de ler. Não é uma obra de literatura e em alguns momentos achei um tanto forçado. Mas é uma história legal!
Mais uma leitura de 2023!!
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Bru 28/01/2023

Uma boa historia para ler durante a ressaca literária
Ao contratar do que se imagina pelo título, "Maly" não foca em um personagem principal, mas sim em dois, onde narra as emoções sofridas devido a perda dos pais, trazendo a todo estante elementos da religião Judaica.
Apesar da história ser focada na dor dos pernagens, a narrativa ficou leve e bem previsível. Por esse motivo, recomendo a leitura quando estiver a fim de ler algo que não exiga muito esforço, para ajudar na cura da ressaca literária.
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Monique.Ferreira 04/06/2021

Esse livro me impressionou bastante. Achei que seria um romance pão com ovo, e me surpreendi a encontrar a profundidade das histórias contidas no livro.
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Leia 05/06/2020

Pense num livro repleto de emoções!
Maly é a união das palavras hebraicas "MA" e "LY". A primeira significando "o que", a segunda "para mim". Logo, podemos ter como resultado dessa união de palavras as seguintes inquirições: "O que é para mim?" ou "O que é meu?". Foi escrito pela Porto-Alegrense Léa Michaan, uma psicoterapeuta, psicanalista e também professora de hebraico que ama escrever.

Ele foi um belo achado e me surpreendeu com sua narrativa sobre a vida árdua da pequena Maly, a qual vemos crescer e superar cada agrura que a vida lhe apresenta na primeira parte do livro, ou melhor, no que é chamado de Livro Um. E o encantador Pietro, no Livro Dois. Um jovem que tem perguntas não respondidas em sua vida e sente a necessidade de ir em busca de respostas para encontrar a si mesmo e assim viver em paz.

Foram muitas as emoções no decorrer da leitura, principalmente na primeira parte onde Maly, ainda criança, sofre perdas e violências tão fortes; mas com um coração transbordando de amor e uma capacidade de ver além do problema, ela consegue reverter a dor em aprendizado e as dificuldades em crescimento.

Já a segunda parte, me proporcionou uma aventura pela bela Itália, me remetendo, em alguns momentos, ao livro Julieta de Anne Fortier.

Finalizo essa resenha com um trecho onde Pietro diz: "Não saber sobre minhas raízes me deixa sem saber quem sou. Sinto-me como se eu fosse um pedaço de um livro cujas páginas iniciais foram arrancadas, portanto não é possível continuar a escrevê-lo... Ou como se eu fosse uma árvore sem raízes segurada pela "força" do ar, portanto, tão vulnerável que qualquer ventania tem a força de me tirar do eixo, ou me derrubar."
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Jhonatan A. @jounalmeida 31/03/2017

Gracioso como a garota Maly
Aos nove anos de idade Maly encara o mundo de uma nova forma, está inteiramente a mercê do mundo, órfã de qualquer parentesco. Enquanto estava em um acampamento perdera sua família em um assalto e passa a contar com sua vizinha; logo é posta em um abrigo. Ali precisa sobreviver com outras crianças, umas boas, outras nem tanto.

A história dos antepassados de Maly não é desprezada. De origem judia, sua família fora exterminada de forma brutal - assim como conhecemos os ataques de nazistas a judeus no período da II Grande Guerra. Um dos únicos sobreviventes fora seu pai, Alfredo, que se encontrara com sua mãe e deram origem a nossa garotinha Maly.

Agora vivendo num orfanato que passara por crises financeiras, Maly e mais alguns amigos se colocaram a aprender as artes circenses e ali a garota se viu apaixonada por malabarismo. Praticava com tanto afinco que pôde se recordar da determinação de sua avó Hannah traçando com o arco seu violino, sempre se recordando do que o pai lhe contava. Sua vida estaria ali, no circo, e a garota passa sempre a procurar novos desafios.

"Naquele momento, a menina ganhou uma nova vontade de viver, e foi tomada pela certeza de que esse encontro com o circo seria um fator decisivo em sua vida. Só não sabia ainda, exatamente como."

Fiquei encantado com a escrita logo nas primeiras páginas e durante a leitura fui sendo surpreendido a cada momento. Minha vontade era de abraçar a escritora por descrever alguns momentos singelos durante a narrativa da personagem.

"A menina foi tomada por um novo ânimo, uma força para sua vida e decidiu pensar que não fora poupada à toa. Estava viva para realizar um propósito, e agora, finalmente, ela sabia qual era."

A história toma uma segunda perspectiva, a de uma família residente na Ilha de Capri, Itália. Um de seus filhos, por ser adotivo, não conhece sua família biológica e o interesse em saber suas origens é enorme. Certa hora um hóspede da pousada que possuem comenta que Pietro se aparenta demais com um amigo de décadas atrás, Ben.

Voltamos a época dos ataques nazistas aos judeus, Ben e sua esposa Rachel estavam a espera de um bebê e pelo alvoroço do ataque alemão a sua aldeia a mãe acaba dando a luz num esconderijo. Não resiste as condições e falece deixando o bebê, denominado de Jonathan, para que Ben cuidasse. Ali estaria o futuro de seu povo.

Maly é um livro puro, onde duas metades se encontram. Metades estas que buscam, de formas diferentes, a mesma coisa e no final se completam. Ambos dispostos a perpetuar suas origens como uma herança.

site: http://clicheimperial.blogspot.com.br/2017/03/resenha-maly-lea-michaan.html
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Michelle 14/03/2017

Envolvente
Uma bela história, narrativa que flui facilmente, o livro se divide em duas partes, cada qual pautada na história de vida e passado de Maly e Pietro.

Neste livro encontramos muitos elementos da psicologia e vivências em que um momento ou outro também passamos em nossa vida, perda, luto, exclusão e ou abandono, ciúmes, sonhos, amor e busca por nosso lugar feliz neste grande circo: da Vida!!
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 16/02/2017

O livro perfeito
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

A Primavera Editorial, nossa parceira, enviou em formato de cortesia o livro Maly para resenha e fiquei super feliz por ter a possibilidade de ler este livro que olhando pela capa singela, achei ser uma leitura tranquila e mediana. Pois bem, vejam na resenha o qual minha experiência:

Maly é uma garotinha que já nasceu com um destino: enfrentar desafios que a vida irá lhe impôs. Quando pequena enquanto passeava em uma excursão, seus pais que ficaram em casa junto com seu irmão, foram brutalmente assassinado por não ter jóias, dinheiro suficiente para atender os assaltantes.

Assim que chegou em sua casa transbordando de felicidade com intuito de relatar à seus pais que seu final de semana foi incrível, se deparou com a cena que a marcaria e mudaria sua jovem vida para sempre!

Abalada e em choque, sua vizinha, lhe acolheu e começou a cuidar dela por um período que logo teria fim, pois uma senhora não teria a capacidade de cuidar de uma menina que estudava e suas obrigações à dariam uma vida enfadonha . O esposo também já idoso, não teria condições de cuidar de Maly por muito tempo, pois seus filhos já estavam casados e não tinha mais tanto ânimo para cuidar de uma garotinha.

Sendo assim, Maly foi enviada para um orfanato da cidade, o Orfanato Esperança, onde mais uma vez, a vida lhe jogou em uma difícil e complexa tarefa que vinha carregada de dificuldades. Mesmo assim, ela sofreu calada como um cordeiro que vai à um matadouro, porém, silenciosamente, se mantinha e assim viveria por um longo no Orfanato Esperança.

Vivendo ali até sua adolescência, aprendeu as artes circenses, e se destacou no malabarismo, onde se encantou com as manobras elegantes que os artistas faziam. Foi nesta época que despertou o interesse por leituras, tais como Sigmound Freud.

Ainda na adolescência, tornou-se próxima de um garoto, que despertou ciúme em outras colegas que viviam na mesma situação que a de Maly e em uma noite cortaram seu cabelo, fazendo com ela se sentisse excluída e assim sendo, sentiu-se excluída dos demais. A única opção foi se desligar do orfanato onde viveu por longas datas e fugiu para bem longe, para uma cidade desconhecida.

Nesta nova cidade foi amparada por uma turma do Circo Alegria e apresentando seus tímidos dotes, porém, precisos, Maly iniciava uma nova jornada que mais uma vez, mudaria sua vida radicalmente. Desta vez, para melhor.

Eis que o livro é dividido em duas partes e então somos apresentados à Pietro, um italiano filho adotivo de uma tradiconal família que vivia na ilha de Capri. Sua história é linda, pois vive junto com Ma seu irão e seus pais, Beno e mãe(?), Certo dia, seu irmão pulando de um alto e íngrime rochedo, se choca com rochas no fundo do mar e após ser levado ao centro médico foi diagnosticado que ele ficaria paraplégico.

Foi nesta época que Pietro vai em busca de suas origens e descobre seus pais eram judeus e estavam foragidos na ilha de Capri, pois, tinham uma dívida impagável com a máfia napolitana. Em busca constante, descobre que seu pai fora morto e sua mãe sofrera o processo de lobotomia e toda sua vida fora esquecida. A dona de uma pousada sabendo que o pequeno bebê dos judeus ficar sozinho na casa pois os pais foram levados pela mafia, adotaram Pietro e desde então viviam com eles.

Nesta mesma época, o Circo Aelgria 2, está recrutando artistas malabaristas na Itália, e ela, passou na seleção embarcando para o país levando consigo todas as lembranças desde seu nascimento, pois nunca mais retornaria ao Brasil. Na estadia, vai até a Ilha de Capri, onde está acontecendo um evento sobre a discutia a teoria de Sigmound Freud e com interesse conhece Pietro que se encanta com a brasileira malabarista. Assim nasceria um lindo amor entre dois órfãos que foram amparados por pessoas que acreditavam no poder do amor e na verdadeira amizade. Assim se iniciava mais uma história na vida de Maly que agora escreveria junto com Pietro.

Eu simplesmente me apaixonei por este livro, pois quando finalizei a leitura, tive vontade de ler mais e assim, abraçar o livro e nunca mais soltá-lo. Neste livro, o drama de duas vidas distintas que a vida o fez encontrarem, me encantou e considero uma das melhores leituras deste ano. Por isso, é um livro que super indico! Merece cinco estrelas!

site: https://www.youtube.com/watch?v=EkmfkrTQAWQ
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Lê Golz 29/11/2015

Muito bom!
Maly é o livro de estreia de Léa Michaan, publicado pela Primavera Editorial. A capa me chamou atenção pelos detalhes, e ao ler a sinopse imaginei que o livro tinha tudo para me agradar.

Ao contrário do que imaginei, Maly é um livro que não foca apenas na personagem principal, mas também abre um enorme espaço para Pietro. Para entendermos os anseios de cada personagem no presente, é preciso contar seu passado, e entender como cada um deles chegou a sua atual situação. Enquanto Maly perdeu toda sua família e tende a enfrentar as pequenas batalhas que a vida de orfã trará, Pietro é adotado por uma família de italianos após o sumiço de seus pais biológicos. A forma com que a autora relata essas duas vidas, que aparentemente têm pouco em comum, nos remete até a pensarmos em nós mesmos e qual foi a história de nossos antepassados até o nosso nascimento. Para isso, em grande parte do livro, a autora nos apresenta toda a história desde seus bisavós até seus pais. As histórias dos personagens irão se juntar de uma maneira surpreendente.


"Assim, uma olha para outra se esquecendo de si mesma, a única lembrança vem dos olhos, onde uma reflete a imagem da outra. Essa observação mútua transforma o encontro em um lugar único, aconchegante, tão quentinho e tão gostoso que não dá vontade de sair dele." (p. 24)

A escrita da autora é leve e fluída, e facilmente avançamos as páginas. Com uma narrativa em terceira pessoa, o livro é dividido em duas partes - uma com o foco na história de Maly, outra de Pietro. O enredo tem tudo para agradar quando acompanhamos a perda de Maly e tudo que irá acontecer desde então, além claro, de seu amadurecimento. Entendi que o foco do livro era reviver o passado dos personagens, mas o que talvez tenha atrapalhado a leitura em alguns momentos foi descrições mais longas sobre a vida de personagens secundários. A sensação era que muitas coisas não precisavam ter sido narradas, que a história poderia continuar boa sem elas. Contrário a isso, muitas coisas que poderiam ter sido melhor trabalhadas, não foram.

Porém, o livro é uma doçura e muito inspirador. Difícil não se comover principalmente com a história de Maly, que tão pequena se viu obrigada a enfrentar o mundo. Por vezes, quis pegar Maly no colo e poder ajudá-la. Como os personagens são de descendência judia, a autora ainda entrelaça as histórias com o período da Segunda Guerra Mundial e faz menção aos campos de concentração, enriquecendo ainda mais a obra.


"As pessoas são muito engraçadas, se não recebem reconhecimento, sentem-se injustiçadas, se recebem, não se sentem merecedoras. Vai entender esta cabeça de gente!" (p. 266)

O trabalho gráfico como sempre está muito bem trabalhado. A capa como já mencionei, é muito linda e combina com o enredo. A revisão também está ótima.

Com essa leitura podemos refletir como apenas um instante pode mudar toda nossa vida, assim como de toda uma geração. Essa obra, na verdade, foi baseada na experiência da autora como profissional na área da psicologia, que trabalhou seus personagens de acordo com tudo que já observou no ser humano. Recomendo para quem curte ler sobre relações familiares, dores, perdas, e superação. A autora mesclou cada detalhe do passado e presente muito bem, e irá agradar os leitores que gostam desses temas. Muito bom!

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2015/10/resenha-maly.html
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Leonardo 10/11/2012

Um livro encantador
O livro conta a história de dois personagens, que aparentam ser completamente distintas, mas não é, pois tem mais em comum do que com muita gente: Maly e Pietro. A narrativa, em terceira pessoa, começa com Maly, uma garota de origem judaica, de apenas cinco anos. Seus pais saíram de seus países natais para começar uma nova vida, no Brasil, onde moram, trabalham e tem três filhos. Maly, esta vivendo a época das curiosidades e tudo pra ela é muito interessante, inclusive a história de sua família, contada por seu amado pai. Ela se encanta cada vez mais com a história de cada um de seus antepassados, de seus avôs, bisavôs e tias. E desses encantamentos surgem inspirações e lições de vida que Maly levaria para a vida toda. Tudo é perfeito para a menina, até um dia em a sua vida mudaria para sempre. A casa de sua família é roubada, os bandidos acabam matando seus pais e irmãos, ela só sobrevive porque no dia se encontrava em um passeio escolar. E a partir dai a vida dela se torna uma incógnita. Ela não sabe o que será de seu futuro, ela nem se quer sabe se quer ter um.

A história de Maly acaba quando ela termina seu ensino médio e então começa o a de Pietro, que também esta acabando o ensino médio e também tem muitas duvidas sobre o seu futuro, porém em menor proporção, pois a maior duvida dele é o que será da vida, que profissão seguirá. Pietro é um jovem elegante, alto e musculoso – já viu né?! – de origens desconhecidas, que vive na Itália com seus pais adotivos. A vida dele é aparentemente perfeita: vive em um lugar encantador, tem pais, que mesmo adotivos, o amam como filhos biológicos. Depois de um acidente envolvendo seu irmão, ele decide descobrir por suas origens e se vê diante de muitas duvidas inclusive a de ser realmente amada pelos pais. Sai como um detetive em busca de informações sobre seus verdadeiros pais, o que aconteceu com eles. E de pista em pista, chega a um lugar. Lugar que mudaria seu destino. Mudaria até mesmo o destino de Maly.

RESENHA DO MEU BLOG: WWW.1CRITIC.CO.CC
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