A queda

A queda Albert Camus




Resenhas - A Queda


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carolina 28/02/2024

O peso de ser livre
Ler Camus é entender o desconforto como parte da condição humana. Esse livro me trouxe a sensação de que é mais fácil ser justo consigo mesmo, ou seja, acolher as emoções, as vivências, as vitórias e fracassos, do que lutar conta elas. Sou tudo e não sou nada. Sou eu e não sou ninguém (isso ao mesmo tempo)
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Lucas1613 21/06/2023

Um bom livro, para um leitor mediano
Após concluir minha sétima leitura do ano, gostaria de compartilhar minhas impressões sobre "A Queda" de Albert Camus. No entanto, percebi que minhas expectativas extremamente elevadas, provavelmente influenciadas pela leitura prévia de "A Peste", prejudicaram um pouco minha experiência com este livro.

Encontrei dificuldades em acompanhar a linha da história e os pensamentos do autor, principalmente no meio das reflexões profundas. Além disso, o formato do livro, com um diálogo recorrente entre o personagem principal e um interlocutor, não me agradou muito.

Em termos filosóficos, embora tenha sido apresentada uma visão de mundo interessante pelo protagonista, senti que a abordagem do absurdo, tão característica das obras de Camus, não foi explicitamente explorada. Em vez disso, percebi influências mais fortes do pensamento nietzschiano do que do absurdismo em si.

Em geral, considero "A Queda" um bom livro que encontrou um leitor mediano que talvez não tenha sido capaz de absorvê-lo completamente. No entanto, reconheço que existem méritos na obra e posso apreciar sua qualidade literária, mesmo que não tenha sido a experiência que eu esperava
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Carlinha 12/06/2023

Gostei não :(
Romance publicado em 1956 é narrado em forma de monólogo interior por um advogado parisiense que vive em Amsterdã.

Jean-Baptiste Clamence era um advogado bem-sucedido em Paris, que se considerava um homem justo e virtuoso.
No entanto, após testemunhar um incidente trágico, ele começa a questionar sua própria integridade moral.
Sentindo-se responsável e culpado por não ter agido corretamente, Clamence abandona sua antiga vida e se muda para Amsterdã, onde passa a viver em um estado constante de autodepreciação e remorso.

Esse tipo de narrativa não é para mim.
Achei massante, cansativo e desconexo.
Foi minha segunda tentativa com o autor que é bem conhecido pelo seu estilo literário e filosofia existencialista, mas não deu bom!
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Déborah 15/04/2022

Somos todos como Jean?
O livro é um monólogo (ou quase), em que Jean, ex advogado que se intitula juiz-penitente, retrata sua vida a um desconhecido. Ao longo do livro ele conta sobre sua vida e suas experiências, retrata seu egocentrismo e seus desamores, ou, o seu excesso de amor por si mesmo.

Vamos conhecendo e desvendando a realidade humana através do seu monólogo. Muitas vezes achando seus relatos absurdos, e nos questionando ?somos todos como Jean??? É impossível não se identificar em algum momento com ele, e é impossível não ter conhecido alguém que se assemelha às duas descrições.

Um livro que te faz refletir sobre tantos aspectos da vida, que você jamais poderia imaginar que um livro de 110 páginas pudesse revirar tanta coisa dentro de você.

Não é uma leitura leve, e não aconselho a ler o livro em um ou dois dias, já que é uma leitura para ser apreciada, refletida, e, por isso, requer tempo.
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glaucia.paloma 02/01/2022

Humanos em queda
Um juiz penitente narcisista narra um longo monólogo que trata de temas essenciais para a humanidade, é um tratado sobre a vida, sobre a morte, sobre o suicídio e sobre nós, façamos também nossas confissões a juízes penitentes. "Para que serve, então, morrer voluntariamente, sacrificar-se à ideia que se quer dar de si mesmo? Uma vez morto, eles se aproveitarão disso para atribuir ao gesto motivos idiotas ou vulgares. Os mártires, meu caro amigo, têm de escolher entre serem esquecidos, ridicularizados ou usados. Quanto a serem compreendidos, isso nunca." p. 57
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Janaína Calmet 13/05/2022

Ainda não havia conseguido postar, mas concluí esta leitura (a obra de abril do Clube Lumen) bem no início agora de maio.

E, embora não tenha sido o meu primeiro contato com o Camus (li "O Estrangeiro" há alguns anos), desconhecia - totalmente - a existência de "A Queda".

Amei o livro! Curtinho, mas super denso. Uma "confissão/autoacusação" de um narrador que, ao mesmo tempo, denuncia o vazio existencial de seus próprios leitores.

"Brincamos de imortais, mas, ao fim de algumas semanas, já nem sequer sabemos se poderemos nos arrastar até o dia seguinte."
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Atteneee_ 22/09/2023

Gostoso do começo ao fim
Essa obra foi a que mais me fez parar e refletir entre todas as obras de Camus. Ela busca explorar o absurdo na moralidade e nas ambições humanas, indo ainda mais longe ao distanciar o narrador por meio do uso da segunda pessoa. Clamence empreende uma busca incessante por culpa e sentido em meio ao seu passado, mas ao mesmo tempo, questiona a própria moralidade de suas ações. Sua repulsa em relação a humanidade e a sua banalidade e julgamento é muito palpável e reconhecível.

É um livro denso, mas incrivelmente gratificante de ser lido, uma leitura que me convidou a confrontar a complexidade da natureza humana e as ambiguidades morais que a cercam. Recomendo demais a quem busca uma reflexão foda sobre a condição humana e comportamento em meio ao caos.
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bia 15/07/2021

apesar de ser uma história curta, o enredo é intenso e o fato de ser escrito em monólogo, tornou a leitura um pouco difícil e cansativa para mim. precisei voltar e reler trechos algumas vezes, tanto para entender melhor quanto para contemplar novamente o que tinha sido escrito.

?a queda? é um livro intenso, que precisa de atenção e calma para ser lido, mas que vale a pena e promove reflexões sobre o ser humano e a sociedade
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Augusto Stürmer Caye 19/08/2023

Um monólogo de um advogado que faz um exame de consciência a um desconhecido no bar, após nada fazer para impedir uma tentativa de suicídio. J?accuse!

Uma obra que explana a morte da virtude no homem moderno, o hedonismo niilista, narcisista e cínico. Obra muito similar a A Pele, de Curzio Malaparte, que também aborda essa temática.
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Alexandre 04/08/2021

Um diálogo onde apenas um dos personagens fala por todo o livro. Mesmo assim, é uma conversa incrível, universal, onde julgamos, condenamos e nos reconhecemo todo tempo. Livro digno de um Nobel de literatura.
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Gabi Florence 28/04/2021

Gostei!
"Nesta terra, todo mundo é doutor ou professor. Gostam de mostrar-se respeitosos, por bondade e por modéstia. Entre eles, pelo menos, a maldade não é uma instituição nacional, além disso, não sou médico. Se quer mesmo saber, eu era advogado antes de vir para cá. Agora, sou juiz-penitente."
???????
Esse é um livro menos conhecido de Albert Camus e depois de ter lido "O estrangeiro", e gostado muito da narrativa e forma de escrita do autor, decidi ler mais de sua obra, pouco sabia sobre "A queda", e apesar de preferir o que primeiro citei, gostei bastante dessa experiência de leitura.
Aqui temos uma longa fala de um advogado francês que está em Amsterdã e lá reflete sobre sua vida, escolhas que fez, como era visto pela sociedade parisiense e como a via, fazendo uma espécie de confissão de suas fraquezas e seus erros.
Toda a história se passa enquanto ele relata isso, em um monólogo, a um homem que conheceu em um bar.
O livro é muito reflexivo e gostei da experiência de leitura, trata-se de uma narrativa curta, mas levei algum tempo para concluir por não ser muito dinâmica, motivo pelo qual só conseguia ler algumas páginas por dia.
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Marcelle 20/02/2014

No rastro do subsolo.
O livro de Camus dialoga com Memórias do Subsolo, de Dostoieviski. O narrador empreende um diálogo com o leitor e possibilita, assim, uma ampla reflexão sobre a árdua tarefa sobre as minuciosidades de ser humano. Muitas vezes, tive a sensação de estar sendo avaliada. A cada questão proposta pelo juiz-penitente tinha a sensação da produção de ecos em minha reflexão existencial.
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Caroline.Evellyn 23/11/2020

Bom
Gostei, a narrativa bem parecida com o estilo de grande sertões:Veredas
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Maria19240 21/05/2024

?Sim, eu morria de vontade de ser imortal?
Leitura boa e rápida. O personagem, juíz penitente acusado de não ser capaz de julgar, fica ponderando em suas vivências, percebo que ele gosta muito de si mesmo, sendo bem egoísta. É um bom livro com uma boa filosofia
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