A Garota Que Perseguiu a Lua

A Garota Que Perseguiu a Lua Sarah Addison Allen




Resenhas - A Garota Que Perseguiu a Lua


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Let Michel 22/03/2020

Muito envolvente... A forma de escrita da autora é incrível, a narrativa em terceira pessoa torna tudo mais claro e cativante. A evolução dos personagens é perceptível e puxa o leitor pra dentro da história.
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Lua 24/11/2021

Um livro mágico! Passei a leitura toda com uma sensação muito gostosa, amei tanto a escrita da autora que quero ler mais livros dela.
E a vontade de comer bolo que me deu???

"Um bolo beija-flor, ela resolveu, ao acender a luz da cozinha. Era feito com bananas, abacaxi e noz-pecã, e um glacê de cream cheese.
Julia o faria leve o suficiente para sair flutuando.
Ela esticou o braço para abrir a janela.
Para flutuar até sua filha."

Amei a história por trás dos bolos e do Vance abrindo a lavadora de roupa
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17/08/2013

Cada vez que leio um livro, que se passa no sul dos EUA, sempre posso esperar algo que fale de família e que sempre tenha comida envolvida, que se passe em cidades charmosas onde todo mundo se conhece. A Garota que Perseguiu a Lua é um desses livros, que tem um ingrediente a mais: a magia, que está impregnada em cada página.

Apesar de ter uma capa linda e de várias resenhas positivas, este livro me surpreendeu porque nunca tive um contato verdadeiro com nenhuma obra da autora Sarah Addison Allen e não sabia o que esperar da leitura. Os comentários que ouvia das minhas amigas literárias me faziam pensar que o livro era igual ao filme Da Magia à Sedução, um filme que não me conquistou. Após a leitura percebi que esse não era o caso, graças a Deus.

Durante um dia, este romance tomou minha mente e me encantou de tal forma, que durante menos de 24h, me vi envolvida com a cidade Mullaby, com seus mistérios e magias, além de sua comida que é intrinsecamente ligada a ambos. Me vi envolvida e disposta a desvendar os mistérios e segredos dessa pequena cidade sulista, junto com suas protagonistas, duas mulheres com idades e dramas diferentes, mas que encontrarão o que suas duas almas mais anseiam e verão que nem sempre estão certas a respeito do que acreditam...

A escrita de Sarah Addison Allen é delicada e envolvente, seus personagens são bem construídos e possuem um charme e encantamento inerentes. A narrativa do livro nos envolve de uma forma que somos lançados aos dramas tão reais aos dias de hoje e, principalmente, ficamos encantados pela magia e mistérios, além da comida e, é claro, ao romance que emana do enredo. É um livro curto, mas com grandes lições de vida.

A única coisa que posso dizer é que não vejo a hora de poder ler outro livro da autora.





site: http://www.sempreromantica.com.br/2013/08/a-garota-que-perseguiu-lua-sarah.html
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Ana Laura 24/10/2013

Uma mistura ótima de ficção romance!
Comprei A Garota Que Perseguiu a Lua esperando um livro com personagens semelhantes aos da saga Crepúsculo, com lobisomens, vampiros e seres surreais. Mas não foi nada disso.
Sarah A. Allen consegue misturar aquele romance proibido com uma cidade misteriosa e cheia de segredos.
Tudo começa com a ida de Emily para Mullaby, a cidade onde a mãe que morreu nascera. Lá, a jovem de 17 anos hospeda-se na casa do avô Vance, mais conhecido como o Gigante de Mullaby, com seus 2,70 metros. Logo ela percebe que não era bem vinda na cidade. Todos a olhavam estranho, o que fazia com que se sentisse excluída. Para piorar, o seu relacionamento com o avô também não era dos melhores.
No entanto, Emily resolve sair em uma manhã para dar uma volta na cidade e encontra Win Coffey, membro da família mais rica e tradicional de Mullany. Os dois têm uma conversa rápida, onde, acidentalmente, o garoto menciona algo sobre a mãe de Emily, Dulce, dizendo "Ah, então ela não lhe falou nada".
Emily fica intrigada com isso e corre atrás de seu avô, para que este possa lhe explicar a história que todos na cidade mencionam.
Não é tão fácil, mas logo ela acaba descobrindo-o. E através de quem? De Julia, sua vizinha do lado.
As duas se tornam grandes amigas, apesar da diferença de idade (Julia é mais velha), e ficam envolvidas por conta do grande segredo e de seus romances.
O livro é narrado em terceira pessoa e conta a perspectiva de Julia e Emily, as duas tidas como personagens principais da estória.
Com um papel de parede que muda de cor conforme o humor, famílias que guardam grandes segredos e personagens apaixonantes, A Garota Que Perseguiu a Lua torna-se uma leitura agradável e misteriosa, fazendo com que não se consiga largar o livro até chegar à última página.
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Rosa 16/02/2024

Um livro de conforto ?
Eu tinha lido esse livro há muito e me lembro que amei muito. Esse ano , eu e mais duas amigas decidimos fazer um grupo de leitura e o tema escolhido foi : livro de conforto. Juro que fiquei um tempão procurando um livro para levar e que encaixasse com tema e escolhi esse ?.
Então eu decidi reler , só digo uma coisa : esse livro continua sendo meu favorito ??. Eu devorei esse livro em uma manhã, de tão fluida , leve e rápida que é a escrita .
Temos: Second chance , segredos, mistérios e um romance fofinho que aquece o coração ?.
Uma pena que o livro se tornou raro de comprar, não publicaram mais ele ( assim como as outras obras da autora ), praticamente é uma relíquia que eu tenho na minha estante.
Super indico o livro !! Meu favorito sempre ?.
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Aione 23/10/2015

Quando A Garota Que Perseguiu A Lua foi lançado em 2012, instantaneamente me apaixonei por sua capa – motivo pelo qual me interessei pela leitura, confesso. Com o passar do tempo, fui cada vez mais ouvindo comentários positivos sobre a obra, mas somente agora tive a oportunidade de lê-la.

A narrativa da trama, sempre em terceira pessoa, alterna a visão dos fatos de acordo com várias personagens, embora centrada principalmente em duas: Emily, adolescente recém chegada em Mullaby, e Julia, antiga moradora da cidade, com um passado bastante conturbado. Tal alternância de focos no enredo contribuiu não apenas para que a visão sobre ele seja mais ampla, mas também para criar seus muitos momentos de mistério: muitas personagens guardam segredos e, ao revelarem tal fato ao leitor sem, de fato, contá-los, geram um sentimento de expectativa na leitura com relação à descoberta de todos os enigmas.

Embora o livro não pertença ao gênero da fantasia, são muitos os elementos nele presentes que podem ser considerados como fantásticos. Assim, há toda uma atmosfera de magia permeando a trama, e foi impossível não me sentir envolta e cativada por ela. Ainda, o próprio cenário de uma pequena cidade gerou, em mim, um sentimento quase imediato de conforto – combinação ideal para o fascínio despertado pela história.

Foi principalmente a escrita de Sarah Addison Allen quem me conquistou, considerando-se sua habilidade quase mágica, como a própria Mullaby, em envolver o leitor e de tragá-lo para as páginas. Me senti compelida a virar as páginas do livro, realizando uma leitura frenética e quase impossível de ser interrompida, de tão agradável.

Ainda, as próprias personagens e suas histórias pessoais são capazes de conquistar. Cada uma, a seu modo, traz um diferente ensinamento e passa por um diferente processo de amadurecimento. Logo nos vemos torcendo por elas, e sentindo compaixão por todos os obstáculos enfrentados por cada uma. Me apaixonei por cada história narrada, me emocionando, inclusive, ao acompanhar suas revelações finais.

A Garota Que Perseguiu A Lua foi uma das leituras mais gostosas que realizei no ano, e sem dúvida alguma me deixou ainda mais curiosa para ler as outras obras de Sarah Addison Allen. Misture um toque de magia com o sabor e o aroma de um delicioso bolo recém assado que a sensação estará próxima do conforto envolvente proporcionado pela leitura dessa prazerosa obra.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/10/23/resenha-a-garota-que-perseguiu-a-lua-sarah-addison-allen/
Silvestarley Oliveira 23/10/2015minha estante
Ótima resenha! Desperta o interesse da leitura desse livro.




S. Entre Amigas 14/10/2013

'As vezes, para se encontrar é preciso perseguir a lua.'
A garota que perseguiu a lua foi uma daqueles 'comprados pela capa' e que acabou entrando para a lista de 'lidos em um dia', sim, eu tenho essa lista. O livro conta duas histórias alternadas; primeiramente conhecemos Emily, uma jovem que acabou de se mudar para Mullaby a fim de conhecer seu avô, Vance Shelby. Só que os moradores da pequena cidade acabam rejeitando-na, e ela não entende o porque daquilo. Seu avô também não se aproxima muito dela, e mistérios rondam todos os cantos da pequena cidade. O papel de parede do quarto da menina muda de acordo com os sentimentos dela, e à noite ela sempre vê, através de sua janela, estranhas luzes na janela. E decide investigá-las, não sabendo que aquelas luzes podem decifrar os segredos da pequena Cidade.

Por outro lado temos Julia, uma jovem mulher que carrega marcas do passado. Quando seu pai morreu ela voltou à pequena cidade, qual tinha abandonado no segundo ano do ensino médio, para se apossar da herança do pai, a mais conhecida lanchonete da cidade, para que pudesse pagar as dívidas que seu pai deixou ela decidiu administrar a lanchonete por dois anos antes de vendê-la. Mas o passado atormentava Julia a todo instante. Quando Emily chegou à cidade, Julia foi a primeira a acolhê-la e dar pistas sobre os mistérios da pequena Mullaby. Mas com o passar do tempo Emily quem conseguiu ajudar Julia a se livrar dos medos do passado, e dar uma chance a Sawyer, cara por quem já era apaixonado desde a adolescência.

Narrado em terceira pessoa, cada vez com a perspectiva de um dos personagens, Sarah consegue envolver e fascinar o autor pela sua escrita. A história fluí de forma rápida e intensa. Os personagens são bem construídos. Apesar de se tratar de um enredo, um tanto quanto, ficcional. Esquecemo-nos da ficção ao decorrer da história, pelo fato da mesma ser embalada por problemas que encontramos na vida real.

O romance entre os dois casais de protagonistas é tão doce e encantador, que acabamos nos mudando para a pequena Mullaby e transformando-nos em uma daquelas pequenas velhas mexeriqueiras só para acompanhar de perto a vida dos casais.

Um livro encantador, poético, realista, dramtático... Perfeito. A garota que perseguiu a lua é uma das histórias mais bonitas que eu já li, e pretendo relê-lo.A história teve um fim mais que perfeito, mas confesso que ficaria super feliz se viesse uma segunda parte da história. Enfim, um dos melhores lidos do ano.
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Evy 21/03/2022

Tudo gira em torno do amor
Na leitura eu estava esperando particularmente um mistério bem mais elaborado, mas mesmo assim não me decepcionei com o suspense da trama. Para quem procura uma história de amor, esse é o livro, pois ele o descreve de todas as formas possíveis. O livro também descreve situações adolescentes que nos fazem refletir sobre como nossa conduta afeta as pessoas a nossa volta. Resumindo é uma ótima história de romance, envolvendo um mistério fantástico!
Bem vindo a Mullaby
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Joice (Jojo) 08/04/2016

Trama leve e de agradável leitura
Não sabia muito bem o que encontrar em "A garota que perseguiu a Lua", de Sarah Addison Allen. Era um romance? Uma fantasia? Um mistério? Hoje percebo que o livro nos apresenta um pouquinho de cada uma dessas coisas, uma narrativa líquida percorrendo por diversos campos da literatura.

Apesar de bem escrita e com uma trama interessante, confesso que não fiquei totalmente envolvida pela história de Allen. Revivi, aliás, a experiência que tenho todas as vezes que assisto "O amor não tira férias" (adoro as partes da Cameron Diaz e do Jude Law, mas não curto muito as da Kate Winslet e do Jack Black): ansiava pelos trechos onde encontraria a história de Julia e Sawyer, mas não me envolvi com o romance entre Emily e Win, achando-o até um pouco confuso.

É mérito da autora, porém, apresentar-nos a uma trama leve e mágica, de fácil e agradável leitura. A reconstrução da cidade de Mullaby, com suas casas e intrigas interioranas, é ótima, e alguns personagens secundários (como a fogosa Stella) são divertidos.

Talvez eu tenha recorrido a 'A garota que perseguiu a Lua" com expectativas altas demais ("culpa" das resenhas do Skoob), mas a história tem suas virtudes e proporciona uma boa leitura.
Lu 16/08/2022minha estante
A sua resenha parece a minha para outro livro da autora: pelo visto, ela não acerta com o casal principal, mas os secundários são bons.




maviszz 23/11/2021

Vou colocar um trecho do livro que já fala por si só. Para contextualizar a personagem se mutilava por conta de uma depressão.

"Ela ficou confusa quando ele puxou a camisa dela de mangas compridas de seus ombros. Embora estivesse com uma camiseta regata por baixo, seus braços ficaram expostos. Ela se contorceu e tentou cobri-los de novo, mas ele fez a coisa mais extraordinária.
Ele beijou seus braços.
E acabou com ela.
Ele não a via apenas, ele a aceitava. Ele a queria. Àquela altura de sua vida, naquele momento, ela não conseguia pensar em nenhuma outra pessoa no mundo que sentisse isso por ela. Só ele."

chorei K
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Psychobooks 15/10/2012

Quando recebi “A Garota que perseguiu a Lua”, logo me joguei na leitura.

Não sabia muito o que esperar, então fui conhecendo a história e sua protagonista – a cidade de Mullaby – aos poucos.

Já o nome da cidade nos traz uma sensação terna, de paz, pois lembra a palavra “lullaby”, que em inglês significa “canção de ninar”. Não sei se foi essa a intenção da autora ao escolher o nome, mas o sentimento durante a leitura é exatamente esse: ternura.

Sarah escolheu contar duas histórias de uma vez. Acompanhamos Emily e Julia em separado. Após a morte de sua mãe, Emily de 17 anos, descobre um avô nunca mencionado e resolve ir passar um ano com ele. Em paralelo conhecemos Julia, uma mulher madura de 36 anos e que está em Mullaby apenas para reerguer o restaurante que recebeu de herança de seu pai e conseguir vendê-lo com algum lucro. Uma chega à cidade para reencontrar suas raízes; a outra quer se desvencilhar da cidade e fugir de suas raízes. A história das duas se embaraça, apesar de correrem à parte.

A narrativa é em terceira pessoa, o que nos dá a possibilidade de visitar pontos de vistas diferentes durante a trama. A maior parte do tempo acompanhamos Julia e Emily, mas também conhecemos o lado de Sawyer, Win e vovô Vance. Os personagens masculinos são ricos e cheios de idiossincrasias, o que os torna muito especiais; eles têm sua própria magia e são apaixonantes, cada um a seu modo. A construção deles, cada um dentro de sua própria geração, é envolvente e bem caracterizada. A timidez e completa entrega de vovô Vance (já com mais de 60 anos), a postura relaxada e confiante de Sawyer, que encobre o medo de não ser correspondido (um homem maduro de 37 anos) e, por último, a imprudência e completa confiança de Win (um adolescente de 17 anos), que mesmo tão novo sabe o que quer e vai atrás de suas escolhas.

Mas é em Emily e Julia onde o foco se encontra. Emily descobre os segredos da cidade junto com a gente e esse foi um dos fatores que me deixou realmente enlevada! Sarah dá pistas do enredo sem em nenhum momento deixar claro seu destino. Temos vislumbres de onde ela está nos levando mas somos constantemente surpreendidos pela sua criatividade. Com Julia ocorre o mesmo, apesar de ela conhecer tão bem a cidade, esconde seus pensamentos e suas vontades o tempo todo, então ficamos sem pistas do desdobrar dos acontecimentos.

Tudo ocorre a seu tempo. Senti que o texto foi construído em camadas, uma sobreposta a outra, uma completando a outra. Cada peça do quebra-cabeça é colocada sem pressa e só temos a visão completa da imagem quando ele está pronto.

São 2 romances bem-construídos. Dois textos prontos para agradar o público jovem-adulto e adulto. Um romance mais inocente e outro repleto de tensão sexual, pontuado com uma bagagem enorme do passado.

Durante toda a narrativa tive uma sensação de paz incrível. Me sentia compelida a continuar a leitura, sem aquela sensação de pressa. Minha vontade era de ler cada palavra, degustar cada pontuação, aproveitar cada linha do enredo. Sarah é dessas autoras que agradam desde a primeira linha, te levam sem pressa ao desfecho do livro, sem perder sua atenção em um único ponto sequer.

Leitura super-recomendada. Tá fazendo o que aí me lendo? Corre!

" - Estou sempre com saudade de casa. – ela disse sem olhar para ele – Só não sei onde é minha casa. Há uma promessa de felicidade por aí. Eu sei disso. Até a sinto, às vezes. Mas é como perseguir a lua: bem na hora em que você acha que a tem, ela some no horizonte. Eu fico triste e tento seguir em frente, mas depois o maldito troço volta na noite, me dando esperança de pegá-la novamente." Página 175

http://www.psychobooks.com.br/2012/07/resenha-a-garota-que-perseguiu-a-lua.html
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Fernanda 04/06/2020

Encantador
É irritante o quanto essa autora enrola a gente e os finais ela simplismente corre. Porem, é um livro encantado, não tem como ñ se interessar pelo sútil mundo mágico criado por ela aqui.
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tiagoodesouza 11/08/2012

A garota que perseguiu a lua | @blogocapitulo
Eu conheci esse livro através de uma resenha da Alba no blog Psychobooks. E assim que comecei a leitura, imediatamente me encantei com a narrativa e a história. E essa entra para o "rol" das resenhas mais difíceis de escrever por eu ter gostado muito do livro. Desculpem se faltam informações ou se há em excesso. Mas quando um livro é tão bom e nos deixa tão bem, alguns "pecados" devem ser perdoados.

Sarah nos apresenta a história de Mullaby, uma cidadela com uma névoa misteriosa, pelo ponto de vista de vários personagens. Eu normalmente não gosto muito de enredos assim, mas não tinha como essa história ser encantadora se fosse focada somente em um personagem. Emily é uma adolescente de 17 anos que muda para Mullaby após o acidente de carro que matou sua mãe. A história já começa com ela chegando á cidade e é com ela que vamos descobrindo vários dos mistérios do lugar. Julia é uma mulher adulta, tem por volta de 36 anos e um passado triste e especial com a cidade. Ela passou muitos anos longe de Mullaby, voltando somente para conduzir, durante dois anos, o negócio cheio de dívidas do pai já falecido. Sua antagonista é um mulher desprezível. Julia tem uma ligação muito peculiar com a fabricação de bolos.

"Essa era uma das grandes injustiças da vida: que você pode seguir adiante, ser realizada e feliz, mas no instante em que vê alguém do colégio, imediatamente se torna a pessoa que era naquela época, não a que é agora."
Julia, pág. 93/94.

Temos também os pontos de vistas masculinos. Win é um adolescente que descende dos ancestrais da cidade e o segredo que envolve sua família é conhecido por toda a cidade, exceto por Emily, o que é um grande mistério para ele. Sawyer é o outro adulto, sua história está intrinsecamente ligada à de Julia. Um homem com uma confiança aparentemente inabalável que no fundo busca redenção às coisas que fez no passado. Vovô Vance possui uma história de amor muito bonita; e um senso de proteção muito forte para com as pessoas que ama.

A narrativa da autora tem um toque de conto, com gigante, papel de parede que muda de cor de acordo com o humor da pessoa, árvores que parecem damas fazendo reverências e as famosas luzes de Mullaby que fazem a fama da cidade. A ambientação da história faz parecer que estamos lendo sobre um sonho e não um mero romance cheio de descrições frias. Para Sarah Addison, um sentimento não é apenas algo abstrato. Ela dá um toque de vida maior a ele, dá um corpo. Como por exemplo, ao descrever o sorriso de Vance Shelby ao ver a neta pela primeira vez quando ela chega na casa dele.

"Ele sorriu. Então, seu sorriso se transformou num riso que parecia um rugido, como um fogo grandioso."
Pág. 10.

Um sorriso "como um fogo grandioso" não é o mais perfeito sorriso de boas-vindas? Essa simples passagem me fez sorrir quando li e fez a autora ganhar um novo leitor.

Com uma narrativa que prende a atenção, Sarah Addison vai liberando bem aos poucos informações sobre os mistérios da cidade e das pessoas que vivem ali. Ela conseguiu criar momentos de tensões bem plausíveis para atiçar nossa curiosidade. Poucos autores conseguem fazer isso e, ainda mais, conduzir o pensamento de quem lê para um desfecho completamente diferente do que esperamos. Pois é, a autora me surpreendeu com o final do livro e juro que foi muito cruel a história terminar daquele jeito. Fiquei muito querendo saber o que acontece após aquela porta abrir.

Imaginem uma barra do melhor chocolate que vocês queiram comer. Às vezes, a gente quer devorar tudo de uma vez. Outras, a gente quer saborear aos pedaços para o sabor durar muito mais e nos satisfazer durante mais tempo. Se você busca uma leitura como esse chocolate que vai derretendo na boca, eu recomendo muito esse livro!

"– Por que você fica experimentando? Eu posso lhe dizer, por experiência própria, não é tão bom assim.
– O quê?
– Ser comum."
Win, pág. 38.
Fabricy 13/11/2021minha estante
Adorei sua resenha!!! Acabei de ler O Pessegueiro e amei, quero ler os outros da Autora!




Luciane 03/05/2014

Fofo
Livro muito fofo, com um pouco de magia e descoberta do amor.
Aos poucos Emily vai conhecendo o passado de sua mãe e os segredos da terra natal dela. Ao mesmo tempo, desenrola a história de Júlia e Sawyer, que eu achei muito emocionante.
Muito bom, vale a pena ser lido.

site: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Cris Sasthler 04/08/2012

Cativante!
Um livro onde se começa a ler e não consegue parar. A autora de uma forma maravilhosa consegue prender o leitor nessa história, juntando o passado com o presente, e tornando possível o amor de jovens adolescentes nas tradições traçadas pelos antepassados e na história escondida pelos seus familiares e na trágica história do passado.
A magia e a delicadeza da leitura prende a história, e faz com que o livro poderia ter mais páginas para serem lidas.
A capa é maravilhosa!
Só não gostei da sinopse do livro. O que me fez deixar 2 meses o livro guardado sem muito interesse por ele, depois que peguei, o li em 1 dia.
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