Aninha | @pactoliterario 18/05/2019
Agatha Christie mais uma vez me presenteando com ótimas história de suspense policial. Dessa vez temos como nosso personagem principal o detetive Parker Pyne.
Parker Pyne tem seu próprio escritório e um anúncio no jornal que diz:
"Você é feliz? Se não for, consulte o sr. Parker Pyne na rua Richmond, 17."
A partir daí nós temos seis casos de pessoas que procuram Parker Pyne por acharem que não são felizes o suficiente e seis casos que acontecem enquanto ele está viajando de férias.
Irei contar um pouco de alguns dos casos presentes no livro.
No caso 2 somos apresentados à um soldado que está em Londres, porém não se habituou ao lugar por ser muito calmo, ele gosta de ação e de se envolver em perigo, assim como ele faz nos campos de guerra. Parker Pyne cria um caso em que uma moça aparece para ele pois seu advogado lhe disse que seu falecido pai deixou uma herança para ela, só que ela teria que achar um mapa que seu pai escondeu. Por um acaso o soldado acha essa moça sendo encurralada em lugar por dois ladrões que querem o mapa e então ele a ajuda e parte para trajetória de tentar achar o que aquele mapa esconde.
No caso 3 nós temos a Sra. St John, que ao visitar a casa de um casal de amigos com o seu marido, Naomi, uma mulher muito rica e dona do lugar, pediu para ela quando voltasse para a sua residência, que fosse numa joalheria e consertasse seu anel de diamantes que soltou o engaste. Como Daphne estava muito endivida, pediu para criarem uma cópia idêntica ao anel verdadeiro e entregarem na casa dela. Daphne vendeu o anel e pagou as dívidas que tinha. Mas após uma tia sua morrer e deixar para ela uma boa herança, ela compra o anel de volta e quer devolver aos donos, e claro, quer a ajuda de Parker Pyne para fazer isso.
O caso 6 é o caso da sra. Abner Rymer, que ficou milionária após seu marido morrer e ela toma posse de todo o dinheiro e empresas dele. Só que apesar de ter bastante dinheiro, ela já comprou tudo o que queria na vida dela, e agora não tem mais nada para fazer, então recorre a Parker Pyne para ajuda-la a arrumar uma coisa que ela possa comprar e que faça valer a pena.
O caso 12 conta a história de uma mulher e seu filho que estão na Grécia por causa que ele, Willard, gosta bastante de antiguidades, então vive viajando para lugares históricos juntamente com a mãe. Só que ele é sequestrado e mandam uma carta para a mulher dizendo que ela terá que pagar uma quantia em dinheiro para que soltem o filho dela novamente. Esse caso foi o melhor do livro, pois Parker Pyne não foi escolhido ou escolheu participar desse caso, ele praticamente foi obrigado a se envolver.
Não irei falar de todos os contos pois o livro tem vários. Foi minha primeira experiência com o detetive Parker Pyne e eu gostei bastante, com certeza futuramente desejo ler outros livros da autora em que ele esteja presente.
Apesar de ter gostado da maioria dos contos, achei alguns bem fraquinhos e a história não me convenceu. Apesar do livro ser bem antigo e a linguagem bem diferente, a narrativa da autora é maravilhosa e fluiu perfeitamente, como sempre, Agatha dando um show.
Por um milagre, eu consegui acertar o final de um dos casos em que ocorre um assassinato, eu premeditei o culpado e acabei acertando. Fiquei bem feliz, pois isso não ocorre com frequência em um livro da Agatha, haha.
Encontrei o livro baratinho em um sebo, foi apenas 4 reais e apesar de seu estado não muito conservado, valeu muito a pena, não me arrependo nem um pouco.
Fica a dica para quem gosta de um livro com contos curtinhos e do gênero suspense policial, Agatha Christie mais uma vez me proporcionou ótimas horas de boa leitura.
Resenha postada originalmente no blog Pacto Literário.
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