O Gene Egoísta

O Gene Egoísta Richard Dawkins




Resenhas - O Gene Egoísta


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Fabio Vergara 26/09/2014

Dica de leitura: O Gene Egoísta (The Selfish Gene. UK. 1976)
Sinopse: Para se replicar continuamente, o gene, ao longo da evolução, desenvolveu diversas máquinas de sobrevivência.

Nota (0-10): 7.

A saber, máquina de sobrevivência é um organismo complexo, onde cada grupo de células desempenha uma função: um pra receptar luz, um pra produção de energia etc. Em outras palavras, a máquina de sobrevivência é VOCÊ! Dawkins inova a teoria da evolução (Darwin) colocando o foco no gene. Ele quem está no comando, nós somos meros títeres deles. E isso reflete em nosso comportamento, altruísta ou egoísta. Fez sentido pra mim, as metáforas (como a guerra entre pombos e gaviões) facilitam a compreensão. Entretanto, algumas questões ficaram sem resposta. Por que o humano é a única espécie cuja fêmea é mais atraente que o macho? Como a adoção se enquadra na teoria? Qual a vantagem da replicação do meme? O próprio autor reconhece algumas dessas questões e, ardilosamente, foge do assunto, reafirmando as bases da hipótese que ele defende. Enfim, a teoria é boa, só que parece incompleta. Pra mim, sobraram perguntas...
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Felipe 25/03/2014

Máquinas de sobrevivência
Segundo Dawkins todos os animais, nós, plantas, bactérias e vírus, somos máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, replicadores imortais, cuja qualidade predominante para ser bem sucedido e se manter "vivo" passeando por gerações é o egoísmo implacável. Esse livro é intrigante, mudou minha forma de pensar. lerei mais uma vez.
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Rodrigo Dias 25/09/2013

Complexo
Para uma boa leitura deste livro é necessário adotar a tática de manter-se no centro e deixar a história fluir em torno de você. Se você tentar percorrer as voltas da história, provavelmente irá se perder! Não sou do ramo da Biologia, nem pretendo sê-lo. Sendo assim, minha leitura foi totalmente isenta dos conceitos desta ciência.
Enfim, por tudo isso consegui perceber os pequenos tropeços, as pequenas incoerências no decorrer do mesmo. Sem contar que a teoria em questão não foi realmente exposta. Por tudo isso, apesar de interessante, o livro acabou deixando um pouco a desejar...
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Felipe 30/08/2013

Evolução e Sobrevivência
Entre tantos conceitos e diversificações biológicas, nos deparamos com a evolução. A simplicidade da sobrevivência, podemos dizer que está no âmago do silêncio da vida, nos meios adequados ao ambiente, no desenvolvimento caótico e selvagem, mas belo, de todo o universo biológico. A complexidade agora toma forma diante uma variação de possibilidades, a viagem é longa e duradoura aos confins da ancestralidade, onde surge a simbiose do egoísmo e do altruísmo em prol da sobrevivência. Confuso a princípio, mas sensacional.
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JPHoppe 05/05/2013

As espirais imortais
"O Gene Egoísta" não é um dos livros clássicos e mais conhecidos das Ciências Biológicas por nada. Com uma primeira edição na década de 70, o "livro do jovem autor", para usar as palavras de uma de suas mais famosas resenhas, causou uma revolução no pensamento do processo de evolução das espécies, fazendo perguntas que até hoje são motivo de debate.

"Qual é o alvo da Evolução?". Segundo Dawkins, a resposta não pode ser outra que não o gene. O raciocínio é desenvolvido em várias etapas, mas pode ser decomposto em duas pricipais.
Primeiro, apenas o gene tem permanência suficiente para ser selecionado por meio da Seleção Natural. Seus portadores, os quais Dawkins chama de "veículos", são por demais diáfanos. Os genes (ou "replicadores") carregados por eles, no entanto, são potencialmente imortais, ao realizarem cópias fiéis que são transmitidas para as próximas gerações.
Segundo, precisa ser o gene, e não o conjunto dos genes que compõe o organismo, uma vez que essa associação também é muito breve, um instante imperceptível na escala evolutiva.

"Qual a explicação, baseada na genética, para o altruísmo?". Pondo de lado as explicações teleológicas para o altruísmo (e outros comportamentos), Dawkins sugere com a teoria do gene egoísta explicações suficientes e plausíveis para a ocorrência dos mesmos, usando a "Seleção de Parentesco" como base.

A edição que li também inclui dois capítulos a mais que da primeira edição, sobre o alcance dos genes (não limitados a seus veículos), e a proposta da memética.

Tudo muito bom, mas sou obrigado a distanciar-me um pouco do autor. Aqui e ali há algumas ressalvas de qual é o alvo da seleção, e que não necessariamente é o gene, E SOMENTE o gene, mas também outros níveis na hierarquia, como o organismo e o grupo, mas não é esse o tom adotado em grande parte do livro.

Ainda que seja o genótipo o "manual de instruções" do organismo, e o gene a unidade estrutural que dita a mudança do fenótipo, compartilho a opinião de Stephen Jay Gould de que, por mais que dependa do gene (e suas mudanças), o mesmo é invisível aos olhos da Seleção Natural, que vê apenas o fenótipo. Estabelecer o gene como unidade fundamental é, para mim, uma visão muito reducionista do processo. Outros autores, como Ernst Mayr, foram mais rígidos, ao ponto de classificarem a Teoria do Gene Egoísta como "não-Darwiniana". Não é pra tanto...

Fora este tom, o livro é excelente em todos os demais aspectos, conseguindo explicar de forma suficiente, em nível introdutório, teorias carregadas de matemática que explicam alguns processos evolutivos, como as Estratégias Evolutivamente Estáveis, Teoria dos Jogos e demais.

Merece ser lido!
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Ivan. 14/10/2012

Biologia que não vemos na escola!
Varias idéias bem diferentes de tudo que já tinha ouvido, e ainda assim apresentado de forma simples e acessível.
A evolução como nunca tinha visto antes.
O capitulo final sobre evolução de Memes é impressionante.

obs: os memes daqui não são os mesmo que os desenhos da internet... mas estão ligados.
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Jefferson 13/08/2012

Richard Dawkins - Um monstro, amado por uns odiado por todos.
Estou lendo este clássico do Dawinks, ele foi parte de um seminário que fiz para o Professor Silvio César, o cara é foda, autor do RELOJOEIRO CEGO, uma linguagem acida e clara.
Recomendo esta obra prima.
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Paulo Silas 14/06/2012

Excelente obra!

Em seu primeiro livro, Dawkins aborda a questão da evolução pela perspectiva dos genes e não dos organismos, visto que os organismos se tratam de meras "máquinas de sobrevivência" utilizadas pelos genes para a sua replicação e sobrevivência.

É nesta obra que Dawkins propõe sua teria dos memes - uma alusão aos genes (tendo em vista o fato de que a replicação destes "entes" funcionaria de forma semelhante), porém, sendo os memes um "estado cultural" da sociedade.

Escrito na liguagem típica de Dawkins, o qual aborda temas técnicos e específicos de forma clara e concisa, o escritor objetiva atingir e agradar todos os três tipos de leitores interessados no tema discutido (e consegue, em que pese, eu me enquadrando na figura do "leitor leigo", encontrar alguma dificuldade ou outra quando da abordagem de alguns temas bastante específicos da matéria, fato este, porém, que em nada prejudica o agradável prazer em sua leitura): o "leitor leigo", o "leitor estudante da área de biologia" e o "leitor já graduado", como o próprio autor assim descreve.

Dawkins - recomendo sempre!
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Marcos Faria 02/05/2012

A edição que li de “O gene egoísta” foi a de 2001, da Itatiaia, tradução do original de 1976. Parece que Richard Dawkins, numa edição recente, se desculpou pelas interpretações conservadoras dos seus conceitos. Mas, francamente, o que ele esperava? Na hora em que atribuiu uma atitude essencialmente moral (e portanto humana) aos genes, e a responsabilizou pelo sucesso evolutivo – em última análise, pelo fato de existirmos -, ele não apenas legitimou-a mas a transformou em virtude. Metaforicamente, é claro, mas é o que basta considerando-se que a batalha das ideias se dá sempre num plano simbólico. Existiam dúzias de outros adjetivos que poderiam caracterizar o gene bem-sucedido. A escolha da metáfora foi uma escolha política, por mais que o autor tenha se arrependido dela. Se você não quer que as pessoas sejam egoístas, não diga que o egoísmo é uma coisa boa para elas. Tudo isso acabou escondendo o que há de mais interessante no livro, que é a teoria dos memes no último capítulo, igualmente prejudicada pela infeliz caracterização deles como “egoístas”.

Publicado também no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/05/02/meninos-eu-li-22/
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Durval 06/11/2011

Uma chave para entender a vida
Este livro estuda a relação entre comportamento dos animais e genética. Ele demonstra que a seleção natural favorece a proliferação dos genes e não dos organismos. Isso não significa que os genes tenham planos ou intenções, a coisa simplesmente acontece porque o processo de reprodução=>mutação=>seleção simplesmente funciona assim. Dawkins toma inúmeros exemplos de comportamento anima determinado geneticamente e evita falar de comportamentos humanos mas cada leitor pode tirar suas conclusões.
Um livro magnífico que oferece esclarecimentos fundamentais sobre o fenômeno da vida. Dawkins escreve com clareza e brilhantismo, tornando a leitura muito agradável.
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Luísa 13/04/2011

Uma teoria que, a princípio, pode chocar pela sua crueldade e egoísmo, parece fazer todo sentido com a leitura dos três capítulos finais do livro, que nos estimula a desafiar nossos próprios genes - replicadores que, segundo a teoria, nos utilizam como veículos, como máquinas de sobrevivência.

A didática de Richard Dawkins é acessível a qualquer leigo em biologia, e suas analogias e metáforas são perfeitamente compreensíveis a um leitor atento. Os diversos exemplos da natureza que são citados para embasar a teoria do gene egoísta nos divertem - mesmo que apenas a título de curiosidade.

É incrível a lógica utilizada por Dawkins para descrever a natureza como um todo e os diversos rumos que a evolução tomou. O capítulo sobre os memes também é delicioso, numa comparação entre a cultura humana e os genes.
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ALEXANDRE 17/01/2011

Enxergue a vida de maneira diferente
Trata-se de um livro instigante pela falta de pudor que Richard Dawkins tem em lançar suas idéias. Ele traz uma forma muito particular, para não dizer nada romântica, de enxergar a vida e sua evolução.

OBS: à exceção daqueles que já tenham alguma intimidade com o assunto (Genética e Evolução), a leitura pode ser um pouco pesada.

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Antonio Luiz 21/08/2010

Tempo de releitura
Quem já leu "O Gene Egoísta" de Richard Dawkins há tempos e sensatamente o considerou uma obra sobre seleção natural, genética e evolução das espécies talvez não precise se dar a mais trabalho. Mas quem a entendeu como manifesto político ou ensaio sobre filosofia ética ou sociedade principalmente aqueles que o conheceram de ouvir falar deveria tomar conhecimento da edição comemorativa dos 30 anos do lançamento original, de 1976.

A tese fundamental da qual Dawkins não foi o criador, mas o popularizador mais eficaz é de que o objeto da seleção natural e da evolução não é a espécie, a população, o grupo ou o organismo, mas o gene. Nós, e todos os outros animais, somos máquinas criadas pelos nossos genes, é seu mote.

A idéia tem ampla aceitação entre especialistas, embora não unânime. Richard Lewontin rejeita esse enfoque reducionista e insiste na importância da dialética entre genes, organismos e ambiente para explicar a evolução. O famoso Ernst Mayer insistiu, até a morte em 2005, que a unidade de seleção é o organismo individual expresso como um fenótipo, não o gene. David Sloan Wilson procura demonstrar, com argumentos empíricos e teóricos, que há fenômenos evolutivos que só podem ser explicados pela seleção de grupo.

Mas esse debate, ainda hoje, mal chegou ao leigo. O que tornou esse livro um best-seller polêmico, que já vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo, foi o curto-circuito entre a noção técnica de egoísmo do gene e uma suposta defesa do egoísmo enquanto comportamento humano.

A época colaborou para isso: a primeira edição foi publicada pouco depois da ascensão da ultra-individualista Margaret Thatcher ("Não existe essa coisa de sociedade, o que há e sempre haverá são indivíduos") à liderança do Partido Conservador britânico e do lançamento da Sociobiologia de Edward Wilson, que pregava um estrito determinismo genético do comportamento humano. Milton Friedman assessorava Pinochet e escrevia que a (única) "responsabilidade social das empresas é aumentar seus lucros".

Mas o próprio Dawkins teve sua parcela de responsabilidade, ao exagerar no ímpeto retórico contra biólogos e antropólogos então populares que, como Konrad Lorenz, enfatizavam a importância da cooperação e supuseram que o importante na evolução é o bem da espécie (ou do grupo), em vez do bem do indivíduo (ou do gene). No primeiro capítulo, Dawkins cunhou frases que facilmente passariam por slogans neoliberais (ou coisa pior). Como os bem-sucedidos gângsteres de Chicago, nossos genes sobreviveram (...) num mundo altamente competitivo. Isso nos permite esperar deles algumas qualidades (...). Uma qualidade predominante que se pode esperar de um gene bem-sucedido é o egoísmo implacável. Em geral o egoísmo do gene originará um comportamento individual egoísta. (...) Por mais que desejemos acreditar no contrário, o amor universal e o bem-estar da espécie como um todo são conceitos que simplesmente não fazem sentido do ponto de vista evolutivo.

Ao longo do livro, muitas ressalvas importantes são feitas das quais, a mais importante é que isso não implica que as pessoas deveriam ser egoístas. Pelo contrário, segue no mesmo capítulo: Tratemos então de ensinar a generosidade e o altruísmo, porque nascemos egoístas. Ironicamente, também essa frase bem-intencionada aprofunda a confusão e no fundo é falaciosa, reconhece hoje o cientista. Genes não têm mentes e seu metafórico egoísmo nato não tem um sentido que possa ser contrastado com o altruísmo a ser ensinado às crianças (ou equiparado ao egoísmo humano real).

Os riscos de mal-entendidos se ampliam no último capítulo da edição original que desde 1989, com o acréscimo de dois novos capítulos bastante técnicos, tornou-se o antepenúltimo. Ali, Dawkins propôs a tese muito mais arrojada, original e controvertida na verdade, escassamente levada a sério no meio acadêmico, a não ser pelo seu criador de que também a cultura pode ser reduzida a unidades egoístas auto-replicantes chamadas memes.

No último parágrafo desse capítulo, o autor volta a expressar posições morais e políticas e é para, louvar nosso poder de desafiar os genes egoístas que herdamos e, se necessário, os memes egoístas com que fomos doutrinados e propõe discutir maneiras de ensinar deliberadamente o altruísmo puro e desinteressado, pois somos os únicos na Terra com o poder de nos rebelar contra a tirania dos replicadores egoístas. Até mesmo a despeito de sermos pessimistas e de assumirmos o pressuposto de que o ser humano é fundamentalmente egoísta, como escrevera pouco antes.

O leitor médio, porém, aparentemente ignorou tais passagens que, segundo Dawkins, deveriam ter bastado para evitar mal-entendidos. Especialistas e leigos mais perspicazes à parte, tanto os fãs quanto os críticos da obra entenderam que, segundo o livro, nossas vidas deveriam ser guiadas pelo egoísmo, que os seres humanos são fundamentalmente gângsteres de Chicago e que, gostemos ou não, comportamentos abomináveis são parte inescapável de nossa natureza.

Um dos fãs mais exaltados do livro veio a ser Jeffery Skilling, presidente da Enron que fez de O Gene Egoísta seu livro de cabeceira. Criou um método de administração darwinista e fez da empresa um ninho de fraudadores sem escrúpulos, gângsteres gananciosos e sociopatas insensíveis, o que acabou por levá-la à falência, como bem relatou o documentário "Enron: The Smartest Guys in the Room", de Alex Gibney (2005). Em nota de rodapé a "Deus, um Delírio", Dawkins explicitou sua profunda consternação com o episódio.

É para tais leitores que a edição comemorativa é indispensável. Em uma das notas de rodapé acrescentadas desde a edição de 1989, Dawkins já esclarecia, em relação a uma passagem controvertida, que votava nos trabalhistas e repudiava o thatcherismo: Agora que a Grã-Bretanha tem um governo da nova direita, que elevou a mesquinharia e o egoísmo à categoria de ideologia, as minhas palavras parecem ter adquirido, por associação, um tom desumano, o que eu lamento.

Na nova introdução, o autor explica o caráter metafórico da personificação antropomórfica dos genes contida no título e outras passagens da obra, convida o leitor a suprimir mentalmente frases enganadoras (que continuam, mesmo assim, no texto), esforça-se por dar as chaves para uma leitura correta e quase pede desculpas. Mais uma vez, insiste em que não deveríamos derivar nossos valores do darwinismo e que podemos e devemos nos rebelar contra os genes que insiste em chamar de egoístas.

A história da obra e de sua recepção continua, porém, a ilustrar os riscos da retórica e do sensacionalismo na popularização da ciência. Segundo Steven Rose, amigo e colega biólogo do autor, teorias como as popularizadas por "O Gene Egoísta" tiveram um papel na guinada à direita do final dos anos 70, como instrumento da contra-revolução conservadora e da construção de sua concepção de natureza humana como xenofóbica e competitiva. Acrescentaríamos que foi a isso, mais que ao mérito científico, que esse livro deveu seu sucesso editorial e a marca que deixou na história.

Dawkins, irritado, chamou isso de atirar no mensageiro castigar o portador de más notícias, diríamos. Deveria antes ter aprendido que quem traz mensagens importantes deve tomar cuidado com a maneira de transmiti-la. Uma retórica descuidada não só obscurece, como pode inverter o sentido pretendido. A ideologia que parece expressar na superfície pode soar muito mais compreensível e relevante para a vida do leigo do que o conteúdo científico que está no fundo, mas o leitor foi mal preparado para apreender.
Marcos 21/08/2010minha estante
Excelente sua resenha, Antônio Luiz. Me motivou a ler o livro. Abraços.


Flávio 07/02/2011minha estante
Não sabia que o final era assim. Acabei abandonando no meio. Bem interessante, me motivou a começar de novo e terminá-lo, pois todos os comentários que eu tinha ouvido a respeito deste livro era apenas a visão que o Jeffery Skilling teve também.

Vou ler p/ me tornar um mensageiro do bem a respeito deste grande livro.

E parabéns! Belíssima resenha.


Marct 20/02/2011minha estante
Excelente resenha. Ajuda bastante a entender melhor o livro. Parabéns.


Icaruz 28/04/2011minha estante
Nossa...Excelente! Muito Grato Antonio Luiz, minha compreensão foi além!


Roberto 09/06/2012minha estante
Ótima resenha mesmo.

Infelizmente, a maneira didática e acessível a leios que Dawkings usou para escrever o livro, teve este efeito colateral de mal compreendimento por parte de muitos.

Chato ver que em reedições, e nos 2 primeiros capítulos do Fenótipo Extendido ele gastou corrigindo o compreendimento do Gene Egoísta.

De qualquer forma, este livro continua sendo uma obra de arte.


Wender 08/02/2014minha estante
Dawkins tem realmente essa preocupação de tratar o Egoismo como Moral. Mas a medida que vamos lendo o livro verificamos cada vez mais que a teoria dele em nada se contradiz com a filosofia de Ayn Rand ou com a Parcialidade de David Hume que inspirou Adam Smith.

Esses, alias, deixa bem claro que as pessoas cooperam - e a cooperação é essencial - não porque pensa no próprio, mas sim em razão de seus interesses particulares. Por isso se você tem uma visão mais "progressista" da realidade e ler essa obra e ler outras como a "a virtude do egoismo", da Rand é praticamente impossível não ter suas crenças abaladas de que de fato o capitalismo é o melhor sistema porque ele é o unico que faz com que os vicios da natureza humana caminhe mais para o bem do que para o mau.


Gustavo 04/10/2014minha estante
Apesar das más interpretações que o título pode sugerir com o emprego da palavra egoísta, o autor Richard Dawkins traça aqui muitas respostas para perguntas fundamentais sobre a natureza dos seres vivos multicelulares. Uma das principais é a de como seres inicialmente provenientes de uma única célula vieram a se tornar formações de conglomerados dessas entidades. Ou mesmo, tendo num filamento de DNA a unidade replicante, como esta veio a formar a estrutura celular conhecida, e desta, a multiplicidade de organismos que povoam o nosso planeta? http://cultcomentario.wordpress.com/2014/08/02/o-gene-egoista-richard-dawkins/


Luis 31/05/2015minha estante
Discordo completamente de sua interpretação. Não acho que Dawkins é reducionista, somente realista. A evolução e, mais apropriadamente, a seleção natural, não tratam o bem estar da espécie como objetivo, sendo esta mais uma consequência do sucesso geral de seus indivíduos. Não podemos esquecer que a maior competição na natureza não é de presa x caçador, ou tampouco de concorrência entre espécies semelhantes pelo seu alimento, mas por gerar crias, transmitir os genes. E essa competição é entre os membros da própria espécie.

Quem pensa que o livro traz a mensagem de que somos nada mais do que o meio que nossos genes encontraram de se replicar simplesmente não compreendeu o que Dawkins quis dizer. Genes não possuem consciência, não decidem nada. Tudo resulta de eventos aleatórios, selecionados de forma não-aleatória (evolução). Ele deixa isso bem claro em outros livros, "O Grande Espetáculo da Terra" sendo o exemplo mais óbvio, em que ele faz questão de ressaltar que não existe nem um tipo de ente consciente guiando o processo, seja Deus, sejam os genes.

A ciência não deve de forma alguma se curvar aos interesses da sociedade ou do politicamente correto. Não deve alterar suas conclusões porque a realidade não é perfeita como gostaríamos. O processo evolutivo é inerentemente egoísta, sobrevivam os melhores e lidem com isso.

Agora, eu tenho que admitir que a retórica do Dawkins abre espaço para interpretações equivocadas.


vera 04/02/2017minha estante
Excelente resenha!!! Parabens.


Izu 29/03/2018minha estante
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Icaruz 09/09/2019minha estante
|Estou lendo de novo e continua foda!...


Charles 26/06/2020minha estante
No futuro vamos nos dar conta que o egoísmo e o autruísmo são a mesma coisa, falando em uma escala de tempo que transcende a nossa finitude.


Vivi 06/09/2020minha estante
Ótima resenha. Acredito eu que há certos conteúdos que para serem bem interpretados é necessário uma bagagem (ao menos mínima) sobre o assunto abordado. Sem dúvidas, esse livro deixa aberturas para más interpretações ou pontos em que seja possível a manipulação de informações por pessoas mal intencionadas.




Pablo 18/10/2009

LIVRO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE, EU ACABO DEMORANDO MUITO PRA LER.. E TENDO QUE ENTREGAR. AÍ LARGO DE MÃO MESMO!
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