Manuelzão e Miguilim

Manuelzão e Miguilim João Guimarães Rosa




Resenhas - Manuelzão e Miguilim


108 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


DIRCE 18/11/2011

Uma indicação feita pelo Ricardo, há meses, me despertou o interesse pelo livro Manuelzão e Miguilim. Tive a sorte de encontrá-lo em um sebo - aqui em minha cidade - ( por um preço módico mesmo estando o livro em ótimo estado de conservação).
Eu acreditava que Manuelzão e Miguilim fizessem parte de uma mesma história, mas não. Miguilim é o protagonista da primeira história: Campo Geral e Manuelzão da segunda: Uma História de Amor.
Vou começar falando da segunda:
Outro dia comentei com a Gininha que eu tenho uma espécie de feitiche pelos títulos, e, claro, que este: Uma história de Amor não poderia deixar de chamar minha atenção. Mas terminei a leitura, apesar da narrativa de G. Rosa ( que é como quiabo: depois que a gente toma gosto, a gente passa a saborear e sempre fica aquele gostinho de quero mais), meio que frustrada porque não consegui visualizar a tal História de Amor – só se for uma história de amor não vivida por Manuelzão( o protagonista: um vaqueiro sexagenário) com sua nora, ou ainda, uma história de amor não vivida com seu próprio filho Adelço.
Quanto a primeira história: Campo Geral, que tem como protagonista o menino Miguilim é ,simplesmente, A-PAI-XO-NAN-TE.
A narrativa se inicia como se fosse um Conto de Fadas: Um certo Miguilim morava com sua mãe...E, é esse Miguilim, que me comoveu, que me enterneceu com sua ingenuidade, com seus receios infantil, com suas dores físicas: freqüentemente lhe era imposto castigos e também vivia apanhando ( mesmo quando sua atitude fosse tão somente defender sua mãe), com suas dores da alma: a perda da sua cachorra Pingo d´ água, a perda do seu irmão Dito que era muito mais que seu irmão – era seu ídolo, com o seu medo de cair em pecado se atendesse ao pedido do tio ( ou seria do seu pai?) enfim, Campo Geral é a narrativa de várias histórias de amor, incluindo, o amor que a gente passa a nutrir por Miguilim.
Campo Geral chega a ser um Conto de Fadas? Não, ele é muito mais profundo e mais belo que um Conto de Fadas. Tão belo que provoca dor a ponto de eu me perguntar: beleza dói?
Para não me estender mais, termino afirmando que Campo Geral e Uma História de Amor são histórias distintas, e elas têm em comum somente as reflexões.
Em Uma História de Amor as reflexões são feitas por Manuelzão sobre o sentido da vida, e, diante da sua necessidade ( a uma altura da sua vida, depois de tantas andanças ) de "fincar os pés no chão" , também fui levada a indagação: a letra da música diz tudo? “...Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...” ( Belchior)
Em Campo Geral também fui levada a indagações: a miopia de Miguilim, a clareza com que ele passou a ver as coisas quando lhe colocaram os óculos significaria a perda da inocência? Sua partida de Mutum significaria que ele estava se tornando um adulto?
Manuelzão e Miguilim é um livro que, embora a segunda história não tenha me seduzido, merece 5 estrelas, pois conta com a escrita típica e singular de G. Rosas ( G de GRANDE , G de GENIAL, G de Guimarães), e qualquer avaliação minha que viesse apequenar esta obra, me deixaria com a sensação de estar passando um atestado de insanidade, haja vista que sou uma “tímida” iniciante na escrita rosiana.
E tem mais: tenho que me dar por satisfeita porque se eu esperava encontrar uma história de amor, encontrei várias.
RicardoDM 18/11/2011minha estante
Dirce,

Você tem razão: o título "Uma história de amor" é ambíguo. Quando li, me pareceu que aquela era uma história de amor fracassada - do Manuelzão com a nora.

Sobre os óculos do Miguilim, concordo com sua leitura - principalmente porque todo o relato, sem ser feito em 1ª pessoa, é filtrado pelo olhar do menino.


DIRCE 20/11/2011minha estante
Em tempo: Cororindo o nome da cachorrinha de MIguilim : Pingo- de- Ouro.


Marta Skoober 27/11/2011minha estante
Dirce, como sempre suas resenhas são muito boas!
Louvável começá-la citando a dica de seu amigo, muita gente esquece e deixar passar batido.


Hélio Rosa 06/12/2011minha estante
Oi, Dirce:

Suas questões acerca do Manuelzão são ótimas, pois refletem uma vivência intensa com a escritura.
De minha parte, como leitor, penso que o título tem muito a ver com o caso entre Joana Xaviel e o Velho Camilo, repare : a história de amor deles é marginal à narrativa principal, mas de repente, no meio da noite, no fim da festa, na véspera da viagem, irrompe através das suas estórias e desperta em Manuelzão o desejo de partir, de viver aventuras, de arriscar nova viagem, mesmo com o pé machucado...


Leandro 08/04/2013minha estante
Resenha maravilhosa! Li esse livro em 2004 para meu vestibular na UFG e me encantei. Quero reler.




Lô Becco 28/12/2009

Miguilim, Miguilim...
Era, segundo o próprio Rosa, a estória predileta, a do menino Miguilim, a que mais lhe emocionava quando relia, a que mais lágrimas aos olhos trazia. A nossa também, Joãozito. A nossa também.
Rebeca 01/09/2010minha estante
Nem sei dizer o que a gente sente pelo Miguilim... :)


Ste 24/06/2011minha estante
palavras que Rosa tanto teve, me faltam qdo vou falar desse menino...tb me vieram lágrimas...sem dúvida..sem dúvida, uma estória q marca A GENTE...


Robson.Moreira 06/11/2016minha estante
Um livro forte. Marcante. Impossível não se emocionar, principalmente pelo fato de algumas coisas fazerem parte da minha realidade.




Augusto 05/05/2021

Duas novelas... duas impressões bem distintas.
A obra está dividida em duas novelas, sendo a primeira Miguilim e a segunda Manuelzão. E fico feliz que tenha sido essa a ordem já que, fosse o contrário, eu provavelmente teria abandonado a leitura.
Ler este livro do Guimarães Rosa não é tarefa fácil. E, perdoem-me, mas não consigo levar a sério ninguém que afirme o contrário.
O que torna então a leitura difícil?
Sobretudo o fato de que autor adota um regionalismo extremamente carregado durante todo o texto. Em diversos momentos parece um idioma diferente daquele ao qual estamos habituados e, portanto é de fato trabalhoso compreender o que está sendo dito.
No caso da primeira novela, essa dificuldade é recompensada à medida em que avançamos na história de Miguilim. Já na segunda... eu ficava tentado a abandonar a obra a cada página.

A primeira história nos apresenta Miguilim e suas dores de menino, suas tristezas e medos, seus sonhos, sua maneira peculiar de ver o mundo. O pequeno conta ainda com a companhia quase onipresente de Dito, um irmão mais novo, que é um dos meus personagens favoritos do livro. Cheio de uma sabedoria simples, direta e certeira que causa assombro (e vez ou outra uma invejinha) ao irmão mais velho.
A dupla é doce, divertida, engraçada e juntos fazem da novela inicial um bocado profunda e tocante.
Ao passo que a segunda, Manuelzão, é apenas... maçante.
Aborrecida demais. Não que o protagonista seja má pessoa, mas o velho vaqueiro teve o caráter forjado pela dureza da vida e do seu labor diário. O próprio personagem parece escravizado a um senso de dever tão rigoroso que qualquer prazer é visto por ele como uma fraqueza, como uma negação de suas obrigações. Um luxo que ele não pode se permitir. Os demais personagens, por sua vez, me pareceram tão enfadonhos... desinteressantes. Obriguei-me a prosseguir.
Não é difícil adivinhar que todas as minhas passagens favoritas da obra estão contidas no primeiro trecho. Aliás, por mim, o livro poderia ter sido encerrado com o desfecho da história de Miguilim.

"Todos os dias que depois vieram, eram tempo de doer. Miguilim tinha sido arrancado de uma porção de coisas, e estava no mesmo lugar. Quando chegava o poder de chorar, era até bom - enquanto estava chorando, parecia que a alma toda se sacudia, misturando ao vivo todas as lembranças, as mais novas e as muito antigas."

"O Dito dizia que o certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma."
Ju do Ton 05/05/2021minha estante
O próximo gordinho a gente dá nome de Miguilim ?


Augusto 05/05/2021minha estante
Tem que começar a fazer a poupança pra terapia da criança desde já então.




Karen614 25/01/2024

Surpreendente, tive de ler esse livro para a faculdade, a professore de português nos fazia le-lo e assim, sentia que parece que eu estava aprendendo a ler, e o lia em voz alta, e foi um grande aprendizado, já que o mesmo mostra uma linguagem mineira bem antiga, e sou de MG, e mesmo assim, tive dificuldade... mas gostei de tudo e conhecer essa historia, foi bem impactante e emocionante, me marcou muito!
Karen614 25/01/2024minha estante
professora*


Matheus656 25/01/2024minha estante
Guimarães Rosa não é fácil mesmo. Demorei uns seis meses pra terminar Grande Sertão: Veredas kkkkkk. Mas fui até o final. Depois fui ao Primeiras Estórias e Msnuelzão e Miguilim e que livro adorável. Talvez por ser do interior de MG, fico muito encantado por livros que têm como local interiores de roças do Brasil.




Sophia.Black 05/01/2024

Leitura da escola
Ouvi audiobook do livro, pq tava zero a fim de ler livro obrigatório pela escola.
Fiquei bastante surpresa até, pq eu meio q gostei do livro? Mas me decepcionei horrores com o final. Tipo, aconteceu td aquilo pro final ser isso?! Q ódio.
O livro é bom, mas achei o final fraco comparado à história em si.
Rafael964 05/01/2024minha estante
Final: míope ksksks




13marcioricardo 25/09/2021

Tudo é pobreza..
Este é o segundo livro que leio de Guimarães Rosa, e duvido que vá encontrar na vida algum escritor mais caipira que este. Já estou saturado de tanto boi...

Assim como Graciliano Ramos retratou a pobreza e miséria na caatinga do nordeste brasileiro, Rosa o faz com o sertão do interior do país. O livro nos traz duas novelas que foram selecionadas de um outro livro do autor, Corpo de Baile.

Miguilim é uma criança à descoberta do mundo, e que mundo tão pequeno.. Manuelzão é um homem de idade refletindo sobre o seu universo, e que universo tão limitado.

Outras pessoas poderão ter opiniões diversas. Eu penso que a obra trata da pobreza. A todos os níveis. Material, espiritual, intelectual e por aí vai.
re.aforiori 25/09/2021minha estante
Marcio,

Confesso que ri alto aqui quando você disse que já está saturado de tanto boi... Haha! ?

:D




Camila_Andrade 18/05/2009

Recomendo que se leia primeiro a história do Manuelzão... Fortes emoções o aguardam na história do Miguilim.

É, eu chorei.
Kiki 24/11/2013minha estante
Também chorei...




Camilo 20/12/2009

Miguilim me conquistou
Com um universo tão diminuto, o Mutum, e a vida sofrida junto com a família, Miguilim emociona ao perder o irmão. Embrutece sutilmente ao conhecer a dor e definitivamente encanta ao "ver o mundo com outros olhos", quando (míope de nascença e não diagnosticado) coloca os óculos do Doutorzinho e, pela primeira vez na vida, consegue enchergar o mundo como ele é com todas as suas belezas.

Leitura obrigatória.
Rebeca 01/09/2010minha estante
"Tadim"... :)




murilomerino 25/12/2021

vou dar 5 estrelas pq ?campo geral? é linda e perfeita? mas ?uma estória de amor? foi bem mais maçante de ler, acho que poderia desenvolver mais a trajetória do manuelzão sem se limitar exclusivamente à festa
Dhewyd 17/01/2022minha estante
Tenho esse mesmo pensamento, a primeira parte que conta a história de Miguilim é bem melhor, a segunda parte é bem arrastada... não gostei!




Whermeson 26/05/2020

Livro 05 – 2019 - Manuelzão e Miguilim - João Guimarães Rosa
"Miguilim, Miguilim, vou ensinar o que agorinha eu sei, demais; é que a gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo. A gente deve de poder ficar então mais alegre, mais alegre, por dentro!..."

site: http://www.aescotilha.com.br/literatura/ponto-virgula/guimaraes-rosa-manuelzao-e-miguilim/
Helder 13/09/2020minha estante
Linda frase. Saudades do otimismo de Dito




Wal - Ig Amor pela Literatura 01/02/2019

Um sertão de poesias...
Amo Grande Sertão: Veredas como nenhum outro livro que já li; mas “Miguilim” é uma pequena história, do mestre Rosa, que afaga minha alma, de uma maneira, que nenhuma outra fez. Miguilim é um menino de oito anos que vivia no Mutúm, terra encantada para ele, lugar lindo, inesquecível -, um moço disse. Uma criança que apresentava problemas na visão, mas que enxergava o mundo com o coração; tudo podia ser bonito...carecia de não se amofinar mesmos nos momentos difíceis, pois Dito, seu irmão mais amado, havia ensinado: Sempre alegre, Miguilim!… Sempre alegre, Miguilim!

Mas, um dia, a tristeza chegou e apeou naquelas bandas...Miguilim viu a morte levar seu amor maior...e disse: ”Mãe segurava com jeito o pezinho machucado do doente, como caso ainda pudesse doer, se o pé batesse na beirada da bacia. O carinho de Mãe segurando aquele pezinho era a coisa mais forte do mundo”. Naquele dia Miguilim apertou os olhos no travesseiro, precisava de chorar, toda-a-vida, para não ficar sozinho.

O tempo passou e o menino lembrou... “Sempre alegre, Miguilim!”. Seguiu seu caminho, contou causos, precisa daquilo para suportar as dores da vida; soube também que ainda enxergaria muitas coisas. Miguilim era a sensibilidade destoando da brutalidade que, às vezes, imperava naquele pedaço de chão...é Guimarães mostrando seus sertões - a harmonia entre a rudeza e a doçura.

Só digo mais uma coisa: Quem não leu essa pequena obra-prima, LEIA!

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/?hl=pt-br
Helder 13/09/2020minha estante
Linda resenha




monique.gerke 17/12/2018

Maravilhoso define.
Não foi sem receio que escolhi ler este volume de Guimarães Rosa. A linguagem única e original por vezes assusta. O começo da leitura é truncado, avança com dificuldades ..mas quando se pega o ritmo da escrita de Guimarães, a leitura flui, se torna prazeirosa.
As duas histórias (Campo Geral e Uma história de amor) são lindas. Mas Campo Geral...ahhh, Campo Geral é sublime.
Acompanhar Miguilim, com seus sete anos de idade, descobrindo o bonito da vida, e com ela a dor, foi especial, deixou a alma e o coração quentinhos. Na outra ponta, acompanhar Manuelzão - com seus sessenta anos de idade - nas suas reflexões sobre o tempo de vida que ainda resta, que fins levaram seus sonhos, escolhas, amores.., foi deverás especial.
Personagens “secundários” como Dito e o velho Camilo também deram um colorido importante a esta obra.
Recomendo demais.
Renova a alegria de estar viva!. De ser brasileira. Devolve o simples a vida, o olhar as pequenas coisas. Aquece o profundo. O trivial se torna sublime.
.
Uma palinha pra quem ainda está em dúvida:

“Foi no meio duma noite, indo para a madrugada, todos estavam dormindo. Mas cada um sentiu, de repente, no coração, o estalo do silenciozinho que ele fez, a pontuda falta da toada, do barulhinho. Acordaram, se falaram. Até as crianças. Até os cachorros latiram. Aí, todos se levantaram, caçaram o quintal, saíram com luz, para espiar o que não havia. Foram pela porta-da-cozinha. Manuelzão adiante, os cachorros sempre latindo.- "Ele perdeu o chio..." Triste duma certeza: cada vez mais fundo, mais longe nos silêncios, ele tinha ido s'embora, o riachinho de todos. Chegado na beirada, Manuelzão entrou, ainda molhou os pés, no fresco lameal. Manuelzão, segurando a tocha de cera de carnaúba, o peito batendo com um estranhado diferente, ele se debruçou e esclareceu. Ainda viu o derradeiro fiapo d'água escorrer, estilar, cair degrau de altura de palmo a derradeira gota, o bilbo. E o que a tocha na mão de Manuelzão mais alumiou: que todos tremiam mágoa nos olhos. Ainda esperaram ali, sem sensatez; por fim se avistou no céu a estrela-d'alva. O riacho soluço se estancara, sem resto, e talvez para sempre. Secara-se a lagrimal, sua boquinha serrana. Era como se um menino sozinho tivesse morrido.“
Gabi bela 02/01/2019minha estante
Que linda resenha! ?




Nadinha 26/02/2009

Um dos melhores livros que existem.
Guimarães, com sua linguagem doce e seus personagens cativantes, sabe fazer um livro emocionante e inesquecível.
Sem dúvida, um dos maiores mestres da literatura.
comentários(0)comente



Gláucia 25/07/2011

Manuelzão e Miguilim - João Guimarães Rosa
Alguns livros não deveriam ser indicados pelas escolas como leitura obrigatória. Acabei pegando um certo trauma após a leitura desse livro para uma prova e até hoje não consegui superar o medo de ler sua obra prima, Grande Sertão Veredas. O leitor deve estar preparado e amadurecido para esse tipo de leitura, na escola eles simplesmente impõem a obrigatoriedade.
comentários(0)comente



Pa 24/02/2012

Miguilim
( primeiramente, escrevo tão somente a resenha da história de Miguilim, sinceramente não gostei de Manuelzão, e não acho que uma resenha seja válida, pois é tão somente uma festa á la mineira, e pensamentos de um homem que vai se entregando a velhice e que sente um certo sentimento, não sabe qual, pela nora. )

Guimarães conta a história de uma criança que vivia em um sítio em Campo Geral com sua família: pais, avó, e uma penca de irmãos, em especial seu companheiro o Ditinho, quem invejava Miguilim porque o papagaio dizia: Miguilim,Miguilim me dá um beijinho. Mas não dizia o nome de Ditinho.
As aventuras e desventuras; as esperanças pueris; bem como a vontade de justiça que as crianças sentem; suas dúvidas diante do espetácula da vida.
o pai violente, uma mãe adultera, uma avó religiosa e chata. Meninices.
Assim, como outras obras de Rosa, a leitura é difícil, repleta de neologismos.
Peca na não divisão em capítulos, o que faz com que a leitura seja mais cansativa.
comentários(0)comente



108 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |