Rodrigo C. 15/09/2018
Relembre!
Nascida em uma família da aristocracia húngara, Elisabeth Haich (1897-1994), ainda criança, já possuía algumas recordações de experiências passadas. Mesmo sem entendê-las, elas foram responsáveis por sua impulsão em questionar vários aspectos de sua vida até o início de seus estudos de Yoga, que a ajudou a compreender suas lembranças. Após o final da Segunda Guerra Mundial e a instauração do regime comunista na Hungria, foi perseguida por suas ideias "contrarrevolucionárias", o que a forçou a deixar o país, em 1948. Estabelecida na Suíça, fundou a mais antiga escola de Yoga da Europa juntamente com seu mestre/discípulo/alma-afim Selvarajan Yesudian.
Iniciação foi escrito a pedido de seus estudantes, em 1953, e conecta sua (então) experiência corpórea, na primeira metade do século XX, com aquela vivenciada como sacerdotisa no Egito de 4.500 a.C.
O livro é estruturado (informalmente) em três partes: (1) sua vida na Hungria e seus questionamentos, da infância (para desespero de sua mãe, rsrs) à vida adulta, e suas meditações; que levam sua consciência ao (2) Egito Antigo e seu processo de iniciação na Escola de Mistérios de Ptahhotep, desvendando alguns dos segredos do Universo que poucos humanos tiveram acesso até hoje; que a ajudaram a (3) responder a todas as questões que foram sendo colocadas em seu caminho até o momento onde a perseguição dos comunistas forçou-a a sair da Hungria do pós-Segunda Guerra Mundial.
"Sou alguém que busca. Procuro um esclarecimento para a vida sobre a Terra. Gostaria de saber qual o sentido de um indivíduo nascer, tornar-se adulto passando por inúmeras dificuldades, casar-se, trazer mais filhos ao mundo, que com as mesmas dificuldades crescerão, casarão e também colocarão filhos no mundo, os quais, com a idade, perderão as tão arduamente conquistadas aptidões e morrerão. Uma cadeia interminável, sem começo nem fim! Nascem cada vez mais crianças, elas aprender, enchem a cabeça de ensinamentos, desejam desenvolver por completo o corpo e a razão e, depois de um tempo relativamente curto, tudo se acaba, e elas tornam-se comida para os vermes embaixo da terra. Qual o sentido de todos esses acontecimentos? Destinam-se apenas a trazer novas gerações ao mundo?" (p. 11)
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