Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Prateleira Cult 18/05/2012

Um mundo brilhante
Aviso: Essa será uma resenha totalmente passional.

Um Mundo Brilhante foi um livro que pela capa e sinopse me fez entender que se trataria de alguma coisa sobrenatural, ou extraordinário, mas no fim o tema principal é a vida.

Ben é o nosso personagem central, que é um professor adjunto em uma Universidade e barman nas horas vagas para completar seu orçamento, ele é noivo há seis anos com Sara, em um dia ele encontra um garoto indígena morto na porta da sua casa. Esse acontecimento muda a vida do nosso protagonista, que quer descobrir o que aconteceu com aquele garoto e acaba se envolvendo com a irmã dele, Shadi.

Não irei contar mais da história, pois ela cheia de mudanças, quero falar da minha experiência com a leitura e o efeito que ela teve em mim.

Primeiramente, Ben é um personagem que vive uma vida angustiada pelas escolhas que ele fez e pela pressão da noiva, no começo não simpatizei com ele, pois achava que sua atitude era errada, o que me fez não gostar do livro até a metade, só que parei e refleti sobre o que lia e tenho que assumir que não gostei porque me enxerguei em Ben, nas atitudes que ele tem, na fuga que ele sempre deseja obter, e a partir desta constatação eu comecei a me afeiçoar ao personagem e a torcer por ele, mas no final me senti como se eu fosse a protagonista de toda a desgraça.

Um Mundo Brilhante mexeu comigo, pois com ele consegui enxergar alguém que vive com a mesma situação que eu, todos os dias com medo e um aperto no peito porém com uma esperança de mudar a situação, mas assim como no livro a solução não é tão fácil quanto pensamos, somente alguém com a mesma situação que eu consegue me entender, e esse alguém foi Tammy Greenwood , não sei se ela passou por algo do tipo, mas a leitura foi um tanto terapêutica para mim, apesar do final ter me deprimido bastante, espero que eu consiga um dia conseguir agir diferente e me livrar das amarras da angustia e da pessoa controladora que me perturba e não me deixa viver.

Gosto quando um livro consegue se comunicar diretamente com o leitor que sofre do mesmo drama, como uma auto-ajuda transformada em ficção, talvez um livro de ficção não possa te ajudar a arrumar as coisas erradas da sua vida, mas com certeza ele pode te mostrar o caminho, mesmo que isso doa.

Um Mundo Brilhante é um livro muito bom, talvez para alguns leitores ele seja um tanto quanto triste, o objetivo dele não é dar uma lição de moral, é uma ficção como qualquer outra, mas que teve um apelo pessoal perante a minha pessoa.

Já deu para perceber que eu gostei né?
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Gabi Wegner 17/04/2012

http://livrosemeninas.blogspot.com.br/2012/03/resenha-um-mundo-brilhante.html
No livro conhecemos Ben, um professor de história que dá aulas em uma faculdade e nas horas vagas, trabalha no bar Hippo. Ele e sua noiva Sarah, que é enfermeira, moram em Flastaff, um lugar com frio e neve constantes.

A sua vida vai bem, até que, na manhã após o Halloween, ele sai para buscar o jornal fora de sua casa e se depara com um rapaz morto. Ele e sua esposa ligam para polícia, mas, mesmo após tudo se "resolver", Ben se sente incomodado e vai investigar a morte de Rick. No meio da "investigação", Ben conhece Shady, a irmã do rapaz, e juntos eles vão em buscas de respostas para a morte do jovem.

A partir daí, Ben começa a mentir para Sarah e perguntar se a vida que ele está levando é a vida que ele sonhou, ou se ele está levando a vida da maneira que está, só por comodismo.

Após ler muitas resenhas boas do livro, resolvi lê-lo também, porém, a minha opinião foi diferente. Em primeiro lugar, fiquei com muita raiva de Ben desde o começo do livro, pois ele inventava uma mentira atrás da outra e não via que estava machucando as pessoas. Também achei Sarah muito ingênua por acreditar nas mentiras dele.

Achei o livro "sem sal". Essa é a verdade. Sem emoção, sem amor verdadeiro, com muitos detalhes e com muita, muita mentira! E sem contar que o final não reservou grandes emoções.

Mas CALMA! Eu não odiei o livro, haha, fora a capa, que é linda, achei o livro bem real. Com situações que qualquer pessoa pode viver, sem ser totalmente "ficção" (entendem o que eu quero dizer?), e também o fato dele ser reflexivo. Ele nos leva a pensar na vida que estamos acostumados a viver, se a mentira realmente é a melhor saída, entre outras coisas. Mas, infelizmente não me convenceu! :/
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Gil 15/10/2012

A história é basicamente sobre a vida de Ben, sua vida com Sara, seus trabalhos. Até que ele encontra o corpo de um jovem na calçada de sua casa, Ricky. Com isso ele tenta descobrir como tudo aconteceu. Ele passa a investigar pequenas peças que vão aparecendo, junto com a irmã de Ricky, Shandi. Ben sente-se desconectado com sua relação com Sara e a presença de Shandi não irá favorecer as coisas.

O que eu gostei foi mostrar um pouco do preconceito contra os indígenas americanos, pois é algo que não é muito mostrado.Mas também mostrou bem pouco do assunto. Os personagens não me agradaram, no começo até o meio o Ben me irritou com suas atitudes, a única coisa legal era o fato dele querer desvendar quem matou Ricky. Achei a Sara muito disposta a aceitar tudo e isso não é uma qualidade que eu aprecie. E a Shandi não foi uma das mais corretas, mais pelo menos tomou uma atitude. Apesar de ter lido rápido eu achei a leitura cansativa, mas claro que isso é minha opinião. Folhas amarelas, bom tamanho da fonte. Não consegui correlacionar a capa e o título com a história(escrevendo a resenha agora me passou uma ideia). É sempre bom ler mais de uma resenha quando se quer ter uma base sobre um determinado livro, pois opiniões divergem e quanto mais opiniões melhor.
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igoortc 22/02/2012

Resenha do livro Um mundo brilhante
Ben Bailey se mudou para Flagstaff anos atrás por causa da neve. Lá ele arranjou um emprego como professor de História e o amor de sua vida, Sara. Mas com o passar do tempo, o professor se encontra desiludido com a vida: não ama mais a sua noiva, seu salário é baixo e os alunos não ligam para sua aula. Ele nunca pensou que sua vida mudaria tanto depois de encontrar o corpo quase sem vida de um índio em frente à sua casa, logo após a primeira neve do ano.
A morte do garoto faz com que ele se encontre com Shadi, a irmã do menino que morreu, e juntos eles tentam montar as peças do quebra-cabeça que se tornou a misteriosa morte de Ricky, que foi espancado e desmaiou na neve. O fato de Shadi e Ricky serem irmãos faz com que Ben se lembre da própria vida: a morte de sua irmã quando eram pequenos. Eu adorei a forma como a autora introduziu os flashbacks da infância do protagonista.
Quanto mais aprofunda sua relação com Shadi, mais Ben a adora e então ele toma a decisão de desistir do futuro casamento com Sara – que não seria bom, já que o encanto foi se esgotando e a relação do casal se tornou fria e indiferente mesmo que ela se esforce mais que ele –, até que ela informa que está grávida, o que também significa que haverá casamento.

[+] termine de ler: http://www.somoscriativos.com/2012/02/resenha-do-livro-um-mundo-brilhante.html
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Poly 04/04/2012

A primeira coisa que eu tenho que comentar é que essa foi a capa mais bonita que a Novo Conceito já produziu: LINDA! Toda brilhosa e com um bom acabamento. A divisão dos capítulos é boa e a fonte utilizada é muito bonita.
Pela descrição na capa eu achei que o livro fosse uma coisa completamente diferente, meio autoajuda, mas não tem nada a ver com isso.
Conta a história de Ben, que ao encontrar o rapaz morto em frente de casa começa a desenterrar seus medos e problemas do passado e então ele começa a questionar a vida e as escolhas que fez.
Os capítulos são pequenos e o livro é dividido em títulos: “mundo azul”, “mundo amarelo”… eu amo livros com capítulos pequenos, me prende mais que os com capítulos longos, porque a cada capítulo que eu leio e termino, já tenho vontade de ler o próximo e o próximo e quando vejo: puf! O livro já terminou!
A história da investigação é interessante, não é algo que te deixa intrigado para ler, mas é uma boa história. E não sei explicar porque, mas fiquei presa ao livro. Não consegui larga-lo até terminar tudo, li ele todinho em menos de 18h, só parei para dormir, assistir aula e almoçar. Incrível!
Não é um livro feliz, é mais aquele tipo de leitura que te deixa introspectivo pensando na história, mesmo assim é um bom livro. Fugiu um pouco da linha fantasia que eu estava lendo e gostei de quebrar um pouco com algo mais realista.
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Literatura 09/05/2012

Um mundo de decisões
Ben Bailey é professor de História e cumpre meio período como barman num bar a alguns quarteirões de sua casa; ele está noivo de Sara, uma enfermeira, e a ama muito desde que se conheceram. Ben havia se mudado justo para Flagstaff por causa da neve que tanto amava. Numa certa manhã, após uma festa de Halloween no dia anterior, ele sai para pegar o jornal ao mesmo tempo em que descobre que a primeira neve do ano havia chegado cedo. O que deveria ter sido apenas uma saída para pegar seu simples jornal de notícias, Ben presencia os últimos momentos de um rapaz coberto de sangue e totalmente machucado.

Estupefato com a trágica cena, Bem prontamente liga para o hospital para pedir urgentemente uma ambulância. Logo tem que dar explicações à polícia, então lhes conta tudo formalmente. Para ele aquilo era pouco, chamar uma ambulância não era suficiente para deixá-lo tranquilo, então resolve ir ao hospital. Lá, conhece a irmã do rapaz, Shadi Begay, a qual meche com seus sentimentos.

Ricky é o nome do rapaz, e infelizmente não resisti ao que lhe ocorreu e morre. Ben se oferece para ajudá-la a descobrir quem é o culpado daquela tragédia toda, e embarcam numa jornada cheia de mistérios acompanhada de uma avalanche de sentimentos. Ben carrega consigo uma culpa: a morte de sua irmã Dusty. É por isso que ele se oferece pra encontrar o sujeito que abalou a vida de Shadi, pois a mesma dor que ela sente hoje, ele já sentiu e ainda sente.

O Tempo passa, e Ben cada vez mais se aproxima de Shadi, já não consegue viver sem seu sorriso ou o olhar dela, e seus sentimentos por Sara já não sabe se ainda os sente.

“– As pessoas deixam de amar – disse Shadi, casualmente. - Tudo muda, constantemente. É difícil continuar apaixonado.Pág. 95


Eles descobrem então que Rick foi uma vítima de racismo e vandalismo. Ben vai descobrindo novas pistas do culpado, mas é pedido por Shadi que pare de investigar, que não quer saber mais quem foi, pois ninguém iria se importar com isso. Contrariado, Ben continua sua busca e fica cada vez mais perto. A descoberta do sujeito pra mim foi um choque e qualquer um que leia também se surpreenderia.
Seu envolvimento com Shadi provoca um turbilhão em sua vida, e não consegue unir forças e coragem para dizer a Sara que não a ama mais.

Quer saber mais? Visite o Literatura:
http://bit.ly/K1QoLa
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Suelen 17/12/2012

Confesso que nunca tive paciência para ler dramas, mas de algum modo Um Mundo Brilhante conseguiu chamar atenção de uma forma bem estranha, já que o conheci pelas citações do mesmo no twitter da editora (pra mim é total estranho e incomum acontecer).

O livro conta a história de Ben, doutor em História, professor adjunto em uma universidade e barman, morador de Flagstaff. No primeiro dia de neve, ao ir pegar o jornal na calçada, ele encontra um jovem de origem indígena todo machucado praticamente morto jogado na neve.

Ao reconhecer o garoto como um dos frequentadores do bar onde trabalhava, ele resolveu ir ao hospital ver como ele estava, mas o garoto não consegue sobreviver. No hospital ele conhece a irmã do garoto, Shadi, que o convida a ir ao enterro. E é indo a esse enterro que começa toda a trama do livro. Além de combinarem de investigar quem foi o responsável pela morte de Ricky, Ben começa a se encantar com Shadi.

Ao ler a sinopse do livro se dá a ideia de que todo o livro é em volta desse mistério, mas não é bem assim. Narrado em terceira pessoa e na percepção dele, nós somos apresentados a uma trama bem mais dramática do que o assassinato. Os conflitos emocionais de Bem, que não consegue se decidir se continua com sua pacata vida ao lado de sua noiva Sara, ou para de resistir à paixão que começa a sentir por Shadi.

Sinceramente, ainda não tenho uma opinião 100% formada sobre esse livro, porque os acontecimentos e dilemas que surgem na vida de Ben poderiam surgir na vida de qualquer um. E é por isso que muitas vezes tive que dar uma parada e fazer outra coisa, porque não dava pra continuar sem se colocar no lugar dele. Também tiveram partes que eu tive muita raiva dele, raiva de o ver empurrar com a barriga seu relacionamento de anos com Sara, raiva de ficar naquele “Não sei se caso ou se compro uma bicicleta”. Mas ao mesmo tempo, você até entende o lado dele.

Enfim, o livro é bem escrito, super envolvente e rápido de ler (seus capítulos são pequenos). Ele é dividido em “mundos”, cada capítulo ligado a eventos na vida dele. E no final ele finalmente faz sua escolha definitiva (que eu adorei, mas acho que alguns não vão gostar tanto assim).

Postado em: http://up-brasil.com/resenha-de-livro-um-mundo-brilhante-t-greenwood/
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Jaira Costa 14/03/2012

Resenha Um Mundo Brilhante
Bom eu poderia começar falando que odiei o livro, bem odiar não é a palavra certa, amar também não. A palavra na verdade é gostar, eu gostei do livro.

Gostei da escrita dessa autora, ela é rápida e bem feita. O que faz você ler rapidinho, o livro é curtinho tem pouco mais de 300 páginas, então é uma leitura leve. Os capítulos são pequenos o que facilita ainda mais a rapidez em ler.

E a estória é bem amarrada. Não vou ficar enrolando e vou logo dizer por que somente gostei do livro e não amei. Não se preocupem será sem spoilers. Eu gostei de uma personagem a Shadi, infelizmente pra mim no decorrer do livro fui gostando mais ainda dela, e posso dizer que não gostei completamente do livro, pelo fim que teve.

O Ben eu achei um personagem meio perdido, confuso em algumas partes. E definitivamente não gostei nada da Sara, senti pena dela, mas só isso.

O livro faz você pensar em algumas coisas da vida. De como algumas pessoas pode tomar decisões, fazer escolhas que levam elas para caminhos dos quais não era o que elas realmente queriam.

De como pessoas podem se prender em coisas frágeis e fácil de serem quebradas. Como os segredos podem afastam quem se ama. A mentira, o medo, a acomodação não leva ninguém a lugar nenhum. De como a vida dá voltas, te mostra pessoas e rumos que você não sabe como lhe dá.

Eu não gostei do final desse livro, pensei em outro mais bonito pode até se dizer assim. Mas a vida nem sempre é bonita demais como nas novelas em que todos acabam felizes para sempre, como a Cinderela. A vida te deixa marcas e você tem que aprender a viver com elas, por mais que elas te façam sofrer.

Eu indico o livro, é bem diferente de algumas coisas que já li, simples, despretensioso, só coloca a vida como ela realmente é, de como ela pode ser estranha e complicada, mas bonita e de algum jeito feliz.


Bom gente é isso, espero que gostem.

bjiss
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Thaís Cavalcante 13/05/2012

Resenha: Um Mundo Brilhante | T. Greenwood
Primeiro devo dizer que o livro foi bem diferente daquilo que eu imaginava. Não quero dizer que criei expectativas em relação à ele, mas a sinopse e a capa contribuiram para ter um outro pensamento relacionado à história.

Na história de "Um Mundo Brilhante", conhecemos Ben Beiley, doutor em história que além de trabalhar como professor-adjunto na Northern Arizona University na cidade onde mora, Flagstaff, trabalha também no Jack's, um bar local, para complementar sua renda. Ele mora com Sara, sua noiva faziam dois anos, formada em enfermagem e, de certa forma, tem tudo o que deseja e controla, de uma maneira sutil, a vida de Ben.

A trama começa a se desenvolver um dia após o Halloween, quando Ben acorda, desejando que seu jornal já estivesse na porta da sua casa para que pudesse lê-lo, mas se depara com o cadáver de um rapaz indígena e Ricky era seu nome. Ben acaba conhecendo a irmã do rapaz no hospital, Shadi e ambos eram proveniente da reserva de Chinle, localizada no Arizona. A partir do momento em que Ben conhece Shadi, alguma coisa, um fogo ou paixão inexplicável, acontece. Acredito que o motivo disto ter acontecido seria a irmãzinha de Ben, Dusty, ter morrido e ele se identificava pela dor que ela, a menina navajo, estava sentindo.

Continue lendo... http://pronomeinterrogativo.blogspot.com.br/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante-t-greenwood.html
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Liachristo 18/02/2012

Resenha - Um Mundo Brilhante - Editora Novo Conceito
Resenha - Por: Lia Christo


ESTE MUNDO BRILHANTE - é uma história essencialmente de amor e perda, um conto dos eventos que cercam um
caso de um homem que está fora de controle e se amarra circunstancialmente em um crime de ódio. Flagstaff é uma típica cidade universitária onde esses crimes acontecem por muitas vezes em toda a América, e o livro não é simplesmente sobre a violência e a conseqüência dela, a divisão entre raça e economia. É um livro que
concentra-se em complicadas relações pessoais mais do que na brutalidade física, ilustrando pungentemente a psique maltratada de um casal batalhador que está apenas começando e só quer ser amado em um sentido real, todos os dias.

T. Greenwood é uma autora excepcional, que sabe como criar pessoas completas. Seus personagens estão vivos, e as suas mentalidades variadas são assustadoramente claras, especialmente em como é fácil e natural para casais que parecem ser próximos e ainda assim são capazes de causar dor contínua e irreparável, um ao outro. De alguma forma eles são infelizes, sem saber do impacto de suas escolhas, tornando a história impactante e de grande interesse para os leitores que normalmente não gostam de drama e ficção.

Há muito a considerar nesta história fascinante sobre como vemos a nós mesmos e vemos os nossos relacionamentos, sobre como as pessoas lá fora, parecem esforçar-se e ainda optar por ficar com os entes queridos com quem eles não têm praticamente nada em comum. O livro mostra aos leitores artisticamente como essas dinâmicas estranhas e poderosas podem se espalhar em uma escala maior e afetar as atitudes sociais. Nos piores casos, eles podem até mesmo abastecer crimes de ódio.

Ben Bailey é o protagonista aqui, um homem inteligente e complicado, um bom professor que tem trabalhado arduamente para subir a escada, mas não aprecia o seu trabalho. Ele tem alguns esqueletos no seu armário, depois de ter enterrado seu passado o melhor que pôde e não contar a sua namorada de longa data sobre as tragédias que se abateram sobre ele e que o definiram. Esses traumas o marcaram, e ainda assim ele prefere esquecer e deixar as lembranças para trás. Ele sabe por experiência que a vida é cheia de duras batalhas, mas, inexplicavelmente, escolheu uma menina que nunca conheceu uma única dificuldade em toda a sua vida. No começo, isso foi o que o levou para ela, a idéia de que ela era feliz e inteira. No final, a admiração passou, e sua relutância em se comprometer se tornou sua grande decepção.

Ben Bailey está em uma encruzilhada. Ele pode ou não ser apaixonado por sua namorada ao vivo em Sara. Ele leciona história na Northern Arizona University. A única coisa que ele realmente sabe com certeza é que ele ama o modo como as tempestades de neve cobrem Flagstaff em um instante, cobrindo tudo com o nada, doce inegável que ele almeja para sua própria vida. O mistério do assassinato no centro deste romance é atraente por sua brutalidade. Mesmo enquanto os detalhes não são ainda conhecidos, o final é dolorosamente fácil de imaginar. Ben reencontra seu coração e seu senso de justiça para tentar resolver o crime, mas sua atração instantânea para Shadi Ricky a irmã mais velha complica as coisas intensamente.O estranho é que Ben sabe que ele uma vez foi verdadeiramente apaixonado por Sara. No entanto, suas incertezas não mudaram com o tempo em que estão juntos, e os dois desenvolveram um relacionamento amargo. O segredo, vira um problema, e o casal uma vez feliz, começa a ressentir-se mais e mais a cada dia.

Um jovem índio americano chamado Ricky Begay entra em cena neste momento, um adolescente que aparentemente só foi abandonado na rua a sangrar em frente a casa de Ben. Ben o encontra deitado em seu próprio sangue, ainda imaturo e jovem, novo e inocente, aparentemente apenas no lugar errado e na hora errada. Uma vez que Ben encontra o menino ferido mortalmente e chama 911, ele se sente obrigado a visitá-lo no hospital e inicia o ciclo de mentir a Sara sobre onde ele vai. Mas quando Ricky sobrevive apenas algumas horas, Ben é assombrado por visões de violência e a idéia de que alguém poderia odiar um inocente tão profundamente. Parece que Ben é o único que realmente se importa com o que aconteceu com um índio americano que por algum motivo, saiu sozinho, e não pôde se defender.

Se os leitores são defensores da idéia de que "o amor é para sempre", ao mesmo tempo que aumenta e diminui ao longo dos anos, ou se você acredita que o oposto é verdadeiro --- que o verdadeiro amor nem sempre resisti, mas muitas vezes vai e vem de forma relativamente rápida , logo desaparecendo a partir de um estado positivo para com a miséria perpétua --- Um Mundo Brilhante é um livro que vai interessar a leitores de todos os tipos. O relacionamento principal não parece se encaixar perfeitamente em nenhuma destas duas descrições, e ainda assim não é de alguma forma apresentado como o certo e errado --- um tópico que os leitores se sentirão compelidos a pensar em profundidade. Esta é uma leitura rara e inteligente, que às vezes é tão alegre, e às vezes, é triste, contemplativa e cruel, tanto sobre o perdão e a responsabilidade, como sobre o ódio.
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Sayane 09/11/2012

Um imprevisto pode ser capaz de mudar o rumo de nossas vidas...
Sinopse

Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu.


Minha opinião sobre ele...

Um história envolvente, que mostra como um imprevisto pode ser capaz de mudar o rumo de nossas vidas.
Será que Ben seria capaz de imaginar que sua vida tomaria um rumo tão diferente do que ele gostaria, só pelo simple fato de ele ter encontado um corpo em frente a sua casa, de se envolver até o pescoço nessa história,a ponto de cometer erros que necessitam de um pedido de perdão eterno.


"...Mas, naquele dia, ele não estava prestando atenção. E, então, quando ela correu para a rua e o carro passou por eles, atingindo-a em cheio, levantando seu corpo e estirando-a no chão, ele não viu nada além de um borrão que desaparecia ao longe". Pág 30


"...Ben sabia que o seu modo de agir a magoava, que fazia mal a ela. Ele estava destruindo o que restava de algo que outrora fora bonito. Mas não conseguia resistir. Havia algo estramente atraente quando imaginava até onde poderia ir antes que ela desse um basta naquilo..." Pág 46


Escolhas, Ben fez as suas, mesmo sem saber se eram as certas ou erradas.

"Ben continuou segurando na mão dela, acariciando-lhe os dedos.
- As coisas desaparecem - disse Shadi.
E os dedos deles se estrelaçaram." Pág 98


Gostei do enredo, conseguiu preender minha atenção, envolve vários temas como política, dinheiro, influência, poder, que não deixam de ter suas polemicas.

O final de Ben, não foi bom nem ruim,só não gostaria de estar na sua pele x). Suas escolhas e atitudes impensadas lhe enviaram a uma direção. Se foi feliz, vocês teram que ler o livro para saber, mas uma coisa é certa, dá para se tirar boas lições deste livro.Não quis comentar muito sobre ele para não revelar spoillers, mas já deixo registrada aqui, minha grande recomendação para que o leiam!

"Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles por que estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Vocês sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente..." Pág 285


Outras resenhas e muito + em:
http://samgirl-arts.blogspot.com.br

Visite, Comente, deixe sua opinião, se gostar siga =D

Obrigada!
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Alineprates 02/06/2012

A vida Ben não é exatamente aquilo que ele sonhava. Ele é doutor em história, mas trabalha como professor adjunto na faculdade local e para complementar a renda é barman no período noturno. Seu relacionamento com sua noiva Sara já não é como antes, ele se sente cada vez mais só. Assim ele vai levando, até que um dia encontra o corpo de um jovem indígena em frente a sua casa.
Como a polícia faz pouco caso do acontecimento, Ben passa a querer solucionar o assassinato, ele fica obsecado em descobrir o que aconteceu ao jovem e como ele foi acabar ali, praticamente espancado até a morte, e assim ele conhece Shady a irmã do garoto e fica encantado por ela. Apartir de então ele começa a questionar sua vida e sua escolhas. E surge um dúvida inevitável: se entregar a essa paixão ou continuar ao lado de sua noiva Sara, levando um vida mediana.

Sara é uma garota mimada, filha única, que sempre consegue o que quer manipulando Ben sem que ele perceba . No passado eles foram muito felizes juntos, mas depois do noivado Ben já não tem tanta certeza se essa é a vida que ele realmente deseja.
Vi que muitas pessoas odiaram essa personagem, mas eu simplesmente acho que as atitudes de Sara são decorrentes da covardia de Ben. Algumas vezes eu senti raiva dela sim, mas em outras eu senti pena. Acho que ela simplesmente quer ser feliz e não consegue enxergar o quanto os dois estão desgastados por continuarem juntos.

Ben é o personagem mais covarde que já conheci. Ele está acomodado e não toma nenhuma atitude que o tire de sua zona de conforto e por isso vai aceitando ser controlado por Sara.

Shady é a irmã de Rick (o garoto navajo) ela é simples e alegre e é isso que encanta Ben os leitores.

A história é narrada em terceira pessoa, com capítulos curtos. A autora escreve com naturalidade o que deixa a narrativa rápida e dinâmica.
Uma parte da história é focada no assassinato do garoto, com Ben tentando ajudar Shady a descobrir o que aconteceu e a outra na vida e nas escolhas de Ben.

Eu gostei do livro, acho que vale a pena ler, porque de alguma forma ele nos fala sobre nossa escolhas e como elas afetam as nossas vidas e vida de outras pessoas. Ele fala de felicidade e redenção.

O relacionamento de Sara e Ben pode ser o reflexo de muitos na vida real, onde uma das partes simplesmente se sacrifica em prol de satisfazer a vontade do outro deixando assim ambos infelizes. Pessoas que se julgavam completamente felizes em seus relacionamentos no inicio simplesmente já não estão mais. É só pensar em quantos casamentos estão se desfazendo. E alguma pessoas apenas mantém o relacionamento por puro comodismo e medo.

E embora o final tenha desagradado a muitos eu gostei, achei que ele foi totalmente cabível, principalmente considerando a personalidade fraca, manipulável e covarde de Ben.

Como eu disse é um livro que vale a pena ser lido, eu recomendo.
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Psychobooks 24/02/2012

Classificado como 3,5 estrelas no Psychobooks

Antes de ler um livro, dificilmente leio a sinopse até o final, pois não gosto de spoiler e já vi muita sinopse contar mais da metade do livro, por isso, acreditava que o foco de Um Mundo Brilhante seria mais no assassinato de um jovem indígena, mas o enredo não é bem esse.

Ben Bailey é doutor em história, com isso conseguiu apenas um emprego de professor adjunto na faculdade local e para complementar sua renda, é barman no período da noite. Junto com a primeira nevasca do ano, Ben encontra o corpo de um garoto indígena na porta de sua casa, ao reconhecer como um frequentador do bar em que trabalha, ele fica intrigado para descobrir quem teria feito isso com o garoto. Ao ir ao hospital ver qual o estado do garoto, ele conhece sua irmã Shady, que o convence a ir ao enterro de Ricky. Ben fica encantado pela garota e compartilha sua dor, eis que um novo dilema aparece na vida desse professor: ceder à paixão ou continuar com sua vida mediana ao lado de Sara.

Sara é uma mulher que sempre consegue o que quer, filha única e muito mimada, ela controla a vida de Ben, sem que ele perceba suas artimanhas ela faz com que ele satisfaça seus desejos, no passado ele foi muito feliz ao seu lado, mas agora, principalmente depois do noivado, ele já não tem tanta certeza de que é essa vida que ele quer no futuro. Preciso dizer o quanto odiei essa personagem? A vida ao lado de Shady parece bem mais leve, com um humor incrível e misteriosa, ela conquista Ben e o leitor.
Continue lendo: http://www.psychobooks.com.br/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante.html
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