A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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Nayaneemelo 03/06/2024

?quanto mais avançava a existência, mais morto era tudo?
Que Tolstói era um gênio eu já sabia, mas não entendo como foi capaz de compactar tanta maestria, poesia e sentimento em um opúsculo como este. Não à toa é um dos maiores clássicos da literatura russa (dentre todos os outros escritos por ele). É avassalador, sensacional!!
Uma das melhores leituras que fiz este ano :)
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Arthur Guizelini 03/06/2024

Não me surpreendeu
Sempre ouvi falar muito bem deste livro, e nunca tive contato com nenhuma obra de Tolstoi, motivo pelo qual decidi lê-lo.
A morte de Ivan Ilitch é um livro inteligente e trata sobre o processo de aceitação da morte, e a influência que ela tem sobre um homem quando confrontado com essa realidade.
A reflexão sobre as felicidades da vida de uma pessoa bem sucedida em seu leito de morte é algo interessante, mas sinto que a história se desenvolve de forma um pouco superficial sobre o assunto, tem muito o que se falar sobre essa angústia que o personagem sentiu, e vejo que ela é tratada no livro de forma muito repetitiva sem chegar em lugar algum.
Por fim, eu tinha grandes expectativas e acabei me decepcionando um pouco, mas reconheço o valor que essa obra tem e pretendo relê-la em alguns anos para ver se minha percepção se altera de alguma forma.
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Cristiane.Bonelli 03/06/2024

"E agora, pronto, morre!"
A morte de Ivan Ilitch narra a morte, ou melhor, seu processo, sua aceitação ou negação e o que se passa na mente de quem está morrendo até seu suspiro final. É um questionar da vida e da morte, é o começo do pensar da vida, mas o fim do viver.
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Duda Lima 02/06/2024

Ja pensei nisso antes
O livro é ótimo, claro, é curto e consegue transmitir a agonia do personagem para nós, e nos faz pensar fora do que normalmente pensamos, mas no geral, para mim foi um exemplo daquela frase "Filósofos ficam famosos por falarem o que meninas de 13 anos ja pensaram.". Não que eu seja um gênio que pensa muito e tudo é superestimado perto de mim, isso seria ridículo.

Mas no geral, o livro é bom para usar como argumento na conversa de "qual o sentido da vida", pq (pelo menos pra mim) agrega um ponto válido de que a vida é uma junção de nosso momentos, e além de tudo, a vida é rápida, e ela foge sem nosso consentimento, então nosso objetivo deveria ser ter um bom aglomerado de boas memórias para que a nossa rápida vida seja também boa.

Como ja disse, para mim, não é um ponto inovador, mas é um ponto válido, e a escrita é muito boa para chamar o livro de mid só pq não revolucionou minha vida
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Xingmi 02/06/2024

É um bom livro! A leitura é curtinha e vale a pena. Traz a tona reflexões acerca de como levamos nossa vida e dos sentimentos que envolvem o nosso fim. Li por um amigo que recomendou e também recomendo.
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Paula.Giselly 02/06/2024

" A morte de Ivan Ilitch " do autor Liev Tolostói, é um grande clássico da literatura russa. O livro apresenta muitas reflexões, importantes, acerca da vida e da morte.
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regianeoa.regi 02/06/2024minha estante
Gostei da resenha. Esse livro está em minha lista, mas ainda não defini quando irei ler. Agora, já quero adiantar essa leitura. Rsrs




Yasmin1290 02/06/2024

Sem palavras.
Ao terminar a leitura, é impossível não ficar reflexivo. Ivan Ilitch nunca realmente viveu (é claro, desconsiderando sua infância - momento que ele realmente foi feliz). Ver o seu sofrimento nos faz perceber que um dia será nós... Será que estamos vivendo? Realmente vivendo?

Esta leitura levanta também outros pontos, como o descaso dos seus amigos e familiares, o sofrimento, a morte, ... Todos deveriam ler este livro!

Termino esta resenha com o seguinte trecho:

""Caio é um homem, os homens são mortais, logo Caio é mortal", parecia-lhe a vida toda muito lógico e natural ser aplicada a Caio, mas certamente não quando aplicado a ele próprio."
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Confessor 02/06/2024

Uma vida medíocre e uma triste morte
A Morte de Ivan Ilitch" mergulha na inevitabilidade da morte. Tostói desnuda a existência de Ivan Ilitch, revelando suas escolhas, arrependimentos e seu confronto doloroso com a finitude da vida.

Para mim, foi uma experiência diferente explorar as páginas desse autor clássico. Sua escrita é direta e envolvente. Este foi o primeiro livro que li do Tostói, me senti transportado para dentro das "cenas", tanto pela clareza nas descrições, como nos diálogos bens realistas.

Além da narrativa centrada na vida medíocre do personagem principal, o livro oferece uma perspectiva crítica sobre a sociedade da época, destacando os relacionamentos frágeis até mesmo com a família.

É impressionante como, mesmo após 150 anos de sua publicação, a obra continua a ressoar na sociedade contemporânea, especialmente ao abordar temas como a busca pela validação social, quando vemos a necessidade de performance nas redes sociais, aspectos que são tão presentes em nosso cotidiano, o que se convencionou chamar de a "Sociedade do Espetáculo".

Tanto pelo tema quanto pela trama, o livro destaca a importância de viver uma vida plena, sem arrependimentos. No entanto, devo alertar que a representação gráfica do fim depressivo pode não ser adequada para leitores sensíveis ou que não estejam em um estado emocional estável. Mas, recomendo este livro a todos que estão bem e buscam uma leitura impactante.

site: https://confissoesdeumconfessor.blogspot.com/
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Alexy4 01/06/2024

Meu primeiro clássico russo
E foi uma experiência legal até. O livro fala sobre um homem que morreu por conta de uma doença terminal, e tem todo aquele romantismo da morte e as reflexões do fim da vida onde nelas, percebe-se que de nada vale as aparências, as riquezas, o título e as coisas "relevantes" pra sociedade. Afinal, a morte chega para todos. Foi uma boa experiência.
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Levovitch 31/05/2024

Nos acompanhamos o processo da morte de Ivan Ilitch, um homem, comum, que teve uma vida comum, sem nada grandioso. Nos vemos sua morte por seus olhos e pela visão daqueles que são próximos a ele, e como nem todos lamentaram sua morte. O livro nos faz refletir sobre a morte, nosso destino, nossa simples e fula existência, e como desejaríamos ter vivido, e não somente existido.
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lacklusterstarchild 31/05/2024

RIP Ilitch
Com a morte de Ivan Ilitch, fiz a coisa racional e comecei a pensei em como vivi a minha vida com a dele em paralelo, como se de alguma forma estivesse me esquivando de um fim similar. Mando um aviso no caso de obter êxito.

Tolstói constrói uma crítica mordaz às aspirações de uma classe média movida pelas forças externas do « vivre comme il faut » que, ao fazê-lo, morre-se metaforicamente de imediato. Assim, Ivan Ilitch ressuscita ao tornar-se moribundo, ao padecer não somente por si mesmo como pelos que sofrem a sua volta. Não possui mais a opção de manter-se indiferente porque percebe que o fim está próximo.

Essa interpretação implora a pergunta: estaria qualquer um de nós vivos?
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arrobasamara 31/05/2024

Demorei alguns dias pra absorver esse leitura (terminei semana passada) apesar de menos de cem páginas foi bem marcante pra mim.
Muitas das questões do personagem são minhas também. Por que tanto horror? Por que tanto sofrimento? Por estar aqui? Por que a vida? Por que a morte?

Ivan teve uma vida simples, comum, medíocre, sem grandes conexões, até a causa de sua morte foi algo banal.
É muito angustiante ver os amigos dele que estão mais preocupados com o cargo que irá ficar vago, a viúva com o dinheiro que conseguirá, a filha com o próprio casamento que está por vir. Acredito que seja quase impossível terminar essa leitura sem uma crise existencial, pensar o sentido de tudo, refletir sobre as motivações das coisas que você faz, sobre quem você mantém na sua vida, sobre a sua vida.
Muitos falam sobre não ser a Macabéa de Clarice, eu penso mais em não ser o Ivan Ilitch de Tolstói.

"Eu não existirei mais, o que existirá então? Não existirá nada. Onde estarei então, quando não existir mais?..."
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