Unspoken

Unspoken Sarah Rees Brennan




Resenhas - Unspoken


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Samira Zorkot 18/11/2017

Não coloquei muita fé em Unspoken quando comecei a ler. Achei que ia ser mais um desses clichês adolescentes de amor eterno e amor instantâneo.
GENTE COMO EU TAVA ENGANADA.
Em primeiro lugar quero falar desses diálogos MARAVILHOSOS. Eles são engraçados e é o tipo de conversa que você se vê tendo no mundo real.
Kami é uma protagonista apaixonante. Ela não é o típico tímida, submissa, que confia cegamente em todas as pessoas. Ela tem um espirito de jornalista e segue seu instinto tentando selecionar todos os mistérios da sua pequena cidade.
Quero dizer que a forma como ela se relaciona com Jared faz todo o sentido. Ela sempre procurou uma explicação para a ligação entre os dois e quando todo mundo achava que ela estava tendo uma paixonite ela dizia "QUE NÃO É ISSO KIRIDA". Por toda a vida ela tinha essa voz na cabeça e achava que era louca, o que qualquer um de nós pensaria (há não ser que você acredite em fantasmas). As emoções que ela tem relacionadas ao Jared são difíceis de distinguir, há quem pertence o quê.
A parte do choque em saber que ela não era mesmo louca, logo quando Jared aparece (NÃO É SPOILER), é totalmente plausível.
O que eu mais amei sobre a Kami é que ela é muito racional, ela entende o que ela está sentindo, não completamente o porque de sentir isso, mas sabe quando é necessário deixar suas emoções de lado e focar no que realmente importa.
De todos os livros "jovens adultos" que eu li, esse tem um dos melhores diálogos, só por isso já vale a pena a leitura.
Dom 28/01/2023minha estante
Oi tudo bem? A escita é fácil?? Eu só li um livros em inglês até agora.


Samira Zorkot 04/02/2023minha estante
Oii, pelo que eu lembro sim. Faz bastante tempo que li esse livro.




Veneella 12/09/2013

Quando eu pus os olhos nessa capa maravilhosa e com essa sinopse, fato que eu precisei adquirir esse livro na mesma hora. Mas sabe aquela história de expectativas altas demais? Pois é, Unspoken é bom, mas eu esperava mais.

Desde que nasceu Kami conversa com esse garoto em sua mente. É normal crianças terem amigos imaginários, mas quando elas começam a inventar endereços inteiros do outro lado do oceano... Bom, a coisa começa a ficar meio estranha. Com o tempo a personagem aprendeu a guardar isso para sí mesma e disfarçar -mais ou menos- os momentos longos demais que passa olhando para o nada enquanto conversa com seu "amigo".

Agora vamos combinar que o conceito privacidade é inexistente, imagine alguém na sua cabeça 24h por dia? Todos os seus pensamentos e sentimentos compartilhados, difícil não se apaixonar por alguém que você conhece tão bem quanto a sí mesmo, certo? Então quando essa pessoa simplesmente aparece na sua frente depois de você se conformar que ela não é real, as coisas tendem a ficar meio confusas.

E na verdade o livro gira mais em torno disso do que das coisas estranhas que estão acontecendo pela cidade. Eu sou a única que fica frustrada, gritando pro livro "PelamordeDeuspai me diz o que tá acontecendo?", enquanto ele fica naquele chove e não molha de indecisão dos personagens sobre ficar ou não juntos? -Quando óbviamente a resposta é sim, devo ressaltar.

Ok, ok, não foi tão ruim assim; Kami é inteligente, decidida e engraçada, com ótimas tiradas o livro inteiro (Sério, faltaram marcadores coloridos para o tanto de quotes ótimos). E sou obrigada a admitir que ela e Jared -o tal amigo imaginário gostosão- geram cenas cô-mi-cas por causa de todo o lance de leitura da mente. Mas o clima ficou muito chick-lit engraçado e calminho, com pitadinhas de suspense paranormal, e as coisas só ficaram agitadas mesmo bem pro final. Sem falar do pseudo-triângulo amoroso que não me convenceu nem por um minuto.

"I didn't say that" Holy said. "My current veredict would be: Crazy eyes. Nice ass."
"I think I want that on my tombstone", Kami said.

(algumas coisas soam melhor em inglês; google it por sua conta e risco ;P)

Apesar do que pode parecer na resenha, eu gostei bastante do livro. Foi uma leitura descontraída e fácil, mesmo em inglês, e o final foi maldoso -leia-se preciso do segundo. É um livro que tinha potencial para muito mais, porém, pode ser que com aquele fim a autora consiga entrar nos eixos no próximo.

site: http://www.bookpetit.com
comentários(0)comente



Juliana 25/05/2013

Mentecaptos Por Livros | www.mentecaptosporlivros.blogspot.com
Li algumas resenhas realmente estelares sobre Unspoken, e decidi me arriscar. Arrependimento total; agora tenho looooongos meses a frente para sair a sequência, caramba.

Essa é a história de Kami, e de sua cidadezinha minúscula e cheia de tradições suspeitas situada na Inglaterra, a Sorry-in-the-Vale, e de como nossa heroína está super disposta a desvendar tudo o que está acontecendo por lá que os adultos insistem em omitir. E a garota é super animada; ela gerencia o jornal de sua escola, sonha em fazer carreira de jornalismo, e está no meio de tudo que é interessante que rola na cidade. Mas, ela tem uma característica muito peculiar para a idade dela.

Kami Glass tem um amigo imaginário.

Veja bem, ela nunca o viu. Não, ele é apenas uma voz em sua cabeça, que ela escuta desde criança. Alguém com quem ela divide tudo, conversa sobre tudo; eles são melhores amigos e sabem tudo um sobre o outro. Então, imaginem o choque da garota quando os Lynburn (a família fundadora de Sorry-in-the-Vale das quais as pessoas velhas da cidade mantém sua distância) voltam à Sorry e com eles trazem um garoto chamado Jared, que, surpresa surpresa, é o melhor amigo não-tão-imaginário-assim da Kami?

Aí a nossa história começa.

Preciso explicar para vocês o que tem de absolutamente diferente em Unspoken que o destaca dos outros livros YA. Uma breve lista:

1 - O draminha de escola não existe. Sabe, estilo "rainha abelha perfeita, linda e maravilhosa que persegue a protagonista introvertida e tímida"? Pois é. Unspoken não tem dessas porcarias toscas. Kami é ótima, cheia de defeitos e qualidades e sua escola é cheia de pessoas reais e não estereótipos ambulantes.
2 - Kami é muito digna. Se ela me passou raiva em certas partes do livro? Pfft, claro que sim. Mas isso é normal, é esperado, afinal, nós somos diferentes e discordamos em certas coisas. Mas cara, Kami sabe o que quer. Ela é decidida, forte, e ai coitado de quem tenta desviar ela de seus objetivos!
3 - Romance estúpido. Estilo, "hey sou um cara super hot, forte e capaz e isso me dá o direito de decidir o que é bom ou não para você, e isso envolve manter um relacionamento comigo que te põe em perigo ou, digamos, com quem você sai sábado a noite". Não, não tem disso. Kami não aceita isso; e não é forçado, entende? Não é como se ela tentasse ser durona e 'eu sou foda'. Não, ela simplesmente informa você que, com licença, esse é o século XXI e eu sou uma garota inteligente e independente e suas opiniões realmente não importam.
4 - Os personagens secundários tem vida própria. Eles não vivem em função de Kami, e tem opiniões e problemas pessoais que não tem nada a ver com a protagonista. Palmas para Sarah! Ultimamente é difícil encontrar um livro assim.

Ok, agora que vocês sabem dessas diferençazinhas básicas, vai aí uma pequena informação sobre mim: eu sou super, super indiferente aos casaizinhos/triângulos amorosos de, digamos, 80% dos livros YA por aí. E nem é por que eu sou chatíssima com isso! Acreditem, eu tento me envolver, mas nunca consigo. Sempre acho coisinhas irritantes no aspecto romântico do livro e acabo ignorando completamente os conflitos de relacionamento.

Putz grila, como esse livro me deu raiva! grrrrrrrrrrrrrrrrr @:

Foi tão, tão de surpresa! Realmente, um minuto eu estava lá, lendo a história e de repente já era. Estava completamente imersa no mundo de Sarah e desesperadamente torcendo pelo final feliz deles, já a meio caminho de total virar uma fangirl sem nem perceber que eu estava indo lá. E aí, a Sarah sendo a pessoa fria, ruim e maléfica que é arranca o meu coração fora. Foi sacanagem como aquilo doeu.
Sacanagem, estou te dizendo. Ainda mais quando você se importa tanto com os personagens, já que eles tem tanta vida. É uma droga, e a falta da minha indiferença já diz o suficiente da situação toda.

É óbvio aqui que eu estou sendo vaga a respeito do enredo; o livro é um mistério, e tem muita coisa que não dá para falar sem estragar a leitura. Entretanto, saibam que o plot não gira em volta de um romancezinho meloso, e que a mitologia apresentada no livro é suuuuuuper maneira! Tem uma certa parte, que envolve um poema sobre a família Lynburn, que wow wow wow, juro que sinto arrepios só de lembrar.

É mega sinistro, e um tanto heartbreaking.

Sarah soube fazer uma atmosfera meio mágica e meio aterrorizante, e tudo com uma prosa realmente bonita, e diálogos hilários! Você lê o livro sorrindo pra si mesmo, por que eu estou te dizendo cara, os personagens são muito engraçados, principalmente a Kami, aquela asiática linda.

O que eu não gostei do livro? Dane-se o que eu não gostei do livro! O resto estava tão bacana, a heroína estava tão fofa-linda-independente-inteligente que eu não to nem aí para as partes que deixaram a desejar.

Reumindo, se você é fã de YA paranormal, leia esse livro.
comentários(0)comente



Virna 29/09/2012

Incrivel. Incrivel. Incrivel.
Fui ler Unspoken depois de ver várias pessoas falarem com a Sarah no twitter sobre como ele havia sido incrivelmente bom e com um final de partir o coração. Minha expetativa estava lá em cima e comecei a ler assim.

De cara uma surpresa agradável: nada de primeira pessoa. Não é que não seja fã de primeira pessoa, mas é bom ver uma narrativa com uma perspectiva ampla. Logo somos apresentados a Kami, que parece ser uma garota comum de uma cidade minúscula perdida no meio da Inglaterra, exceto que Kami fala com um garoto na sua mente desde... sempre. Ela é apaixonada por esse garoto que ela nunca viu mas que conhece mais do que as pessoas a sua volta – talvez mais até do sua própria mãe. Kami tem uma melhor amiga, Angela, que é incrivelmente leal e juntas elas vão cuidar do jornal da escola, que logo tem uma noticia incrível para publicar: o retorno da família Lynburn.

Fundadores da cidade de Sorry-in-the-Vale, há muitos anos atrás as duas irmãs Lynburn foram embora, mas agora elas estavam de volta: uma das irmãs e seu marido (seu primo) e a outra viúva, com seus filhos. Cada uma teve um único filho: Ash e Jared, e é Ash que Kami logo conhece. E é então a cidade começa a ser surpreendida por acontecimentos estranhos, que a maior parte dos moradores creditam a volta dos Lynburn. Mas o que de maior poderia acontecer é justamente quando Kami conhece Jared.

Confesso que esse livro me surpreendeu. Eu não sabia quase nada sobre sua estória e a medida que eu fui lendo, toda a trama tomou forma em minha cabeça. Com personagens principais criveis, muitos segredos e um ritmo acelerado, Unspoken me prendeu em cada página. Eu não li nada mais da autora, mas confesso que agora vou procurar os outros livros dela para ler, porque o modo como ela conduziu a escrita, como ela misturou tiradas irônicas com passagens sombrias é genial.
Agora é esperar pelo livro 2 e ler os dois contos extras que Sarah disponibilizou, mas me tornei fã e o final é de uma perfeição incrível.

Agora só consigo me perguntar o que eu faria se a pessoa que mais me conhece, que conhece tudo sobre mim, que lesse meus pensamentos fosse real e aparecesse na minha frente, o que eu faria?
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR