Amor de Salvação

Amor de Salvação Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Salvação


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Carla Martins 05/12/2013

Clássico obrigatório
Mais resenhas em: http://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com.br/

Li esse livro na adolescência, antes de ler Amor de Perdição. Eu tinha o livro vira-vira, que trazia as duas obras em uma só. Sempre achei que Amor de Salvação tinha sido escrito antes do Amor de Perdição. Mas, estava errada. Este livro foi escrito em 1864. O outro, dois anos antes.

Amor de Salvação conta a história de Afonso, prometido e apaixonado por Teodora. Porém, o casamento do casal acaba não acontecendo e Teodora casa-se com o primo de Afonso, que fica revoltado e acabado, obviamente. Teodora acaba fazendo Afonso sofrer mais de uma vez, até que ele descobre o seu amor de salvação, que sempre esteve ao seu lado e que traria paz e conforto ao seu coração.

O legal desse livro é que o final não é óbvio. Então, a gente sente que valeu a pena ter continuado a leitura. Mas, se for comparar os amores, eu preferi o de Perdição.

Apesar da linguagem utilizada pelo autor, típica daquela época, a leitura é fácil e a história é super bem amarrada, prendendo o leitor do início ao fim. É um clássico que , com certeza, é leitura mais que obrigatória!
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Nathália 23/02/2013

Amor de Salvação mostra que quando estamos no fundo do poço , precisamos de um Amor de Salvação, aquele que nos fará ver a serenidade e belezas da vida, renovando a vontade de viver e (literalmente) nos salvando.
Como na época em que fora escrito o livro fala muito da religiosidade e da felicidade de estar bem com Deus.
Em várias partes, a natureza também está muito presente como refúgios para os momentos difíceis a onde as personagens se encontravam para renovar as forças e tranquilidade.
Um romance que compõe o drama de sempre e mostra o amor como perdição, quando idealizado e desejado demais. e de salvação quando vem para a proteção e companheirismo, que um se dar um ao outro pelo amor.
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Nathy 13/11/2012

...
Uma linguagem difícil, complexa. É legal e tal, mas fiquei um tanto confusa. Minha prática de leitura é pequena para tanta literatura.
Dani 14/06/2017minha estante
Realmente é uma linguagem muito rebuscada, muito enfeitada isso torna a leitura chata e cansativa. Terminei o livro mais por obrigação, exigido em minha época de ensino médio (1992), do que por prazer na leitura.




Fabio Shiva 16/06/2012

O que primeiro me atraiu para a leitura de Camilo Castelo Branco foi uma circunstância funesta...
...descobrir que o autor cometeu suicídio, ao saber que estava condenado à cegueira e que não poderia mais escrever. Essa descoberta fez parte de uma pesquisa que eu estava fazendo para um conto, e trouxe ainda o espanto de ver quantos e quantos talentosos escritores optaram por sair do mundo por suas próprias mãos.

O interesse por Camilo já existia, graças principalmente às belas resenhas da amiga Lua, que me tiraram da ignorância de achar que o Castelo Branco era um finado ditador brasileiro...

E então, por fim, decidi que queria ler Camilo Castelo Branco. E já no dia seguinte, pela inexorável Lei da Atração (ou da Sincronicidade), já estava em minhas mãos esse “Amor de Salvação”.

E o que dizer do livro em si? Uma leitura excelente e muito recomendável! A narrativa segue o padrão básico do Romantismo, porém com deliciosas transgressões: a fina ironia, o recurso à metalinguagem e também umas pitadas de cenas mais picantes, que devem ter feito corar muitas jovens senhoras na época em que o livro foi publicado (1864).

Mas sobretudo Camilo Castelo Branco é um mestre da língua portuguesa, expressando-se com muita vivacidade em tiradas muito bem boladas!

Gostei muito de ler esse livro, que foi cercado de muitas outras sincronicidades...

E viva Camilo Castelo Branco!

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Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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Yussif 17/05/2012

Amor de Salvação, é uma espécie de novela passional, essa história, são lembranças do narrador contadas ao pelo protagonista Afonso.
Afonso e Teodora foram prometidos um ao outro por suas mães. A mãe da noiva morre e Teodora vai para o convento. Sua vontade de sair o mais rapido possível do convento(incentivado por Libana, amiga de Teodora), fez com que ela se casase com seu próprio primo, Eleutério. E não a deixa esperar a volta de Afonso que estava viajando a estudos.
Eleutério, primo e marido de Teodora, era extremamente rude e não sabia nem ler. Teodora, mesmo casada, nunca deixou de pensar em Afonso.
Afonso queria ausentar-se de Portugal e seus estudos ainda mais com a notícia do casamento de sua amada. Ele tambem contava sempre com o apoio de sua mãe e de sua prima Mafalda, que o amava.
Influenciado pelo amigo José de Noronha, escreveu de Portugal, onde estava, para Teodora no Brasil. Tal carta nunca chegou a seu destino, pois parou nas mãos do marido de Teodora, como ele não sabia ler, entregou-a para um amigo que a queimou.
Após a volta de Afonso ao Brasil, sua mãe morre e ele que estava tão próximo de Teodora, e isola-se, pois sentia ironia nas palavras de consolo dela.
Tranqueira, criado da família de Afonso, conta à ele que Teodora havia o traído com José de Noronha. Depois de muito tempo de insistência do criado.
Afonso comprava as suspeitas com Teodora, Tranqueira joga Noronha na cisterna, vingando seu patrão, Afonso.
Apesar de traido, Afonso sente saudade de Teodora. Ele parte para Paris atrás de um amor que o salve; gastando todo seu dinheiro... Afonso pede ao tio, pai de mafalda, que compre a ele uma casa que pertencia a sua família, não querendo ofender a memória de sua mãe.
Seu tio aceita comprar a casa, desde que a casa continue sendo de Afonso.
Após certo tempo, ele afunda-se em seus vícios e pensamentos em matar-se; só não o fez pois seu criado, Tranqueira, o ajuda, dizendo-o severas palavras.
Com a morte de seu pai, Mafalda vai a Paris com o padre, Joaquim afim de ficar com as irmãs de caridade.
Quando Afonso fica sabendo da morte de Fernão(pai de Mafalda), corre ao encontro de sua prima e a pedido do padre Joaquim, casa-se com Mafalda em sua própria cidade, tiveram 8 filhos e viveram muito felizes.
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Andrelize 29/12/2011

Resenha e Microanálise da obra: Amor de Salvação.

Obra de Camilo Castelo Branco, publicada em 1863, Amor de Salvação é uma novela passional, um romance sobre a paixão, o sentimento avassalador o “amor de perdição” apesar do título Amor de Salvação. O narrador-personagem é em primeira pessoa, participa da trama na medida em que ouve a história que verdadeiramente é vivida por outros personagens.
Logo no início do livro o narrador narra sobre a exuberância do cenário natural onde se encontra, porém está totalmente perdido e solitário. Não sabendo qual caminho seguir para chegar a seu destino, pede informações, e por coincidência o informante é um antigo conhecido (se conheciam a mais de quinze anos) e o convida para pernoitar em sua casa. Este anfitrião é Afonso de Teive e quase que o narrador, que faz o papel de um escritor de novela, não o reconhece pela mudança na forma de se vestir, agora, mais rural e simples. Bem como sua mulher e seus filhos, a obra de Castelo branco é rica ao descrever a vestimenta dos personagens, destacando seu caráter rural.
O enredo é dramático, boa parte do livro é reservada à mulher que representa a tentação, o demônio, reservada a Teodora. Teodora e Afonso foram prometidos um ao outro por suas mães, que eram amigas desde os tempos que estudavam juntas em um convento. Porém, a mãe de Teodora morre e Teodora é mandada para um convento e seu tutor passa a ser seu tio, o padre Hilário, pai de Eleutério. Teodora e Afonso eram apaixonados e ansiosos para se casarem, só estavam aguardando o momento certo.
Por infelicidade do casal, Afonso resolveu estudar fora por dois anos e Teodora em sua ânsia para sair do convento não teve paciência para esperar Afonso retornar e acabou se casando com Eleutério, filho de seu tio-tutor. A mãe de Afonso, Dona Eulália, sabendo da louca paixão de seu filho por Teodora, pede-lhe para aguardar o retorno de Afonso, mas é tudo em vão.
Eleutério é um homem simples e um marido sincero. Teodora viveu luxuosamente, mas nunca se esquecia de Afonso e ele, por sua vez, nunca esqueceu sua paixão por Teodora e sofria exarcebadamente por saudades de sua amada. Para amenizar sua dor resolve se ausentar de Portugal.
Longe de casa, Afonso contava sempre com o apoio de sua mãe e de sua prima Mafalda através de cartas, Mafalda por sua vez, o amava pacientemente. Durante anos Afonso recebia cartas de Teodora, porém não as respondia por conta de sua consciência religiosa que o opunha ao adultério. Após anos de sofrimento e angústia e influenciado pelos amigos, Afonso resolve responder uma das cartas de sua amada, e por azar, a carta foi parar nas mãos de Eleutério, que não compreendeu nada do conteúdo da carta por conta de sua falta de instrução e do vocabulário complexo de Afonso. Para interpretar a carta, Eleutério pediu ajuda a Fernão de Teive e sua filha Mafalda que logo reconhecem a escrita de Afonso e a rasgaram. Inconformado, Afonso parte para Portugal para encontrar sua amada Teodora.
Chegando a Portugal, encontra-se com Teodora e beijam-se ardentemente o ápice da narrativa. Eleutério os encontra juntos e exige uma explicação, Teodora o abandona e vai viver com Afonso, vivem algum tempo felizes, Afonso a amava tão ardentemente Teodora que abandonou sua amada e religiosa mãe para viver com ela (que passa a se chamar Palmira) fora de Portugal.
Algum tempo depois, Afonso recebe notícias que sua mãe morreu através de uma carta escrita por sua prima Mafalda. Ele se desespera, e Teodora na ânsia de consolar o marido acaba usando de ironia e Afonso sente nojo de Teodora. Eu interpretei este “nojo” como aversão por saber que a sua mãe, Eulália, era contra ele fugir com uma mulher casada. A consciência dele pesou por desrespeitar a mãe e não necessariamente pelas atitudes de Teodora.
Após esse acontecimento, um criado de Afonso, Tranqueira, homem simples e sincero tido como um amigo da família, alerta Afonso sobre o comportamento de sua mulher. Afonso presta atenção e percebe que está sendo traído, a traição não é explicitamente confirmada, subentende-se assim como em Dom Casmurro. Porém, ele encontra cartas de Noronha a Teodora que confirmam a traição. Afonso desespera-se, Teodora dissimulada tenta negar, mas é em vão. O relacionamento desmorona.
Apesar de sentir saudades de Teodora ele vai para Paris em busca de um amor que o salve da amargura que é sua vida. Em busca de um Amor de salvação. Gasta todo o seu dinheiro e acaba tendo que pedir ajuda a seu tio Fernão de Teive. Mafalda preocupada implora ao pai que o ajude, o pai assim o faz.
Afonso afunda-se no álcool e planeja suicidar-se, atitude típica de um romântico, seu fiel criado percebendo a situação tem uma franca conversa com Afonso que desiste da loucura e passa a viver uma vida regrada, trabalhando e voltando a estudar.
Fernão de Teive muito doente e próximo a morte, pede ao Padre Joaquim que vá a Paris entregar os documentos da casa que comprou apenas para ajudar Afonso. Após a morte de seu pai Fernão, Mafalda fica depressiva e solitária e resolve isolar-se em um convento em Paris, e por isso, viaja junto com Padre Joaquim a Paris.
Chegando lá, reencontra seu primo Afonso e o abraça calorosamente. Mafalda conta da morte de seu pai e de sua decisão de ir para um convento. O Padre Joaquim explica que há varias maneiras de servir a Deus e pede-lhes para se casarem. Só assim Afonso percebe que seu amor de salvação, que o salvara, é Mafalda. Casaram-se, tiveram oito filhos e viveram uma vida feliz no campo.
A narrativa é um flashback, pois o protagonista Afonso, relembra toda a sua história de vida e conta para seu amigo em uma noite. E, segundo Afonso, a única noite desde o dia que casou com Mafalda que passou longe de sua família.





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Mila F. @delivroemlivro_ 06/04/2011

O amor que aliena e o amor que salva
Amor de Salvação, Camilo Castelo Branco, São Paulo: Martin Claret, 2002, 168 pág.

“Amor de Salvação” foi publicado em 1864, trata-se de uma novela passional escrita por Camilo Castelo Branco, um dos expoentes do romantismo em Portugal. É também o autor de Amor de Perdição (1862), O olho de vidro (1866), A mulher fatal (1870), entre outras obras. Castelo Branco nasceu em 1825, teve uma vida muito conturbada e, suicida-se no ano de 1890.
No livro, a história se desenrola a partir dos relatos do protagonista ao narrador em uma única noite (noite de Natal), onde ele se propõe a falar de sua vida amorosa, contando sobre seu amor de salvação, não sem antes mencionar todas as desventuras para encontrá-lo, afinal, como o próprio Camilo coloca em observação que “[...] a felicidade, como história, escreve-se em poucas páginas: é idílio de curto fôlego; no sentir intraduzível da consciência é que ela encerra epopéias infinitas; - enquanto que a desgraça não demarca balizas à experiência nem à imaginação”, portanto, todos os capítulos do livro são destinados ao amor que destrói, que corrompe e apenas os últimos capítulos são destinados ao amor de salvação.
Afonso está desde verdes anos apaixonado por Teodora, os dois estão prometidos em casamentos, no entanto, a vida pregou uma peça aos dois e o tão esperado enlace matrimonial não pode se concretizar. Neste ínterim, ocorrem muitos desentendimentos, e Teodora por fim casa-se com seu primo. Afonso desespera-se, o sofrimento é estarrecedor. Ocorre que depois de anos os dois mantêm uma relação, mas não transcorre como o planejado, pois Teodora o trai. Afonso desenganado vive uma vida boêmia de luxo e esbanja todo seu espólio. Aí surge o anjo que sempre esteve ao seu lado e sempre o amou: Mafalda, que é a única capaz de lhe dar um amor ingênuo e puro: o amor de salvação.
Sem sombra de dúvida, este romance é belíssimo e diante de todos os fatos narrados, nos deparamos com as ironias tão peculiares de Castelo Branco, pois em suas obras confluem muitos questionamentos e criticas a sociedade de seu tempo. Vale frisar que a linguagem usada pelo autor, apesar de culta e rebuscada, não dificulta em momento algum a leitura.
Por fim, recomendo esta obra para todos os tipos de leitores que gostam de amores fulminantes, tocantes que dão sentido para a existência humana; para os fãs do autor e também para aqueles que apreciam uma boa literatura.


[por: Camila Márcia]

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Luci Eclipsada 08/01/2011

"O amor não tem meio-termo: ou destrói ou salva"
Em Amor de Salvação (Martin Claret - 168 páginas), Camilo Castelo Branco mostra como o amor pode salvar a vida de um homem que iludido, num primeiro momento, vai ao “fundo do poço” financeira e moralmente por causa de uma mulher libertina, todavia, acaba se salvando da ruína a tempo para descobrir o verdadeiro amor ou um amor não-destrutivo ao lado de uma doce e meiga donzela.
Desse modo, o escritor que em Amor de Perdição narrou a sorte de jovens que se ligam por causa de um amor impossível e “inimigo” da felicidade, neste romance, evidencia o caráter salvador do amor como um sentimento capaz de regenerar corações distantes de um caminho digno.
Em relação aos aspectos religiosos abordados no romance, pode-se afirmar que o teor não é negativo quanto o mostrado em Amor de Perdição, mesmo porque, em Amor de Salvação, o amor liga-se estritamente ao divino de maneira que, neste romance, somente um amor puro e abençoado por Deus pode ser considerado salvador e provedor de felicidade.
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Pam 26/07/2010

O livro conta a historia de um cara que se apaixona por uma mulher encantadora mais que nao lhe da valor e caba o traindo.
E legalzinho, no livro no final ele acaba com uma mulher boa, que acaba salvando-o do seu outro amor.
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Marisjac 09/04/2010

Eu sei...
Eu sei que os livros que lemos no ensino médio não conta, mas eu amo este livro!

então ele conta sim!!!!!

kkkkkkkkk

Ele e Dom Casmurro!
\o/
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Sudan 10/05/2009

Amor de Salvação

Camilo Castelo Branco representou em seu país diversas tendências da literatura européia do século XIX, mas, tanto por convicções estéticas, como por temperamento, foi sobretudo um autor romântico. Reconstituiu em seus livros o panorama dos costumes e dos caracteres do Portugal de seu tempo. "Amor de Salvação" (19864) é uma de suas obras mais conhecidas e lidas. Sobre o assunto, o autor faz esta observação: Para o amor maldito, duzentas páginas; para o amor de salvação, as poucas restantes do livro. Volume que descreve de bem-aventuranças terrenas, seria uma fábula.
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Goldenlion85 04/02/2009

Deixa um pouco a desejar, gostei mais do outro,
a linguagem ficou um pouco falha e cansativa.
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