A fúria da beleza

A fúria da beleza Elisa Lucinda




Resenhas - A Fúria da Beleza


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Solitto 14/09/2023

O ateliê de Lucinda
"A fúria da beleza" vai para além de um livro de poemas, é um álbum, um ateliê particular de Elisa Lucinda, íntimo de seu próprio corpo e alma. Ela nos transporta para uma experiência tão poderosa em sua simplicidade que faz quem a lê sentir os aromas de flores, o som da chuva nas tardes quentes, o sufoco da dor e os ardores do amor.
Tudo aqui torna-se objeto para a poesia de Elisa, inclusive a própria poesia, e aí que reside toda essa beleza que saem de suas páginas rodopiando em nossos pensamentos e nos transportando para um lugar calmo, mesmo com suas turbulências. Elisa Lucinda apenas se mostra genial em tudo que faz.
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Pamylla.Souza 21/07/2021

Uma delicada surpresa
Carrego a felicidade em ter conhecido alguns poemas escrito por essa linda poetisa.
Deixo aqui os meus favoritos de agora:

Boa tarde amor;
A fúria da beleza;
Aliança;
A arte mágica do tempo;
Só quando for ocaso (nota 10)
Vida ateliê (nota 10)
Dindinha.
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OgaiT 14/05/2020

A onipresença da beleza
Elisa Lucinda, nos revela, no prefácio de seu livro, o processo de escolha do título da obra. Segundo a poeta, quase foi intitulado por Caderno Abóbora, por "ser um livro explodido de cores, matizes, com poemas nascidos de um caderno laranja que tive[Elisa], de onde só saía poema bom". O fato que me fez citar o prefácio de "A fúria da beleza", foi o desfecho:
" Fui falar com o Conceito. Estava de costas pra mim, refestelado na cadeira, em seu trono de eixo.
— Conceito, eu estive pensando...
Pois antes que eu acabasse de falar, ele girou veloz na cadeira de diretor, ficou de frente pra mim e sua face já era outra. Era a face da Fúria da beleza." (p. 11-13).
Realmente, temos um vislumbre de lindos poemas, apesar de não ser tão especialista em poemas, mas sim de poesia e, disso, posso afirmar, a obra está repleta: Poesia. Afinal, foi a própria Elisa que disse: "à minha frente corre, escorre a danada da poesia." ("Avulso", p.138).
Dessa forma, Elisa brinca com a metalinguagem ao fazer poemas sobre o processo de criação dos seus poemas, além de alertar para onipresença da poesia quer seja no ex-amor, quer seja na senhora à coser roupinhas para bonecas, ou ainda no pau que amanhece rindo.
Além de poeta, Elisa Lucinda é atriz, jornalista e cantora, de fato uma artista completa. Em A fúria da beleza, há um verso que ficou registrado em minha mente: "Ah, tem gente que é poema!" e Lucinda é um poema, isso eu tenho certeza.
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Lais Porto (@umaleitoranegra) 03/05/2018

A fúria da beleza - A poderosa poesia da simplicidade
Quando a bibliotecária chegou com o livro e eu vi a capa minha primeira reação foi “Que capa bonita”, a capa é tão linda, as imagens que preenchem o livro são lindas, escolhidas e posicionadas ao decorrer do livro com muito esmero. Tive vontade de fotografar todos os desenhos das flores e bonequinhas (os) kkkk

Em muitas poesias Elisa compartilha conosco sobre a criação de uma poesia e sobre o que é a própria poesia, ela fala de um modo tão lindo e tão simples que você termina o livro achando que também consegue fazer uma poesia tão bonita quanto a dela kkkk

Elisa fala de coisas cotidianas e simples que todas nós vivemos, mas as vezes devido a rotina não prestamos atenção, ou achamos insignificantes, com as letras que ela usa muito bem, tudo isso se transforma, penso: como não percebi isso antes, como não dei valor a isso antes.

Ela fala dos amores: do amor pelo filho, do amor pelo seu pai, do amor pelo seu amor ou ex-amor, do amor pela senhorinha que faz roupas de boneca, do amor de ser livre, do amor de andar de bicicleta, do amor pelo seu trabalho, são muitos amores durante todo o livro.

E também fala das dores, das dores da infância vividas com a avó, das dores de perder um amor, da dor da perca de um ente querido, das dores que nós tentamos esconder para conseguir prosseguir na caminhada da vida, dores que revelamos na terapia, dores que só revelamos para as pessoas intimas, dores que Elisa compartilhou conosco, dores que também são nossas e que ao ler sentimos e logo após nos recuperamos ao passar a folha para ouvir outra poesia.

site: https://leitoranegra.blogspot.com.br/
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Déa Paulino 13/01/2009

Melhor que um livro com as palavras de Elisa Lucinda, só vê-la ou ouví-la dizendo poesia. Foi essa a minha sensação ao ler o livro; a palavra viva na poesia pulsante, quase sendo dita por mim ou para mim, muito próxima.
Como se não bastasse, o projeto gráfico do livro - o "primeiro livro de colorir para adultos" - é belíssimo.
Elisa Lucinda versa e prova: a beleza é mesmo arrebatadora.
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