spoiler visualizarojuarana 25/04/2024
A MIM, MEUS X-MEN!
A história de Juliette é definitivamente chamativa. O início é intrigante, o meio tem seus problemas, e quando as coisas começam a esquentar você se surpreende até a última página.
Gostei muito da escrita da autora. É diferente, meio poético, mas sem encher o saco. É no ponto. Achei bem interessante.
Juliette é muito boa. Ela é só uma garota, cheia de maldições, em busca de significado. Suas mãos são seu maior poder e sua maior perdição. Ela é gentil, astuta, forte. Tão determinada que ninguém a controla. Tão desconfiada que quase ninguém consegue seu carinho.
Adam é piedoso, apaixonado, corajoso. Também fiquei desconfiada dele no início, tentando descobrir o que ele tinha a perder para ter tantas preocupações. Quando James apareceu, tudo ficou mais claro e, finalmente, pude me entregar aos seus encantos.
Warner é impiedoso, fora da realidade, intragável. É o tipo de vilão que eu amo odiar: é uma pessoa ruim, e ponto final. Sua obsessão por Juliette ainda me parece estranha, como se alguma peça estivesse faltando. Ela é muito poderosa, é claro, mas como ele também não se interessa minimamente por alguém que consegue ficar invisível? Ainda tem algo aí.
O início da história é muito interessante. Vê-la obcecada por números, completamente desgastada pela prisão, completamente sem esperanças. Não acreditei em Adam no início, tinha certeza absoluta de que ele mentia, então não foi um choque. No entanto, tenho uma reclamação: o trauma de uma solitária é algo bem aprofundado em muitas obras, mas pareceu não existir aqui. Juliette se separa muito fácil daquele ambiente. Um encarceiramente daquele tipo deveria deixar vestígios imediato, talvez até eternos, principalmente por tantos meses. Espero que isso seja melhor desenvolvido no futuro agora que ela vai começar a conviver em sociedade.
Toda a parte em que ela vive no quartel do Warner é entediante. Vê-la sofrendo por vestidos é espetacularmente chato. Vê-lo utilizando das mesmas técnicas de manipulação em busca de um resultado diferente é até meio estúpido. Esses trechos me pareceram tão longos e, as vezes, inúteis que diminuíram a qualidade do livro pra mim.
Depois que eles fogem, a história fica muitíssimo mais interessante. Me apaixonei pelo Kenji! O James é um amor. Até mesmo o beijo dela com o Warner foi intrigante, embora tenha me irritado um pouquinho, mas o tiro foi revigorante. Se isso for motivo de ciúmes no próximo livro, eu vou ter um treco. A sequência de fuga, desde o princípio, é muito boa. Também gosto de vê-la descobrindo quais os limites do seu poder e fiquei curiosa para saber se, após um treino, ela será capaz de machucar o Adam ou o Warner caso queira.
O final foi estranhamente... Bom? Achei interessante. Não sei se eu teria lido a história se a vendessem como um x-men, então estou feliz por ter lido. Quero muito saber todos os detalhes sobre o Ponto Ômega. Desde já, não confio no Castle. Não me justificarei.