Fighting Ruben Wolfe

Fighting Ruben Wolfe Markus Zusak




Resenhas - Fighting Ruben Wolfe


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Rita 02/12/2013

Markus Zusak é Markus Zusak, só isso já diz tudo.
Este livro retrata a história de dois irmãos que como todos os irmãos, discutem, mas na altura de se defenderem um ao outro eles não falham.
Li o 1º livro e gostei, mas este 2º teve todo um novo significado e mensagem que não continha no 1º, senti muita empatia com as personagens. Adorei realmente toda família Wolfe e senti um grande carinho por todos eles. O irmão Steve é como a luz da familia, toda a família o reconhece como tal, é aquela pessoa da família que todos sabem que nasceu para ser grande, ser o que quiser. Depois há a irmã Sarah que não é muito participativa e não tem uma grande voz no livro mas é batalhadora e interessada em ajudar os pais que passam por muitas dificuldades. Depois há o Sr e Sra Wolfe, esses sim batalham todos os dias para conseguirem pagar as contas e educar os filhos com o pouco que têm. Por fim temos os jovens Cameron e Ruben, e é neles que a história realmente se foca.
Estes dois jovens são convidados a entrar numa espécie de clube de luta. Cameron não tem a mesma sede e fome de luta como o Ruben, mas apesar disso ele não desiste, cai e levanta-se as vezes que forem necessárias, já Ruben é um vencedor que aniquila completamente os adversários. O livro para mim teve toda uma filosofia (acho que é essa a mensagem que o autor tentou passar) que nos ensina que há uma grande diferença entre ser um lutador e ser um vencedor.
Esta é uma família de lutadores e este é o livro que até hoje retratou melhor o amor entre irmãos.

"It's the difference between being a winner and being a fighter..."
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Gabriela Araujo 16/11/2013

Fighting Ruben Wolfe [Resenha]

Resenha postada no blog Equalize da Leitura.

Se no primeiro livro Cameron já havia conquistado meu coração, neste Rube também ganha espaço. Neste 2° livro da trilogia Irmãos Wolfe, o foco está no relacionamento entre os irmãos e na dinâmica deles com a família e com o mundo exterior. Buscando um propósito em suas vidas, Cameron e Ruben se envolvem em competições amadoras de boxe – eles sempre haviam tido costume de lutar um com o outro por diversão. Esta decisão afeta muito mais do que eles imaginam, no entanto, fazendo-os perceber como é importante a relação que eles têm.

Enquanto o primeiro livro O Azarão recebeu a minha crítica por parecer não ter sido concluído como devia, Bom de Briga é um livro completo que me deixou suspirando. O ponto alto do livro para mim é que, se no primeiro livro temos uma percepção de Rube como sendo um catalisador de problemas sem rumo, neste o conhecemos melhor e vemos como ele retribui o sentimento bonito que o irmão Cameron tem por ele.

É engraçado, na verdade, que eu gostei tanto desse livro e não sei muito bem o que dizer. Ele é literalmente uma continuação do primeiro, quase como um epílogo gigante. A relação de Cam e Rube é explorada mais profundamente nesse livro, expondo o companheirismo que eles compartilham e porque eles compartilham, o que eles têm de diferentes e o que eles têm de parecido.

O pai deles havia perdido o emprego de encanador após de um acidente no trabalho e mesmo depois de estar novo em folha, ele não conseguia arranjar algo novo. Em consequência, a mãe – que também conhecemos um pouco melhor - trabalhava cada vez mais para conseguir cobrir as despesas. Ambos se recusando a aceitar qualquer ajuda financeira dos filhos mais velhos, Steve e Sarah. O orgulho nunca distinguiu classe social, afinal.


"Eu sou Ruben Wolfe e você é Cameron Wolfe. Isso tem que começar a valer alguma coisa, garoto. Tem que começar a mover algo dentro de nós, a nos fazer querer ser alguém para esses nomes, e não apenas mais uns caras que não conquistaram nada além do que outros disseram que fariam. Nada disso. Nós vamos fazer algo além. Nós precisamos. Vamos rastejar e gemer e lutar e morder e latir para qualquer coisa que entre em nosso caminho ou tente nos caçar e atirar em nós. Entendeu?"


Quando Rube e Cameron recebem a proposta de entrar para o esquema de lutas amadoras, eles não o fazem a princípio por dinheiro: eles nem ao menos contam aos pais o que fariam, e mesmo se o fizessem, não era como se eles fossem aceitar o auxílio. Eles fazem aquilo por um motivo superior, algo que nem eles reconheciam o que era. Apenas depois perceberiam que era uma forma de eles provarem para eles mesmos que eram mais do que todo mundo via, e do que todos esperavam.

Enquanto Ruben decola e vira um queridinho do público, ganhando todas as lutas em que participava, Cameron tentava apenas se levantar depois de cair tantas vezes. Ele não era tão bom quanto o irmão, nem tão bonito, nem tão extrovertido. Invejava como Rube era de uma maneira quase orgulhosa, reconhecendo o seu potencial. Mas então começou a perceber que havia algo diferente no irmão, algo frio que não estivera ali antes. Temeu por sentir que a ligação entre eles tinha mudado.

Enquanto Cam se importava demais com tudo e todos, Rube se importava de menos. Cam, o que se recusava a ficar no chão. Rube, o que se recusava a cair. Mas o que Cameron não sabia era enquanto ele invejava o irmão, o irmão o invejava: invejava sua disposição e seu dinheiro suado decorrente da pena do público quando perdia e o seu coração. Ele admirava o irmão e não admitia que pensassem o contrário.

"Um lutador pode ser um vencedor, mas isso não necessariamente implica que todo vencedor é um lutador."


E era de lutadores que formavam sua família. Sua mãe lutava todos os dias, assim como seu pai, assim como irmão Steve que lutava para sair de casa, assim como a irmã Sarah que lutava para se recuperar depois de uma traição, assim como Cam que lutava por lutar. Rube descobriu que não havia propósito nenhum em brigar se a luta estava previamente ganha, ele queria ser um sobrevivente como era sua família. Ele era um dos Wolfe*, afinal, e precisava entender a importância de lutar contra o que quisesse o derrubar.

Até aqui, eu não tinha percebido a importância do sobrenome da família deles. Esse livro é tão especial porque a família se mostra mais unida, mais unida em meio a uma das dificuldades. Eu recomento tanto, tanto, tanto esse livro e quero muito ler logo o terceiro, que embora tenha a premissa de ser um romance, já ouvi falar que é muito mais do que isso. Quero mais de Markus Zusak, quero mais de seu talento e da sensação que me traz ler uma história dele: é um presente, todas as vezes.

"– O que nós somos? - Ele ri. – Quem sabe o que eles verão, mas se eles vierem e nos vir lutar, eles vão saber que somos irmãos.

É isso! É isso que somos – talvez a única coisa que fôssemos da qual eu tinha certeza.

Irmãos."
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Babi 05/08/2010

Once again...
Depois de meses esperando esse livro. MESES!!! Finalmente ele chegou da nossa querida Austrália com entrega especial para mim! E não deixou a desejar. Descobri que o autor em si, não é muito conhecido na Australia, seu país de origem, estranho.

Fighting Ruben Wolfe conta a história de dois irmãos que se aventuram num grupo de luta. Uma versão menos violenta de o Clube da Luta. A história em si é contada pelo irmão mais novo chamado Cameron. Sua família, como todas as outras sofrem dificuldades, seu pai teve um acidente de trabalho e não pode mais trabalhar, mas este se recusa ir pegar o vale desemprego. Sua mãe trabalha em dois empregos. Seu irmão mais velho já tem uma vida formada e sua irmã é meio largada na vida. Uma família um tanto comum, mas esses dois irmãos queriam fazer a diferença, mostrar realmente que eles representavam alguma coisa.

Sem sombra de dúvida Markus Zusak é um dos melhores autores dessa geração, ele sabe contar a história de uma forma diferente, te envolver, te fazer rir, e se emocionar.

Quem tiver a oportunidade de ler, não vão se arrepender, pois Cam, Rube, Ed e Liesel se tornaram os meus personagens favoritos.

"It's funny, don't you think, how time seems to do a lot of things? It flies, it tells, and worst of all, it runs out."
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