Resenhas - Morga – a Maga do Vento

lontra bia 27/05/2021

Morga...morga
Sinceramente a escrita é meio chatinha e cansativa, o universo é bem criativo, oq fez ele ganhar pontos cmg, nn tem romance(amei) o livro é cheio de sentimento e mágia. Gostei, mas a escrita é meio nhe.

Leticia2354 14/11/2012

Morga
Emiós é onde vive Morga, que fora concebida através do amor. Possui DNA humano, o que a torna a imperfeita e a distingue dos outros Dakis, que possuem um DNA programado.
Morga fora criada longe das outras crianças de sua idade e, por ser diferente, tem conhecimento dos sentimentos. Ela viveu seus 12 anos junto com Eremia, a bramante branca, que a ensinou a usar a magia do vento.
O líder dos Fhar, Okrad, o Grão-Medonho, é malvado e teme que a profecia sobre a imperfeita se cumpra. Morga tem a missão de salvar o povo de Emiós, que já não sabe mais o que é o amor.

Morga nos traz o valor dos sentimentos, as consequências de sentir ou de ser ingênuo quando não sentir. Não ter ideia das vastas emoções que se pode ter com um simples olhar é como os Dakis vivem. Quando Morga se muda para a Colônia Briosa, onde moram os Dakis, ela conhece, inicialmente, dois Dakis e, logo depois, uma Daki, que logo se tornam seus amigos, e passa a compartilhar com eles seus sentimentos. Juntos à Morga, eles descobrem coisas que jamais imaginariam serem verdades ou possíveis de estar acontecendo.

O tipo de personagem que corre atrás do seu objetivo é totalmente aplicável à Morga. No início, por ela sempre falar o que pensa, tive a impressão de que era arrogante, no entanto, logo que engatou em sua missão, ela se mostrou imponente. Mas é interessante que ao mesmo tempo ela se mostra carente – já que sabe da existência de seus pais, mas não fora criada por eles – e muito empática – por seu sentimentalismo em relação aos outros – e, tudo isso junto à inocência e sua personalidade, fazem dela um ótimo personagem.

Outros personagens que me cativaram foram Serunte e Eremia, que apesar de serem mais fechados, ao longo do livro eles vão se deixando levar e se mostram afáveis.
Gardênio, por se mostrar sempre prestativo, se preocupando sempre com as crianças.
Há também Yhari, que desde sua primeira aparição me ganhou, e Drima – quero ter olhos rosa como os dela –, que eu achei uma fofa com seu jeitinho tímido.
Finalmente os piróssios, principalmente Wapi, que são uma espécie de avestruzes com plumagem aloirada, mas Wapi é direfente, suas penas são brancas. Gente, eu quero um pra mim!!!!

Na capa do livro, as cores, as duas luas, ficaram perfeitas. Outro ponto que me chamou a atenção foram as figuras no interior do livro, são belas, singelas e, diferente da capa, que é bem colorida, nada extravagante.

No final do livro há o glossário de Emiós, onde tem tudo explicado, os lugares existentes em Emiós, as plantas, enfim, tudo. Foi uma grande ajuda esse glossário, por várias vezes eu o consultei, até que me acostumei com os nomes e as finalidades das coisas.

Por achar o começo da leitura um tanto parada, estou tirando uma estrela, custou um pouco pra que eu continuasse. Pelo menos quando a história ganhou ação deslanchou de maneira totalmente distinta à inicial. Aí a leitura realmente me interessou.

“Eu sou Imperfeita porque tenho sentimentos e sinto amor; isto eu já entendi. Mas então todos, inclusive vocês, Fhar, podem mudar se quiserem.” (Pág. 73)

http://obsessionvalley.blogspot.com.br/2012/09/morga-maga-do-vento-moony-witcher.html

Lucas 30/08/2012

Classificação: 5/5
Quando pesquisei um livro no google a apareceu Morga junto com ele fiquei curioso, pois a capa me chamou muito a atenção. Decidi ler resenhas e fiquei desanimado de lê-lo.
Comprei e esperei chegar. Deixei-o de lado e prossegui meu cronograma de leitura.
Logo que comecei a ler fiquei super desanimado e pensei: hmm, comprei um livro pela capa e agora vou me arrepender. O bom é que tudo ocorreu ao contrário.
As duas primeiras linhas já nos apresentam conteúdo diferente do que imaginamos:

"Imóvel, encolhida entre os galhos como se estivesse de castigo, fitava Orhanto".

Orhanto é o oceano do planeta Emiós e é isso que dificultou a leitura no começo. Todos os objetos apresentados no começo do livro tem seu significado num glossário na parte final, e isso me deixou mais entendiado. Eu lia 10 linhas e virava as páginas do fim pra ver o que tal palavra significava. Porém, isso não me parou e continuei a leitura. Não me arrependi.

"O vento sopra; muda as coisas; até as pedras tornam-se rosas"

A autora foi feliz na criação do planeta fictício. Ela conseguiu me levar totalmente ao planeta Emiós. Quem já viu o filme Avatar e se deparou com o planeta Pandora e gostou poderá se identificar.
Até seus 12 anos a protagonista teve apenas duas companhias: Eremia, a bramante branca, e Wapi, seu piróssio (avestruz) de plumagem branca.
Com o início da profecia, ela precisará encontrar respostas através do Vento e de seus instintos.
No meio do livro vemos um romance, que fica totalmente secundário na trama. Sim, Morga tem 12 anos e não caberia cenas quentes e tudo mais que vemos em outros livros. A estória baseia-se mesmo na aventura e o amor fica como como complemento a trama.
Infelizmente, não sei se a autora ou a editora que o publicou no Brasil, refere-se à Morga e seus amigos como 'garotinhos' a todo instante. Não achei o termo cabível, já que a menina de apenas 12 anos tem atitudes que vão bem além da idade.
Prós: a capa é linda e a diagramação perfeita. A cada capítulo temos uma foto do cenário, o que nos ajuda a imaginar onde os personagens estão.
Contras: Os capítulos do livro são muito extensos, o que às vezes é entediante. Sem contar que quando há mudanças de cena, não há espaço entre as linhas, o que deixa o leitor meio confuso.

patyalgayer 01/07/2012

Leia no blog: http://www.magicaliteraria.com/resenha-morga-a-maga-do-vento-de-moony-witcher/

Morga – A Maga do Vento foi, pra mim, um belo exemplo de que nunca devemos abandonar um livro na primeira dificuldade com a leitura. Com um início um pouco confuso – devido a quantidade de objetos, seres e costumes estranhos apresentados de uma só vez – e pouca ação nas primeiras 100 páginas, confesso que quase desisti da leitura… mas, continuar acompanhando este livro me mostrou que, independente de seu início, uma obra pode, sim, ter uma história excelente a partir de determinado momento da trama!
Como o livro tem uma história muito entrelaçada, fica difícil falar da trama sem soltar spoiler… além do que é descrito na sinopse, só posso acrescentar que é recheado de magia (coisa que, como vocês devem notar, eu sempre adorei!), com um mundo muito bem elaborado e uma premissa bem interessante, que beira um pouco a distopia… enfim, a história de Morga – A Maga do Vento, não deixa a desejar para os amantes da literatura juvenil. Alguns aspectos na narrativa, porém, me incomodaram um pouco, e um deles bem mais do que os outros: Morga, nossa personagem principal, tem 12 anos na história, e seus amigos, entre 12 e 14 anos; então, qual o motivo de usarem – repetidamente – a palavra “garotinhos” para descrevê-los? o.O Francamente, achei uma palavra estranha para ser usada, e a constante repetição da mesma foi um tanto enervante! Fora isso, apenas o ritmo das primeiras páginas (até a página 107, pra ser mais específica) pode vir a incomodar um pouco, já que a narrativa se arrasta um bocado nestas partes. Vale lembrar, contudo, que este é o primeiro livro de uma trilogia e, portanto, é sempre mais introdutório, tornando-se um pouco mais lento até que todos os fatos sejam devidamente explicados…
Moony Witcher imprimiu à narrativa – sobretudo depois das 107 páginas mencionadas – um ritmo bem agradável de leitura, mesclando muita ação com descrições nada cansativas a respeito de Emiós e de seus habitantes, e inserindo alguns momentos bem emocionantes em meio a tudo isso. Os ambientes foram descritos com perfeição, fazendo com que nos sintamos realmente parte da história que se apresenta, e os personagens citados são bem desenvolvidos, nos trazendo inúmeras emoções: difícil não se sentir enternecido com a história de Morga, divertir-se com as trapalhadas de Wapi, ou ter muita raiva do Grão-Medônio Okrad e seus planos maléficos! O final do livro é bem emocionante e, apesar de não ser exatamente feliz, nos deixa com muita curiosidade para ler o próximo volume da série, e continuar a acompanhar Morga e seus amigos em sua importante jornada…
A Editora Best Seller teve muito cuidado com a edição deste livro, nos presenteando com uma obra muito bem feita esteticamente. A capa é linda, com a imagem de fundo opaca e título envernizado; as folhas são amareladas e de gramatura excelente, e não cansam os olhos do leitor; a diagramação é muito bem-feita, com uma fonte de tamanho agradável e ilustrações simplesmente lindas; enfim, meus parabéns à editora pelo cuidado com a obra! Morga – A Maga do Vento conta com 350 páginas de uma boa história, que tem tudo para melhorar ainda mais no decorrer da trilogia: devido aos “probleminhas” que tive no início da leitura, darei nota 7 a ele; no entanto, recomendo fortemente esta obra, e torço muito para que “O Deserto de Alfasia” seja ainda melhor, e que seja lançado o quanto antes aqui no Brasil, para que eu possa continuar acompanhando a história de Morga!

LilianSinfronio 20/03/2012

Morga – A Maga do Vento (Moony Witcher)
Que difícil resenha, que livro difícil de ser descrito, mas ele trata do AMOR, AMIZADE e FIDELIDADE. Termino o livro com a sensação de que Moony Witcher escreveu esta série para nos mostrar o poder que esses sentimentos têm. Com muita magia a autora criou um mundo completamente novo, onde apenas a Imperalei dita as regras. Vamos conhecer?

Morga tem 12 anos e é especial em muitos sentidos, ela cresceu em meio à natureza e muitos elementos mágicos. Pertence a um mundo chamado Emiós e está predestinada a mudar toda a realidade que é conhecida. No ano 500, a antiga profecia esta prestes a ser cumprida.

Quote: Morte infecta. Traição honesta. Mãos jovens.
Palavras azuis escreverão a liberdade do retorno.
Nos olhos de uma jovem imperfeita
nascida por amor
ler-se-á o fim dos Fhar. (Página 84)

Morga aprendeu com a Bramante Branca - antiga Fhar que cuida das poções e dos antigos conhecimentos mágicos – todas as técnicas para dominar a energia e magia do Vento, por isso é conhecida como Maga do Vento.

Os Fhar são criaturas mágicas, ditas imortais, que comandam Emiós.
Eles são criaturas que detêm todo o poder do conhecimento das magias, intuição e técnicas alienantes, sendo governadores únicos do mundo e fazendo isso com mãos de ferro. Não envelhecem graças ao poder da Senthia, composto rejuvenescedor, e seu grande intuito é encontrar a Shaal Tuak-Pá, que é a fórmula da eternidade. Sentem-se ameaçados pela profecia que diz que cairão por um vírus desconhecido e pelas mãos da Imperfeita.

As pessoas são concebidas por um Raio Avólio – nunca com o amor - e tem o DNA mudado através de magia para não terem sentimentos comuns, sendo chamados de “utilmente perfeitos”. Serão divididos entre Gestais, que serão as mulheres que procriarão, Ancilantes, que auxiliarão as Gestais e servirão os Fhar, ou ainda U’ndários, que servem e trabalham a terra.

Em um mundo altamente organizado e setorialmente dividido para servir aos Fhar’s, cuidando de seus interesses e desejos, os “utilmente perfeitos” não questionam e nem possuem vontade própria, lembrando muito as distopias muito faladas ultimamente.

Desde o inicio é muito claro qual a missão de Morga, e que ela será bem sucedida em seu intento, restabelecendo a liberdade daqueles homens e mulheres.

Quote: O destino de Emiós estava mudando, Morga podia senti-lo. Ela sabia captar e usar muito bem as energias graças ao seu instinto e às tecnicas mágicas que a Bramante lhe ensinara. Morga tornara-se a Maga do Vento, e ninguém jamais poderia mudar o seu destino.

Morga foi a única a nascer do amor, por isso é a Imperfeita da profecia. Filha de um Fhar com uma Gestal cresceu em segredo e aprendeu tudo o que precisava para cumprir seu destino. A emoção vem quando ela deixa a casa de Eremia, que lhe ensinou tudo, e vai buscar conhecer seu pai, desafiar a Imperalei, viver grandes aventuras com os amigos que conquistou, e acaba por conhecer o amor – além daquele paternal que buscava. É interessante como a autora criou uma jovem tão sábia, mesmo com pouca idade, e conhecer o mundo criado por ela é uma tarefa difícil, mas muito gostosa.

No final fica uma sensação de “Como assim acabou agora?!? Como eu fico até ter a continuação nas mãos?!”. Agora preciso desesperadamente dos dois próximos livros e fica aqui o meu apelo sincero para que a Editora BestSeller lance logo os dois outros volumes 