Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


286 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Jo 23/09/2013

Muito bom
Um livro que a muito tempo não lia igual.om do começo ao fim.
comentários(0)comente



Bru 09/10/2013

Danielle Burton foi a única sobrevivente depois que seu pai matou sua família e se suicidou na porta de seu quarto, depois de muitos anos esse passado ainda a tormenta.
Por que seu pai não a matou também? Ele a amava demais ou a odiava demais?

No livro conhecemos Victoria Oliver, uma mulher separada que vive para cuidar de seu filho de 8 anos, Evan, um garoto com sérios problemas psíquicos.



Uma séries de homicídios acontecem muito perto de Danielle, e ela acha que de alguma maneira a história está se repetindo, os homicídios, envolvem as famílias de algumas crianças do hospital psiquiátrico onde ela trabalha.

É quando entra na história a detetive D.D Warren, solteira, mas não dispensa uma boa noite com um homem, não consegue cuidar de plantas e peixes, sempre acabam morrendo, e incrivelmente inteligente. D.D Warren se vê no meio de assassinatos que envolvem famílias inteiras com apenas um sobrevivente, e tem que descobrir aonde os crimes estão ligados.

Com a ajuda de seu parceiro Alex, ela vai desvendando os mistérios de cada crime que foi cometido bem na frente de seus olhos, mas que por algum motivo as peças não se encaixam.

Este livro mexeu muito comigo, envolve crianças com problemas sérios, que nem sempre era problemas mentais, e sim por terem sofrido algum tipo de abuso quando ainda estavam na guarda dos pais, e quem não conseguem se livrar deste fantasma que vive dentro delas, esperando uma oportunidade de aparecer.

Lisa Gardner, mais uma vez me surpreendeu com esse romance e trhiller policial, suas palavras e forma de nos contar a história nos deixa querendo ler cada capítulo com ansiedade.

Me emocionei muito com a história de Victoria, uma mãe que não mede esforços para mostrar o amor que tem pelo filho doente, mesmo sabendo que com isso ela pode perder muito, até mesmo a vida.

Recomendo.

site: www.viagem-imaginaria.blogspot.com
comentários(0)comente



Elis 22/10/2013

Aqui conhecemos D.D a investigadora que não pensa em formar família, gosta de comida e aproveitar a vida. E quando pega um caso da o seu melhor para tentar resolve-lo. Duas famílias assassinadas, mas quem é o culpado? Qual o elemento em comum entre elas? Crianças com problemas psicológicos, uma mãe que ama tanto seu filho que enfrenta até mesmo fortes dores e ameaças para ficar ao seu lado. Um pai que sai de casa com a filha caçula por não suportar viver esse caos, pois acredita que o melhor seria seu filho estar em um clínica. Evan uma criança que não consegue se encaixar por causa de quem é, uma garoto que pode ser amável quando está bem, mas terrível quando está mal. Pais em busca da cura para seus filhos não importando de onde venha, com tanto que resolvam seus desesperos.

Alex um investigador retornando ao trabalho de campo vai ajudar D.D e sua equipe a encontrar as peças do quebra cabeça. Karen a chefe da área da pediatria psicológica que entende seus subordinados e faz o possível para mantê-los na linha, pois conhece sua equipe o bastante para saber o que os motivou a trabalharem na área. No entanto até onde conhecemos realmente as pessoas com quem trabalhamos? Andrew um homem que acredita nas forças positivas e negativas que há no mundo e que são elas que regem tudo que acontece. Por isso irá tentar ensinar essas crianças a encontrarem seu ponto de equilíbrio.

Qual deles pode ser um assassino? Ou ele seria alguém que não se mostrou, mas que está ligado fortemente ao um dos personagens? Notaram que li um suspense emocionante, conforme lia as páginas me chocava com os problemas mentais de cada criança que chegava ao ponto de machucarem a si mesma e as pessoas ao seu redor. Notei que eles não tinham culpa, conclui que era somente um gatilho que as tornava perigosas e que as pessoas que tentavam ajudar, queriam que elas aprendessem a se integrar. Seria possível uma delas ter cometido tal crueldade contra doze pessoas. Ou o culpado poderia ser alguém que menos esperamos?

Uau que análise cheia de perguntas, mas queria que vocês soubessem o quanto me fiz as mesmas enquanto lia, adentrei a noite do segundo dia, no entanto sabia que tinha de parar para levantar cedo, o que foi uma lástima, mas ontem a noite concluí a obra. E afirmo que virei fã da Lisa, ela e a D.D sabem nos conquistar e nos prender. Um suspense e um desfecho emocionante, vale a pena conferir.

Leia a análise na íntegra:

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/2013/10/viva-para-contar-lisa-gardner.html
comentários(0)comente



Vittek 06/11/2013

Quando um livro me absorveu do começo ao fim, com uma narrativa de tirar o fôlego. No inicio conhecemos Victória e sua rotina, assim que o capítulo termina você fica em choque com as revelações finais, as cenas são descritas com uma riqueza de detalhes, emoções chocantes que você não acredita como uma pessoa chega a amar tanto para suportar tais fatos, confesso que não teria estômago. A trama me envolveu de uma maneira que não quis mais soltar o livro, até desvendar todas as pontas que a autora vai colocando no decorrer da história. O livro é muito bom! A autora soube criar um suspense inteligente e muito bem escrito. A autora ainda conseguiu colocar um assunto pouco conhecido na nossa sociedade atual.
comentários(0)comente



Boo 24/11/2013

Viva para Contar
Assassinatos de famílias inteiras. Uma a uma, em curto períodos de tempo. O livro também fala de crianças com distúrbios e realmente perigosas para a sociedade. Tente viver para contar essa história
comentários(0)comente



Livretando 31/01/2014

Resenha: Viva para contar
Mais uma resenha para vocês e desta vez é Viva para contar de Lisa Gardner. Essa obra me surpreendeu muito. Já esperava um bom livro de thriller, mas nunca a ponto de dizer: “Ei vocês! Leiam esse livro. Se gostam de suspense, vão amar este!”. A história é densa, forte e pesada. Não espere uma trama policial "leve". Tá! Eu sei que tramas policiais e thrillers não são leves! Mas essa é especial: É uma trama difícil de ignorar, e vocês ficarão pensando a todo instante depois de ler. E vou dizer porquê.

Começa numa noite quente de verão, estamos no mês de agosto, em um bairro de classe média de Boston, nos subúrbios. Um crime ocorreu: quatro membros de uma família foram assassinados. O principal suspeito: o pai – que está internado na UTI. Muitos comentam que é um assassinato seguido de suicídio... Ou será que é algo pior? D. D. Warren, sargento investigadora do departamento de polícia de Boston, logo afirma que há muitos elementos neste caso que devem ser averiguados e investigados, além dos escritos dos relatórios e depoimentos colhidos pela equipe.

Danielle Burton é uma sobrevivente de uma tragédia familiar que destruiu toda a sua vida, há vinte e cinco anos atrás. Enfermeira dedicada da ala psiquiátrica de um hospital, ela cuida de crianças com problemas mentais e o faz com empenho e profissionalismo, porém, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no seu local de trabalho, logo percebe: "vai acontecer tudo de novo!".

Victoria Oliver foi uma excelente profissional na área de design de interiores, e agora é uma dedicada mãe de família que cuida integralmente de seu filho, nem se lembra mais o que é ter uma vida normal, mas fará de tudo para cuidar e garantir que o seu filho tenha uma infância feliz e tranquila. Ela o amará incondicionalmente, independentemente de qualquer coisa de mal que aconteça. Irá protegê-lo. Dará afeto e carinho. Mesmo que seja ameaçada dentro de sua casa.

A vida dessas três mulheres se conectam inesperadamente. Segredos serão revelados ao mesmo tempo que os mais assustadores assolarão os laços de família. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem dentro de nós.

A autora teve a audácia de desenvolver um tema raramente encontrados nos do gênero: as crianças psicóticas ou crianças com problemas mentais. Lisa aborda de um jeito único, sem pressionar ou explorar de um modo sensacionalista ou sob pressão. Ela conta além das consequências da relação de pais preocupados com a própria vida, com os filhos que querem matar os seus pais de um modo descontrolável, insano e impulsivo. Sim! São crianças entre 3 a 12 anos que possuem uma mente fria e calculista de assassinos adultos. Crianças! Conseguem imaginar isso? Crianças com sede de matança! Obviamente, não é um tema fácil de se engolir ou de se pensar... Confesso que fiquei tenso o tempo todo quando começou a descrever a frieza dessas crianças...

Seus personagens são cativantes. Adorei a D. D. Warren! Uma investigadora forte, racional, firme e de posse, uma língua ferina! Extremamente direta, vai direto ao ponto de uma maneira improvisada e quer o caso solucionado a todo instante! Danielle Burton é uma das personagens que mais evolui durante o livro, sente-se culpada pela tragédia de vinte e cinco anos atrás, e é uma excelente enfermeira, dedicada ao extremo. Workaholic e prioriza mais os cuidados com as crianças problemáticas para depois cuidar dela mesma. Victoria Oliver, mãe extremamente atenta ao seu filho, porém é uma das personagens que menos gostei. Tem vezes que dá tanta atenção ao filho dela, Evan Oliver, antes de cuidar de si mesma. Sua "cegueira" em relação a algumas verdades que estão na sua frente chegava a me irritar! E sua devoção ao filho chega a ser doentia.

Para concluir e resumir, é uma história densa, pesada e extremamente psicológica. Tem 480 páginas, mas não se assustem! A narração não enche de detalhes supérfluos. Possui uma linguagem simples, direta e sem devaneios, portanto recomendo para todos que amam thriller e suspense policial. Ainda mais surgindo de um tema raramente explorado no gênero.

Espero muito livros da Lisa Gardner nas mãos da Novo Conceito! :) Nós merecemos! Livro barato e enredo de qualidade! o/

site: http://livretando.blogspot.com.br/2012/09/resenha-viva-para-contar.html
comentários(0)comente



Rose 30/04/2014

Danielle é a única sobrevivente de uma chachina, uma chachina causada pelo próprio pai e que resultou na morte de toda sua família. Ela sobreviveu para contar a história, e sua vida de uma certa forma segui em frente. Ela cresceu e se formou em enfermagem, e hoje trabalha com crianças com distúrbios em um conceituado hospital. De uma certa forma, ela consegue forças para encarar sua sobrevida ajudando estas crianças.
Victória é uma dedicada mãe que vê seu mundo se encolher dia após dia com seu filho cada vez mais problemático. Seu casamento desapareceu, sua filha cresce longe dela e seus dias são uma montanha russa sem hora para acabar. Mas seu amor de mãe não vai deixá-la desistir e ela segue em frente por ela e pelo seu filho.
A detetive D. D. Warren está acostumada a ter sua vida lá em décimo quinto plano. Para ela só importa seu trabalho, e a violenta cidade de Boston não a deixa descansar um minuto.
Agora que duas chachinas familiares aconteceram, estas três mulheres de vidas tão diferentes terão seus presentes envolvidos de uma forma que nenhuma poderia imaginar.Warren é designada a solucionar os casos que aparentemente são apenas coincidências. Sua investigação a leva até o hospital de Danielle, e esta percebe que o seu passado está querendo voltar para assombrá-la. No meio da investigação, novas descobertas são feitas, e coisas pesadas são tiradas de dentro do baú. Neste meio tempo, Victória é puxada para o meio do vendaval e terá que lutar com todas suas forças para salvar toda sua família. De quebra, Danielle tem que juntar suas forças para matar de vez as lembrabças do passado e todas elas tem que contar com a inteligência de Warren para salvá-las a tempo.

Como eu disse no início, fiquei louca pelo livro desde que o vi, e ele não me decepcionou. Devorei página por página e adorei cada uma delas. Um livro intenso, onde me peguei tentando descobrir quem era o culpado e me segurando para não correr até o fim de livro e ver como acabava. Não conhecisa o trabalho da autora e cada folha era uma tensão.Como fiquei sabendo, este é o quarto livro sobre a detetive Warren e agora cá estou eu querendo ler todos os outros. Em uma pesquisa no site da autora, descobri que já existem 7! è, isso mesmo. Se depender de mim, vocês ainda vão ouvir muito desta autora que acabou de me conquistar.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com
Clarice.Castanhola 17/07/2015minha estante
Olha, esse ano tenho lido muitos livros(graças a Deus) rssrsrs Mas sem nem pensar, Viva Para Contar foi o melhor até agora na categoria dele..rssrsrsrs =D
Um suspense que te prende do inicio ao fim.Eu torci, sofri, fiquei revoltada, chorei vibrei.
Só achei que a Danielle foi a grande protagonista da história..meio que achei o papel da detetive bobo demais(só pensando em sexo)
Mas com certeza, é um livro que marca a gente de uma forma incrível.
Parabéns pela resenha!




Ana Luiza 13/05/2014

Morra ou viva para contar
Quando criança, Danielle Burton assistiu o pai suicidar-se após assassinar toda a sua família. Agora, tantos anos depois, a mulher é enfermeira na ala psiquiátrica infantil de um hospital, onde tenta ajudar crianças com histórias tão trágicas quanto à dela. Entretanto, nada consegue apagar aquela noite tão horrível e a culpa que Danielle sente, além da raiva por tudo o que o pai fez mesmo antes de matar todos aqueles que ela amava.

“Eu tinha que ver aquilo. Tinha que registrar tudo. Tinha que me lembrar. É o dever da única sobrevivente.” Pág. 6

Victoria Oliver já teve tudo que podia sonhar: uma casa luxuosa, um bom emprego e um marido atencioso. Agora, sua vida resume-se a cuidar de seu filho Evan, um menino de 8 anos que pode ser extremamente carinhoso quanto violento. Victoria quer dar uma vida normal para o seu filho, o que é extremamente complicado já que ele não é uma criança normal. A mulher precisa proteger o seu filho do mundo, mas também de si mesmo, tudo isso enquanto tenta sobreviver às repetidas tentativas de assassinato do garoto.

D. D. Warren é uma sargento da polícia de Boston que novamente está com um caso difícil e até mesmo perturbador nas mãos. Durante um de seus raros encontros ela é chamada para uma cena de crime em um bairro familiar. O cenário é horrível: quatro membros da família – os três filhos e a mãe - foram assassinados e a única possível testemunha, o pai, é também o principal suspeito e está em coma. As investigações parecem não levar a lugar nenhum e tudo fica ainda mais complicado quando outra família aparece morta.

Danielle e Victoria tem mais segredos do que aparentam e D. D. precisa encerrar o caso antes que sua sanidade – e vida sexual – acabe por se extinguir. As vidas dessas três mulheres se entrelaçam graças a assassinatos terríveis e crianças com problemas mentais e comportamentais. Um cruel assassino pode estar a solta. Será que alguém sobreviverá para contar essa história?

“Porém, essas coisas acontecem. Não todas de uma vez. Mas, pouco a pouco, momento a momento, escolha após escolha. Quando uma pessoa abre mão de algumas partes de si mesma, nunca mais consegue recuperá-las.” Pág. 22

“Viva para contar” é o quarto livro da série “Detective D.D. Warren”, cujos volumes podem ser lidos de forma independente, e o segundo livro que li da Lisa Gardner. Se eu já tinha gostado de “Esconda-se”, primeiro livro que li da autora (resenha aqui), simplesmente amei “Viva para contar” que, até agora, é meu favorito da série e da Gardner. Mais uma vez temos um suspense policial envolvente e emocionante, que prende o leitor da primeira a última frase.

Li “Viva para contar” em um dia e, mais uma vez me encantei como a autora consegue criar tramas tão bem emaranhadas, complexas e surpreendentes. A narrativa é bem construída, objetiva, detalhista na medida certa e flui com naturalidade. Mais uma vez adorei a troca de perspectiva da terceira pessoa (quando acompanhamos a D.D.) e da primeira (quando acompanhamos Danielle e Victoria).

Mas o que mais me agrada nos livros de Gardner é que eles não são realmente sobre crimes, mas sim sobre pessoas: as que cometem crimes e as que sofrem crimes, além das que sobrevivem para contar, como é o caso desse livro. Acho incrível como a autora dá a devida importância para as histórias das vítimas e dos criminosos. Outro detalhe que me conquistou foi a temática de crianças com problemas mentais inserida na história. A realidade de crianças assim ainda é muito pouco conhecida por todos nós e mais do que ninguém elas merecem cuidados e carinhos, afinal, pouca culpa tem tais crianças doentes de seus atos.

Todos os personagens desse livro mexeram bastante comigo, são todos bem reais e com papel na história. As crianças do lugar onde Danielle trabalha e o Evan foram os que mais me intrigaram, já que tenho certo fascínio por problemas mentais. Danielle e Victoria também me conquistaram, ambas por causa da força que demonstraram ao encarar as realidades terríveis pelas quais passaram e ainda passam. Gostei mais da D.D. desse livro, mas, apesar de ter superado a antipatia que sentia pela personagem, ainda não me agrada muito a personalidade dela.

Quanto a edição, não há reclamações. A tradução e diagramação estavam perfeitas. O tamanho e tipo da fonte estavam bons e as páginas amareladas ajudaram a deixar a leitura ainda mais rápida. Gosto da capa, acho que por ser bem escura ela combina perfeitamente com o tom sóbrio da história, apesar de que acho algumas das outras versões (abaixo) bem mais impactantes.

Um suspense com tensão do início ao fim, “Viva para contar” é um excelente livro policial, mas que recomendo apenas para os que têm estômago para uma trama com alto teor de violência e com cenários, personagens e situações mentalmente perturbadores – o que torna o livro exatamente perfeito para mim. Gardner entrou para a minha lista de escritores favoritos e espero ler mais obras dela em breve, pelas quais já até estou ansiosa.

“Eu sou a única sobrevivente, e sobrevivi para contar esta história.” Pág. 476

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/05/resenha-viva-para-contar-lisa-gardner.html
comentários(0)comente



Van Tourinho 27/11/2015

“Viva Para Contar” é um livro que não poderia ser descrito com outro adjetivo se não “surpreendente”; uma história que tem como fundo, crianças psicóticas, um tema forte, e assustador algumas vezes. A pesquisa que a escritora fez para construir este livro foi tão bem feita, que eu me senti assistindo a um episódio de CSI. E os personagens foram tão verossímeis que tive a impressão de que eu os conhecia, de que eu podia cruzar com eles fora das páginas do livro.
Danielle é uma mulher forte durante quase o ano inteiro, menos quando se aproxima da data de aniversário da tragédia que abalou a vida dela. A proximidade desta data a deixa fragilizada, dependente, desconcentrada. E conforme vamos virando as páginas, podemos entender por que vinte e cinco anos depois, do que aconteceu, ela ainda se sente tão insegura.
Victória é uma mãe que sozinha enfrenta a doença do filho. Sem ninguém para ajuda-la, ela é totalmente dependente da vida do filho. Mal dorme, mal se alimenta e vai sendo consumida pela responsabilidade de ser mãe de uma criança psicótica. Eu pensava: “Mas por que diabos ela ainda não internou o filho? Ele vai crescer, até quando ela vai aguentar essa vida?”, mas a resposta é simples: Victória é mãe. Uma mãe que, como qualquer outra, faria de tudo para manter o filho ao seu lado, e tentar fazê-lo feliz, mesmo que isso possa mata-la. E isso é algo que eu nunca vou entender, enquanto não for mãe.
De todas as três mulheres, Victória é a que mais me tocou. Ver seu esforço, sua solidão, seu sacrifício, tentar entende-la foi uma experiência bastante satisfatória.
Acho que a única coisa que me irritou e não gostei no livro foi da sargento Warner. Ela chegava a ser detestável, odiável, na maioria das vezes. Talvez a insistência dela, a pressão que ela colocava nos interrogatórios para tentar solucionar seus casos, tenha me irritado, mas no decorrer do livro (lê-se: nos capítulos finais) sua personalidade se tornou mais agradável, o que me faz pensar que talvez ela não tenha sido uma personagem tão verossímil assim.
Mas o que mais me incomodou na sargento foi sua compulsão por sexo. Seus pensamentos sobre o sexo surgiam em horas impróprias e isso me fez pensar que talvez ela tivesse adquirindo a personalidade compulsiva das crianças psicóticas, só que ao invés de ficar pensando “eu quero matar, eu quero matar, eu quero matar”, ela pensava: “eu quero transar, eu quero transar, eu quero transar”.
O engraçado é que Victoria e Danielle foram personagens marcantes, mas D.D. Warner, justamente a que eu menos gostei é a protagonista do livro. Segundo as informações que há no próprio livro, Lisa Gardner já está trabalhando na próxima história da investigadora Warner, e estou curiosa para ler e descobrir se irei sempre odiá-la (a detetive) ou irei passar a admirá-la.
Apesar de minha antipatia com a Warner, eu simplesmente amei o livro. Uma história diferente, intensa, forte, tocante e, claro, surpreendente.
comentários(0)comente



Hester1 26/04/2016

No comeco do livro, tive que ir bem devagar. O livro é bom, mas o tema é um tanto pesado. Envolve crianças. Depois o livro foi me envolvendo e foi foi difícil largar. Gosto muito desta autora, ela sabe envolver o leitor, e sabe muito bem contar uma estória. Nao é diferente desta vez.
comentários(0)comente



­Síl 24/07/2020

Adorei!
Gosto de obras que não deixam perceptíveis as possibilidades que a narrativa vai se encaminhando. Nessa obra foi assim, vamos entendendo alguns personagens, tentando entender outros até ser surpresa com o fim. Muito bom!
comentários(0)comente



Su Martins 30/04/2020

Suspense
Achei o livro pelo prime da Amazon e me surpreendi com narrativa que já fui logo procurando outro livro da autora.
Para quem gosta de suspense policial super recomendo!
Raphaela ð @noseosdogs 30/04/2020minha estante
Que bom saber!! Tenho ele aqui na minha estante já há um tempo.




Giovanna398 29/05/2019

Vale a Pena, se persistir...
No começo eu estava muito perdida, e a história não me prendeu muito pelo fato dos capítulos serem aparentemente desligados um do outro, porém, com o passar das páginas foi ficando mais fácil.
O livro é maravilhoso e conta uma história incrível de 3 personagens principais.
O que eu percebi nessas 3 personagens (Vitória, Danielle e a Detetive)
Que ambas as 3 abrem mão delas próprias pra cuidar de outras pessoas
Tentando se convencer que no fundo no fundo elas precisam disso pra ficarem satisfeitas, o que nós percebemos que não é verdade, a detetive se sente sozinha, mesmo sendo muito auto-suficiente, precisa de uma companhia, ainda mais com o serviço que tem.
a Danielle tem problemas que ela evita pensar ao máximo, se esforçando muito no seu serviço (com as crianças, aliás ela é uma ótima enfermeira e todos naquela ala pediátrica eram, eu amei a ideia deles de como lidar com as crianças, de verdade essa parte do livro eu gostava muito, inclusive no fim do livro eles indicam outro livro sobre as crianças, e eu pretendo ler).
E claro, a Vitória que vai cada vez mais esquecendo a sí mesma, para cuidar do Evan, porque acha que só quem pode e consegue lidar com ele é a própria (não a julgo porque é difícil se encontrar em uma situação como essa, depois de tantos médicos e diagnósticos ela perdeu a esperança).
Ambas são muito fortes, não posso reclamar, Mas sobre o vilão, tinha tanta coisa que podia ser feita (Ou eu procurei vilão demais, porque o livro abre margem para você suspeitar de várias pessoas)
Enfim, é uma ótima história, super recomendo.
Amanda 04/06/2019minha estante
Obrigada pela sua resenha, Gi. Eu já li outros dois da autora e tô achando bem esquisitos. Mas tô persistindo, porque não tô achando chato a ponto de abandonar. Tô na página 114, tomara que comece a acelerar.




Denise.Marreiros 18/04/2020

Perturbador!
Sempre ouvi falar de Lisa Gardner mas ainda não tinha lida nada da autora e me arrependo muito disso. Depois que a conhecemos nos tornamos instantaneamente viciados em suas histórias.

Em Viva para Contar, Lisa nos conta a história de três mulheres que podemos caracterizar como: a obstinada, a sobrevivente e a guerreira. As descreverei abaixo mas não direi quem é quem pois será mais divertido descobrir através da leitura, mas garanto que gostará delas.

D.D. Warren, está num encontro, ela enfim tem um tempo para si, mas de repente uma chamada do trabalho interrompe sua noite. Ela é investigadora policial e um crime brutal acaba de acontecer, uma família inteira foi assassinada.

Victoria Oliver, é uma mãe dedicada, sua vida gira em torno de seu filho. Ela não sabe o que é ter uma vida normal, nunca foi bem aceita por sua família e por isso é capaz de tudo para assegurar a felicidade de seu pequeno Evan.

Danielle Burton, é uma enfermeira que dedica sua a vida a cuidar das crianças da ala psiquiatra do hospital onde trabalha. Uma workaholic dedicada que encontra no trabalho motivos para viver.

Três mulheres, três histórias, três vidas ligadas por um assassino que quer vingança. Ou seria respostas?

Um livro visceral, escrito com maestria, um suspense policial de tirar o fôlego. Entre de cabeça nessa história, você não vai conseguir parar até desvendar esse mistério.
comentários(0)comente



286 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR