A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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ducamontenegro 04/05/2024

A gente morre junto com o ivan ilitch
Tolstói tem uma escrita, pelo menos nesse livro (é a primeira obra que eu consumo dele), totalmente envolvente. Você passa a sentir cada poro seu, sendo invadido pela tristeza que é acompanhar uma morte, lenta e dolorosa, como é a de Ivan Ilitch. O leitor observa, nesse livro, a morte através de quem está prestes a morrer, ou seja, a cada página estamos morrendo junto com o personagem.

Não tenho mais o que dizer, foi uma das minhas melhores leituras e uma das mais tristes também. Pois é Tolstói, "Quanto mais longe no passado, mais vida havia. E havia mais coisas boas na vida, e havia mais vida em si".
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narcissistme 04/05/2024

A primeira morte de um homem.
Hoje finalmente terminei de grifar todas as dobras que deixei para trás. Eu geralmente fico ansiosa com esse lance de grifos, porque sinto que tenho de ler procurando frases impactantes o suficiente e isso me impede de realmente aproveitar a leitura - paralelo àquele meu sentimento de gravar um show e não ser capaz de aproveitá-lo devidamente -, mas, com esse livro, não senti necessidade ou ansiedade alguma quanto aos grifos. As passagens falaram comigo intimamente, como críticos dizem que Tolstói faz. É curioso, porque depois de ler e de já ter as minhas próprias impressões, pesquisar resenhas críticas me enriquece, me faz enxergar aquilo que sozinha não fui capaz, ou, se fui, me ajuda a concluir ideias abertas e reflexões inacabadas. Dizem que morremos duas vezes, uma delas sendo ao término desse livro - e isso não podia ser mais verdade. Morri para despertar, esse é o sentimento, ao pé da letra.
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Lilian Andrade 03/05/2024

Leitura boa
A descrição sarcástica da vida vs morte foi o ponto alto pra eu gostar da leitura. Ansiosa pra ler as outras obras do autor.
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Eloisa 03/05/2024

Primeiro do Russo
Apesar de ser um livro curto, confesso que demorei quase um mês para lê-lo, não que ele tenha sido um livro ruim, mas é um livro que trás muita melancolia e sentimentalismo, principalmente em relação a morte, por isso foi um pouco difícil de inicialmente entender o protagonista.

Foi meu primeiro livro de Lev Tolstói, o que de certa foi uma boa escolha, já que é um livro mais fácil de se lê, pretendo continuar com as leituras do autor, mas mais pra frente.

Confesso que o personagem de Ivan me trouxe um mar de sentimentos, não consegui sentir pena dele, de certa forma, apesar da suas relações serem tão frágeis e poucos verdadeiras, ainda sim, eu vejo uma parcela de culpa nele, afinal ele mesmo quis continuar o ciclo dessa fragilidade.

A historia dele representa muitas pessoas que continuam vivendo de forma falsa e sem nenhum sentimento, e no fim da vida se arrepende por não "ter vivido", acho que isso serve até como autocritica. Mas enfim, foi uma boa leitura.

site: https://youtu.be/hgJbnqE5zG4?si=sDlfkhW1JbiG9zkL
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Jean 03/05/2024

Um ótimo livro, mas não me pegou
Eu estava realmente muito ansioso por essa leitura, tendo em vista vários comentários muito positivos que já tinha ouvido da obra, talvez esse foi meu erro.

Gostei muito da forma que o autor escreve, o livro tem uma ótima fluidez e você não fica empacado na leitura em nenhum momento, esse foi realmente um ponto de muito destaque.

A evolução narrativa também é muito boa, visto que a questão principal da trama já é apresentada logo de cara e depois o autor faz um retrocesso para poder explicar o que aconteceu até chegar naquele ponto.

O que faltou pra mim foi algo a mais, motivações, uma análise maior do Ivan sobre sua própria vida e sobre suas escolhas, não sei dizer ao certo.

Eu gostei do livro, a construção é ótima, por isso dei 4 estrelas, mas achava, por ser um clássico, que ele iria dizer mais do que foi dito, ficou um sentimento de falta mesmo.
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clara2026 03/05/2024

No meio da leitura eu fiquei pensando que eu realmente não tenho vivido como é preciso, te entendo ivan
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Cafe_Fili 03/05/2024

Angustiante, mas necessário
O livro é visceral, faz pensar muito se o motivo pelo qual lutamos a vida está correto. Mas principalmente, se estamos valorizando e convivendo verdadeiramente com os que estão a nosso redor.
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Thais.Carvalho 03/05/2024

O livro retrata a morte e o processo de morte de Ivan Ilitch, que passa meses em agonia, com medo de morrer, dores e mágoas, para descobrir em seus últimos dias que não viveu a vida como deveria, não aproveitou cada momento.
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mariana 03/05/2024

A morte de Ivan Ilitch
Primeiro livro da literatura russa que leio e meu deus valeu muito a pena, pq eu não li antes????? Estou obcecada por esse livro, terminei de ler faz dois dias e fiquei pensando em o que escrever nessa resenha, mas eu realmente não sei. Esse livro me impacto de uma forma que poucos conseguiram, eu achei o final fantástico e todo o desenvolvimento melhor ainda. Realmente queria poder falar mais, mas eu não sei o que dizer, eu só sei que esse livro é sensacional.
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jeska.grant 02/05/2024

Infelizmente não me prendeu
Não é um livro que criei grandes expectativas mas não consegui me conectar muito bem com ele, apesar do sentimento da morte eminente do personagem principal ser bem retratada
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spoiler visualizar
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Lindsey 02/05/2024

Clássico
Um clássico russo tão pequeno quanto profundo (me lembrou muito "A Metamorfose" de Kafka). Fala sobre os últimos dias de vida do juiz Ivan, que no pouco tempo que lhe resta, consegue nos fazer refletir sobre as relações humanas e as convenções sociais. Será que estamos vivendo ou apenas deixando a vida nos levar? Quando descobrirmos pode ser tarde demais.

* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: www.instagram.com/livro100spoiler
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Julia 02/05/2024

"Talvez eu não tenha vivido como é preciso"
Então o que é isso? Qual a razão? Não
pode ser. Não pode ser que a vida tenha
sido tão sem sentido, tão abjeta. E, se ela
tiver mesmo sido tão abjeta e sem sentido,
por que razão morrer, e morrer sofrendo?
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bel 02/05/2024

Um livro, na verdade, sobre a vida.
É incrível a forma como Tolstói consegue, em tão poucas páginas, nos fazer refletir sobre toda uma vida que já passou e que virá.
Ivan Ilitch era um homem comum, na média. Não tinha opiniões próprias, não fez nada marcante na vida. Era um homem "feijão com arroz". Seu trabalho, apesar de lidar com vidas, era feito de forma mecanizada, como se não passassem de números. Seu casamento era apenas uma convenção social, sem o mínimo de simpatia. Seus filhos eram meras dores de cabeça e mais uma lista de obrigações. E ele chamava essa vida de feliz, sossegada, tranquila. Achava que era o suficiente, até o momento que não foi mais.
De tantas reflexões que esse livro trás, a que mais me pega é sobre a mecanização das relações sociais, sobre como estamos satisfeitos com o supérfluo, até necessitarmos do calor do afeto humano. Mas nunca fazemos por onde recebê-lo. É um paradoxo, e aqui, é mostrado de forma tão direta, que é como um tapa.
Ivan Ilitch sempre tratou os casos de seu trabalho como, de fato, só mais um dia de trabalho. Até perceber que o médico faz o mesmo consigo, dando atenção na hora da consulta mas jamais pensando em Ivan quando está em casa.
Nunca fez questão de desenvolver laços com sua esposa ou filhos, mas, na enfermidade, deseja que as pessoas cuidem dele, sintam pena e o acolham.
Enfim, esse livro me fez repensar muito sobre minha própria vida. Uma daquelas leituras que te faz sair como um ser humano diferente. Espero jamais ser como Ivan, espero que, quando a morte vier me visitar, eu não a receba com gritos de dor e tortura psicológica, mas como se fosse uma velha amiga visitando, e que essa vida possa ter sido satisfatória.
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AnnaLetiiciia 02/05/2024

Reflexivo
O livro mostra de uma forma muito profunda o sofrimento e pensamentos conflitantes que a morte eminente de Ivan desperta a respeito da mediocridade e superficialidade de sua vida.

?Talvez eu não tenha vivido como se deve?acudia-lhe de súbito à mente.?Mas como não, se eu fiz tudo como é preciso??

Apesar de ser curtinho traz muitas reflexões e sentimentos inquietantes sobre como decidimos viver a vida.
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