Helloisa.Sassella 14/07/2015
Sempre Haverá Um Amanhã
#Sinopse: “Ele sempre quisera aquela filha. Uma menina viria complementar a felicidade daquela casa, somando-se aos dois meninos. E nasceu Mahara! Menina dos olhos azuis! Esperada como o manhã! Mas, aos poucos, ele foi percebendo que ela tinha alguma coisa... Um jeito distante, um modo tranquilo, largado, de ficar no berço... É neste ponto que começa uma história cheia de ternura, de lágrimas, de amor, de esperança...” Uma história que tocará seu coração. #Considerações: A autora Giselda Laporta Nicolelis cria um livro emocionante. Contada por um homem, Daniel, um personagem que é muito sentimental, que muitas vezes se sente sozinho, tem uma esposa que não expressa seus sentimentos e muitas vezes acaba sendo grosseira. E há outros dois meninos. Daniel tinha um sonho de ter uma menina, uma menina doce e gentil, que precisasse dele, de sua ajuda, de seus carinhos, da sua proteção. Após a menina nascer, sua família percebe que ela é diferente. Então Daniel se sente muito decepcionado, triste, por não ter uma filha “perfeita”. Ele e sua família passam por momentos muitos difíceis, ter que colocar a menina em uma escola para deficientes, sofrendo preconceitos contra ela e seus irmãos por terem uma irmã “retardada” como diziam os personagens. Em fim após passarem por alguns momentos ruins, suas grandes preocupações eram de como seria o futuro de sua filha Mahara, pois ela era muito dependente e provavelmente seria por muitos e muitos anos ainda. Decidiram então juntar várias famílias com crianças deficientes e criar ações sociais através das quais seus filhos sejam tratados como cidadãos. O livro se trata de um amor de pai para sua filha com retardo mental. Ele passa a lição, pelo menos a mim mostrou que não devíamos julgar ninguém independente de seus defeitos, pois todos somos diferentes porém temos os mesmos direitos. O livro é realmente muito tocante, uma história que ao longo da leitura me deixou emocionada. É comovente ver como algumas pessoas são e agem, em alguns momentos da vontade de entrar neste livro nessa “vida” e abraçar Daniel por se sentir tão sozinho e dar carinho como ele pedia. Uma história lindíssima e recomendaria a todos, não se arrependerão pra quem gosta de um bom drama.