Resenhas - Battle Royale

Mar Fernandez 19/09/2023

???
Começei a 4 meses,descobri que meu personagem favorito iria morrer e passei QUATRO meses CHORANDO!!! E lidando com o luto de um cara inexistente (ainda não superei mas consegui terminar o livro)

AliJu 10/04/2024

A cultura individualista e sem empatia é o BR da vida real?
Eu adorei que consegui ter uma experiência bem imersiva nesse livro. Nos mesmos dias que eu lia, também jogava Fortnite. E claro que eu morria sempre no jogo, assim como obviamente morreria se fosse uma personagem do livro ?

Apesar de muitos personagens, com o tempo e a dinâmica do battle royale, junto aos capítulos com diferentes narradores acaba ficando mais fácil de memorizar os nomes. Especialmente porque assim é possível ver quem é realmente relevante e devemos prestar a atenção.

É sempre ótimo ler livros fora do eixo EUA-EUR, nessa obra são nos pequenos detalhes das falas, ações, e especialmente pensamentos dos personagens, que podemos sentir o toque da cultura japonesa.

Pela dinâmica da história eu tentei nem me apegar a alguém porque sabia as altas chances de qualquer favorito meu vir a morrer. Mas ainda assim há muitos destaques, personagens ótimos, pessoas de bom coração, por quem torcemos mesmo sabendo que as chances são mínimas.
Mas eu bem aprendi em Harry Potter e Grey's Anatomy que ninguém está a salvo...

Eu recomendo muito este livro, é sim uma obra que fez história, e muitas coisas foram criadas a partir dele. Jogos vorazes, jogos de videogame...
Sinto que a crítica que há nele vai depender da maneira que a leitura seja feita, de quem o lê, e das suas visões de mundo.

Não satisfeita em comentar por aqui, fiquei tão animada que panfletei para que mais alguém o lesse, já que queria falar mais sobre.

No fim se algo serve-me de consolo é que, ainda que eu não sobrevivi e até desinstalei o jogo, pelo menos minha skin no Fortnite era lindíssima! ??

Gustavo Rodrigues 18/08/2020

Absurdamente viciante.
Livro excepcional, extremamente viciante. Mesmo tendo mais de 600 páginas, a leitura é muito fluida, de modo que você consegue ler mais de 100 páginas sem nem perceber. Cheio de reviravoltas e surpresas, é um livro de extrema qualidade. Recomendo demais!

saulo macedo 26/01/2022

"Sigam seu coração e deem o melhor de si."
Esse é o primeiro livro que eu leio nesse "estilo" e até gostei bastante, em muitos momentos confesso que foi um saco, pois em vários trechos a descrição é muito grande e o escritor conta a vida "praticamente toda" de cada personagem, e isso tornou o livro muito cansativo, então se prepare para alguns capítulos serem extensos... claro, alguns capítulos têm cinco páginas, mas outros tem quase vinte (ou mais de vinte).

Uma coisa eu digo sem medo, se esse livro fosse uma publicação atual, ele seria detonado, em vários trechos tem algumas partes e algumas falas que são extremamente problemáticas, exemplo: alguns jovens de 14/15 anos que estão nesse livro simplesmente normalizam e naturalizam a pr0stituição, o vício a dr0gas, o estupr0, eles jovens já bebem bebidas alcoólicas e fumam igual (ou pior) um adulto (adultos, não fumem!). Em várias partes desse livro a mulher é tratada como "uma simples coisa para dar prazer ao homem e gerar filhos (isso um menino de 14 anos fala numa naturalidade bizarra em meio a quase um estupr0 ~ ele sendo o estuprad0r, e só porque eles estavam em um jogo mortal, para ele, aquela situação dava direito dele estupr@r quem ele quisesse (e novamente, palavras dele) ~)". Em várias falas e em até mesmo pensamentos, as mulheres são visivelmente rebaixadas só por serem mulheres. Eu vi em um vídeo da Paola Aleksandra do 'Livros & Fuxicos' que dá certo para esse livro, e ela fala mais ou menos assim: "Existem livros que não envelhecem tão bem, que o discurso deles é problemático, então eles acabam que não evoluem ao longo do tempo, funcionam no período em que eles foram escritos." E Battle Royale pode até ter funcionado quando ele foi lançado antes dos anos 2000, mas o seu discurso não evoluiu como nós, enquanto sociedade. Talvez isso seja natural na cultura do país de origem do autor, mas, para hoje em dia, isso não cola. Claro, eu não levei muito 'ao pé da letra' sobre esses assuntos quando fui avaliar e dar à minha nota, pois eu tinha consciência que esse livro foi escrito e publicado há mais de 20 anos, mas mesmo assim essas cenas me deixou desconfortável. Quem for ler tome cuidado com alguns assuntos abordados nesse livro, principalmente quem já tem gatilhos sobre: abuso (de diversas formas) infantil, abandono familiar (que parece que uma grande parte das crianças de lá, os pais não quiseram elas mais), m0rtes (e muitas), estupr0, dr0gas, vi0lência doméstica, pr0stituição dentre outros.

O livro como todo eu achei muito bom (tirando esses pontos abordados), e quando você for ler, trate esses alunos não como se tivessem no ensino fundamental, pois eles fazem cada coisa insana e tantos planos mirabolantes para derrubar um governo de um país inteiro (sim, derrubar um governo, enquanto eles estão no 9° ano do ensino fundamental). O final me surpreendeu demais e emocionei muito, mas na minha opinião o autor só quis deixar cruel e doloroso esse final pois a morte de (*****) não tinha necessidade nenhuma. Eu gostava muito desse personagem e ele não merecia morrer :(

psraissafreire 31/07/2021

Da lista "livros que eu queria esquecer para ler novamente"
Uau... Sério... UAU! Que livro foi esse? E ainda por cima: como não tinha lido essa obra antes? Quantos sentimentos, ideias, teorias passaram-se pela minha cabeça. Vai ser difícil fazer uma resenha desse livro sem dar spoilers, porém vou tentar porque assim pode instigar mais pessoas a lerem. Então vamos lá!

Começo já avisando que "Battle Royale" é totalmente visceral... As descrições de mortes e lutas são para aqueles leitores que têm ESTÔMAGO FORTE. Uma ironia do destino é que eu não me encaixava nesse grupo, mas depois dessa experiência acho que "mudei". Mesmo com o selo Alt da Globo Livros, eu penso que esse livro não é tão "jovem" assim, mas ao mesmo tempo é... Calma, calma, no decorrer da minha opinião vou tentar explicar kaksakakak!

Em um futuro distópico, um novo governo está no comando do que antes era conhecido como Japão. Totalitário e impiedoso, escolhe a cada ano uma turma de nono ano aleatória do país, onde eles serão jogados em um local isolado em que lutarão entre si. Cada aluno recebe um kit de sobrevivência, podendo incluir qualquer tipo de arma (podendo ir de metralhadoras a garfos de cozinha). Coleiras explosivas são colocadas em seus pescoços e o objetivo é simples: apenas um poderá sobreviver.

Para uma fã de Jogos Vorazes assumida que nem eu, acho que será meio que impossível não traçar algumas comparações. Mesmo que Suzanne Collins afirme com total convicção que sua obra de grande sucesso não foi inspirada no livro de Koushun Takami, tive impressão de que poderia sim ter tido uma """base""". Isso não me fez amar mais um ou outro, porém eu só tive esse leve pensamento.

"Battle Royale" é aquela obra que te trará agonia e a única certeza é que você não tem certeza de nada. Narrado em terceira pessoa e com capítulos alternados entre os diversos personagens, você não faz nem ideia do que poderá acontecer na próxima página. A escrita do autor é certeira nesse sentido de te fazer temer, tremer e torcer pelos estudantes. Há aqueles que ganham mais destaque? Sim, mas isso não influencia tanto. É aquele negócio: Koushun Takami te ilude.

Você: "Hmmm, ele está falando demais do passado desse personagem... Imagino que nada acontecerá de mal com ele, posso ficar tranquila..."

*10 capítulos depois: personagem aparece morto*

Você: "MAS É O QUÊ??"

É tipo isso, gente kakakaak e eu nem tô brincando. Como são muitos personagens, foi um pouco difícil me apegar a eles, porém uma coisa é mais que verdade na minha experiência: eu senti raiva por causa de toda aquela injustiça. Adolescentes na faixa de 14 anos que conviveram juntos dentro de uma sala de aula sendo obrigados a se matarem uns aos outros é mais do que difícil de engolir: é doloroso, causa ódio, causa medo. Ver o que os seres humanos podem tornar-se sem regras de ética e moral assusta.

Analisar as situações que eles estão passando com os seus pensamentos adolescentes traz um peso ainda maior à obra... Mesmo que eles estejam correndo risco de vida, as suas ideias de juventude permanecem e faz a gente se perguntar "por quê eles estão aí? Era para estarem em uma festa, na escola, conversando, se divertindo, zoando..."

A imagem dos "vilões" dos personagens são mais que palpáveis; realmente me trouxeram momentos de terror, pânico! O sarcasmo, suas facilidades em trazer dor aos outros... Não posso especificar quem são esses antagonistas porque seria spoiler, mas quem ler vai descobrir rapidinho.

O que posso falar desse final, hein? Digno de explodir cabeças! Eu poderia ter imaginado centenas de cenários diferentes, mas esse aqui traz outra visão. Parece que o Koushun Takami soube dar cada passo para chegar a um dos melhores plots que eu tive chance de contatar. Desde o prólogo, o uso correto das falas dos personagens "principais" até o epílogo... Tudo, TUDO foi pensado.

Em quem você pode confiar com total racionalidade? Talvez nem em sua sombra! Se você olhará diferente para seus colegas e amigos de sala de aula depois de ler? Praticamente certeza que sim. Bom, pelo menos questionar a essência humana você irá... Até mesmo a sua, porque nós não sabemos do que realmente somos capazes.

"Nada pode ser mais aterrorizante que já nascer sem opções." ?

jessy :)) 01/04/2024

Recomendo a experiência?
A história em si é tão monótona, com um enredo bastante óbvio!

O que se sobressai é simplesmente o desempenho individual dos personagens em funções importantes.

Em termos de personagem, a Mitsuko é uma das personagens mais relevantes, juntamente com o Shogo e o Shinji... Ao passo que o Shuya é um chato que não entende nada de estratégia e quer reunir todo mundo para salvá-los e blá-blá-blá ???????????

Quando se trata do terceiro homem, ele é incrível... sua mente é adaptável e ele cria excelentes estratégias, além de dominar a tecnologia!

Shuya, mesmo sendo um dos personagens principais, desempenha um papel secundário. É um verdadeiro bebê chorão que faz sucesso com as garotas... O que realmente se destaca é como Shogo se revela, se vai ou não traí-los, se tudo o que ele diz é verdade, e assim por diante.

A Mitsuko, por outro lado, é demasiada inteligente e, apesar da sua trajetória de vida ter sido impactante, ainda assim não deixou de ser resiliente!

É importante ressaltar que a personagem Takako tem o meu respeito! Ela não se deixou intimidar por aquele babaca do Kazushi, pelo contrário, lutou com unhas e dentes pela sua vida? Uma verdadeira pessoa de caráter! Enquanto o idiota queria fazer necrofilia ?

Em última análise, penso que o autor quis mais elucidar as histórias de vida dos personagens do que desenvolver um enredo envolvente? Por este motivo, a narrativa referente aos personagens é demasiada impactante!

P.S. Até a Noriko se revelou uma excelente jogadora (ao contrário de Shuya)? Gostei da amizade dela com o Shogo!

julia3518 10/09/2021

não gostei :((
minhas expectativas eram bem altas, tava até sentindo o gosto de cinco estrelas + favoritado, sem nem ter lido, de tanto que as pessoas falam bem, mas não foi pra mim.

apesar do livro ter muitas matanças, por incrível que pareça, fiquei entediada várias vezes. acredito que isso se deve pela alta quantidade de detalhes desnecessários que o autor colocou nas páginas, com diálogos extensos que não acrescentam nada à narrativa.

além disso, achei bizarro como, numa situação tão mórbida, de vida ou morte, os personagens insistem em abordar assuntos tão triviais, como por quem tal pessoa está apaixonada: o livro explora muitos dramas a partir do romance, sendo que poderia ter tramas muito mais coerentes diante desse cenário nefasto do que simplesmente quem ama quem.

tbm não gostei de como as personagens femininas foram descritas, muitas vezes dava a impressão de que elas estavam ali só pra serem um estorvo na vida de algum menino que teria que protegê-la porque ErA suA OBrigAcÃo MOral tiRaR a DAma doS PeriGOs dO MUNdo (era tipo isso real), apesar de uma menina usar isso a seu favor (mitsuko)

já o final, achei muito ruim. o primeiro plot twist foi perfeito, mas depois avacalhou tudo e achei bem merda. foi de 0 a 100 rapidao, juro, eu poderia ficar num palanque 24h falando mal do final e ainda n seria suficiente

apesar disso, o autor desenvolve seus personagens muitooo bem, vc se apega a eles sem ter lido nem meia linha dos benditos. e tbm gostei que as cenas de morte são sempre diferentes mesmo tendo 42 pessoas pra matar; os vilões são bem construídos e te dá até um desvio de caráter ficar torcendo pra tal vilão matar algum personagem chato. enfim, tem várias falhas no roteiro mas eh legalzinho até

Elias Flamel 04/02/2021

Por que é a melhor retratação de adolescentes que eu já vi?
Em muitas obras o adolescente é retratado como uma entidade praticamente divina. Ele aprende rápido, tem a responsabilidade de salvar pessoas ou até mesmo o mundo e tem uma capacidade incrível que causa surpresa nos adultos. Não sei se esses tropos são construídos de maneiras planejada ou estão tão inseridos na sociedade que acabam sendo replicados de forma inconsciente. Em Battle Royale é diferente.

Nesta obra, neste matriz que deu origem a Jogos Vorazes, a retratação do adolescente busca a verossimilhança, até mesmo o real. Em uma situação extrema não vemos heróis, acrobacias e uma aura de invencibilidade. O autor transmite o medo, a dúvida e até mesmo o desespero dos alunos de uma classe. Por muitas vezes imaginei, mesmo com o livro fechado, o estudante 13 ou a estudante 14 chorando sem saber o que fazer. Todos estão em inércia e não tomam nenhuma atitude para mudar a situação? Não, é claro que não. Entretanto, aqueles que resolvem jogar o jogo proposto por uma nação autoritária não são extraordinários. Eles atacam pelas costas, esperam o melhor momento e escolhem a precaução antes de qualquer ato esplendoroso visto em um anime.

Cada morte é sentida. Por muitas vezes ela acontece no mudar de um instante, mas o puxar de um gatilho, uma paulada, uma facada...um tentar sobreviver é construído com cautela em parágrafos pequenos que nutrem a tensão. Toda a habilidade em criar um cenário tenso de sobrevivência não teria impacto sem os detalhes. Os personagens principais, em sua maioria, são bem construídos e será difícil de esquecê-los. Poderia falar deles, mas quero falar dos momentos especiais. Há trechos que os adolescentes abrem o coração. Eles falam sobre paixões juvenis porque não sabem se sobreviverão. E essas confissões são feitas de maneira tímida e contida. O mesmo amor declarado de garotos para garotas e de garotas para garotos esta presente nas amizades. Lembrei do tempo de escola e fiquei triste pelos personagens aprisionados em um jogo.

Também há a rebeldia sem sentido. Sabe aquela vontade de querer derrubar o governo, o sistema e tudo que existe? Há isso e como sou adulto, percebi como eles estavam sendo bobos e como já fui bobo. Um grupo de jovens estava em total poder de um governo, em um jogo de sobrevivência de matar ou morrer e ainda sim foram capazes de pensar em lutar contra o sistema, confessar um amor e construir amizades. Uma grande metáfora da vida.

Depois de ler esse livro fico olhando para a capa e pensando:

"Outro jogo já deve ter começado. Quantos estão tremendo com uma arma na mão, andando em meio a terra barrenta sem concreto em meio a arbustos e engolindo o choro para não fazer barulho que os transformem em alvos".

vitoeia 15/01/2023

?we were born to run?
primeiramente, considero um crime eu ter deixado essa obra de arte criar poeira na minha estante.
QUE LIVRO !!! extremamente viciante e impressionate o quanto o enredo da história é capaz de prender qualquer um !! FAVORITADO

Maria.Luiza 15/01/2021

MEU DEUS O QUE FOI ESSE LIVRO???
Extraordinário e magnífico são palavras que podem definir o quão incrível ele é!
Em nenhum momento desse jogo sanguinário eu pude prever oq aconteceria me deixando com o coração apertado a cada combate entre alunos! Chorei, ri, me surpreendi, me apeguei a cada personagem ?
Sei que é um livro enorme, mas parece tão pouco! Amei cada palavra, cada detalhe, cada momento lendo essa maravilha!

AlvinhoB 11/03/2024

O livro mais difícil que ja li
Quando comecei esse, não imaginava que ia ser tão difícil terminar. Estava super ansioso pra ler um livro que era tão bem falado, mas to custando entender o motivo de vangloriarem essa obra. Tem muitos pontos que incomodam, desde a quantidade de estudantes, aos nomes super complicados de lembrar e a não relevância de nenhum personagem para a história afinal. Não consegui me apegar a nenhum personagem mesmo o autor apresentando um passado de cada um para no final acabar numa morte tosca e com intenção de ser nojenta.
E pensar que fiquei nesse aqui por 3 meses, me levando a uma ressaca absurda, mas nem por isso consigo largar um livro sem finalizar.
Enfim, não recomendo jamais, mas gostos são gostos ??

leonel 23/07/2015

Chato e enrolado e amador com uma ideia boa. Mas o filme é muito bom.
O PARCERIA escreve feito guri de 10 anos contando história violenta EMPOLGADÃO pra impressionar os colegas na sala de aula, de modo que é assim: "E então eu vi um gato sendo atropelado e tal e o bicho voou longe e caiu no chão e os olhos dele saltaram e bateram na parede e ficaram cheios de espinhos e começou a sair um liquido pegajoso e transparente e enquanto isso o corpo ainda estava tendo espasmos e lançando uns 250 litros de sangue nas paredes, aí o sangue meio que parou, mas saiu mais um pouquinho, uns dois ou três jatos de 3 litros, sério, vocês tinham que ver cara, e depois ainda passou um caminhão por cima e quebrou todos ossos dele." Menos, miog.
E isso meio que acontece a cada três páginas, então enjoa.
Vou ver o filme de novo.

Cayke 25/12/2022

"Nós vamos nos matar uns aos outros"
Battle Royale é uma experiência indescritível. É Genial. É único. É maravilhoso.

Desde o início, já esperávamos que 41 estudantes fossem morrer, só não sabíamos quem, nem se ao menos nos importaríamos com eles ? além do mais, são 42 nomes a serem lembrados. Apesar disto, cada personagem é singular, e quanto mais você se aprofunda em seu passado, mais afeto você cria com o jogador restante.

As referências que o livro traz ao estilo "Battle Royale" dos videogames são incríveis. Realmente, para quem é gamer, o livro transmite uma experiência similar contando com o elemento bônus de empatia que sentimos pelos jogadores que perdemos ao longo da partida.

Embora a história se passe em dois, três dias, mais ou menos, a leitura não é maçante nem repetitiva. A troca de pontos de vista que ocorre entre os personagens mantém os leitores bem alimentados quanto a acontecimentos memoráveis e peculiares.

A escrita é bem flúida e contém descrições de mortes sem igual. O detalhamento dos eventos decorridos e do ambiente são de grande importância e ainda mais aproveitado quando comparado ao mapa que nos é fornecido pelo livro: simples, mas funcional.

O livro sem dúvida merecia cinco estrelas, mas ainda me custa acreditar que adolescentes de 15 anos seriam capazes de fazer tudo o que é feito neste livro. Por isso, na minha opinião, ele perde mérito por esse surrealismo. Porém, recomendo demais, uma leitura necessária para leitores ? e até telespectadores ? viciados em obras orientais de pura matança e desordem.

klaramyk 12/05/2014

Posso considerar um problema se quase morri de rir com a cena do farol? T-T

Léo 20/03/2024

Uma mistura de distopia com sobrevivência, Battle Royale é um daqueles livros que te deixam preso, querendo saber, a cada capítulo, o que vai acontecer não somente com os protagonistas, mas com todos os estudantes obrigados a participar do jogo.

A escrita flui muito bem e o tempo acompanhando os alunos faz com que tenhamos empatia por uns e ódio por outros. O autor sabe muito bem jogar com as emoções dos participantes, dos momentos de carinho até os de total desconfiança. E mesmo o passado das personagens é bem aproveitado como justificativa para alguns atos.

Simplesmente fantástico. Li quando adolescente e adorei. Agora, relendo, tive a mesma sensação.

(Vale ressaltar que o livro retrata situações pesadas, de violências de todos os tipos. A quem sensível for, recomendo ir com calma -- se possível. )