César Cascabel

César Cascabel Júlio Verne




Resenhas - César Cascabel


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Jansen 28/04/2020

Um belo livro de aventuras, típico de Júlio Verne. Bandidos, viagens aliás, é viagem o tempo todo. Uma família de saltimbancos franceses que está nos EUA no último quarto do século XIX e resolve, depois de 20 anos retornar ao país de origem na Linda Viajante, uma ampla e resistente carroça onde vivem e viajam pelas cidades fazendo espetáculos com muito sucesso. As coisas não acontecem como o previsto, sair da Califórnia, apanhar um navio em Nova York e embarcar para Havre, na França. Têm que ir na Linda Viajante até seu país. Como? É o que se vai ver na agradável leitura do livro.
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z..... 11/01/2020

Tradução de Otávio de Vasconcelos (Editora Matos Peixoto, 1966)
Encontrei essa obra numa biblioteca pública e, como entusiasta de Júlio Verne, o fato de não conhece-la foi o suficiente para a inclusão nas leituras do momento. Em 2020 pretendo aumentar a respectiva cota de obras lidas.

A história tem duas partes, com o protagonismo da família César Cascabel, uma trupe circense em regresso à França, após 20 anos de estadia nos EUA. O diferencial na jornada é o caminho no sentido oeste, através do Estreito de Bering. Fato que se justifica no roubo que sofreram nos preparativos para a convencional travessia transatlântica.

Dessa trupe fazem parte César Cascabel, a esposa Cornélia e os filhos João, Xandre e Napoleoa (especializados nas artes do malabarismo, equilibrismo, dança, exibição de força e comédia), à bordo da espalhafatosa carruagem Bela Errante, alardeada por cavalos, cachorros, macaco, papagaio e o agregado Cravo-da-Índia.

A primeira parte tem mais doses de humor, rumo ao Alasca, com apresentações corriqueiras, onde o aspecto que mais gostei foi certa disputa em esperteza com um grupo de expectadores nativos, destacando-se a vivacidade de Cornélia.

Na segunda, o drama tem maior presença, evocado na travessia do mar gelado e em desdobramentos a partir da revelação da identidade de algumas pessoas que se juntaram no caminho (o misterioso Sergio Narkine e os pretensos marinheiros russos Ortik e Kirschef, além da jovem Caite, nativa do Alasca). Desenrolar com descoberta amorosa, perrengue ante adversidades naturais, e surpresas positivas e negativas sobre a companhia que se enturmara à família Cascabel.
Os momentos de destaque são a inusitada travessia, o enfrentamento com uma alcateia (vendo-se resoluções que hoje seriam politicamente incorretas), e a revelação das identidades e propósitos dos agregados a partir de uma peça teatral em que Cascabel misturou ficção e realidade.

Ah, de forma alguma consegui alcançar certa observação de Verne... O que seria um rosto israelita (assim descrito pelo tradutor) e onde raios conseguiu enxerga-lo no mapa do Alasca? Olhei, olhei, olhei e nada atinei... Oche!
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