A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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Karlla.Maevah 07/05/2024

Meu primeiro contato com Tolstói foi impactante.
Apesar de ser um livro curtíssimo, ele tem camadas e traz tanta reflexão a cerca do que realmente é viver, das dores tanto físicas quanto emocionais e de quem está ao nosso lado.
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Rai 07/05/2024

Um lembrete sobre a brevidade da vida
Normalmente, vivemos nossas vidas despreocupadamente como se não fôssemos morrer. Quando alguém morre, a gente até fica triste, mas dificilmente encaramos aquela situação como um lembrete de que nós também vamos morrer. Afinal, morrer quebra o nosso ego, é algo que nos diz que nós não somos especiais para o universo, mas sim somos apenas animais, assim como qualquer outro, que terão de morrer para que o ciclo da vida e dos elementos aconteça
Da mesma forma que a maioria de nós, Ivan Ilitch também vivia a sua vida como se não fosse morrer. Ele era ambicioso e se preocupava demais com a opinião alheia, sobretudo com a opinião fútil de pessoas da alta sociedade, pessoas que nunca se importaram com ele genuinamente. Ivan Ilitch não tinha um relacionamento saudável nem com a esposa nem com os filhos, tudo era superficial e seu trabalho era usado como refúgio para não ter que lidar com a família. Ivan Ilitch passou superficialmente pela vida: ele estudou, trabalhou num bom emprego, se casou, teve filhos e fez ao máximo para ser bem visto socialmente, porém, mesmo que ele tenha acumulado alguns sentimentos bons e algumas realizações, Ivan Ilitch nunca encontrou um propósito genuíno, não aprofundou suas relações e, inúmeras vezes, deixou de ser ele mesmo para corresponder às expectativas alheias, que eram fúteis e vazias de significado verdadeiro
Para mim, esse livro representa o caráter de urgência que a vida tem. É preciso que sejamos nós mesmos, que busquemos o nosso sentido individual para a vida e que esse sentido nos preencha e nos torne felizes, além de cultivar boas relações com as pessoas e, principalmente, valorizar as pessoas que sempre tão ali conosco, torcendo por nós e nos amando. Porque, mesmo que o nosso cérebro negue, vai chegar um momento que a morte vai bater na porta, e o desespero de se sentir como Ivan Ilitch por ter tido uma vida vazia de significado é terrivelmente deprimente. Com certeza vou lembrar desse livro para tentar construir minha melhor versão, porque, se vamos morrer, é apenas isso que me resta
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Ana Paula 07/05/2024

A morte que chega
Nunca li algo tão realista sobre a morte tanto nos seus efeitos corporais como espirituais. Perfeito.
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Tiago 07/05/2024

Viver uma vida sem desfrutá-la,é morrer no dia em que nasceu
Que livro sensacional!
.
Quantas reflexões, quantas crises existenciais, quantas experiências vividas em um livro curtinho desse... Caraca...
Inexplicável. A forma como Tolstói brinca com os sentimentos e dança entre a dor e a culpa, a alegria e a depressão, é incrível...
E a mensagem mais marcante de todas que fica palpitando entre a leitura, de que a vida vai além do que nós achamos que ela é... E que precisamos aproveitar e saber usar nosso tempo...
.
Deixo cinco estrelas pq é a nota máxima, mas pra mim é nota mil
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Sheilinha 06/05/2024

A vida e a morte juntas
Primeira vez que leio esse autor e me deparo com uma novela muito bem escrita que retrata as intermitências da vida e da morte de Ivan ilitch.
A consciência do fim próximo, os dilemas e reflexões da vida nos revelam os temores do ser humano.
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Rayana.Carvalho 06/05/2024

Uma obra-prima
Após vivenciar um episódio de morte repentina de uma conhecida, a sensação que eu tenho é de que esta leitura me encontrou. Ao final da leitura, a questão que fica é: no final da vida, será que tudo que fizemos fará sentido a nós? A resposta dessa pergunta pode ser determinante quanto à dor sentida no leito de morte. O que perturbou Ivan Ilitch, mais que a dor física, foi a dor moral, de não ter aproveitado a vida da maneira certa.
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I.Cream.Sopa 06/05/2024

Essa é uma das obras mais simples e ao mesmo tempo, mais enigmática que já li. Semelhante a A Metamorfose do Kafka, esse conto narra a vida e o processo de morte de Ivan.
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Clara Helena 06/05/2024

Esse aqui foi um belo soco no estômago. Pra quem você vive ? A história é de um servidor público que está prestes a morrer e se vê ali, no seu leito de morte, analisando todas as escolhas feitas na vida. A morte a vida e todas as coisas que acontecem no meio. Não é spoiler dizer que Ivan morre, a gente morre com ele pra perceber que ainda tá vivo.
caio.lobo. 06/05/2024minha estante
Um livro que nos faz pensar em duas coisas: 1) os instantes finais e doloridos de nossas vidas e o mistério que daí advém; 2) o que devemos fazer para ter uma vida autêntica.


vivi.souza 06/05/2024minha estante
amiga, pode me ajudar em algo nada haver com o livro ? kkkkkk


vivi.souza 06/05/2024minha estante
tô atualizando td agora, mas não consigo colocar tipo "lendo" e fazer os comentários sabe ? tá me dando raiva KKKKK


Amanda.Bustamante 06/05/2024minha estante
medo de ler esse e ganhar ?depressão?




spoiler visualizar
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Mayane.Ribeiro 05/05/2024

?É impossível que a vida seja tão estúpida , tão má?
Livro curto e profundo que nos faz pensar em quão miserável pode ser a experiência de viver. Ivan morreu triste, odioso e principalmente solitário, mesmo cercado pela cidade grande e a família. No final de sua vida seu único alívio foi um desconhecido, um empregado que por sua bondade o ajudava a enfrentar seus últimos dias. Sua família, cada vez mais distante o desgostava profundamente. Morreu questionando-se o que havia de fazer diferente, onde errou e como errou, enfrentava os dias saudosamente e desejava ter vivido de forma diferente. A efemeridade de tudo piorava ainda mais sua situação desesperadora, como poderia 5, 10, 20 anos passarem-se num sopro, era angustiante a sensação de erro do protagonista. O livro é soco no estômago, um despertar que nos faz questionar as nossas próprias escolhas e a lutar para que não terminamos da mesma maneira que Ivan Ilitch.
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Thauany27 05/05/2024

Será mesmo o momento da minha morte?!
Queria muito ter desejado que vivesse Ivan mas se for realmente o destino tu morresse de tal maneira. Entao que seja! Mas se sentir um fardo seria uma maneira de esconder seu descontentamento com a sua condição..
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Isaabelatt 05/05/2024

Obl
?nós todos vamos morrer, portanto, o que custa um pouco de esforço??

o livro explica basicamente o funcionamento do karma, a forma de como voce lida com as coisas e como ela vai voltar para voce depois.
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carol2238 05/05/2024

"talvez eu não tenha vivido como se deve"
Me prendeu do início ao fim. é a primeira obra de tolstói que consumo e gostei muito. consegui sentir toda a angústia, tristeza e agonia do ivan. é assustador pensar que a morte de fato é algo solitário. por mais que tu esteja rodeado de pessoas, ngm vai entender ou compreender o teu sentimento de perceber que está morrendo ao poucos. é um livro que me fez refletir e que mexeu MUITO comigo. com certeza foi uma leitura que me marcou pra sempre.
ducamontenegro 13/05/2024minha estante
compartilho do mesmo sentimento




ducamontenegro 04/05/2024

A gente morre junto com o ivan ilitch
Tolstói tem uma escrita, pelo menos nesse livro (é a primeira obra que eu consumo dele), totalmente envolvente. Você passa a sentir cada poro seu, sendo invadido pela tristeza que é acompanhar uma morte, lenta e dolorosa, como é a de Ivan Ilitch. O leitor observa, nesse livro, a morte através de quem está prestes a morrer, ou seja, a cada página estamos morrendo junto com o personagem.

Não tenho mais o que dizer, foi uma das minhas melhores leituras e uma das mais tristes também. Pois é Tolstói, "Quanto mais longe no passado, mais vida havia. E havia mais coisas boas na vida, e havia mais vida em si".
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narcissistme 04/05/2024

A primeira morte de um homem.
Hoje finalmente terminei de grifar todas as dobras que deixei para trás. Eu geralmente fico ansiosa com esse lance de grifos, porque sinto que tenho de ler procurando frases impactantes o suficiente e isso me impede de realmente aproveitar a leitura - paralelo àquele meu sentimento de gravar um show e não ser capaz de aproveitá-lo devidamente -, mas, com esse livro, não senti necessidade ou ansiedade alguma quanto aos grifos. As passagens falaram comigo intimamente, como críticos dizem que Tolstói faz. É curioso, porque depois de ler e de já ter as minhas próprias impressões, pesquisar resenhas críticas me enriquece, me faz enxergar aquilo que sozinha não fui capaz, ou, se fui, me ajuda a concluir ideias abertas e reflexões inacabadas. Dizem que morremos duas vezes, uma delas sendo ao término desse livro - e isso não podia ser mais verdade. Morri para despertar, esse é o sentimento, ao pé da letra.
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