A Morte é Legal

A Morte é Legal Jim Anotsu




Resenhas - A Morte é Legal


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Didi 01/05/2022

BOM
gostei dms enredo meio pertubadinho mas gostei muitooo queria ter entendido as referências,aff quando vc acha q vai ser feliz aí pun kk
"eu adoraria saltar de um prédio de oito andares se isso me curasse"
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Ayumi.kimura 05/02/2022

Aquele mix de magia, aventura, mistério e romance. Uma história entre o real, surreal, o mundano e o mundo espiritual.Aquele livro que te prende do início ao fim, com seus incríveis personagens.
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Zimmerer 29/01/2022

A lá Tim Burton
Que história incrível! De verdade, eu fiquei abismado com o nivel de criatividade que surge na cabeça do autor. O Jim cria seres e dinâmicas tão divertidas e inuzitadas.
Personagens fantásticos e tão diferentes que fui completamente absorvido.
E pra quem curte Tim Burton, vai fundo! É exatamente como ver um filme dele!
Meu único problema foi com a edição descuidada, claramente faltou um revisor nessa versão digital.
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juliaememo 20/12/2021

A Morte é Legal - Um título diferente para uma ótima história
O motivo para eu começar a leitura deste livro foi o nome: A Morte é Legal. Como isso? Lendo, consegui entender.
Este livro é cheio de referências (coisa que eu adoro em livros) principalmente sobre outras obras da literatura e autores, já que o protagonista é leitor.
Os mundos mágicos também são muito desenvolvidos, com várias criaturas interessantes, povos e coisas super criativas.
De novo, adorei um livro do Jim.

(Classificação indicativa: +12)
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Bia 17/05/2021

O mundo é um lugar misterioso
Eu gostei demais da história! Achei muito divertida e envolvente, mas gostaria que alguns personagens secundários tivessem um desenvolvimento melhor, pois em algum momento eles passaram a ser fundamentais na trama e suas histórias eram muito superficiais. Duas coisas me incomodaram muito e foram decisivas ao dar uma nota mais baixa para o livro: a linguagem do livro é bem leve e jovem, mas em determinados momentos o autor colocou palavras muito complexas que pareciam estar jogadas ali sem necessidade; e o e-book que eu li, que está disponível na Amazon, claramente precisava de uma revisão pois muitos erros passaram e em alguns momentos eles me chamavam mais atenção do que a história que estava se desenrolando.
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Maria4556 16/07/2020

Que livro!
Meu deus que livro incrível! Fiquei maravilhada com a capacidade do autor em criar esse universo de fantasia e a trama entre os personagens!!!!! Você começar a ler esperando uma coisa e se depara com outra totalmente diferente e inesperada...e isso é incrível! Além de ser um livro divertido e leve! Vale muito a pena a leitura.
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Daniela.Alvelos 23/05/2020

Livro bem mamão com açúcar, como se poderia esperar de uma comédia romântica infanto-juvenil, mas com um fim intrigante, que te faz analisar a perda de alguém. Elementos interessantes ao longo do livro e alguns desfechos que surpreendem.
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Caroline.Grossl 29/02/2020

Resenha: A Morte é Legal
Olá meus queridos amigos e leitores, inspirada nessa época que se aproxima do Halloween, uma data que tanto gosto >.< , hoje trago-lhes a resenha do livro "A Morte é Legal", escrito pelo autor brasileiro Jim Anotsu, com 320 páginas, publicado em 2012 pela Editora Draco.

Começo dizendo que a capa é muito linda, o que me atraiu pelo livro logo de cara - quem nunca leu um livro só pela capa? XD - além de sua cor chamativa, também tem um titulo muito interessante para se ignorar.

Ao longo do livro temos quatro histórias paralelas - Andrew e Ive, Amber e Jonas, Astrophel e Stella, e Rayla - que aos poucos se misturam. Narrado em terceira pessoa e intercalando os capítulos de cada personagem, podemos entender os motivos que os levam a agir da maneira como agem.

No começo somos apresentados a Andrew Welley um garoto de 19 anos que mora em Dresbel com sua irmã Amber e seu pai, ele sonha em ser escritor, mas não sabe muito bem por onde começar, durante a história ele até começa a escrever "A Violinista de Fevereiro" que é inspirado em Briony, sua melhor amiga e por quem ele está apaixonado, mas não consegue se declarar. Sua chance dessa situação mudar aparece quando numa tarde comum daquela cidadezinha ele conhece Ive, a garota de cabelo preto e mechas verdes, a princesa do fim inevitável, a filha mais nova da Morte, que vem acompanhada de Prozzy uma guia espiritual mal-humorada e pessimista que foi transformada em coelha, que tem alergia a pelos de animais, então ela teria alergia a si mesma.

Ive está em sua aventura pessoal para alcançar o que deseja, ela está atras dos três nomes de um Gato, a criatura mais poderosa do universo, que promete conceder a realização de dois desejos a quem conseguir reuni-los e como Andrew se encaixa no perfil de pessoa que ela precisava, ela oferece um desejo em troca de ajuda. O garoto aceita e junto com Ive e sua coelha Prozzy embarcam nessa busca, e passam por grandes perigos e aventuras.

Mas eles não são os únicos que estão a procura dos três nomes, o mago Astrophel e a fada Stella, também estão nessa aventura. Astrophel é casado com Stella, uma fada que escolheu deixa sua família e abriu mão de sua imortalidade para viver seu amor ao lado do mago, como Astrophel não viveria para sempre, a fada encontrou uma forma para estender a vida de seu marido, o que acabou enfraquecendo seus poderes. Para escapar da morte que ameaça a fada, Astrophel busca salvar a vida de sua esposa e ao mesmo tempo a sua, pois eles tinham uma ligação, se ela morresse seu destino seria o mesmo.

Além desses personagens também temos a relação de amizade de Jonas e Amber (a irmã de Andrew). O sonho dos dois é trabalhar como rappers e estão em busca de um espaço no mundo da música e este é outro ponto emocionante do livro, pois foge um pouco da fantasia e se concentra mais na realidade dos adolescentes e seus conflitos e sonhos.

Rayla, a irmã mais velha de Ive tenta impedir sua irmã de atingir seu objetivo. No começo, podemos achar que ela é uma vilã, mas ao longo da narrativa vamos com começando a entender seus reais motivos por agir de uma maneira tão dura e fria.

"Você é maluca, doida como uma beterraba!"

É uma leitura leve, divertida e muito envolvente, cheia de referencias literárias, musicais e diversas outras referencias culturais, o que enriqueceu bastante a história. Um livro fantástico, com um final emocionante e bastante inesperado.
Assim, terminamos essa grande história

site: pensamentos-em-flor.blogspot.com
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Bruna.Patti 06/10/2019

A morte é legal
Resenha
Livro: A morte é legal
Autor: Jim Anotsu
Editora: Draco
Páginas: 320

Esse é o segundo livro que leio do autor brasileiro Jim Anotsu. O primeiro que li foi Rani e o Sino da divisão. Apesar de ter gostado dos dois livros, Rani conseguiu me agradar mais, por vários motivos, que não cabem aqui citar, visto que a resenha é do livro A morte é legal e não de Rani.
O livro é narrado em terceira pessoa e engloba o ponto de vista de quatro diferentes personagens : Andrew, Amber, Rayla e Astrophel. Essas quatro micro histórias se interconectam o tempo inteiro no livro. Andrew e Amber são irmãos , que perderam a mãe cedo, morta em decorrência de uma doença que tem o nome de um jogador de beisebol. Andrew é um menino de 19 anos, meio emo, recluso, que passa seu tempo lendo livros, escutando música e escrevendo seu romance, A Violinista de Fevereiro. É apaixonado por sua melhor amiga Briony e não tem coragem de se declarar. Tudo mundo quando ele conhece uma Ive, a princesa do fim inevitável, filha mais nova da Morte. Ela propõe a ele que juntos procurem os nomes do gato, a criatura mais poderosa do universo e que concede dois desejos às pessoas que adivinharem seus nomes. Andrew aceita e começa sua aventura.
Amber , sua irmã, é melhor amiga de Jonas, um menino negro que sofre racismo na escola. Os dois se reúnem para fazer rap. A história deles é a parte mais realista do livro e foi uma das que mais gostei. Podemos acompanhar o crescimento e amizade dos dois jovens, que , além de passarem dificuldades inerentes à adolescência, enfrentam juntos as dores e agruras de ser o que se é.
Rayla é irmã mais velha de Ive, ua burocrata do mundo espiritual. No começo, podemos achar que ela é uma vilã sem motivações, que executa suas atividades apenas pelo prazer de matar ou punir, mas ao longo da narrativa vamos começando a entender suas reais razões.
Astrophel é casado com Stella, uma fada que escolheu deixar de ser criatura sobrenatural para se tornar humana e viver seu amor ao lado de seu marido. Só que Stella está envelhecendo e os dois buscam os nomes do gato a fim de conceder a vida eterna a ela. O passado deles é emocionante e seu amor que atravessa séculos é descrito em passagens muito bonitas.
Todas essas histórias estão conectadas e se passam na cidade de Desbrel, um lugar frio parecido com Londres. Confesso que fiquei com vontade de visitar essa cidade fictícia. Os personagens não são maniqueístas. Bons ou ruins, são simplesmente como nós, humanos (ou criaturas de outro mundo), que tomam atitudes boas ou ruins dependendo da circunstância em que se encontram. O livro possui alguns erros gramaticais, algumas frases que não terminam , que poderiam ter sido revistos ao longo da edição.
Mais do acompanhar a história de amor do personagem principal, Andrew, é um romance de fantasia que fala muito sobre o crescimento, primeiros amores, perdas, ato de perdoar. Mistura realidade e acontecimentos fantásticos de uma maneira deliciosa de ler para quem pretende fugir um pouco dessa literalidade em que nós encontramos. Por tudo isso, recomendo a leitura, tanto desse livro, como de Rani e o Sino da divisão.


site: https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/2019/10/a-morte-e-legal.html
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Mateus 08/05/2019

Após um amigo do Skoob indicar as obras de Jim Anotsu, foi grande a minha curiosidade para conferir algum de seus livros – sua carreira e a publicação em 13 países realmente é impressionante. Com “A Morte é Legal” em mãos, encontrei uma história infanto-juvenil divertida, envolvente e bastante agradável de se ler – mas também clichê, sem muito a acrescentar e, principalmente, sem personalidade.

“A Morte é Legal” segue a história de Andrew, um garoto de 19 anos, aspirante a escritor e apaixonado por sua melhor amiga (Briony), que não faz nada da vida a não ser escrever, ouvir músicas depressivas e brigar com o pai, que o afronta constantemente por não ter um emprego normal. Certo dia, Andrew conhece Ive, a filha mais nova da Morte, que o convida a iniciar uma jornada em busca dos três nomes de um gato mágico. Caso os nomes sejam encontrados, cada jovem terá direito a um desejo – e o desejo de Andrew é fazer com que Briony se apaixone por ele.

A presunção do autor no prefácio do livro, se sentindo soberano por conseguir trazer ao livro referências para pessoas de todas as idades, me trouxe certo desânimo já na primeira página (literalmente). Jim Anotsu realmente traz ótimas referências em “A Morte é Legal”, abordando livros, escritores, filmes, músicas, passagens históricas e diversos outros temas ligados à cultura clássica e pop, o que enriqueceu e muito a obra e a tornou bastante atrativa. No entanto, muitas vezes as referências estão ali apenas para dizer que existem – nesses casos, são inseridas nos capítulos de forma aleatória, às vezes fazendo pouco sentido e sem acrescentar nada ao enredo. Sim, o uso de referências é imprescindível em qualquer livro, mas é necessário saber como usá-las.

Outro ponto que me incomodou durante toda a leitura é a motivação de Andrew para iniciar a busca pelos nomes do gato com Ive. Por mais que o garoto seja tímido, não seria mais fácil se declarar para Briony do que correr o risco de morrer procurando um gato mágico? Se lembrarmos que Andrew tem 19 anos, isso continua a não fazer sentido.

Está aí outro problema de “A Morte é Legal”: a mentalidade dos personagens. Andrew tem 19 anos, mas parece ter 12. Ive, a filha da morte, aparentemente tem centenas de anos, mas também não parece ter mais do que 15. Não sei como alguém de 19 anos poderia se identificar com as infantilidades de Andrew e seus amigos, mas acredito que se eles fossem mais jovens a história seria mais crível. O comportamento estúpido dos millennials (estou incluído na lista, certamente) já basta na sociedade millennial.

Apesar das críticas, não achei o livro ruim. Os personagens, mesmo que com falhas, são interessantes (a coelha falante Prozy é um ótimo alívio cômico, enquanto Astrophel é um ótimo vilão, tendo mais personalidade que o próprio protagonista). A história, típica da jornada do herói, é feita de forma eficiente e sabe mesclar romance, comédia e fantasia, apesar de ser clichê e não ter grandes diferenciais. E a escrita de Anotsu, apesar de sem personalidade, é bem feita e cativa o leitor.

Durante toda a leitura, não foram poucas as vezes em que comparei mentalmente “A Morte é Legal” com os livros de David Levithan. Esse é um elogio e tanto para Jim Anotsu, já que Levithan é famoso no mundo todo e uma referência em histórias para jovens – apesar de eu ter pavor de seus livros e ter prometido nunca mais ler nenhum deles. No entanto, não vou me surpreender se bater uma vontade de ler algo do Anotsu no futuro, pois talvez ele se sai melhor em outras narrativas.
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Kássia Monteiro 29/12/2015

Muito bom!
Personagens cinza, ninguém é só bom ou só mal. Uma história divertida e leve, mas cheia de reflexões interessantes. Concordei com várias delas. O livro tem seus pecados e seus clichês, mas em geral se sai muito bem. A escrita do Jim é ótima e a história também. Adorei o final.
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Adriana 03/05/2015

"Começo dizendo que a capa é muito atraente! (Para quem compra livros desconhecidos pela capa como eu, é um fator muito importante).

O que me atraiu pelo livro logo de cara, além de sua cor chamativa e o título um tanto quanto sugestivo, foi a sinopse bem humorada. “Todo garoto apaixonado é um pouco ridículo. Esta é a história de Andrew Webley, um garoto muito ridículo.”

site: http://euinsisto.com.br/a-morte-e-legal-jim-anotsu/
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Noris 01/09/2014

A Morte é (mais que) Legal!
A Morte É Legal, escrita pelo mineiro Jim Anotsu, conta a história do jovem Andrew e sua irmã caçula, Amber. Ambos vivem com o pai e se apoiam na arte desde que a mãe deles morreu. O garoto deseja ser escritor e a menina uma cantora de rap. Andrew tem 19 anos, nunca trabalhou e, quando não escreve ao som de rock deprê, fica pensando em Brionny, por quem ele é apaixonado há um bom tempo (friendzoned). Amber gosta de passar as tardes na pista de skate, rabiscando rimas e compondo com seu amigo Jonas, sonhando em conquistar seu espaço no mundo da música.

A vida de Andrew muda totalmente quando numa tarde conhece Ive, a princesa do fim inevitável, a filha mais nova da Morte. e sua coelha mal-humorada que é alérgica a si mesma, Prozy. Ela está numa temporada no Inferno na Terra e em busca dos três nomes do Gato, pois quem encontrá-los tem direito a dois desejos. No caso dela, o motivo principal é se tornar humana. Ao saber que Andrew deseja o amor de uma pessoa, ela o convida para sua aventura para que ele também possa realizar seu sonho de conquistar Brionny.

Enquanto Andrew vive uma aventura fantástica, Amber passa por um drama bem realista: seu amigo Jonas, que é negro, sofre com bullying na escola e se mantém calado. E ela passa por várias dificuldades também ao tentar ganhar espaço entre os rappers locais.

***

Eu que estava com expectativa baixa para esta leitura vi minha cabeça explodir com o estilo de Jim Anotsu, estava lá no livro muito do que amo: fantasia urbana, nonsense, referências da cultura pop, humor negro e, confesso com certo rubor, um romance.

Tem muitas coisas legais para destacar nessa obra, organizarei em tópicos para facilitar:

1. Anotsu faz um livro que cativa jovens e adultos, homens ou mulheres, emos ou não;
2. Os personagens secundários são muito bem desenvolvidos e, bons ou maus, nos cativam;
3. O livro é dividido em 4 partes, em cada uma delas tem ilustrações fofas da Maria Claudia Müller e trechos do livro que o protagonista está escrevendo. E todo capítulo começa com frases absurdas, engraçadas ou instigantes;
4. Tudo o que sei sobre rap aprendi lendo A Morte é Legal;
5. Aparece um protótipo de Cthulhu num trecho do livro;
6. O projeto gráfico do livro é tão bom quanto seu conteúdo;
7. O livro tem muitas referências literárias, principalmente de clássicos, e muitas referências musicais, principalmente de música pop, mas também há referências de teatro, cinema e moda;
8. A filha da Morte é muito simpática e lembra a Morte criada por Neil Gaiman;
9. Uma cidade que se revela morada de criaturas fantásticas pode ser elemento de quase toda literatura de fantasia urbana, mas desde o começo pensei no livro Lugar Nenhum do Neil Gaiman, e quando descobri que Dresbel, a cidade fictícia da história, é uma junção de LonDRES e BELo Horizonte, isso se tornou mais claro. Amo Gaiman e parece que o Jim também;
10. Uma dúvida que surge durante a leitura: "Por que alguém faz pacto com o diabo achando que vai se dar bem?".

Já botei o livro entre meus favoritos aqui no meu Skoob e nota 4 de 5. Você pode se perguntar porque nota 4 se é um favorito e eu apenas digo o único ponto chato do livro: acho que ele não passou por uma boa revisão, já que em vários momentos há pequenos deslizes, pequenos mas que por sempre aparecerem tiram um pouco da atenção. Espero que a Draco corrija isso numa próxima edição :-)

site: http://www.coisashorrorosas.com.br/2014/08/dldotigre-a-morte-e-legal-jim-anotsu.html
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Sandro 30/05/2014

Emo e Divertido
Neste livro acompanhamos na maior parte do tempo as historias individuais de dois irmãos, Andrew e Amber. Órfãos de mãe, os dois moram com o pai na pacata cidade de Dresbel na Inglaterra. Andrew é um rapaz emo que só fica em casa com seus livros, é perdidamente apaixonado pela melhor amiga e quer ser escritor, mas não consegue escrever seu primeiro livro. Já com Amber é diferente, ela quer se tornar uma grande rapper, é cheia de atitude e corre atras de seus sonhos. Amber apenas precisava encontrar seu caminho.

A história de Andrew muda quando Ive, filha caçula da morte, Princesa do Fim Inevitável, acompanhada de sua guia espiritual Prozy pede a ajuda do rapaz em sua jornada. Ive precisa encontrar os três nomes do Gato, o ser mais poderoso em noventa e sete universos, o Gato pode realizar dois desejos para quem encontrar estes nomes.

Ive oferece a Andrew um dos desejos em troca de sua ajuda, desesperado pelo amor não correspondido ele aceita e mergulha em um mundo mistico muito além da sua compreensão. É lógico que existem outras pessoas atras dos nomes do gato.

Existem muitas maneiras de se escrever bons livros e Jim Anotsu encontrou a dele. Ele escreve capítulos curtos e objetivos e em cada capitulo o autor dedica a historia a um personagem especifico, intercalando as historias, em raras ocasiões lemos dois capítulos seguidos sobre o mesmo personagem . A Morte é Legal, é o segundo livro de Jim Anotsu, no primeiro Annabel & Sarah ele usou o mesmo recurso e funcionou muito bem. A história fica mais dinâmica, mantendo o leitor curioso e entretido.

Outro ponto interessante são os personagens, são divertidos e muito bem trabalhados, mesmo Andrew sendo um emo chorão e molenga conseguimos gostar dele. Mas o destaque vai a Prozy, ela foi uma criminosa do mundo espiritual e foi obrigada a se tornar guia espiritual de Ive, a parte divertida é que ela é alérgica a pelo de animais e foi transformada em uma coelhinha… resumindo ela é completamente mal-humorada e sarcástica.

Este livro foi escrito com prazer, percebemos isso em cara palavra, cada referencia, cada detalhe e isso faz com que A Morte é Legal mereça ser lido, então aproveitem para conhecer Jim Anotsu antes da Bienal do Livro deste ano, onde haverá o lançamento do terceiro livro dele.

site: https://tiozinhonerd.wordpress.com/2014/05/30/livro-a-morte-e-legal-de-jim-anotsu/
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Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Já começo me explicando para você, leitor, que pode olhar ali embaixo as estrelas e não entender os motivos de tantos elogios que se seguirão em minha resenha. Quero deixar claro que pensei muito em como classificar o livro do Jim... Fiquei em dúvida se o classificaria dentro do seu gênero ou se o classificaria de acordo com o meu gosto. O lado pessoal venceu, esse é o motivo das 3 estrelas. Tenho consciência da qualidade de sua escrita, do primor do uso de metáforas ou por vezes frases que parecem sem sentido, mas que carregam uma poesia própria. Jim não me ganhou completamente na história, mas não por sua culpa, apenas porque o gênero não é meu preferido. Vamos aos conformes?

Andrew é um garoto de 19 anos que sonha em ser escritor. Muito tímido, segue por todo o canto Briony, uma violinista. Amigos já há algum tempo, Andrew não consegue se declarar a ela, sofre com seu amor platônico, mas a seu ver, a incerteza do sim é mais confortável do que a possibilidade de ser rechaçado por sua amada. Vive à sombra de seu pai, que não respeita sua escolha pela carreira de escritor e que pontua isso a cada olhar e frase. Esse é Andrew. A surpresa em seu núcleo familiar é Amber. A história de Amber é encantadora, terna e verdadeira. Ela canta rap, e juntamente com seu amigo Jonas, busca o estrelato.

Senti que Jim fez um contraponto entre os irmãos, deu a fantasia para um e a cruel realidade para o outro. Discorrerei.

Andrew recebe a parte de fantasia do enredo. Como se ele caísse na toca do coelho de "Alice no País das Maravilhas". Um belo dia, está andando pela cidade, lamentando-se de seus problemas que pare ele, são insolúveis, quando conhece Ive, uma garota de cabelos pretos com mechas verdes, aparência oriental e que tem uma coelha falante. Ive é a filha da Morte, e tem um proposta para ele, encontrar um gato, mais velho do que o mundo e que pode conceder dois desejos a quem descobrir seus três nomes. Ive oferece um dos desejos a Andrew, contanto que ele a ajude em sua empreitada. Andrew, cego de amor por Briony, sabe muito bem quais são seus anseios e como eles podem ser resolvidos. A jornada dele tem início a partir dessa decisão.

Com Amber a narrativa é outra. A realidade é a base de sua história. Jonas, seu melhor amigo, sofre bullying pesado. Jim foi superfeliz na construção dos dois personagens, a aparente fragilidade do menino e a revolta que emana de Amber são bem equilibradas. Os dois têm a personalidade diferente e se completam, formando uma dupla com afinação perfeita; poucas vezes me vi tão enlevada pelo relacionamento de dois amigos em um livro. A construção da realidade do livro é entremeada com referências ao Rap e as figuras de destaque do nicho. Eu conheço muito pouco do gênero musical, mas me senti bem-inserida no texto, já que as explicações de Jim acerca do assunto são feitas de maneira natural.

E óbvio, o que seria um bom livro sem um (ou mais) vilão? Há vilões para todos os gostos. Há vilões pessoais, vilões que abrangem mais pessoas, vilões que perseguem os personagens, em busca de acabar com seus sonhos e há os vilões que buscam apenas o melhor para si. Falarei então de um par que eu ADOREI: Astrophel e Stella. Stella é uma fada que exauriu todos os seus poderes para estender a vida de seu marido. Os dois também buscam os três nomes do gato para conseguirem os desejos e enfim, poderem viver seu amor em plenitude. São vilões do acaso, em nenhum momento questionei as suas escolhas nem me vi fazendo algo diferente do que eles fizeram para alcançarem seus objetivos. Acredito que se o prisma da história mudasse, eles não ganhariam o rótulo de vilões com tanta facilidade.

A narrativa de Jim é em terceira pessoa, passando pela visão de vários personagens, o que nos dá um bom entendimento de toda a trama e os seus porquês. Já falei ali em cima, mas quero reforçar para que fique claro: poucas vezes li um livro com tanta riqueza na escrita, com metáforas bem inseridas e uma poesia tão estranha e ao mesmo tempo encantadora. As frases de Ive parecem às vezes sem sentido, como se ela não conectasse o pensamento ao real; essa é a beleza da construção da personagem, já que como pode a filha da Morte - que carrega um coelha que fala, ainda por cima - ter alguma conexão com o real ou com a fala comumente usada?

Agora tentarei explicar o que me desagradou no livro.

A parte de fantasia me lembrou tanto "Alice no país das Maravilhas", que não consegui me conectar completamente. Eu tendo a me desconectar desse tipo de fantasia com a apresentação de mundos completamente diferentes, com personagens com características que beiram a loucura, onde temos que reestruturar (ou desopilar, mesmo) completamente tudo o que conhecemos como sólido. A imaginação vai tão além que me perde no caminho. Sinto que tenho um limite para a fantasia, como se houvesse uma barreira que quando fosse atingida eu falasse "Tá, agora chega, daqui eu não passo"... Não sei se estou me fazendo entender.

Foi exatamente isso que senti no livro do Jim e esse é o motivo das 3 estrelas.

Você curte o gênero? Se encantou com "Alice no país das Maravilhas" com "O Labirinto do Fauno" e outras obras que tenham esse ambientação? Esse é o livro para você. Jim sabe escrever e sabe manter o leitor curioso.

Faço um aparte para a arte gráfica do livro. A capa está maravilhosa e tem tudo a ver com o clima da história, a diagramação está perfeita, a única coisa que não curti muito foi a fonte usada, ela me incomodou um pouco.

A revisão também está falha, percebi alguns erros de digitação, gramaticais e de concordância. Espero que sejam sanados nas próximas edições.


"A garota bagunçou os cabelos dele e sorriu enquanto começava dar os primeiros passos. Andrew notou que ela ainda sentia o ataque do gubbinal e deixou que se apoiasse em seu braço. Pensou na garota e em como era fácil esquecer quem ela era de verdade. A contenda entre sua mente e seu coração: Tinha empatia por ela e talvez estivessem se tornando amigos, mas no fim ela continuava a ser a filha mais nova do maior medo do mundo."
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