Aquela água toda

Aquela água toda João Anzanello Carrascoza




Resenhas - Aquela Água Toda


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Nil 02/07/2020

É sempre muito gostoso se
deliciar com a escrita de Carrascoza e, mais uma vez, essa verdade se faz forte com Aquela água toda, embora não seja o meu livro favorito do autor.
Fico sempre feliz com a capacidade que o autor tem de transformar fatos cotidianos em textos tão cheios de sensibilidade.
No livro em questão, fiquei completamente apaixonado pelo conto Vogal e pela personagem tia Alda.
Ler Carrascoza é permitir-se um afago na alma.
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Letuza 14/12/2019

Singelo e lindo
Segundo livro de contos para o #desafioliteráriolivroseleitura2019 foi uma dica de @livros_e_leitura e uma surpresa das melhores! João Anzanello Carrascoza é um escritor brasileiro muito premiado, conhecido pela prosa sutil e poética. Foi meu primeiro livro dele e amei o estilo, a sensibilidade, a leveza dos textos. São onze contos com temas relacionados a infância, família, cotidiano, simplicidade, normalmente escritos sob o ponto de vista de uma criança. Cenas diárias como um passeio ao aeroporto, uma mudança de casa, um dia na praia, uma viagem de trabalho, à partir do talento e sensibilidade de Carrascoza se transformam em frases e parágrafos de pura emoção. Para mim os contos, Herança, Vogal e Mundo Justo são os melhores, mas todos trouxeram boas reflexões e até lembranças...
#livros #leitura #amoler #vamosler #aquelaaguatoda #joaoanazanellocarrascoza #autoresnacionais #literaturabrasileira #contos
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Carol | @carolreads 11/07/2019

Aquela água toda
Carrascoza continua me surpreendendo.

“Os onze contos deste livro são escritos com uma delicada profundidade. O leitor ficará comovido com os relatos de um passeio à praia ou do primeiro beijo. Carrascoza tem o dom de transformar o cotidiano em reflexão sobre a vida. As histórias de Aquela água toda se passam boa parte em família, entre pessoas que se amam. Faltam narrativas assim na literatura brasileira de hoje. Mesmo quando a tristeza, a ansiedade e o medo atravessam alguns contos, há sempre a esperança da superação e a consciência de que é possível ser melhor no dia seguinte.”

Sempre que leio alguma coisa sobre o Carrascoza fazem questão de falar que ele é um autor de detalhes e, realmente, esse é o melhor jeito de descrevê-lo. Ele pega um detalhe do cotidiano - uma ida à praia, uma frase dita a muito tempo ou até mesmo um dia comum no seu trabalho - e, em pouquíssimas páginas, o transforma em uma história que nos faz refletir bastante.

Os contos que me chamaram mais a atenção foram: grandes feitos, que retrata o momento em que uma família acorda no sábado de manhã, recolhimento, em que acompanhamos um homem redescobrindo sua humanidade e vogal, onde uma tia conta a sua sobrinha que existem dois tipos de pessoas no mundo, e que nem sempre as coisas que acontecem são justas.

Ps. Visitem os sebos da sua cidade! Sério! Achei essa edição da falecida Cosac no sebo daqui e estava mais barata que a nova edição da alfaguara... um achado 💛

site: https://www.instagram.com/carolreads
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Carminha Pires 01/07/2019

Fascinante!
Carrascoza em seus 11 contos nos leva a refletir sobre o cotidiano de um núcleo familiar, formado por, pai/mãe/filhos, todos envolvidos em uma escrita suave... trazendo leveza para sua mente... cada conto que eu lia, fazia meu pensamento ir para uma outra dimensão. Sensação de ser transportada para cada sentimento que sentia seus personagens... "alegria, angústia, tristeza, preocupação, contentamento, desprendimento, recolhimento, amor ao próximo".

Agora quero ler mais livros de João Anzanello Carrascoza.
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Aguinaldo 15/10/2018

aquela água toda
Nunca havia lido nada de João Carrascoza, premiado escritor paulista. Noutro dia, flanando sem pressa, encontrei lá nos domínios do Gus Ventura em Porto Alegre esse pequeno volume de contos. Interessantes. São onze histórias curtas, que gravitam o universo da memória, os fragmentos da infância, a reconstrução daquele mundo idílico e provavelmente inventado por nós mesmos, péssimos arqueólogos dos escombros de nossa vida. São bastante inventivos, sempre leves, mas de uma falsa simplicidade. Para produzir ficção assim o sujeito precisa dominar bem o seu ofício. Numa história o narrador traduz aquele consolo que só a imensidão do mar é capaz de oferecer a homens aborrecidos; noutra relembra o friúme de um primeiro encontro, num cinema; noutro ainda fala das estratégias toscas que só a ingenuidade infantil sabe criar. Nos contos não há digressões filosóficas, deambulações teóricas, escolhos retóricos. Uma situação é apresentada, desenvolvida com lirismo e cirurgicamente finalizada. Sem malabarismos, sem artifícios bestas. Gostei especialmente de "Recolhimento", onde um sujeito experimenta uma dolorosa epifania, e de "Mundo justo", que trata de como aceitamos retrospectivamente o luto, a perda. O livro inclui um conjunto de ilustrações assinadas por Visca, um artista plástico paulista (há coisas bacanas dele no Instagram: clica!). Vamos a ver quando o acaso irá me trazer outra pequena maravilha assim. Vale!
Registro #1321 (contos #153)
[início: 26/08/2017 - fim: 28/08/2017]
"Aguela água toda", João Anzanello Carrascoza, Rio de Janeiro: Editora Schwarcz (Alfaguara / Penguin Random House Grupo Editorial), 1a. edição (2018), brochura 12x18 cm., 112 págs., ISBN: 978-85-5652-023-4

site: http://guinamedici.blogspot.com/2018/09/aquela-agua-toda.html
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KarinC.Santos 12/08/2018

Minha primeira leitura de Carrascoza e foi uma grata surpresa com esse livro de contos do cotidiano numa linguagem sensível e poética.
Obra para ser lida em um dia!
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Charlene.Ximenes 09/08/2018

Contos a desvelar a vida
Carrascoza é um dos autores brasileiros contemporâneos que mais se destaca como contista, sobretudo por falar das coisas simples, construindo certas epifanias ao narrar suas histórias.

O livro "Aquela Água toda" possui onze contos que fazem pequenos recortes de vidas tradicionais, trazendo uma visão da vida e seus momentos domésticos, bem como as relações e os problemas que causam certa tensão no núcleo familiar.

As percepções familiares, diante da normalidade e das questões cotidianas, buscando "inteireza" da vida, da família e do amor marcam a narrativa. Confesso que não me emocionei tanto com os contos, mas é uma leitura válida por conta do estilo de escrita do autor, pelas possíveis reflexões que nos ficam e pelo fato de Carrascoza desvelar o mundo real, nossas afetividades e nossas ausências.
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tatielly 03/04/2018

Breve esboço sobre um passeio de recolhimento, paz, que finda com aquela água toda nos olhos.
Este foi o meu primeiro contato com a narrativa do escritor e::: que grata surpresa! Os contos despertam um maravilhamento sem igual, e a poesia, que aparece frequentemente, navega com leveza nos escritos de Carrascoza.

Destaco dois contos que me saltaram à vista: "Aquela água toda", conto que abre o livro e que serviu como uma bela porta de entrada para o narrar de Carrascoza, e "Vogal", que transcende a noção das palavras e da amabilidade.

Com certeza, o livro é um incentivo para seguir lendo a obra deste João que é alguém, que é luz-beleza-poesia-afetividade.. que sabe ser.
Odagapa 04/04/2018minha estante
Quero ler ? me empresta?!


tatielly 04/04/2018minha estante
Hahaha empresto sim, amigo!




cacai 02/04/2018

Minha primeira experiência com contos de João Anzanello Carrascoza, depois de ficar extremamente encantada com os romances "Caderno de um ausente" e "Aos 7 e aos 40". Em "Aquela água toda" temos contatos com fragmentos de cotidiano que poderiam passar batidos, mas que ganham vida e beleza na sua escrita - da alegria de uma ida à praia à morte de um parente. Carrascoza é daquelas leituras para admirar as sutilezas e a maestria com que recorre a metáforas para ilustrar suas histórias.
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Lara 18/11/2016

Aquela Água Toda
Contos sensiveis de cotidianos familiares.Emocionam!Recomendo para todas as idades.Li outros obras do autor e são igualmente belas.Lerei em breve os demais livros de contos.Recomendo Caderno de um ausente e Aos 7 e aos 40.Essas são apaixonantes.
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Carol 13/10/2016

Primeiras impressões
Realmente, ele escreve bem... Se desdobra nas metáforas, inúmeras comparações criativas e jeitos de dizer as coisas. Senti falta de uma continuidade, uma densidade. Uma narrativa mais longa pra ver como seria. Gostei. Mas deixou a pedir mais.
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RafaelLeão 17/05/2015

Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento
O lirísmo é forçado. Não convence.
Além disso é bem machista, bem reacionário.
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Laura 18/01/2015

MARAVILHOSO
Delicado, singelo, especial. Foi catalogado como um livro infantojuvenil, mas nem parece (talvez pelo autor endereçar os menores como idiotas...). O texto fala com os pequenos que ainda residem nos que não estão mais na infância, com uma enorme consciência do que é sentido quando se vive. Contos suaves, mas trasbordando de realidade. Em algumas passagem fiquei com olhos mareados.

Talvez o estranho para um leitor adulto seja as ilustrações, que juntamente com o projeto gráfico diferenciado, que aborda o livro como um todo, compõe um belíssima edição.
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Paula 05/01/2014

Pequenos fragmentos de um cotidiano simples, que talvez passassem despercebidos por muitos, são capturados pelo olhar sensível de João Anzanello Carrascoza e ganham uma nova dimensão por sua prosa tão poética e delicada. Os onze contos reunidos em Aquela água toda narram experiências que são um misto de memória afetiva e nostalgia, e falam de um primeiro amor, de uma primeira decepção com um amigo na escola, do reencontro de um menino com o mar e de como ele se encanta por sua imensidão; de situações comuns em família ou apenas através do olhar de uma criança descobrindo o mundo. Um simples acordar em um dia de domingo em família se transforma em poesia e em reflexão.

Apesar de fazer parte do catálogo juvenil da Cosac Naify, acredito que este livro também pode agradar aos adultos, porque é bem gostoso de ler, os textos são curtos mas muito delicados, e relembrar um pouco dessa inocência inicial nunca fez mal a ninguém. Vale a pena mencionar também as ilustrações lindas de Leya Mira Brander, que dão vida à poesia do texto de Carrascoza e que me fizeram desejar a edição impressa do livro.

João Anzanello Carrascoza. Aquela água toda. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/01/aquela-agua-toda.html
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