Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Isa 08/05/2020

Um Cântico para Leibowitz
Resolvi ler O Cântico para Leibowitz justo agora porque percebi um link desse  nosso momento pandemia, onde temos que repensar nossos viveres. Mas o trama nos mostra como é assustador perceber que apesar de qualquer pesar na essência não mudamos, continuamos sempre a querer mais. A velha máxima, o bastante nunca é o suficiente. 

Transcorrem séculos pós "Diluvio de Fogo", e o que sobrou da humanidade entra na extremista "Idade da Simplificação", onde todo o conhecimentos deve ser banido com a queima dos livros e os cientistas caçados como responsáveis a todo infortúnio da quase extinção humana. Os poucos que conseguem fugir deste destino se refugiam nos conventos e mosteiros. Resolveram poupar a "Igreja". 

Então, em uma linguagem truncada, assim prevalece o mote da história, Leibowitz depois de se converter ao sacerdocio decide tentar salvar todos os livros que puder. E esses poucos, passam a ser os únicos.

E nós séculos porvir a humanidade(!?) se repete, se destruindo para recomeçar em um ciclo irracional e vicioso. 

Um eterno oroboro. Pela desolação, três estrelas e meia.
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Victor.mcrv 30/12/2021

Um possível futuro
O livro já começa nos mostrando o resultado de guerra nuclear, mas o que realmente impressiona e como tudo faz sentido, e como a humanidade pode caminhar em círculos sem aprender com seus erros.
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Samir 18/08/2021

Que livro DENSO
Apesar de eu ter demorado muito mais que o habitual pra terminá-lo, não desmereço-o.
A imersão dele é contagiante, porém, fiquei meio perdido na segunda parte do livro. A primeira parte é a melhor
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Jose 21/04/2024

Só tenho uma coisa a dizer: eu não gostei... EU NÃO GOSTEI!!! Tô indignada, que ódio, que perca de tempo. Peguei um ranço tremendo, tô revoltada!
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Davi Busquet 16/02/2021

Mais do que religião
O homem, por milênios, foi o senhor da Terra, comandando a natureza, domando incertezas e definindo seu destino, tudo graças ao conhecimento. A chama que o separa das trevas e ilumina seu futuro, porém, pode ser sua ruína, ao lhe conferir poder absoluto e irrestrito, capaz de destruir a Criação. E isso de fato aconteceu, quando Lúcifer, na forma de mísseis nucleares, desceu à Terra e espalhou morte e precipitação radioativa. Para proteger o homem das sombras que acompanham a luz do conhecimento, uma ordem religiosa católica busca, copia e guarda da selvageria tudo que um dia o ergueu aos céus, antes de derrubá-lo nas profundezas.
É nesse misto de narrativa religiosa e epopeia do conhecimento que "Um Cântico para Leibowitz" se desenrola, apresentando um mundo pós-apocalíptico devastado por uma guerra nuclear total e as investidas da Ordem de São Leibowitz para conservar da obliteração tudo que o homem um dia foi capaz de produzir em matéria de conhecimento.
A história, que se passa em três momentos diferentes do período que se seguiu à quase destruição da Terra, tem um tom católico bem acentuado — usando, inclusive, expressões típicas em latim, além de descrever com detalhes parte da liturgia e dos costumes dessa religião. Contudo, longe de intentar uma conversão por assimilação ou uma simpatia por associação, o autor simplesmente ilustra as diferenças existentes entre conhecimento e ciência, e religião e ignorância.
A doutrina dos monges da Ordem de São Leibowitz, que, ao contrário de um preconceito que relaciona religião a uma negação dos valores científicos, vê no conhecimento acumulado da humanidade um reflexo do próprio espírito divino de benevolência e solidariedade. Entretanto, o que pode ser falsamente interpretado como sabedoria é refutado categoricamente na trama, ao longo de vários séculos e diferentes personagens, os quais representam as aspirações mais elevadas de uma humanidade fervorosa e, ao mesmo tempo, evoluída.
Talvez essa visão, por parte do autor, seja inocente a tal ponto que, no fim, o leitor tenha a impressão de que o mosteiro de São Leibowitz não passa de uma utopia infantil fada à destruição. Contudo, o que é o sonho humano de progresso sem sacrifício de seus pares senão um inocente sorriso no meio de uma multidão de ódio e autodestruição?

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
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rosa 23/06/2022

sobre a estupidez humana
Quem diria que misturar ficção científica com religião iria dar certo??
Um Cântico para Leibowitz é uma distopia pós apocalíptica de um mundo devastado por uma guerra nuclear, em que a Igreja, especificamente a Ordem de São Leibowitz, é a principal instituição responsável por "proteger" o resquício do conhecimento humano.

A mistura é perigosa. Valores religiosos quase sempre se chocam com conceitos científicos e isso não é novidade pra ninguém. Porém, ter escolhido a Igreja para ser a grande detentora do conhecimento, que eu achei que traria certa autoridade, me passou mais delicadeza e afeto sobre a raça humana, consegui ver uma vocação genuína dos monges em prezar pelo desenvolvimento da civilização.

O livro é dividido em três épocas, que não têm muita conexão. Achei a história em certos momentos devagar, são muitos detalhes que não são explicados pelo autor, o início das três partes são de difícil compreensão, mas mesmo assim, em nenhum momento eu pensei em abandonar a leitura. Conseguimos acompanhar as três fases do desenvolvimento do homem: ignorância, iluminação e seu fracasso, mostrando que história é cíclica e que a insaciedade do homem leva ele a sua própria desgraça.

A última parte foi a que mais me chamou atenção. As primeiras páginas são espetaculares, cheias de críticas, metáforas e analogias típicas de uma distopia de respeito. Mas alguns debates muito delicados colocaram o livro em terreno movediço, principalmente a questão do aborto e da eutanásia. Além disso, senti falta do final de um personagem em específico, que por sinal era meu favorito.
deargabes 25/08/2022minha estante
fiquei curiosa, qual personagem você sentiu falta do do final? ??


rosa 25/08/2022minha estante
o benjamim kkkk aquele velhinho, ficou meio subtendido quem ele era na última parte mas queria que ele tivesse tido um final digno sabe? achei o personagem mais interessante


deargabes 25/08/2022minha estante
ahhhh ele é super interessante mesmo! fiquei me perguntando sobre essa história de ele dizer que tinha milhares de anos, tb quis saber mais


rosa 26/08/2022minha estante
neee




Beth 31/07/2022

Gostei muito da premissa da história, adoro ler distopias e ver uma tão diferente, numa organização que tenta resgatar a memória coletiva é muito massa. Também achei bem interessante que a história foi dividida em três momentos distintos com séculos de diferença entre cada um. Isso traz uma dinamicidade bem grande.

Eu simplesmente amei a primeira parte, me envolvi bastante com a vida simples do irmão Francis e adorei como vamos vendo o tempo passar por ele. Porém, tudo o que eu amei essa primeira parte, foi o oposto na segunda, que eu achei extremamente cansativa, foi realmente difícil eu conseguir prosseguir com a leitura, pois não era algo que estava me dando qualquer prazer. Foi um alívio chegar até a última parte, que eu gostei bem mais, e apesar de não ter conseguido trazer a ligação que tive com a primeira, foi muito mais interessante, mal senti passando.

É interessante ver a história da abadia de Leibowitz se desenrolando ao longo dos séculos, e se essa segunda parte do livro não tivesse sido tão indigesta, com certeza esse livro entraria para um dos meus queridinhos sci-fi. Uma pena.
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Marcos Pinto 05/12/2014

Surpreendente
O mundo como conhecemos não existe mais; ele foi destruído pelos homens em uma guerra nuclear insana. Os poucos sobreviventes receberam de herança um mundo devastado, porém ainda existia conhecimento para que tudo fosse reconstruído. Mas, a maior parte dos sobreviventes acreditava que a culpa de tudo que acontecera era da tecnologia e do conhecimento acumulado. O resultado foi desastroso: intelectuais foram perseguidos e os livros foram queimados.

A humanidade mergulhou nas trevas da ignorância. Em meio a terras áridas, a população tentava sobreviver criando animais ou plantando o que desse. A Igreja Católica remanescente do ataque tentava trazer um pouco de luz à humanidade, mas não dava conta da maioria das necessidades, pois os padres e monges não tinham os conhecimentos necessários.


Poucos livros sobraram do holocausto do conhecimento feito pelos sobreviventes e estes estavam guardados na Ordem Albertina de São Leibowitz. Apesar dos padres e monges não entenderem praticamente nada do que eles tinham guardado, eles defendiam os livros com sua própria vida, pois acreditavam que, um dia, a humanidade seria capaz de se reerguer. Porém, se isso acontecesse, será que conseguiríamos aprender com os seus erros ou os repetiriam?

“Por si só sua alavanca saltou-lhe da mão e desferiu um golpe repentino no lado de sua cabeça, e então desapareceu para dentro de um súbito afundamento do terreno. Aquele goste incisivo fez Francis rodopiar. Uma pedra que vinha cruzando o ar desde que o deslizamento começara o pegou na nuca e ele caiu sem fôlego, inseguro, sem saber se estava ou não caindo no poço até que sua barriga deu de cheio no chão duro, e ele o abraçou. O troar das rochas caindo foi ensurdecedor, mas breve” (p. 30).


Um Cântico para Leibowitz é um livro distópico que entrou para os meus favoritos. Apesar de eu ler muitas obras desse gênero, esse livro, para mim, foi único. Sua narração é completamente diferente das outras distopias que já desbravei; o vocabulário, a grandeza... Tudo contribuiu para que eu amasse a obra.

A primeira grande diferença que temos desse livro para a maior parte das distopias é a narração. Walter M. Miller Jr. optou por uma narração mais lenta, cadenciada e com pouca ação. A linguagem também é bem mais trabalhada do que o normal. Mas quem pensa que isso é ruim está enganado. Ao invés da ação, Walter privilegiou uma paisagem muito bem descrita e uma distopia quase psicológica. O mais importante não são as batalhas, mas a mente dos protagonistas. Não há super-heróis e sim humanos normais que sofrem com a devastação da Terra.

Os personagens também contribuíram de uma forma incrível para a excelência do livro. Todos eles, protagonistas ou coadjuvantes, foram explorados ao máximo. Entendemos seus medos, suas angústias e também suas dores. Apesar de o livro ser em terceira pessoa, o autor conseguiu dissecar a mente de cada um de uma forma que nem um livro em primeira pessoa é capaz.

“Foi assim que, após o Dilúvio, a Precipitação radioativa, as pragas, a loucura, a confusão de línguas, a ira, começou a carnificina da Simplificação, quando os remanescentes da humanidade esquartejaram outros remanescentes, membro a membro, matando governantes, cientistas, líderes, técnicos, professores e todas e quaisquer pessoas que os líderes das turbas ensandecidas dissessem que mereciam morrer por ter ajudado a tornar a Terra aquilo que ela havia se tornado” (p. 83).


Outro ponto que me ganhou foram as passagens em latim do livro. Sou fascinado por essa língua desde novo e, ao vê-la no livro, fiquei mais do que feliz. E, claro, para um completo entendimento, a editora providenciou um glossário de termos e expressões no final da obra.

Se não bastasse a grandiosidade da obra, o capricho da editora também me encantou. Eu adorei a capa, pois encontrei nela um ar de ficção científica e de subjetividade. A tradução do livro está perfeita; a revisão também. Não encontrei qualquer erro. Não obstante, o livro foi impresso em um papel amarelado, o que é essencial para tornar a leitura mais ágil.

Por todos esses motivos, eu recomendo de olhos fechados Um Cântico para Leibowitz para qualquer um. Esse livro vai agradar a quem gosta de distopia, de ficção científica e de livros com um ar psicológico. Sem dúvidas, essa é uma grande aposta para presentear alguém no natal.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/06/resenha-um-cantico-para-leibowitz.html
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Karla Lima @seguelendo 30/04/2021

@seguelendo
Primeira obra do #lendoscifi 2021, Um cântico para Leibowitz, é um verdadeiro convite à reflexão.

Mergulhamos em uma história cheia de detalhes, em uma Terra distópica e pós apocalíptica. O cenário criado pelo autor é rico, cheio de referências, muitas delas bíblicas.

Na obra, temos um cenário invertido: nesse novo mundo, uma ordem religiosa existe para salvar o conhecimento humano. Ou o que restou dele. Sua função é persegui-lo e protegê-lo, para que no futuro a raça humana possa usufruir e retornar ao status anterior ao apocalipse nuclear e ao evento que chamam de Simplificação (quando cientistas foram mortos e livros queimados).

Os personagens são interessantes e vemos tudo através de seus olhos. E é por intermédio deles que o leitor é bombardeado por dilemas da humanidade, descobre paradigmas da nova sociedade e sofre com seus medos.

Há um senso de humor incrível. Em meio a tudo, conseguimos rir, para no momento seguinte sermos arremessados às profundas reflexões filosóficas do mesmo personagem.

A narrativa não é tão fluida, e no começo de cada parte do livro demorei um pouco para me situar, porém consegui ler tranquilamente as 50 páginas diárias que me propus como meta e, no último dia que li, não consegui parar e terminei a meta de três dias, finalizando antecipadamente.

Recomendo demais! Como todo bom scifi, o fator humano aqui é preponderante! É ele que gera a problemática e dirige toda a história. Ao fim de tudo, fica a pergunta: nós, seres humanos, somos fadados a nos destruir?

Ajudem-me a responder a essa pergunta fundamental, pois acho que a resposta não renderia muitas histórias felizes.
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AleixoItalo 17/03/2016

Quais seriam os passos tomados pela humanidade se ela precisasse recomeçar do zero? Normalmente obras pós-apocalípticas tendem a focar na sobrevivência de personagens tentando se adaptar à um mundo destruído, uma sociedade no fim da sua existência. Um Cântico para Leibowitz aposta numa abordagem diferente, focando na continuação da sociedade depois da destruição. Mesclando elementos de literatura distópica e pós-apocalíptica, Um Cântico para Leibowitz é um clássico do gênero, vencedor do prêmio Hugo de 1961 (um dos principais prêmios para ficção científica).

Na trama a sociedade foi destruída por um holocausto nuclear e os sobreviventes passam à ter uma aversão pela ciência e tecnologia, destruindo tudo que seja remanescente científico e caçando os cientistas, num movimento que ficou conhecido como Simplificação. Passados alguns séculos a sociedade vive um ambiente medieval, onde todo conhecimento e avanço tecnológico foi praticamente perdido e o pouco que restou – a Memorabilia – é protegido pelos monges da Ordem Albertina de Leibowitz.

O livro é dividido em 3 partes:

FIAT HOMO (“Faça-se o homem”) se passa no século XXVI, um cenário medieval onde tribos selvagens povoam a região e a Igreja é a instituição mais forte (a única instituição que permaneceu), e mostra a jornada do irmão Francis Gerard, noviço que acaba se deparando com relíquias de um passado esquecido…

Avançados mais 600 anos, FIAT LUX (“Faça-se a luz”) é uma espécie de Renascimento, onde as tecnologias do passado passam a ser redescobertas, graças a anos de estudo em cima da Memorabilia. Nessa mesma época as “tribos” humanas já estão mais organizadas e grandes líderes começam a despontar, trazendo de volta as iminentes guerras.

E novamente avançados 600 anos a terceira e derradeira parte, FIAT VOLUNTAS TUA (“Seja Feita a Vossa Vontade”) narra os eventos numa civilização que conseguiu reatingir seu auge, e novamente se encontra a beira de um holocausto nuclear…

Ao invés de optar por contar uma história de sobrevivência ou fantasia, Um Cântico para Leibowitz faz uma abordagem mais histórica de um mundo pós-apocalíptico, abordando como sobreviveriam as instituições, como a sociedade se organizaria e lhe daria com a situação. Walter Miller Jr. faz uma crítica da condição humana e do caráter cíclico da história, de como nós tendemos a sempre repetir os erros do passado, nunca evoluindo como espécie.

O livro abre mão da ação e da sobrevivência para apostar nos detalhes e na reconstrução da história, são esses detalhes que fazem o livro tão bom e tão profundo. A Memorabilia tratada como relíquia – em sua maior parte documentos banais de hoje em dia – fazendo as vezes das relíquias sagradas de nosso passado; a redescoberta de tecnologias hoje obsoletas como marcos da nova sociedade; a estranha figura do peregrino que parece perdurar por toda a obra, que dá um tom místico a obra.

Um Cântico para Leibowitz foi um marco da literatura distópica a mais de 50 anos e mesmo hoje se mantém extremamente atual – cada vez mais – e é uma excelente obra para quem curte cenários pós-apocalípticos mas espera uma abordagem alternativa.

Mais em papobárbaro.com.br
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Cachamorra 20/08/2022

Leitura incrível
Realmente o livro é tudo o que eu esperava. Uma escrita divertida e fluida, con personas bem elaborades e que te trazem uma reflexão sobre o que é o ser humano, afinal.

O livro está dividido em 3 partes. Em cada uma delas a humanidade está em uma luta para equilibrar a balança entre a Memória e a Sobrevivência. E tendo que lidar com os conflitos diários da própria existência.

O livro tem apenas um probleminha: a humanidade é naturalmente belicosa. Foi meu único ponto em desacordo com o livro, por isso, não dei 5 estrelas. Somos o que somos, mas não apenas isso e muito é culpa do sistema capitalista. O ser humano não é naturalmente mau, o capitalismo exige a maldade nossa de cada dia.
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Elaine Messias 27/02/2021

E se voltássemos para a IDADE MÉDIA?
Após ter sido quase aniquilada por um holocausto nuclear, a humanidade mergulha em desolação e obscurantismo. Os anos de loucura e violência que se seguiram ao Dilúvio de Fogo arrasaram o conhecimento acumulado por milênios. A ciência, causadora de todos os males, só encontrará abrigo na Ordem Albertina de São Leibowitz, cujos monges se dedicam a recolher e preservar os vestígios de uma cultura agora esquecida. Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século 20. Cobrindo mil e oitocentos anos de história futura, "Um cântico para Leibowitz" narra a perturbadora epopeia de uma ordem religiosa para salvar o saber humano.
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Thiago.Reis 11/05/2021

Farenhreit 451 encontra O Nome da Rosa
Trata-se de uma ficção pós apocalíptica ambientada numa abadia. Após um holocausto nuclear a humanidade renegou a ciência e queimou livros e cientistas. Nesse pano de fundo a história se desenvolve. Assim, a temática central lembra Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Em alguns trechos a conexão chega a ser inevitável, especialmente quando se entende a função dos membros da abadia de Leibowitz. Essa ambientação em uma abadia, aliás, é o que remete a O Nome da Rosa, de Umberto Eco. Mas aqui... não chega nem próximo do que fez o mestre italano. O livro tem partes meio enfadonhas, mas, no geral, é interessante.
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btrzpsv 25/05/2021

Ciclos
Esse livro é fantástico! Muito bem escrito e muito bem pensado...a ambientação é maravilhosa com todos os trechos em latim. A história é muito envolvente, apesar do início bem denso, devagar (com o tempo a gente se acostuma com a leitura hehe)...mas deixou evidente a nossa tendência a repetir os mesmos erros, até mesmo os mais catastróficos. Me mostrou como o conhecimento é precioso para a humanidade, mas que também, pode se perder facilmente. Realmente, “Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke)
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