Vivi 15/07/2012Este é o quarto livro da saga da Família Wherlocke, já foram resenhados aqui no blog: A Vidente, A Sensitiva e A Intuitiva. Essa série fala sobre as famílias Wherlocke e Vaughn e sobre suas impressionantes habilidades, que tanto podem ser consideradas dons como maldições.
Logo no início da história Sir Argus Wherlocke é sequestrado e mantido em cativeiro durante algumas semanas, após esse tempo onde foi torturado e mantido no limite da sobrevivência, ele consegue se comunicar (por engano) através de uma espécie de projeção astral, com a jovem Lorelei Sundun, filha do Duque de Sundun.
Nesse contato totalmente inusitado (onde ele aparece como veio ao mundo) Lorelei torna-se sua única esperança de contato com sua família e de sua liberdade. Agora sua vida está nas pequenas mãos de uma jovem que nunca ouviu falar dele, de sua família, ou dos inúmeros dons sobrenaturais que possuem.
A primeira reação de Lorelei após o pedido de ajuda de Argus, é pensar que deve ter ficado tempo demais ao sol e estar delirando devido uma insolação, mas após constatar que seu xale ficou com o homem que agora povoa seus pensamentos, resolve entrar em ação para encontrá-lo.
Ao contrário do que vimos nos três primeiros livros, nesse volume temos o foco voltado para um integrante da ala masculina da família, Argus Wherloke um homem que teme o matrimônio acima de tudo, por acreditar se tratar de uma maldição que persegue ambas famílias.
Eu realmente sou muito suspeita para falar sobre essa série, desde o primeiro livro me encantei com a escrita da autora, pelo desenvolvimento dos personagens sempre envolvidos em alguma confusão, ameaça, conspiração...
Na realidade o que ainda me incomoda um pouco são alguns errinhos na revisão do livro, pequenos erros na realidade, uma letra sobrando aqui... outra faltando ali... e como sinto falta dos meus tão amados travessões nos diálogos! – em alguns se faz o uso dos travessões, mas em outros não – as "aspas" são muito mais utilizadas para indicar diálogos. Apesar disso não me perdi no decorrer da história.
A capa segue a mesma linha das outras três publicadas pela Lua de Papel e são simplesmente lindas! A fita de cetim que é usada para fechar o livro é um charme a parte. A diagramação é elegante e simples com um tamanho de fonte ótimo para leitura (dá para ler o livro em uma sentada).
"Por um instante, perguntou-se se não teria ficado tempo demais sentada ao sol, refletindo sobre a falta de marido. Ela não usava chapéu. Seria possível pegar uma febre cerebral por se sentar ao sol sem chapéu?" Pág 7
"O sorriso que ela lhe deu era uma arma letal, destinada a acabar de vez com liberdade de qualquer homem, julgou Argus. Enquanto ela começava a ler, ele percebeu que sua voz macia e ritmada não era menos perigosa." Pág 40
Bjokas!!!
Resenha: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/07/o-escolhido-hannah-howell.html