Os Três Estigmas de Palmer Eldritch

Os Três Estigmas de Palmer Eldritch Philip K. Dick




Resenhas - Os Três Estigmas de Palmer Eldritch


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icarosmm 03/05/2013

Drogas!
Drogas! Com toda certeza essa palavra define Os Três Estigmas de Palmer Eldritch. O vício e a vontade de ter uma droga legalizada em qualquer país do mundo é muito bem relatado em forma de agonia, abstinência e desgosto. A má contade em ter um emprego fixo e sustentar seus luxos são bem visíveis aos olhos dos leitores. Pela vontade explicita de personagens querendo assassinar outros personagens, fez-se um deles uma pessoa desiludida com a vida louca e vida medíocre de dizer o que é bom ou não é para o seu trabalho. O governo limpa a barra de uns e destrói a barra de vários. O autor, como sempre, colocando muita coisa do mundo real em seus romances ilícitos deixando pedaços do cotidiano incomodados com a semelhança.

A Terra excessivamente quente lembra um aquecimento global forçando os humanos a colonizarem Marte, mas com condições miseráveis. Por uma droga chamada Can-D, em sua única finalidade, tenta traduzir aqueles que a consomem para uma outra realidade, boa ou não. A concorrência não demora a chegar. Chamada de Chew-Z, a substância é comercializada com o slogan de "Deus promete a vida eterna, nós cumprimos a promessa" e entra na questão de que eternidade seria essa. O controle proporcionado pela droga é quase potente quando a onipresença de Deus para os cristãos, dando a possibilidade de até onipotência e onisciência. De fato, quem a usa torna-se "imortal" para os olhos que quem não a usa. Mas enquanto está no efeito, o usuário sofre com a submissão imposta por um Deus maior no efeito.

Como sempre, Philip K. Dick consegue escrever certo e simples em linhas tortas e diretas. Em momentos diversos, o autor fez parecer sua obra em uma novela, mas obviamente que nem tudo é o que parece, ainda mais referindo-se do K. Dick.
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Sandro 09/11/2016

"O impuro e o sagrado são confundidos pelas mentes primitivas"
Esse é talvez o livro mais caótico de PKD. Os embates entre Leo Bulero e Palmer Eldritch pelo domínio do tráfico de drogas em Marte são ambientados em meio a muitas alucinações e distorções de realidade, a ponto de deixar o proprio leitor confuso.
No meio dessa bagunça toda, se destacam a megalomania e narcisismo de Bulero (se achando o salvador da raça humana), a culpa de Bayer por ter abandonado a mulher e traído o chefe (disposto a expiá-la em uma missão quase suicida) e a ambição da precog Roni.
A grande questão do livro é quem (ou o que é) Palmer Eldritch e está aberta a várias interpretações.
Eu tenho muito carinho pelas obras de PKD e esse é o último livro que faltava pra eu ler da leva lançada recentemente pela Editora Aleph, então confesso que me sinto meio triste e meio órfão nesse exato momento.
Sandro 09/11/2016minha estante
Embates* são* ambientados*
Por isso que odeio escrever resenha pelo celular :(




bardo 11/05/2022

Creio que esse seja de todos os que já li do Dick o que ele embarca mais fundo na questão religiosa, metafísica e espiritual. Inclusive dá para dizer que esse talvez incomode muito mais os fundamentalistas do que o A Invasão Divina que não é tão conhecido. Numa narrativa vertiginosa o que o autor propõe aqui é um questionamento profundo sobre a relação entre crença e realidade, passando por um debate sobre o uso de substâncias psicoativas, inclusive incentivadas ou "ignoradas" pelo governo. No terço final o autor entra num quase terreno minado e talvez seja o trecho mais difícil de ler e entender, ainda que desconfio, a edição que li tenha problemas nesse sentido, precisaria pegar a edição física para confirmar se as transições abruptas são do próprio texto ou da diagramação. Aliás falando na edição, me parece que esse livro sofreu um pouco com a tradução, precisaria ler no original para confirmar. A despeito desses problemas eu diria que é um dos melhores livros do Philip K Dick que vale uma releitura futura já que suscita questões que não se esgotam numa primeira leitura.
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Barreto 13/03/2022

O que são estigmas, estigmas, estigmas, estigmas...
Sabe um livro que lhe deixa perdido em um looping científico, daqueles refletidos em espelhos que se olham até o infinito?
E você? Já parou para se olhar no espelho hoje? Conversou com sua imagem, e ela lhe indagou sobre a vida?
Saia da monotonia e de suas caixinhas exatas! Venha para esse novo mundo ficcional, enquanto ele não se torna real!
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Alexandre249 28/05/2021

Interessante, mas não me tocou
Reconheço a importância do autor, tanto na produção, como nas reflexões propostas, mas não me tocou.
Não sei se é problema de tradução, ou de encadeamento do autor, até porque foi minha primeira experiência com ele. Para quem gosta de ficção científica é um clássico, mas penso que o texto é um pouco confuso.
Amanda 23/02/2022minha estante
Acho que vale a pena tentar outro do autor. Para quem não está acostumado acaba sendo mais difícil. Recomendo Blade Runner ou UBIK.




Alessandra @euamolivrosnovos 01/07/2022

Instagram @euamolivrosnovos
Quando a vida na Terra se tornou inviável, os seres humanos foram enviados para as colônias marcianas e passaram a depender da Can-D, uma droga alucinógena que viabiliza a vivência momentânea em uma realidade alternativa.
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Entretanto, uma concorrente chamada Chew-Z surge com a promessa de vida eterna e ninguém menos do que Palmer Eldritch é o responsável pela nova droga, gerando desconfiança e muita especulação, já que ele supostamente teve contato com seres alienígenas sencientes.
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Uma grande disputa entre duas grandes corporações surge e a linha entre o que é real ou não acaba se perdendo ao longo do tempo. Estariam todos anestesiados pelos efeitos do narcótico ou não?
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Um livro que exige atenção do leitor e bastante suspensão de descrença, mas que carrega uma narrativa cheia de momentos de virada.
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Como primeiro contato com o autor, me senti um pouco confusa durante o enredo, mas isso não durou muito. A trama acaba se explicando melhor ao longo da história e eu terminei o livro querendo conhecer mais coisas da obra de K. Dick, que me surpreendeu com sua criatividade.
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Achei brilhante a jogada do autor de brincar com a sanidade dos personagens, apresentando essa dúvida perversa de eles estarem ou não sofrendo os efeitos da Chew-Z, algo que acaba sendo solucionado quando os estigmas, que dão título ao livro, aparecem para sanar a questão.
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Outra abordagem interessante é o debate religioso que o uso do entorpecente gera nos colonos. A frase da contracapa do livro já faz um convite a esse debate, em forma de um slogan de campanha: "Deus promete vida eterna. Nós cumprimos a promessa."
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Uma ficção científica de peso, que vai agradar os fãs do gênero e deixar aquela sensação de quero mais.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
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Paula1735 27/04/2021

"Deus promete a vida eterna. Nós cumprimos a promessa."
Fiquei perdida no começo, mas não demorei a me ambientar na realidade criada pelo autor: um futuro onde o sol é tão quente que torra os seres humanos e algumas pessoas são enviadas para colonizar planetas frios, inóspitos e solitários, como Marte.
Nesses planetas, há somente uma porta de escape da depressão: a droga de tradução Can-D, traficada por um monopólio e encoberta pela própria ONU. As coisas mudam quando Palmer Eldritch retorna de uma longa viagem e trás, com ele, a ameaça de uma nova droga, infinitamente mais potente que a primeira: a Chew-Z.
Esse livro é espetacular, mas exige atenção do leitor. Dick não se preocupa em mostrar todos os passos dados pelos personagens, e isso é ótimo porque não deixa a história enfadonha.
Com certeza é um dos melhores enredos que já li, com personagens consistentes e humanos. Poucos livros me trazem essa sensação de "preciso ler isso de novo algum dia" e esse é um deles. É uma pena que o autor não tenha sido reconhecido em vida, pois deveria e muito.
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Davenir - Diário de Anarres 15/01/2019

Um clássico do autor questionando a existência da realidade
"Os três estigmas de Palmer Eldrich" é um dos romances emblemáticos de Philip K. Dick em sua fase psicodélica, mas basta ler um dos livros para saber que PKD é bem mais que o mero lado recreativo da química mas sim uma porta de entrada para as reflexões filosóficas que permeiam toda sua obra.

A estória se passa num futuro (2016, que já é passado para nós) onde a Terra está superaquecida e superpopulosa, onde os ricos podem desfrutar de um paraíso tropical na Antártida. A exploração espacial já rendeu diversas colônias espalhadas no sistema Solar, onde a vida é difícil e o recrutamento é compulsório. Uma da saídas dos colonos é o consumo de Can-D, uma droga alucinógena que "traduz" ambientes em miniatura, onde os usuários vivem uma vida de consumo no melhor estilo "American Way of Life" no corpo de Barbie de Pat Insolente. Esse mercado é explorado pelo traficante Leo Bulero que vende a droga para os colonos sob vistas grossas da ONU. A estória começa com a chegada de Palmer Eldrich e uma nova droga que ameaça o império de Bulero, a Chew-Z. Bulero recorre a seu funcionário, Barney Mayerson, um precog* que trabalha como consultor de moda para os ambientes em miniatura, utilizados pelos usuários de Can-D.

Ao longo da estória acompanhamos duas linhas narrativas: a primeira é a de Barney Mayerson vendo sua carreira profissional, pela qual deixou a esposa, ruir em meio a nova concorrência com a chegada de Eldrich. Dick consegue dar sensibilidade ao drama de Barney em meio a uma trama de intrigas enquanto o personagem, aparentemente bem estabelecido, busca seu lugar no mundo. A outra linha narrativa é o embate entre Leo Bulero com Eldrich, onde vemos dois tipos de "vilão", um o gangster tradicional, ao qual é integrado a sociedade e outro, na forma de Eldrich, um mal alienigena e estranho. Dick retrata em Eldrich um tipo de deus cruel ou, ao menos, muito distante do deus cristão de amor ou severidade. Este poder das drogas, seja a fuga pela Can-D ou a experiência transcendental da Chew-Z, se conecta com seu uso religioso mesmo que seus usuários não busquem ativamente com este sentido. Isso aparece na forma que se usa a droga Can-D: masca-se o alucinógeno observando dois bonecos do tipo Barbie e Ken, que se tornam avatares para a viagem a um mundo consumista que sequer existe mais na Terra. Algo relacionável a alucinação coletiva digital que Gibson se referiria, décadas depois. Isso acontece, pois, o autor trabalha muito com a intuição ao construir o seu mundo. O calor insuportável da Terra está mais ligado ao medo/fuga/covardia da sociedade que com o Aquecimento Global. Tudo isso em meio a constantes questionamentos do que é realidade e ironias escrachadas como a da "terapia de evolução", nas quais os habitantes da Terra pagam um bom dinheiro para serem melhores e capazes. Algo mais ligado ao status do que realmente uma evolução num sentido mais profundo.

O constante questionamento do que é a realidade, uma marca do autor, aparece com toda a força nessa estória. Personagens que se descobrem fantasmas de outras realidades possíveis, avatares e noções de realidade que brincam com a barreira entre o sagrado e o profano conduzem as jornadas dos personagens, principalmente a de Mayerson. A experiência de Can-D, algo intuitivamente parecido com a internet, é elevada com a Chew-Z. O uso dessa droga traz a experiência de ser parte de algo maior ou, em outras palavras, de ser a ilusão na mente de outro. Recomendo como leitura para iniciados na obra do autor. Para quem tem a mente fechada em relação ao uso de drogas eu não recomendo o leitor para o livro.

*Precogs são paranormais com a habilidade de ver o futuro. Eles enxergam todas as possibilidades de futuro e identificam as que tem maior probabilidade de acontecer. Eles são bastante recorrentes nas estórias de Philip K. Dick, apesar de serem mais lembrados no conto "Relatório de Minorias", que rendeu o filme Minority Report.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2017/12/resenha-69-os-tres-estigmas-de-palmer.html
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Luiz Miranda 15/04/2018

Bad Trip
Um mestre em momento inspirado. Os 3 Estigmas de Palmer Eldritch é ambicioso e bizarro. Não espere uma história convencional: trata das consequências da chegada de uma nova droga ao sistema solar. A medida que a droga é experimentada pelos personagens, a percepção do que é real entra em parafuso.

"Deus promete a vida eterna; nós cumprimos a promessa". É o slogan da tal nova droga, Chew-Z.

PKD derruba as paredes da realidade e não dá trégua ao leitor, que se desdobra pra separar o que é real da ilusão. Não é um livro polido, perfeito: soluções simplórias e diálogos apressados também dão as caras aqui, só não conseguem tirar o brilho deste intrigante e admirável voo de imaginação. Merece sua atenção.
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Paola Marchi 08/12/2022

Uma viagem temporal e alucinógena
A premissa do livro é muito interessante, e a ideia de questionar o ambiente e tudo ao seu redor tornaram a leitura fluída. No geral, é uma história extremamente diferente que apresenta personagens intrigantes, com diversas reflexões sobre escapismo da realidade e evolução dos seres humanos 🧍🏻‍♀️🤍📖
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Cheiro de Livro 21/04/2015

OS TRÊS ESTIGMAS DE PALMER ELDRITCH
Philip K Dick é um desses escritores que conheci pelo cinema, filmes como “Blade Runner” me apresentaram ao mundo criado pelo escritor americano, e depois de muito ensaiar peguei “Os três estigmas de Palmer Eldritch” para ler. Como primeiro contato com Dick em um livro foi bastante proveitoso.
A terra está se tornando inabitável por causa do aquecimento global. Momentos visionários como esse em livros de ficção cientifica sempre me surpreendem, o livro é de 1964, muito antes de qualquer debate sobre aquecimento ter destaque. Voltando ao livro, com o super-aquecimento, as pessoas não podem sair as ruas sem uma roupa de resfriamento e andar na rua sem ela é morte certa (se você vive no Rio de Janeiro a identificação com o calor infernal descrito é imediata), a ONU, órgão que substituiu os governos, começa a mandar colonos para outros planetas. Mesmo com o calor insuportável as pessoas não querem deixar a terra e os que são enviados para outros planetas utilizam a droga ilegal Can-D para suportar a experiência.
O livro começa como uma disputa pelo mercado de drogas nos planetas do sistema solar. Leo Bulero é o chefão do tráfico de Can-D e se vê ameaçado com a chegada de Palmer Eldritch e seu Chew-Z. Ambas as drogas levam seus usuários a entrar em um outro mundo, uma, Can-D, precisa de um cenário habitado por Pat Insolente para guiar a alucinação de seus usuários, a outra, Chew-Z, cria uma outra alucinação tão realista que seus usuários não sabem distinguir entre o que é real e o que não é, pense em “Matrix”.
O desenvolvimento dessa trama que começa como uma disputa comercial e descamba para uma série de questionamentos sobre o que é a realidade e, principalmente, sobre religião é um pouco confuso. Não é um leitura difícil mesmo com todas as idas e vindas de alucinações e realidade, mas parece que o debate fica apenas na superfície com um final em aberto que é ridículo de tão óbvio.
Como primeiro contato com a obra de Dick foi uma ótima leitura, gosto de elementos que se repetem em sua obra como os precogs e o questionamento sobre o que é real e o que não é. Acho que o que me incomodou no final das contas foi o terço final do livro meio confuso, querendo uma profundidade que não conseguia explorar em tão poucas páginas.

site: http://cheirodelivro.com/os-tres-estigmas-de-palmer-eldritch/
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Paulo 14/07/2017

Esta é uma obra que faz duras críticas sociais. O autor é conhecido por fornecer elementos fantásticos e de alta tecnologia para mascarar perguntas simples como: o que é realidade?, o que significa fé?

Barney está tentando encontrar seu lugar no mundo após perder a esposa por sua própria culpa. Leo busca acabar com uma possível concorrência apresentada na forma do misterioso retorno de Palmer Eldritch, um homem que foi explorar os confins da galáxia e entrou em contato com outras civilizações.

Primeiramente é bom salientar a proximidade que esta obra tem de Minority Report (filme baseado em outro conto de Philip K. Dick). O tempo todo o leitor acredita que está lidando com o real até o momento em que o autor dá uma rasteira e lhe mostra as alucinações e sonhos vividos pelos personagens. A droga Chew-Z apresenta uma realidade fluida na qual o leitor se sente inseguro sobre o que está sendo apresentado pelo autor. Frequentemente nos perguntamos durante o desenrolar da história: “Isso está acontecendo mesmo?”. Esta é a mágica de Philip K. Dick que veremos em outros livros de sua extensa produção. Aqui não é o narrador que não é confiável; é a própria ambientação apresentando a falta de confiabilidade.

Questões de fé também são discutidas ao longo da história. Em um primeiro momento os personagens tentam descobrir se Palmer Eldritch retornou como um deus. Isso dado o controle sobre a vida e a morte e a manipulação da realidade exercida por Palmer. Seriam essas qualidades divinas? Palmer Eldritch, através do Chew-Z, consegue perpetuar sua persona a todos os lugares. Barney menciona até o Gênesis, primeiro livro que compõe a Bíblia católica, ao dizer que nos tornaríamos filhos de Eldritch já que possuiríamos fragmentos de sua consciência. Seríamos moldados à imagem e semelhança de Eldritch se os seus planos tivessem êxito.

A fé também é questionada. Barney, sendo um homem prático, vê todos os seus dogmas sendo destruídos progressivamente pela influência do Chew-Z. O personagem não sabe aonde alicerçar sua noção do que é ou não real. Sua noção de ciência também é destruída pelo que Palmer manipula como real. No fim da história Barney conhece Anne que é capaz de realizar uma questão teológica usando os escritos de Paulo de Tarso, um dos apóstolos do Novo Testamento bíblico. Anne faz Barney repensar o seu lugar no mundo. Sendo interpretativo, Anne apresenta uma noção flexível do que pode ser considerado o “divino”. O “divino” é aquilo que fornece força e objetivo para nossas vidas. Não importa de que maneira nós pintemos ou mascaremos essa representação. Só precisa servir como uma influência positiva para nossas vidas.

Os personagens foram muito bem criados e são usados satisfatoriamente na história. Mesmo os colonos de Marte ou a amante de Barney cumprem um objetivo na história. Não são apenas jogados como refugo. O autor cumpre bem o objetivo proposto no início da história: fazer uma crítica social.


site: www.ficcoeshumanas.com
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MarcelleC. 10/09/2022

O que é realidade e o que não é?
PKD nos confunde o tempo todo nessa obra se os personagens estão vivendo no mundo real ou na versão dele do que hj seria algo como o metaverso. Incrível como em 1965 ele já conseguiu escrever sobre tecnologias que vieram a surgir recentemente. Gosto demais das obras dele.
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Bruna Tiene 04/06/2022

Meu primeiro contato com esse autor e demorei bastante para conseguir engrenar!!

Achei pouco sobre ficção científica e muito sobre alucinógenos e vícios!!! E sim, consigo entender a ligação disso, o difícil foi entender como tudo acontece!!!

Terei que ler resenhas e vídeos para saber se realmente entendi a história!!! E aí, quem saber reler!
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Renata 17/08/2022

Incrível pensar que esse livro foi escrito nos anos 60! Mas isso também acaba ajudando a contextualizar vários pontos do livro, como o uso de drogas, a misoginia?

O livro traz várias referências ao cristianismo, fico pensando se foi apenas uma forma de se enxergar a questão sob um outro prisma, ou se foi uma crítica.

Fiquei com a pulga atrás da orelha com relação ao final, aquela impressão de que não captei a mensagem. Procurei dentre vários comentários, mas não achei nada a respeito, uma pena.
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