As pequenas memórias

As pequenas memórias José Saramago




Resenhas - As Pequenas Memórias


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Kaicchan 22/12/2023

Rapidinho
Um livro pequeno e de fácil leitura sobre a infância e adolescência de Saramago. Recomendo demais para aqueles que gostam do escritor e querem saber um pouquinho mais de sua vida.
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Klelber 15/12/2023

Biográfico
Interessante perceber a vida do Saramago, começou tão simplória, mas ele fez disso literatura da melhor!
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Geórgia 09/10/2023

Só eu posso me recordar?
Comecei a ler esse livro com uma sensação tão boa. Senti como se estivesse na calçada da casa do meu avô, ouvindo-o contar suas histórias da juventude.
As pequenas memórias de José Saramago é apenas isso, pequenas memórias. Um livro que poderia passar por banal, sendo até desvalorizado por olhos desatentos? mas para mim foi gigante.
Só quem verdadeiramente aprecia a vida consegue lembrar dos pequenos detalhes. Desde as picuinhas dos tempos de escola, as histórias que os outros contaram de você, as rotinas de diferentes fases, os primeiros romances? é a vida por ela mesma em seus retalhos. Uma nostalgia bonita do viver. Saramago ao escrever as memórias que o construíram me fez procurar pelas minhas? afinal, como está escrito, tem coisas que ?só eu posso me recordar?? se a gente não para para recordar o que viveu, a vida se perde? a gente é hoje, porque foi ontem. Só eu posso me recordar do meu avô me contando suas histórias?
Essa leitura só me trouxe coisas boas.
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Leila 15/07/2023

As pequenas memórias do José Saramago, é um livro autobiográfico que retrata as memórias de infância e início da juventude do autor. Apesar de ser um entusiasta dos livros de Saramago, devo admitir que esta obra específica não me encantou em comparação às suas outras obras mais aclamadas.

Uma das primeiras observações que me vêm à mente ao ler As pequenas memórias é que as memórias apresentadas não são particularmente "memoráveis". Saramago é conhecido por sua habilidade em criar enredos e personagens inesquecíveis, mas neste livro, suas memórias parecem bastante singelas e corriqueiras. Faltam os elementos cativantes e a profundidade emocional que encontrei em seus romances e contos.

Ademais, embora compreenda que se trata de memórias pessoais, senti falta de uma conexão mais profunda com o autor. Saramago é um contador de histórias excepcional, capaz de provocar reflexões e emoções intensas em seus leitores. No entanto, aqui essas qualidades não se destacam. As narrativas apresentadas são muitas vezes superficiais e não despertaram em mim um interesse genuíno pelos acontecimentos da vida do autor.

No entanto, reconheço que esta é apenas a minha opinião pessoal e que outros leitores podem encontrar valor e encanto no livro. Para os admiradores ávidos de Saramago, pode ser uma oportunidade única de conhecer melhor o autor, sua trajetória e sua formação. Enfim, foi um livro que pra mim não funcionou.
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Sel 30/03/2023

Memória
Não é o meu livro preferido de Saramago, tenho que confessar. No entanto, conhecer as circunstâncias sob as quais algumas temáticas surgiram na vida deste autor foi muito interessante.
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alex santos 05/12/2022

A adorável criança José de Souza "Saramago"
O texto fluente e aprazível de Saramago, contando os causos de sua infância, vai lhe prender do início ao fim, com diversão, picardia e inteligência.
Uma delícia completa!
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Mila.Mesquita 28/05/2022

Esperava mais...
O livro não é ruim, mas por ser Saramago fui com sede ao pote. Da pra ler.

"Não se sabe de tudo, nunca se saberá tudo, mas a horas em que somos capazes de acreditar que sim, talvez porque nesse momento nada mais nos podia caber na alma, na consciência, na mente, naquilo que se queria chamar ao que nos vai fazendo mais ou menos humanos."
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Mariah 02/03/2022

Rio que não corre.
A escolha de um tema que é por si já uma nascente de um rio de água rápida e forte. O problema foi que deu dengue no dele, aliás não teve cachoeira no dele também. Ele transformou a ideia de um rio que é por si só heraclídica em parmenídica só com suas tendências de monotonia. O jeito que escreve seria ótimo se os detalhes fossem sobre coisas atraentes. Mas, seus detalhes são sempre sobre coisas em sua natureza monótonas e tediosas. Foi forçoso não abandona-lo.
As memórias e a infância são algo que literalmente milhares de psicanalistas se escoram, diversos livros abordam. O que não faltava, até mesmo na época dele, era material para inspiração.
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Ká - @shotdaspalavras 27/12/2021

As pequenas memórias, como o próprio título já diz, é um livro de memórias de José Saramago que cobre os primeiros quinze anos da vida do autor.
Acompanhamos momentos simples do cotidiano de Saramago, às vezes engraçados e outras vezes emocionantes.
Saramago cita alguns de seus livros nessas memórias, o que nos faz lembrar daqueles que já lemos e nos faz querer ler aqueles que ainda não lemos.
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Sol Belchior 26/12/2021

Recomendo!
Pra quem nunca leu um livro do Saramago, recomendo iniciar por este. Em sua narrativa sobre sua infância, adolescência, e sobre tudo o que compõe essas fases, ele compartilha sobre quais momentos influenciaram nas suas obras futuras.
E foi ótimo saber sobre o passado dele.
Vale muito a leitura.
Lorde 26/12/2021minha estante
Obrigado pela recomendação, já li Ensaio sobre a cegueira antes, espero q não atrapalhe




Joao.Marcelo 11/10/2020

Todo mundo tem um escritor preferido!
Para mim, Saramago é meu alter ego literário. Me identifico com tudo o que escreveu e em suas entrevistas, com tudo o que falou. A ideia de uma autobiografia da infância é simplesmente genial e me pergunto, quem também não a realiza ao menos mentalmente? Quem não guarda memórias da primeira vez que sentiu o prazer do vento em seu rosto e do cheiro da terra molhada pela chuva? E quem não guarda memória do momento em que percebeu sua própria finitude, a aspereza do mundo e das pessoas, e uma perda inestimável? Sim a infância é feita de memórias de todo tipo ...

“Foi nesses lugares que vim ao mundo, foi daqui, quando ainda não tinha dois anos, que meus pais, migrantes empurrados pela necessidade, me levaram para Lisboa, para outros modos de sentir, pensar e viver, como se nascer eu onde nasci tivesse sido consequência de um equívoco do acaso, de uma casual distracção do destino, que ainda estivesse nas suas mãos emendar. Não foi assim. Sem que ninguém de tal se tivesse apercebido, a criança já havia estendido gavinhas e raízes, a frágil semente que então eu era havia tido tempo de pisar o barro do chão com os seus minúsculos e mal seguros pés, para receber dele, indelevelmente, a marca original da terra, esse fundo movediço de imenso oceano do ar, esse lodo ora seco, ora húmido, composto de restos vegetais e animais, de detritos de tudo e de todos, de rochas moídas, pulverizadas, de múltiplas e caleidoscópicas substâncias que passaram pela vida e à vida retornaram, tal como vêm retornando os sóis e as luas, as cheias e as secas, os frios e os calores, os ventos e as calmas, as dores e as alegrias, os seres e o nada. Só eu sabia, sem consciência de que o sabia, que nos ilegíveis fólios do destino e nos cegos meandros do acaso havia sido escrito que ainda teria de voltar à Azinhaga para acabar de nascer.”

“Íamos nós no Rossio, já de regresso a casa, eu impante como se conduzisse pelos ares, atado a um cordel, o mundo inteiro, quando, de repente, ouvi que alguém se ria nas minhas costas. Olhei e vi. O balão esvaziara-se, tinha vindo a arrastá-lo pelo chão sem me dar conta, era uma coisa suja, enrugada, informe, e dois homens que vinha atrás riam-se e apontavam-me com o dedo, a mim, naquela ocasião o mais ridículo dos espécimes humanos. Nem sequer chorei. Deixei cair o cordel, agarrei-me ao braço da minha mão como se fosse uma tábua de salvação e continuei a anda. Aquela coisa suja, enrugada e informe era realmente o mundo.”

“A mãe e os filhos chegaram a Lisboa na Primavera de 1924. Nesse mesmo ano, em Dezembro, morreu o Francisco. Tinha quatro anos quando a broncopneumonia o levou. Foi enterrado na véspera de Natal. Em rigor, em rigor, penso que as chamadas falsas memórias não existem, que a diferença entre elas e as que consideramos certas e seguras se limita a uma simples questão de confiança, a confiança que em cada situação tivermos sobre essa incorrigível vaguidade a que chamamos certeza. É falsa a única memória que guardo do Francisco? Talvez o seja, mas a verdade é que já levo oitenta e três anos tendo-a por autêntica ...”
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Gabriel.Neves 27/09/2020

Simplicidade
Ele descreve tão bem aquelas situações tão simples. A Avó dele lembra um pouco a minha.. em alguns momentos também voltei a minha infancia
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Andréia 05/04/2020

Lindo
Um livro leve, que conta uma pequena parte da vida desse autor incrível. Para quem é fã, assim como eu, é uma leitura obrigatória. Levo desse livro a frase da avó de Saramago "O mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer'.
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