Como água para chocolate

Como água para chocolate Laura Esquivel




Resenhas - Como Água para Chocolate


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Denise.Pereira 29/02/2020

Latinidade fantástica
Eu amei esse livro! Para quem gostou de Cem anos de solidão de Gabriel Garcia Márquez eu recomendo esse.
Nesse livro conhecemos a história de amor de Tita e Pedro. No estilo realismo fantástico e com muita latinidade esse livro é maravilhoso!
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Henrique Fendrich 21/11/2019

Ótimo livro, proposta bem legal de realismo mágico-culinário =).
Maria 21/11/2019minha estante
Outro livro que gostei muito. :p


Henrique Fendrich 21/11/2019minha estante
Vc que me fez propaganda.




Hermann 12/09/2019

Tita não pode se casar pois, por costumes, terá que cuidar da mãe até a sua morte. Porém isso não a impede de se apaixonar, e ela ama, a um homem, a sua família, a cozinha.
Cada capítulo deste saboroso livro gira em torno de uma receita. Em cada conto o sabor de conhecer um pouco mais sobre um México em períodos de revolução e uma novela fantasiosa. Como água para chocolate é a magia da mesa à vida.
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Mey 05/08/2019

“Como Água para Chocolate” se inicia com uma receita e o primeiro momento da história já é na cozinha, a culinária é o pano de fundo dessa história de amor, que se tornou proibida por uma tradição cruel da família de Tita. Porém, se o casal não poderia ficar junto, seu amor seria transmitido pelos pratos feitos por Tita, a jovem que nasceu na mesa da cozinha, quando a mãe picava cebolas.

Como protagonista da história, Tita, essa mulher maravilhosa, que consegue ser muito boa, mas não tem sangue de barata, tem momentos em que ela se revolta com tudo aquilo que lhe é imposto e em vários momentos a sua indignação sai em forma de maldição, e coitado daquele que for alvo dela.

O livro de realismo mágico dá sabor a história de amor com pitadas de fantástico, o bebê que chora dentro do ventre, os sentimentos que são passados para a comida e as aparições de fantasmas. Um prato cheio para os fãs do gênero, mas também para quem gosta de um bom romance. Afinal, o amor é o grande protagonista da história.

O romance tem uma delicadeza deliciosa, mas ao mesmo tempo um erotismo que permeia por toda história, a todo momento a atração entre Tita e Pedro está presente e mesmo que os dois não se toquem, aquele calor irradia dos seus encontros.

Além de todo o drama que envolve a história de amor proibido, o livro de Laura Esquivel é divertidíssimo, quase impossível não rir de alguns momentos na história, como no episódio do bolo de casamento ou até mesmo das codornas com pétalas de rosa.

O livro tem apenas um pequeno defeito, por ser curto, em alguns momentos a história não tem espaço para se desenvolver melhor, em um momento por exemplo, fiquei sem entender como tudo aconteceu e tive que retornar algumas páginas, para concluir que na verdade o caminho para aquele fim não foi muito bem explicado. Um pequeno incomodo em uma leitura que quase perfeita.

A adaptação cinematográfica de 1992 foi meu primeiro contato com a história de “Como Água para Chocolate” e eu já me vi encantada com toda aquela fantasia, com o livro não foi diferente, devorei suas 200 e poucas páginas, me refastelando nessa leitura saborosa e terminei satisfeita, mas querendo que o livro durasse um pouco mais.




site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com/2019/08/resenha-como-agua-para-chocolate.html
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Fernanda Melo 15/07/2019

Amor pela culinária!
Livro mistura amor com culinária e é uma delícia de ser lido. Uma história de amor que passa por gerações, passadas e futuras. Muito amor por Tita e seu amor pela culinária. Recomendo a leitura.
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Nathalie.Murcia 13/07/2019

Um romance gastronômico,salpicado de realismo mágico e amor
Um romance peculiar e gastronômico, salpicado de realismo mágico, cujo ingrediente principal são as metáforas com pratos típicos da culinária mexicana.

O livro é dividido em 12 capítulos, seguindo a sequência nominal dos meses de ano, e cada capítulo é iniciado com um receita. A história gira em torno de Tita e seu caso de amor, interrompido pela genitora dominadora, que a impediu de casar com seu amado Pedro, seguindo a tradição que impunha que a caçula se mantivesse solteira para que pudesse cuidar da mãe até o fim dos seus dias. De forma a aumentar o infortúnio de Tita, sua mãe permite que o noivo se case com a irmã mais velha, Rosaura, arranjo esse que Pedro consente, com o desiderato de se manter próximo de Tita, debaixo do mesmo teto.

Os fatos são ambientados num rancho no México, sob os panos da revolução, mas os acontecimentos principais se desenvolvem na cozinha, local onde Tita passava a maior parte do tempo, desde a mais tenra idade, e representava toda sua essência, pois a moça manifestava seus sentimentos por intermédio da culinária.

Gostei muito da maneira criativa como a escritora engendrou a narrativa, criando uma verdadeira sinestesia com as palavras, de forma que é possível sentir os aromas e os sabores dos alimentos.

Uma bela história sobre a vida, resiliência, paciência e amor.

Confesso, contudo, que esperava um desfecho diferente.
Laura Esquivel, além deste livro, que foi adaptado para o cinema, escreveu "Lupita Também Gostava de Engomar."

É uma leitura rápida e que certamente vai abrir o apetite do leitor.

"Minha avó tinha uma teoria muito interessante. Ela dizia que cada um de nós nasce com uma caixa de fósforos dentro de si, mas que não podemos acendê-los sozinhos. Assim como nessa experiência, precisamos de oxigênio e uma vela. O oxigênio, por exemplo, viria da respiração da pessoa amada; a vela viria de qualquer tipo de comida, música, carinho ou palavra que deflagrasse a explosão que acende um fósforo. Cada pessoa precisa descobrir o que deflagra essas explosões para que se mantenha viva, já que a combustão é o que nutre a alma."

Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Taly 06/04/2019

O primeiro livro em espanhol que li. Na primeira vez que peguei-o, pensei que fosse um livro de receitas e demorei uns dias para lê-lo, então decidi me arriscar e descobrir do que se tratava já que o livro não tem sinopse na capa. E, adivinha? Me apaixonei.

Gostei da história. Vale muito a pena ler. Você entra na história, sente carisma por alguns personagens, menos por outros. Além do livro, existe o filme que é bem fiel.

Li, e recomendo.
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Laís 06/04/2018

Que delícia!
Adorei o livro! Foi o primeiro contato com a autora e que coisa gostosa. Tem uma pitadinha de realismo fantástico e confesso que eu tenho um pé atrás com esse gênero, mas é tão leve aqui que tu não sente o mínimo estranhamento. Coisa mais maravilhosa o estilo fluido da Laura ao nos contar a história e eu, que sou louca por histórias de famílias, amei mergulhar nesse mundo de sabores. Na parte culinária da coisa, me lembrou muito Dona Flor, quando ela ia descrevendo o que ia fazer ou os quitutes x que tinham na sua escola culinária. Leitura leve, água com açúcar, mas bem escrita, delícia, delícia!
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Carous 23/03/2018

Não sou capaz de opinar...
O tombo demora, mas ele sempre vem!

Após uma sequência de clássicos que temia ler e encontrar algumas crenças ultrapassadas e problemáticas, mas li mesmo assim e com profundo alívio vi que estava enganada, esbarrei com esse, ironicamente escrito mais recentemente que os outros, que trouxe alguns assuntos bem controversos e que me incomodaram muito.

Eu o avaliei porque meus dedos coçam se não fizer isso, mas eu não sei se gostei ou não da leitura. Só sei que gostaria de ter sido avisada de antemão do conteúdo do livro.

A história principal eu sabia qual era e tivesse visto a adaptação toda, talvez conhecesse o suficiente para dispensar o livro por causa de certos assuntos. E certamente minha curiosidade para conhecê-la teria sumido.

Eu gostei da Tita mais do que podia imaginar. Apesar de ter uma mãe durona que infernizou sua vida e colocou sua felicidade em cheque, Tita a contestava e peitou a tradição - ridícula, diga-se de passagem - de não poder casar para cuidar da mãe por ter a infelicidade de ser a caçula.

Do Pedro... ele teve algumas atitudes questionáveis e não me refiro a decisão de casar com uma das irmãs de sua amada para ficar mais próximo de Tita. Então eu fui desejando mais e mais que ela encontrasse a felicidade em outra pessoa ou percebesse que sozinha estava muito bem.

O livro tem um toque de magia e sensações provocadas pelas receitas que a personagem principal preparava na cozinha e que era influenciada por como se sentia - e por vezes tinha efeito afrodisíacos nos demais.

Como escrevi, Mãe Elena era uma praga. Por vezes sentia ódio do comportamento dela com a filha, dos maltratos e por se apegar a uma regra tão estúpida. Mas também sentia vontade de chorar diante de tanta maldade que ela cometia contra Tita. Se você tem um relacionamento problemático (ou violento) com seus pais, sugiro ficar longe desse livro porque pode acionar seu gatilho.

Se violência sexual também é um assunto sensível a você (como é comigo) também se afaste do livro. Diante do que existe no mundo, até não tem muita ênfase. Ainda sim, me senti mal.

Sim, eu levei em consideração à época da publicação do livro e a que se passa o livro. Não diminuiu em nada o incômodo que senti diante disso ou em outras cenas tão, tão problemáticas disfarçadas de gestos de amor.

E eu entendo que o foco era no amor entre Tita e Pedro, mas Laura Esquivel podia ter judiado menos da Rosaura. Mesmo ela tendo herdado a mesma mente tacanha da mãe.

Tiro meu chapéu pro tradutor dessa edição pelo cuidado com as notas bem explicativas sobre os ingredientes tipicamente mexicanos. E pela frieza da Laura Esquivel de criar uma história com tanto empecilho e sofrimento. Eu provavelmente na segunda página já teria desistido de manter essa decisão.
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Rai @atequeolivronosrepare 18/02/2018

"Como água para chocolate" é um livro tão delicioso quanto o que seu título sugestiona. Escrito pela mexicana Laura Esquivel, ele traz uma história de amor bem no estilo "novela mexicana" que conhecemos: cheia de altos e baixos.

O que mais gostei do livro foi sua organização em um livro de receitas. É separado por capítulos com "ingredientes" e "modos de fazer" e gradualmente, através da evolução dos 12 meses de um ano, vai contando o que se passou em um tradicional rancho na época da Revolução Mexicana.

Essa minha edição é de uma coleção antiga do @grupoeditorialrecord e comprei em um sebo quando fui ao Rio de Janeiro. Amei o livro! Bem levinho, delicioso de acompanhar!

Instagram: @adeuscursinho
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Bianca 14/09/2017

Comecei a ler sem muita pretensão, mas...terminei completamente apaixonada por essa história.
Além do fantástico cenário de um rancho no México e do contexto da Revolução Mexicana, é possível sentir os sabores de cada receita. Dá fome imaginar cada receita contida no livro e eu acabei devorando cada página em um curto período tempo.
Fiquei encantada por Tita. Assim como Pedro e John me deixei seduzir pela sensualidade da protagonista.
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Paulo 14/07/2017

Falar sobre o que trata o livro é um pouco difícil. Não é sobre o amor proibido entre Tita e Pedro. Não é uma crítica aos costumes tradicionais da sociedade mexicana durante o período revolucionário. Tampouco é um livro de receitas. O livro dá uma dica nas suas páginas finais: “os segredos da vida e do amor através da cozinha.”

Laura Esquivel utiliza-se largamente de metáforas culinárias ao longo da obra para expressar sentimentos ou ações dos personagens. O choro de Tita ao cortar cebolas produzindo rios de lágrimas, o cozimento de uma nogada representando o casamento de Alex e Esperanza ou a briga de galinhas que produziu um furacão que arrastou as galinhas para os confins do mundo. Esse último representava a relação entre Tita e Rosaura.

A história se passa no norte do México durante a Revolução Mexicana. Alguns detalhes sobre o cenário aparecem, mas eles não são fundamentais para a história. Exceções ocorrem em dois momentos: quando revolucionários invadem o rancho onde Tita vivia e o casamento de Gertrudes com um capitão do exército revolucionário.

A todo o momento vemos um conflito entre tradição e livre-arbítrio. Tita está presa à Mamãe Elena por causa de uma tradição de família. Ela não podia casar por ser a mais nova da família; precisava viver ao lado da mãe até sua morte. Seu grande amor, Pedro, casou-se com a irmã do meio, Rosaura, apenas para viver próximo de Tita. A protagonista age de forma submissa por boa parte da história, sempre procurando atender às expectativas de sua mãe. Quando ela percebe que atender às expectativas não a levará a lugar algum, ela tem um colapso.

Esse artifício da autora é recorrente em romances. O personagem precisa “morrer” ou “desaparecer” para poder “renascer” com novos valores. É na segunda metade da história que Tita precisa lidar com um novo dilema: casar com Pedro, o amor de sua vida ou com John que cuidou dela quando precisou. É a famosa escolha entre a razão (John) ou o sentimento (Pedro) comum em romances de Jane Austen.

A história apresenta momentos tórridos como quando Gertrudes corre nua pelos campos enquanto tem uma relação sexual com Juan em cima de um cavalo, ou os olhares nada discretos de Pedro em direção aos seios de Tita. A autora usa a metáfora dos corpos em chamas quando os personagens estão excitados. É um contraponto ao frio sentido por Tita quando está distante de Pedro. Existe uma leve referência mitológica na história. Tita é associada à deusa romana Ceres, que personifica a agricultura e a alimentação. Ceres é a equivalente romana da deusa Demeter que também tem atributos sexuais. Talvez por causa dessa associação, Tita aparece frequentemente lidando com grãos ou fazendo uso de plantas para fins medicinais.

No geral, “Como água para chocolate” é uma história gostosa de ser lida. Um romance no tamanho adequado, sem ser muito arrastado. Quando eu comecei a me chatear com a história, ela terminou. Ou seja, não sofre de problemas com o timing da história. Os personagens cumprem o seu papel. Aos principais como Tita, Mamãe Elena, Pedro e Rosaura é dado um bom espaço para suas personalidades serem apresentadas. Aos coadjuvantes é dado o tempo necessário para compreendermos as suas motivações. As metáforas culinárias são interessantes e acabam por deixar a história mais interessante e imprevisível. A autora soube usar muito bem este artifício.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Tatiana.Bianque 15/01/2017

Não acredito neste final....
Uma mistura de sabores e cheiros a sentimentos, tradições cruéis a pureza dos amores, maldade por despeito e esperança sempre, tudo isso e muito mais fazem essa leitura ficar muito interessante. E os jantares? Nossa eu achei algumas das receitas na internet. Particularmente eu torcia pra Tita escolher a 2ª Opção no amor, mas, mulher sempre se apega mais ao que não pode ter. Confesso que não fiquei confortável com o final, foi legal, mas, não foi um final muito eloquente na minha opinião.
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