Réquiem Para Um Assassino

Réquiem Para Um Assassino Paulo Levy




Resenhas - Réquiem Para Um Assassino


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Madalena.Leite 27/10/2021

Esperava mais
Achei bem mais ou menos o livro. Daqueles que é só para passar o tempo. O enredo não é bom, não prende muito.
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SuAlen.Pawelkiewic 13/01/2022

Aquele mistério cheio de ensinamentos.
Nesses últimos tempos estou lendo mais livros de autores brasileiros, algumas pequenas decepções e outras agradáveis surpresas. Como sou apaixonada por livros de investigação, Réquiem para um assassino, foi uma surpresa muito agradável.

Um assassinato misterioso, alguns suspeitos, mentiras, política, drogas, romance, tudo isso envolvem essas páginas. Joaquim Dornelas, além de ser o delegado responsável pelo caso, está passando por uma situação particular delicada.

Um livro cheio de mistérios, começando pelo título, que só fui entender no final da história e, sim tem tudo haver com ela. O crime em si, parece bem simples, com o desenrolar da história se torna bem complexo e a solução está longe do fim. Dornelas entra em um mundo de reflexão e amadurecimento, tanto profissional como pessoal.

Adorei cada detalhe do livro, o autor elaborou muito bem a história e como se passa no Brasil, me fez sentir estar envolvida na investigação, para quem gosta desse gênero, recomendo. ???

@suhh_entre_livrosefelinos ??
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Blog PL 22/01/2013

http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
Postado em: http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html

Joaquim Dornelas é delegado da cidade de Palmyra, localizada no interior do Rio de Janeiro. Divorciado e distante dos filhos que tanto ama, dedica-se ao seu trabalho, colocando sua vida em risco e negligenciando, muitas vezes, sua vida pessoal.
Mas é em um dia, aparentemente comum, que Dornelas se depara com uma cena impactante. Durante o caminho até seu trabalho, vê mais adiante, um aglomerado de cidadãos curiosos, próximos do “manguezal”, onde um corpo inerte repousava.
Discutindo com sua equipe, percebe que é necessário adulterar a cena do crime, tirando o corpo do litoral, onde a água avançava com extrema rapidez. Contudo, ao salvar o corpo, mal sabia Dornelas que estava tomando para si, um embrolho, que o levaria às áreas mais perigosas da cidade, assim como, às pessoas cheias de poder e impiedade.
Depoimentos falsos, ameaças, prostituição, caixa dois, trafico de drogas, e mais mortes. Quanto mais Dornelas avançava em suas investigações, mais a solução lhe escapava. Parecia que ninguém estava colaborando nas investigações; parecia que ninguém estava pronto para falar a verdade. E por quê? Porque estavam lidando com um mal que, talvez, nem mesmo a polícia poderia conter.


Devo admitir que, primeiramente, ao me deparar com a capa e seu título não soube o que pensar, o que esperar da trama. Não criei nenhuma expectativa, ou um conceito previamente adotado, simplesmente avaliei e “senti” o livro como ele verdadeiramente é.
Réquiem para um Assassino foi um grande surpresa para mim, começando por seu título e as inúmeras críticas que podemos encontrar logo nas primeiras páginas. Acostumada com James Paterson e algumas séries de TV que levavam o mesmo gênero – exemplo: CSI – fiquei abismada com o modo como o enredo foi construído, com a sincronia detalhadamente trabalhada e o equilíbrio perfeito. Criar, administrar, e, principalmente, finalizar os acontecimentos de um livro investigativo, não é para qualquer escritor; é preciso um controle muito grande para que os “furos” não aconteçam.
Nas primeiras páginas lidas, notei que Réquiem para um Assassino era mais um livro que lhe envolvia com tanta facilidade, que você não conseguia se desprender do mundo e acontecimentos criados. Li-o em poucos dias, lamentando não ter mais tempo para conhecer seu desfecho mais rapidamente. Leve, porém tenso; sério, e em outras ocasiões, engraçado; profissional, e ao mesmo tempo tão intimo: real e leal ao cotidiano. Mas o que mais me chamou a atenção foi o seu conteúdo: críticas às ações humanas, à burocracia, entre outros assuntos que somos obrigados à pararmos para refletir. Assim como, as informações diferenciais – e adicionais – que o autor, com certeza, teve que adquirir muito estudo para nos informar: a criação de frutos do mar, a linha de investigação que os agentes policiais assumem frente ao caso, entre outros atrativos.
Os personagens são tão reais quanto as cenas descritas, com um caráter único e especial. Dornelas, o protagonista, é um personagem curioso e fácil de se apegar. É ótimo ter conhecimento sobre a vida do delegado, seja ela profissional, ou pessoal.
Mas o que mais me intrigou foi o seu fim. Acreditava que seria um pouco mais agitado, cheio de cenas de ação, perigos; mas não, só terminou com a solução da investigação – o que já foi o suficientemente surpreendente. Mas então lembrei-me que Joaquim Dornelas é um delegado e não um investigador, seu trabalho não é tão arriscado quanto dos detetives, e que o livro se mantinha totalmente leal.
De capa dura, folhas amareladas, letra de tamanho e fonte satisfatória, o livro parece agradar qualquer tipo de leitor. E o melhor: Réquiem para um Assassino não é somente um livro de investigação que lhe distrai, lhe surpreende, é um livro que traz todos os atributos citados e anteriormente e mais: lhe traz ensinamentos. E é exatamente isso que a literatura necessita; de livros que te fazem pensar, criticar. Livros cheios de conteúdo.
Indico Réquiem para um Assassino à todos, para satisfazer todos os gostos. É raro encontrarmos livros que tenham tantos atributos hoje em dia.


Primeiro parágrafo do livro:
Basta deitar cedo que é sempre a mesma coisa.

Melhor Quote: Naquela situação, o delegado Joaquim Dornelas olhou para aquela gente e viu um enxame de moscas sobre estrume fresco.

Letícia Lançanova / Palácio de Livros
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Pedro Martins 02/07/2014

O Crime do Mangue.
Classificação: ★★★★★

Nota introdutória: “- E a policia militar, vai demorar? É preciso segurar essa multidão.
- Devem chegar logo. Já chamei a perícia e o IML, mas acho que eles não vão poder fazer muita coisa com a maré seca desse jeito.
- Eles vão demorar umas boas horas para chegar aqui. Se a maré subir, vamos perder algum rastro ou marca de como o corpo chegou até lá – disse o delegado apontando para as poças de água suja com natas fruta-cor. – Quanto tempo para os bombeiros?
- Meia hora, uma hora. Depende da papelada.
- Não vai dar tempo. A maré já esta subindo.”

Réquiem Para Um Assassino, por Paulo Levy.

Parecia uma manhã qualquer em Palmyra, cidade histórica com poucos habitantes situada ao litoral do Rio de Janeiro. Quando o delegado Joaquim Dornelas, ao sair para o trabalho, percebe um movimento estranho nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, a população observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. O problema é que não há pistas nenhuma sobre como esse assassinato ocorrera e muito menos qual fora o seu motivo. O corpo não apresenta sinais algum de violência, ferimentos, nada, apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo.

A partir das informações obtidas, que são quase nulas, Joaquim Dornelas - amante de cachaça e mingau de farinha láctea - parte para o trabalho duro em cima da investigação do “Crime do Mangue”. Ao longo da história, Dornelas se mostra um excelente profissional, um investigador incrível, mas apesar de tudo, com uma vida pessoal conturbada e cheia de problemas, associados á recente separação com a mulher e a mudança desta com seus dois filhos para uma cidade longínqua.

Um dos aspectos positivos na trama é a abordagem dos diversos problemas sociais presentes atualmente no nosso país. O autor consegue retrata-los muito bem, algumas vezes de uma forma irônica. Durante sua investigação, Dornelas é obrigado a se envolver com políticos, traficantes de drogas, prostitutas e uma comunidade de pescadores, onde todos eles de alguma forma parecem estar emaranhados com o crime. Os personagens são muito bem explorados, juntamente com o cenário, cheio de pontos turísticos famosos os quais alguns leitores certamente serão capazes de reconhecer!

Réquiem para um Assassino é o livro de estréia do ex-publicitário Paulo Levy. Engana-se quem pensa que por ser um livro de estréia a obra não seja boa, pois é ótima, digna de cinco estrelas. Cada pista, cada idéia do delegado, por menor que sejem são capazes de deixar qualquer um louco para saber o final da história e até mesmo se estava realmente certo em relação ao seu palpite sobre o verdadeiro assassino – que acreditem, são capazes de mudar a todo o instante!
Paulo Levy conseguiu criar uma história tão apreensiva que você não consegue largar um minuto sequer! Já fora publicado uma outra aventura do delegado Dornelas, Morte na Flip, o qual estou super ansioso para ler!

224 páginas, Editora Bússola, publicado no ano de 2011.


site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/08/resenha-o-crime-do-mangue/
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Arca Literária 24/06/2014

"Uma trama muito bem escrita por Levy, que te envolve, e faz de você uma testemunha do crime"
Num dia comum na cidadezinha de Palmyra, o delegado Joaquim Dornelas se depara com a cena de um homem atolado na lama, morto, aparentemente um assassinato. O caso ganha repercussão na cidade e chama a atenção dos moradores, e o "Crime do Mangue" como fica conhecido, agora se torna mais do que um simples homicídio na investigação do delegado, pois apesar da falta de sinais de violência e ferimentos, se torna um mistério como o corpo da vítima fora parar ali, e por não ter nenhum tipo de identificação, além da que uma suposta irmã da vítima alega. Recentemente abandonado pela mulher, e sentindo a falta dos filhos Dornelas vai a fundo na investigação desse intrincado crime. As suspeitas recaem sobre os que se dizem querer ajudar no caso, entre eles o prestativo vereador e dono da empresa de pesca da cidade, que parece ter um interesse incomum em ajudar o delegado. Por trás desse caso, vai se revelando um complexo jogo de interesses que envolvem prostituição, política e tráfico de drogas e também os pescadores de Palmyra. Ao embarcar nessa investigação, Dornelas estará dando um passo para uma jornada de transformação pessoal.

Nota Pessoal:
Pessoal esse livro simplesmente me deixou super envolvida na história, e o que eu gostei bastante foi de Dornelas ser um sujeito comum, simples, cheio de problemas, e ainda assim desempenhar o melhor papel possível na polícia. Ele é divertido, a simplicidade da vida dele, é gostosa de ler. O que acontece é o que aconteceria com qualquer um no cotidiano. Os diálogos são bem construídos, e a leitura é fácil e prazerosa. De início logo me identifiquei. Gosto de suspense policial, e ainda mais se passando em cidades pequenas onde qualquer um é suspeito. O autor nos dá as opções dos possíveis assassinos, e não complica muito, pois tem livros que é tanta gente suspeita que você até esquece os nomes...rs. Mas aqui você fica a vontade pra imaginar quais os motivos de cada suspeito, e vai conhecendo eles ao decorrer da história. Adorei a história, e claro queria um pouco mais de Dornelas, um sujeito, despretensiosamente cativante. Além disso estou mais curiosa pra ler outras obras do autor. Recomendo
à todos.

QUOTES:

"O fato é que nessas horas, os seres humanos se rebaixam ao estado mental de um bovino que assiste impassível um leão devorando um dos seus em plena luz do dia"


"Você é ainda é uma merda, Joaquim. Mas uma merda de quem eu não canso de gostar."

"- Te amo meu filho
- Eu também, pai. A gente é amigo né?
- Sempre"

"De baixo da água, sozinho, Dornelas apertou os olhos, arreganhou os dentes, e num grunhido animalesco, chorou de dor"

"- Vá devagar comigo. Faz muito tempo que não faço isso.
- Eu também.
Ela olhou para ele, confusa.
- Mas você não estava casado até pouco tempo atrás?!
- Por isso mesmo"

"Essa cadeira em que a senhora está sentada tem um nome: eu a chamo de Cadeira da Verdade, ou da Mentira, dependendo do ponto de vista. Todos que se sentam nela contam uma história mais mirabolante que a outra. A senhora não faz ideia do que eu já ouvi"

"Acredito que o assassino vá se misturar à multidão apenas por um desejo mórbido de saborear pela última vez o resultado do seu trabalho"

site: http://www.arcaliteraria.com.br/requiem-para-um-assassino/
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Carla Brandão 05/11/2013

Em Réquiem para um assassino somos apresentados a Joaquim Dornelas, delegado da pequena cidade de Palmyra. O protagonista é típico das histórias policiais: tem uma intuição aguçada e não sossega até desvendar completamente o crime. Paulo Levy, porém, soube dar identidade própria ao personagem. Contrastando com a imagem de homem durão que facilmente fazemos de quem trabalha nessa área, Dornelas é fã de novela, come mingau, chora e sofre com a distância dos filhos após o fim de seu casamento. O foco principal é a resolução do crime, mas o livro vai um pouco além, mostrando também esse lado mais íntimo do protagonista.

O enredo é bem amarrado e a narrativa, em terceira pessoa, é de ótima qualidade. Ao virar de cada página vamos acompanhando as hipóteses levantadas pelo delegado, o aparecimento de suspeitos, enfim, todo o desenrolar das investigações, sem correrias ou atropelos. Em nenhum momento sabemos mais que ele, as descobertas são todas feitas junto com Dornelas. Pequenos acontecimentos vão fazendo delegado e leitor questionarem-se a respeito deste ou daquele suspeito.

Os personagens são bem construídos e o autor nos dá detalhes físicos e de personalidade suficientes para, em nossa imaginação, também ganharem vida.

O livro não perde em nada para os romances policiais da literatura estrangeira, com a vantagem de se passar em nosso país e tratar de temas que fazem parte da nossa realidade, aumentando a proximidade de quem lê com a história contada.


site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2013/08/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Danielle 27/10/2013

Resenha – Réquiem para um assassino – Paulo Levy
Resenha – Réquiem para um assassino – Paulo Levy
Réquiem para um assassino é um livro policial e primeiro livro do autor.
Na pacata cidade de Palmyra um corpo é encontrado, com medo de perder provas, o delegado Joaquim Dornelas retira o corpo da lama, pois a maré estava subindo e nada do IML chegar.
O corpo não tem identificação e nem sinais de violência, apenas um band-aid no braço e o delegado recebe um telefonado vereador Nildo Borges dizendo ter recebido um telefonema anônimo e que o corpo é de um traficante.
A irmã do morto também procura pelo delegado e começa uma investigação muito difícil e o delegado não irá desistir enquanto não solucionar.
A trama foca bastante na vida do delegado e o leitor fazendo com que o leitor se apegue ao personagem, que irá protagonizar outros livros da série.
Apesar de ser um livro policial, o autor colocou uma dose de humor na trama que ao meu ponto de vista foi uma ótima jogada para divertir o leitor em algumas partes, no meio de tanta tensão.
A trama é bem próxima da realidade que vivemos e considerando esse fator o final foi bem satisfatório, em suas 224 páginas e com uma narrativa frenética que você consegue devorar em apenas algumas horas, o autor nos proporciona uma leitura envolvente com muito mistério.
Recomendo a todos os amantes de romances policiais e suspense.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Lili Machado 02/10/2013

Pena a leitura ser rápida, porque não dá para largar o livro até o final da estória.
Uma manhã, na cidade histórica turística à beira-mar, de Palmyra (claramente identificável com Parati), Rio de Janeiro, o delegado Joaquim Dornelas, a caminho da delegacia, se depara com uma multidão observando um corpo de homem atolado na lama, sem sinais de violência – apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo – e sem identificação.
O delegado Dornelas é um cara comum e humano - amante de uma cachacinha de vez em quando e viciado em novelas e em goró (mingau de farinha láctea – receita no livro), cuida de um cachorrinho e administra uma diarista. É um policial brasileiro das antigas – que se envolve completamente nos casos que investiga, em busca da verdade – doa a que doer.
E, no momento, ele sofre as dores do abandono da mulher, por conta de sua profissão, e da separação dos dois filhos adolescentes, que estão morando no Rio de Janeiro.
Logo surgem duas testemunhas improváveis (a prostituta gostosona Maria das Graças, irmã do morto; e o vereador escorregadio Nildo Borges) para dar uma luz ou atrapalhar as investigações (depende da visão do leitor), que forma uma teia de grandes dimensões, envolvendo tráfico de drogas, prostituição, o comércio local, a indústria do turismo, a comunidade de pescadores, interesses econômicos, políticos, e românticos – um verdadeiro vespeiro.
A experiência na profissão e sua intuição desenvolvida, auxiliada por uma memória fotográfica, permitem que Dornelas transforme uma simples investigação de homicídio (O Crime do Mangue, como a imprensa local vem denominando), numa empreitada psicológicamente complexa.
Paulo Levy trata alguns personagens e muitos problemas sociais, de forma irônica, mesmo por que o merecem. O humor está presente em todos os capítulos, apesar das sombrias mortes. Tem mortes? É claro que tem mortes – afinal é um livro policial – mas sem ser sangrento – tudo na medida certa.
As pistas para a solução do Crime do Mangue – com a ajuda da equipe de Dornelas, destacando-se o investigador Solano - levam a diferentes desfechos, ao virar de cada página. E o autor mostra de maneira tensa, porém leve, que aqui no Brasil, CSI ainda não funciona como na televisão.
Embora sua amizade e relacionamento profissional com a médica legista da região, Dulce Neves, renda um saboroso e apimentado romance. E quem me conhece sabe que adooooooooro médicas legistas (vide a Kay Scarpetta de patricia Cornwell, a Sara Linton de Karin Slaughter e a Maura Isles de Tess Gerritsen).
O final não decepciona nem deixa pontas soltas – me considero satisfeita.
Ao descrever as atividades do cultivo de ostras da Empresa Peixe Dourado, do Vereador Nildo Borges, Paulo Levy demonstra que realmente pesquisou, e entende do que escreve, tornando a estória convincente, sem ser maçante ou didática.
Comparando com os autores nacionais do gênero policial da atualidade, só rivaliza, em minha opinião, com o “72 horas para morrer”, de Ricardo Ragazzo. Dos outros que li, não me agradaram tanto.
Confesso: me apaixonei pelo delegado Joaquim Dornelas. Impossível não se apaixonar por ele, a cada página! Pena a leitura ser rápida, porque não dá para largar o livro até o final da estória.
Para um livro de estréia, é uma grata surpresa e imensa satisfação de leitura, para todos os gostos. Terminei em dois dias – ao fim dos quais, para não ter crise de abstinência, emendei no segundo: Morte na Flip (resenha em breve).
Meus trechos preferidos, em que o leitor pode visualizar, claramente, cenas de um futuro filme, com o ator Alexandre Nero como protagonista (minha sugestão):
• “Diversos microfones estavam enfileirados sobre a mesa, como serpentes famintas”. – Paulo Levy descrevendo a entrevista coletiva sobre o caso
• “O delegado desceu o carro e seguiu triturando o cascalho até a recepção.” – Paulo Levy descrevendo a chegada de Dornelas numa cena de investigação.
• “Verdade, verdade – disse Nildo, assumindo uma expressão repliana.” – Paulo Levy descrevendo a reação de um personagem.
• “Na sua obtusidade masculina, Dornelas não soube definir a extensão da ironia, tão curta é a distância entre o elogio e desprezo nos meandros da comunicação de uma mulher.” – Paulo Levy divertindo-se com a inabilidade de seu personagem, no trato feminino.


site: http://houseofthrillers.wordpress.com/
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Joyce 01/10/2013

Resenha Blog Entre Páginas e Sonhos
Tudo começa com um corpo achado na lama seca de um canal e devido a exposição da mídia sobre o caso, ele tem uma grande repercussão. O delegado Dornelas estava passando no local e para não deixar o corpo sujeito a variação da água, retira-o na frente de todos para preservar as evidências e é o encarregado de descobrir o assassino desde crime misterioso. O caso fica conhecido como "o crime do mangue".

O delegado Dornelas é um homem recém-separado que ainda sofre com a distância dos filhos e depois de 15 anos casado foi obrigado a escolher entre sua profissão e a família. Ele continua morando em Palmyra onde acontece o enredo do livro e seus filhos moram no Rio de Janeiro. Na delegacia, Dornelas tem a ajuda de Solano e de outros subordinados e se deparam com pessoas poderosas ao longo da investigação como o Nildo Borges, vereador e dono de uma empresa familiar Peixe Dourado e Wilson Borges, irmão de Nildo. Além de Maria das Graças, irmã do morto e Marina, assessora de Nildo.

O cadáver é encontrado apenas com um band-aid no braço e a partir dele que a causa de sua morte começa a ser revelada. Dornelas se depara com o esquema do tráfico de drogas da região e como alguns pescadores também estão envolvidos no negócio, além de conhecer mais sobre a vida da comunidade e da prostituição.

"Naquela situação, o delegado Joaquim Dornelas olhou para aquela gente e viu um enxame de moscas sobre estrume fresco." pág 14

Todos os envolvidos possuem algum segredo por trás da aparência e Dornelas precisa descobrir quem é quem porque acontece outro assassinato que está ligado com o caso e que choca a comunidade. O cadáver que Maria das Graças reconhece como sendo de seu irmão não pode ser comprovado porque o sujeito não tinha nenhuma identidade, mas estava ligado o tráfico de drogas e era conhecido como o Zé do Pó.

Dornelas é um delegado muito íntegro, responsável, solitário e que é viciado em novelas e em mingau rs. Ele vai investigar esse caso que aparentemente seria mais um no seu currículo, mas que vai envolvê-lo na parte pessoal. A narrativa está em terceira pessoa o que contribui para a fluidez do enredo e para as descobertas da investigação. As páginas são amareladas, a diagramação é simples e a capa está bem simples também.

Eu gostei da história, mas acho que o envolvimento com o tráfico é sempre muito usado nesse gênero e não é muito original. No entanto, simpatizei com Dornelas que é muito humano, já que acompanhamos seu dia-a dia e seu método de investigação. O desenrolar do caso foi bem interessante, mas nada muito chocante. Apesar de amar esse gênero achei que faltou mais reviravoltas, mas é uma leitura válida para quem curte mistério e investigação criminal.

site: http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Otávio 27/09/2013

Joaquim Dornelas teve que fazer uma terrível escolha entre a família e o emprego, agora passa noites sem dormir pensando no amor que nutria pela mulher e pelos filhos, que deixaram o delegado na pequena cidade de Palmyra.
Em um dia, que não aparentava diferença dos outros, o Delegado Dornelas se depara com um corpo sem vida jogado na lama próximo a praia, porém ninguém sabe de quem o corpo “pertence” e cabe ao delegado decifrar os mistérios e descobrir quem é o “morto do mangue” e o porquê de sua morte, aliás, ele escolheu o trabalho ao invés da mulher, isso deveria significar algo de importante, não é mesmo?


À medida que adentrava nas páginas de Réquiem para um Assassino, mais me surpreendia com a forma de escrita da Paulo Levy. O modo como era utilizado as figuras e recursos de linguagens demonstram a maestria que o autor possui para narrar estórias.
Aliás, toda a problemática do livro chamou muito a atenção, no tocante à veracidade dos fatos, por apresentar uma estória “palpável” que se encaixa nos moldes da realidade. Todo dia vemos no jornal notícias sobre, mortes, submundo das drogas, corrupção e ilegalidade, tudo isso perceptível na obra.
O enredo do livro foi bem construído e bem escrito, porém a capa não foi de meu agrado porque achei que não foi um capa chamativa, que quando você vê na livraria e diz logo: “Que capa interessante, QUE-RO!” (Achei melhora a capa de Morte na Flip).
Réquiem para um Assassino possui uma estória que engrena só depois do terceiro capítulo, mas a maneira como foi escrita e desenvolvida o torna altamente recomendável, por isso... QUATRO ESTRELAS.
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Potterish 31/08/2013

O Crime do Mangue.
Réquiem Para Um Assassino, por Paulo Levy

Parecia uma manhã qualquer em Palmyra, cidade histórica com poucos habitantes situada ao litoral do Rio de Janeiro. Quando o delegado Joaquim Dornelas, ao sair para o trabalho, percebe um movimento estranho nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, a população observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. O problema é que não há pistas nenhuma sobre como esse assassinato ocorrera e muito menos qual fora o seu motivo. O corpo não apresenta sinais algum de violência, ferimentos, nada, apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo.
A partir das informações obtidas, que são quase nulas, Joaquim Dornelas - amante de cachaça e mingau de farinha láctea - parte para o trabalho duro em cima da investigação do “Crime do Mangue”. Ao longo da história, Dornelas se mostra um excelente profissional, um investigador incrível, mas apesar de tudo, com uma vida pessoal conturbada e cheia de problemas, associados á recente separação com a mulher e a mudança desta com seus dois filhos para uma cidade longínqua.
Um dos aspectos positivos na trama é a abordagem dos diversos problemas sociais presentes atualmente no nosso país. O autor consegue retrata-los muito bem, algumas vezes de uma forma irônica. Durante sua investigação, Dornelas é obrigado a se envolver com políticos, traficantes de drogas, prostitutas e uma comunidade de pescadores, onde todos eles de alguma forma parecem estar emaranhados com o crime. Os personagens são muito bem explorados, juntamente com o cenário, cheio de pontos turísticos famosos os quais alguns leitores certamente serão capazes de reconhecer!
Réquiem para um Assassino é o livro de estréia do ex-publicitário Paulo Levy. Engana-se quem pensa que por ser um livro de estréia a obra não seja boa, pois é ótima, digna de cinco estrelas. Cada pista, cada idéia do delegado, por menor que sejem são capazes de deixar qualquer um louco para saber o final da história e até mesmo se estava realmente certo em relação ao seu palpite sobre o verdadeiro assassino – que acreditem, são capazes de mudar a todo o instante!
Paulo Levy conseguiu criar uma história tão apreensiva que você não consegue largar um minuto sequer! Já fora publicado uma outra aventura do delegado Dornelas, Morte na Flip, o qual estou super ansioso para ler!


Resenhado por Pedro Martins.

224 páginas, Editora Bússola, publicado no ano de 2011.


site: http://wp.me/p2vycn-kjh
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Bruna 01/08/2013

Um mistério, que envolve muito mais do que parece
Em uma pequena cidade turística no litoral do Rio de Janeiro, um misterioso assassinato acontece. Não há marcas, sangue, feridas visíveis na vítima, e nenhum outro tipo de pista aparente. O responsável pela investigação é Joaquim Dornelas, o delegado da polícia civil local, que apesar de ser mais responsável por trabalhos administrativos e políticos, se sente mais a vontade no campo fazendo trabalho investigativo.

Dornelas tem aquele tipo intuição incrível, que associada a uma memória fotográfica fazem dele um grande investigador. Mas ao mesmo tempo que é destaque no trabalho e um excelente profissional, o delegado passa por profundos problemas no campo pessoal, com a recente separação da esposa, e mudança destas com os filhos para outra cidade.

A investigação desse assassinato, ocorrido em um dos principais pontos turísticos da cidade, de cara se mostra complexa, ao envolver distintas pessoas, trazendo à tona um emaranhado envolvendo política, comércio local, tráfico de drogas e prostituição. E logo o delegado se vê mexendo em um vespeiro, o que promete altas emoções.

E em se tratando de um policial nacional, é claro que não podia faltar um pouco sobre os problema que a burocracia excessiva do nosso país causa ao bom andamento de qualquer setor do serviço público. O autor aborda o tema muito bem e com muita ironia, demonstrando o quanto o engessamento das instituições podem mais atrapalhar do que ajudar.

Aliás, o tom de humor que permeia o livro é um dos seus principais pontos positivos. Há várias passagens divertidas, e outras chegam a ser hilárias, e é impossível não torcer pelo nosso estimado Delegado Dornelas, mesmo quando sua missão consiste apenas em conseguir ficar acordado o suficiente a noite para assistir aos últimos capítulos da novela!

Paulo Levy escreve muito bem e conseguiu criar uma história que prende a atenção do leitor do início ao fim, nos deixando instigado e pendente de qualquer migalha de pista ou informação. A forma como o crime vai sendo desvendado me deixou eufórica e louca para saber se minhas suspeitas estavam corretas, afinal, num livro policial a pergunta que não quer calar sempre é: Quem é o assassino?

O livro é fininho, apenas 220 páginas, que fluem sem percebermos. E a diagramação está muito boa, com letras grandes e páginas amareladas, que facilitam e muito a leitura. A capa retrata uma costa litorânea, representando o mangue onde foi encontrado o corpo que deu início a trama, em tons escuros e parecendo uma pintura mais modernista. O resultado ficou bem legal.

Recomendo o livro, e já estou ansiosa para ler o novo livro do autor, Morte na Flip, que traz o Delegado Dornelas em mais uma missão.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2013/08/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Jeh 18/07/2013

Adoreii!!
Um livro muito bom e muito bem escrito.
Adoreiii!!Esse é um dos primeiros "policias"que leio e não é que eu acho que viciei??!!
O charme da cidade pequena Palmyra, onde toda a estória se desenrola é um máximo, eu já adoro, o Delegado Dornelas, um homem com muitos problemas, quase depressivo eu achei, é duro na queda, todos seus amigos e seus colegas de serviço participam de todos os detalhes para desenrolar o crime, junto com todo o mistério de descobrir o que e como aconteceu com o homem que acharam na praia Dornelas se abre para um novo romance com a Doutora Dulce, a legista.
Ou seja nesse livro tudo te prende até o final, uma leitura empolgante, que vale muito apena você ler , mesmo se você não leu nenhum desse estilo não perca tempo e leia, porque tenho certeza de que como eu você irá gostar!!!


site: http://livrosumapaixao.blogspot.com.br/2013/07/requiem-para-um-assassino-paulo-levy.html
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Autora Nadja Moreno 30/06/2013

Gostei!
Dornelas é um delegado típico, que perdeu a esposa e os filhos por conta das exigências da profissão e que se depara com uma morte estranha numa manhã comum. Ao longo das páginas diversos elementos surgem e Dornelas se vê às voltas com pistas hora complementares hora dissonantes, problemas conjugais, relacionamentos profissionais e pessoais, conflitos políticos, tráfico de drogas, pescadores, um cachorro, uma diarista, cachaça e goró (para saber a receita de um bom e velho goró, leia o livro).

Réquiem para um Assassino é um livro gostoso de ler. Seu enredo policial por algumas vezes me lembrou a série CSI mais quebrantada, já que ocorre no Brasil e o autor faz questão de mostrar que as coisas por aqui, infelizmente, não acontecem com tal requinte e liberdade de uso de instrumentos dos mais modernos. Mas a trama, tal qual a série, nos deixa pensando: Certo! Desconfio de vários e de nenhum até agora! (E olha que pensei isso até mais da metade do livro). Ponto para Paulo Levy. O melhor de enredos policiais é o elemento surpresa. Se for muito previsível, perde a graça! Em nenhum momento vivi a tensão que temos quando sabemos mais do que o protagonista e bate aquela vontade de entrar no livro, chamar para um café e dizer: preste bem atenção porque o que vou te contar vai te deixar chocado! Não. Até quase o final do livro eu sabia tanto quanto Dornelas - muito e muito pouco ao mesmo tempo.

Adorei conhecer Dornelas e isso é bom, já que sei que Paulo o usa novamente como protagonista de seu outro livro - Morte na Flip. Ele tem uma memória fotográfica - elemento fundamental para sua profissão, algumas manias engraçadas e o perfil real de um delegado de pequena cidade. Pequena e turística! Pensa que é fácil? Não. Não é. (:

O livro possui algumas passagens hilárias, em especial nos diálogos do delegado com seu investigador Solano, além, é claro, quando Dornelas resolve dar um presente para uma "amiga", a Dulce... Homens! Tem também conflitos pessoais bem retratados nos debates internos de Dornelas e um pouco de "desabafo nacionalista" quando critica, ainda que de forma velada e tranquila, as condições políticas e estruturais de nosso país.

Encontrei somente um erro de grafia, então parabéns para a edição.

De leitura fácil e fluída, uma trama simples mas muito bem escrita, Réquiem para um Assassino é um livro que recomendo.

site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2013/06/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Jéssica 21/03/2013

Resenha - Diamante Negro
Réquiem para um assassino conta o desenrolar do Crime do Mangue, onde o delegado Dornelas é o principal investigador. Trecho na capa de trás do livro:
- E a Polícia Militar, vai demorar? É preciso segurar essa multidão.
- Devem chegar logo. Já chamei a polícia e o IML, mas acho que eles não vão poder fazer muita coisa com a maré seca desse jeito.
- Eles vão demorar umas boas horas pra chegar aqui. Se a maré subir, vamos perder algum rastro ou marca de como o corpo chegou até lá - disse o delegado apontando para as poças de águas suja com natas furta-cor. - Quanto tempo para os bombeiros?
- Meia hora, uma hora. Depende da papelada.
- Não vai dar tempo. A maré já está subindo.
E assim deu início a investigação do Crime do Mangue, um corpo que não se consegue identificação, talvez a de um traficante, ganha a mídia e a população por causa do cheiro de confusão e com o envolvimento misterioso de um vereador famoso no caso.
Eu sou uma fanática por livros e leio praticamente todos os gêneros, mas mistério é com certeza o meu preferido e o Réquiem Para Um Assassino não deixa a desejar.
Aprecio muito a literatura nacional e gosto muito de escritores que à fazem valer a pena e retratam o brasileiro nas páginas do livro.
Delegado Dornelas é um legítimo brasileiro e Paulo Levy faz questão de nos mostrar isso, hábitos como ver novela, beber cachaça e até mesmo a linguagem mais vulgar estão em seu livro, de forma divertida e que nos deixam orgulhosos.
Réquiem Para um Assassino é um mistério daqueles que a gente não consegue parar de ler, que morre de vontade pra ler o final logo e depois fica morrendo com a famosa "ressaca literária".

Super recomendo viu... Paulo Levy ainda tem outro livro, o Morte na Flip, quem quiser saber mais sobre ele é só clicar aqui. Beijos e até a próxima ^^
http://docediamantenegro.blogspot.com
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