Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo Rubem Fonseca




Resenhas - Feliz Ano Novo


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Clara 31/03/2022

Feliz Anovo
Conto ótimo que desperta na gente uma mistura de sentimentos.
O conto, moderno, faz uma crítica social sobre o inicio das divisão social pós ditadura militar.
A narrativa é feita em 1° pessoa, sob a perspectiva de um narrador-observador de classe social baixa ( pobreza), morador da favela e que não vive em boas condições. Com mais dois amigos, eles saem para praticar um assalto na classe burguesa social.
Rubens Fonseca cria uma narrativa que questiona o papel do bandido: marginalizado (figurado) ou marginal (pejorativo)?
O conto é ótimo para se trabalhar ma aula de sociologia, para mostrar uma realidade do Brasil.
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gabi 29/03/2022

Surpreendente
Comecei a ler um livro do autor porque meu professor comenta muito sobre ele em sala de aula e até fez uma indicação pessoal pra mim.

Os contos são insanos e eu me vi surpresa e ao mesmo tempo exausta de acompanhar, no melhor sentido da palavra.

Contos muito urbanos e movimentados, senti junto com personagens, quase entrei nas histórias muitas vezes. Nossa uma experiência muito positiva
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Lucas Canabarro 16/03/2022

Acho que quando o assunto é "livro de contos", você não tem uma nota lá muito diferente dessa que eu dei para dar. Tem histórias que agradam, outras que são meio sem sentido, e ta tudo bem.

Mas a escrita do Rubem Fonseca, minha nossa. Apaixonante demais.
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h4gatha 01/03/2022

feliz? meu filho, eu moro no brasil
Em geral é um livro mediano, PORÉM individualmente tem muitos altos e baixos, com a característica violência e morais duvidosas do Rubem Fonseca, uma leitura ótima pra se fazer antes de ir dormir e ter insônia

Dando destaque pra "Corações Solitários" que foi um dos melhores contos que eu já li, simplesmente genial
Leo 16/02/2024minha estante
Pô, h4gatha, é provavelmente o melhor livro de contos de um dos maiores contistas do Brasil.
Como assim, mediano?
Qual seria um livro de contos 5 estrelas pra você?




alex 23/02/2022

Feliz ano novo, de Rubem Fonseca (1975)
Um livro com 15 contos deliciosos. Difícil identificar o melhor. Embora a mesma macro temática perpasse todas as histórias, cada uma consegue manter certa singularidade.

Começando com a porrada de "Feliz ano novo" e terminando com uma pseudo "auto entrevista" de "Intestino Grosso", o livro sem dúvida fica entre os melhores já publicados por um autor brasileiro.
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Bruno Malini 13/02/2022

Muito bom
conhecendo mais desse grande escritor brasileiro. Este é um livro de contos bem curtinhos, Rubem Fonseca apresenta uma literatura ácida, personagens amargos, tramas indigestas: um desafio a cada página virada.
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Camila 08/02/2022

Beleza transgressiva
Rubem Fonseca é o mestre em chocar e te virar do avesso durante a leitura. Alguns contos não me causaram nem rebuliço e muito menos curiosidade. Porém, alguns contos me deixaram sem ar e completamente impressionada como a sua forma cruel de ser escrita foi tão verdadeira. Uma verdadeira inspiração!
Contos que me impressionaram:
Corações solitários;
Passeio Noturno;
Feliz ano novo;
Dia dos namorados;
O outro;
Entrevista;
Nau Catrineta.
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helenaslodk 04/02/2022

Bom.
Já conhecia 3 contos por que havia lido ja escola. O conto Feliz Ano Novo sabia que estava nesse livro, mas os outros dois fiquei surpresa quando reconheci a narrativa.

Gostei bastante, mas tem que se atentar ao conteúdo violento em alguns contos. Tem um conto com uma personagem travesti e a descrição ta bemmm errada, mas acho que seja algo da época, já que infelizmente as travestis não tinham nada de representação.

Os últimos contos achei bem chatinhos, gostei mais dos primeiros que apareceram.
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macedo 23/01/2022

Intestino Grosso
Como começar a explicar o que senti lendo esse livro? Foi impactante logo no primeiro conto (um dos meus favoritos, diga-se de passagem) ser abordada tantas coisas de uma maneira tão diferente do "normal", sinceramente eu gosto disso. Foi uma leitura incrível e com certeza indicaria pra outras pessoas
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Álvaro 16/01/2022

Uma ode ao escândalo
Um livro direto,sem rodeios,impactatante e que demonstra bem a natureza humana,um dos principais pontos que caracteriza o autor.
Além disso, no bastidore,tem uma ótima história que envolve censura e a sociedade civil.
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Sofia.Batista 13/01/2022

"Nada inesperado, mas intenso e provocador"
Essa foi a comparação que meu professor de literatura, e amigo, apontou entre a marca que deixo nas pessoa e esse livro, acho que agora consigo admirar ainda mais a comparação... Feliz ano novo é uma coletânea de contos os quais me encontraram sem avisos ou introduções, como um balde de água gelada! Plaft~ Derrubou toda a crueldade, a naturalização da morte e da violência, os limites que cada indivíduo contém e as veias esdrúxulas do realismo brasileiro!
As pausas que me foram necessárias entre alguns dos mais difíceis de digerir, provavelmente vieram de o quão cinematográficas são as descrições duras e diretas, que me fazem querer cada vez mais sair de minhas zonas de conforto literárias e catar ainda mais autores nacionais!
Um livro inesquecível tal qual a pessoa que me presenteou!
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Larissa Verena 10/01/2022

Feliz só no título
Primeiro do ano! E comecei com o pé na porta. Denso, impactante, profundo, com um humor ácido (que me agradou), essa leitura é para os fortes.
"Já foi dito que o que importa não é a realidade, é a verdade, e a verdade é aquilo em que se acredita."
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Andressa 09/01/2022

feliz ano novo pra quem?
????? 04/01
queria que esse fosse o primeiro do ano kk bem diferente do que eu esperava mas de um jeito bom. já tinha lido ?agosto? do autor, mas gostei mais desse. é engraçado de um jeito preocupante. gostei como os contos são únicos, inconfundíveis entre si, mas acabam voltando num ponto em comum. sinto que me mudou e vai ser difícil de esquecer (não que eu queira).
top 3: agruras de um jovem escritor, 74 degraus, corações solitários
se ?o campeonato? não foi inspirado em admirável mundo novo eu sou um pirex
menção honrosa pra passeio noturno que já tinha lido (mto provavelmente na aula de literatura, mas n lembro)
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Fernando 04/01/2022

Um soco no estômago
Rubem Fonseca tem um estilo de escrita direto, sem rodeios, que em alguns momentos pode assustar o leitor mais desavisado. No entanto, para quem gosta é um prato cheio.

Um livro com excelentes contos, só acabo não classificando como cinco estrelas porque alguns contos, na minha opinião, não tem a mesma qualidade da maioria.
Destaque para o excelente conto que dá nome ao livro.
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Julia Agnes | @pontoparagrafoo 30/12/2021

Denso, mas passa a ser necessário.
Feliz Ano Novo reúne 15 contos de Rubem Fonseca, todos formados por uma crítica social muito forte. Através disso podemos entender porque a escrita de Rubem foi censurada durante a ditadura militar e ficando sem vender por anos, tendo retornado às vendas anos depois. Além de toda liberdade de expressão que alfineta seu governo, tais contos contém uma característica marcante - uma linguagem bem informal, cheia de expressões idiomáticas, palavras de baixo calão e até mesmo cenas nem um pouco polidas.
Todos os contos são capazes de trazer uma carga densa, já que são inclusive reflexos da realidade. Em "Feliz Ano Novo", primeiro de todos, conhecemos um trio que compartilha de uma vida simples, passada por dificuldades e são estas que os levam a cometer crimes para garantir sua sobrevivência - incluindo matar a fome no Natal. Partindo da premissa de que o crime compensa, entendemos que muitas vezes ter esperança não basta. Em um país onde o sistema é falho e injusto, quando este promete erradicar a fome de crianças e suas famílias, bem como não mais negligenciar suas necessidades básicas, mas na prática apenas favorece os corruptos.
Alguns contos trazem ainda reflexões um pouco mais complexas acerca de como a cobrança dos menos favorecidos na sociedade é cada vez maior para que possam conseguir um espaço e reconhecimento, mesmo que tenham as mesmas habilidades que uma pessoa que não passa necessidade. O autor deixa bem evidente em cenas que não poupa o escarnio, que os mesmos querem saciar mais as suas necessidades fisiológicas de modo geral, tirando sempre sarro dos que dão valor às outras coisas que passam a ser apenas coisas fúteis.
É uma antologia forte, mas que tem seu destaque na escrita nacional. Ler este tipo de conteúdo com um nome que com certeza chama atenção por sua ironia, e em uma época onde quem não passa por determinadas situações descritas, ou sequer se lembra que ocorrem, faz com que se torne um tipo de lembrete. Um lembrete de que ninguém está imune a este tipo de situação e talvez uma forma de não julgar todo tipo de ação, nunca sabemos de fato o que leva alguém a cometer certas atitudes - não que justifique os fins, mas os meios sempre são diferentes uns dos outros.

Para quem está aberto a ver diferentes pontos de vista, é uma leitura que recomendo.

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