Além do Planeta Silencioso

Além do Planeta Silencioso C. S. Lewis




Resenhas - Além do Planeta Silencioso


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Ana Bernhard 10/07/2023

Um planeta que vive no plano original do universo
O aconteceria se um escritor de Teologia escrevesse uma Ficção Científica? O resultado a gente encontra nessa obra prima incrível chamada "Além do planeta silencioso".

Sou apaixonada em Ficção Científica, apaixonada em Fantasia e amo a forma da escrita do C.S.Lewis, mas não esperava que essa leitura fosse ser tão impactante e acabasse se tornando o meu livro favorito de todos os tempos!

Neste livro nós acompanhamos a inesperada viagem de Ransom até o planeta Malacandra (o planeta que conhecemos como Marte, mas nomeado assim pelos seus nativos). Ele viaja até lá como um prisioneiro de dois humanos com interesse nos recursos minerais do planeta vermelho, uma vez lá, ele foge dos mesmos e tenta sobreviver no planeta desconhecido.

Uma vez lá, Ransom passa a conhecer diferentes seres, vegetais, paisagens, e se depara com um mundo em equilíbrio e onde todos coexistem em harmonia. Um planeta onde o plano original do criador do universo deu certo.

Eu não conseguiria resumir a história ou tentar fazer ela caber aqui, mas de maneira genial o autor nos faz refletir sobre a humanidade enquanto olhamos para a "humanidade" de seres que não são humanos. Isso nos faz pensar sobre por qual motivo tomamos certas decisões, e somos confrontados sobre a maldade e o egoísmo que naturalmente existe em nós.

Uma leitura FUNDAMENTAL. Fui muito impactada e ministrada durante a leitura, e realmente não esperava que o livro seria tão incrível assim. Recomendo a todos!
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Beca Sasso 05/11/2020

Belíssimo!
Minha experiência com este início da trilogia cósmica não poderia ser melhor: Sinto-me no momento tão perdida quando Ransom na nave! Amei a descrição das paisagens (amo as descrições do Lewis) e amei a surpresa das cartas. Ansiosa pelos próximos livros!
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Lucas 08/05/2014

Uma história juvenil
Não há dúvidas da capacidade criativa de C. S. Lewis. O livro nos mostra um mundo novo, com cenários inusitados e descrito de forma prática e elegante pelo autor. Mas classificar a obra como adulta é um tanto quanto exagerado. Achei a história relativamente simples, linear, sem tantos aprofundamentos psicológicos dos personagens. Não há situações ambiguas, vexatórias ou que provocam uma virada de consciência. É tudo muito juvenil, bom ou mal, forte e fraco.

Recomendo o livro. Vou seguir lendo a trilogia cósmica e ver se me animo um pouco mais. Mas ainda acho que as Crônicas de Nárnia dão um show neste livro.
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Gabriel 08/02/2019

C. S. LEWIS E A FORÇA DA NARRATIVA MÍTICA EM “ALÉM DO PLANETA SILENCIOSO”
A literatura tem o poder de nos arrebatar das nossas angústias diárias, das nossas dúvidas sem respostas e dos nossos medos mais íntimos. Quando somos acometidos por alguma dessas inquietações, podemos recorrer ao refúgio de uma história bem escrita que nos conduz ao clímax das emoções. Em alguns casos, ainda se dá a felicidade de encontrarmos, na leitura, consolo para as nossas angústias, resposta para as nossas dúvidas e coragem para enfrentarmos nossos medos.

“Além do planeta silencioso”, do britânico Clive Staples Lewis, é uma das obras capazes de causar esse impacto no leitor. O livro, publicado em 1938 – à beira do início da Segunda Guerra Mundial – é o primeiro da trilogia que ficou conhecida como trilogia cósmica. C. S. Lewis, que só publicaria as famosas Crônicas de Nárnia cerca de 12 anos depois, decidiu se embrenhar pelo universo da ficção científica. É um tanto incomum que um autor prolífico consiga ser tão bom nos mais diversos gêneros literários. Incomum, mas não impossível. A despeito das preferências pessoais ou religiosas de cada leitor, Lewis conseguiu a proeza de deixar como legado um vasto acervo literário de qualidades incontestes, que vai das publicações acadêmicas no âmbito da teologia e da filosofia até as aprazíveis obras de fantasia e ficção científica.

Quando C. S. Lewis publicou “Além do planeta silencioso”, em 1938, já se desenhava no horizonte a iminência de uma Segunda Guerra Mundial, mas o que se seguiria após essa fase na história da humanidade ainda era incerto e nebuloso. Assim, nota-se também o olhar perspicaz do Lewis ao descrever, na sua obra, o desejo do homem de conquistar o espaço, desejo esse que só seria vislumbrado 19 anos depois, na Guerra Fria, com o que ficou conhecido como “corrida espacial”, a partir de 1957.

Na primeira parte da trilogia, acompanhamos o Dr. Elwin Ransom, um professor de filologia prestes a embarcar na aventura mais inesperada e inebriante de suas férias. Ao longo da narrativa, pode-se constatar que o personagem criado por Lewis foi uma forma de homenagear seu grande amigo, Tolkien, criador da Terra-Média e das fantásticas histórias d’O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Assim como Tolkien, Ransom era um apaixonado pelas palavras, pela língua escrita e falada; era também um religioso e, por fim, apesar de sua personalidade às vezes titubeante, era um homem de pulso firme que levava a termo as suas convicções.

A propósito, de acordo com Andrew Wilson, biógrafo de Lewis, a ideia para escrever esta obra surgiu como um desafio após uma conversa entre Lewis e Tolkien. Eles chegaram ao consenso de que a ficção contemporânea deixava a desejar e propuseram a si próprios um desafio: Lewis escreveria uma história sobre viagem espacial e Tolkien escreveria uma história sobre viagem no tempo. Infelizmente, os escritos de Tolkien neste empreendimento são apenas fragmentos que foram reunidos junto a outros excertos e publicados em The Lost Road and Others Writtings, quinto volume do The History of Middle-Earth, ainda sem tradução para o Brasil.

Tratarei de ocultar alguns detalhes da história com a finalidade de não provocar uma frustração naqueles que ainda não fizeram a leitura – até porque estou certo de que o impacto causado pelas revelações parágrafo a parágrafo é infinitamente superior a qualquer impacto que uma curta descrição possa causar. Dito isto, passemos ao panorama geral: Elwin Ransom é um professor que aproveita as férias para viajar pela Inglaterra, caminhando sozinho, com suprimentos e um mapa. Em determinada altura da viagem, ele se depara com dois cientistas, Weston e Devine, que, após se mostrarem afáveis, raptam-no para levá-lo numa viagem pelo espaço. O destino era Malacandra, conhecida por nós como o planeta Marte. Chegando lá, Ransom, temendo o desconhecido e os planos de Weston e Devine, resolve fugir e se esconder das eventuais ameaças que poderia encontrar. Daí em diante, o leitor é presenteado com descrições criativas e sofisticadas de Malacandra, como sua geologia, sua metereologia, seu idioma e, o mais importante, sobre os seres que ali habitam.

São três as espécies de “seres humanos” que habitam Malacandra: hross, sorn e pfifltrigg. No idioma malacandriano, todos eles são conhecidos como sendo hnau, o que equivaleria talvez ao nosso termo “pessoa” – embora não seja uma associação de todo satisfatória. Os hrossa são mais artísticos; fazem poesias e cantam suas histórias, além de serem os melhores na construção de barcos. Os séroni, por outro lado, são os cientistas; aqueles que conhecem os mistérios dos céus e estudam os astros. Por fim, os pfifltriggi são seres talentosos na confecção de coisas mais complexas; algo como engenheiros profundamente engajados e curiosos com relação àquilo que lhes possa desafiar. São todos, portanto, criaturas racionais. Há ainda a presença de eldila em Malacandra, que são seres imortais e praticamente invisíveis aos olhos humanos. O planeta é governado por Oyarsa, um eldil superior que se submete a Maleldil, o Jovem, uma divindade que mora com O Velho.

Através desse enredo, Lewis levanta importantes questões morais e metafísicas, destacando a degradação humana que culmina em sede de poder e de dominação. A profundidade dos diálogos, por mais curtos que sejam, é capaz de provocar um misto de sensações no leitor. Ao mesmo tempo em que somos levados a uma sensação próxima do medo, somos também conduzidos por raciocínios que trazem imediatamente o conforto para dentro de nós.

Texto completo no link abaixo.

site: https://pomodadiscordia.wordpress.com/2019/02/08/c-s-lewis-e-a-forca-da-narrativa-mitica-em-alem-do-planeta-silencioso/
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Livia.Gualberto 19/03/2022

UM LUGAR MÁGICO REPLETO DE LOUCURA
Sinceramente, é um dos melhores livros que já li do C.S e doeu muito quando acabou. Poder embarcar nesse mundo colorido w cheio de mistérios foi completamente sensacional e bizarro... Espero continuar essa série maravilhosa.
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Jeff's 19/04/2020

História emocionante e cativante
Através dessa aventura extraterrestre, Lewis tenta nos mostrar através de um povo de outro planeta, o que seria uma essência humana sublime. Nos mostra lições sobre amizade, humildade, amor e tolerância ao diferente.
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Humb 11/06/2013

Interessante
Encontrei esse livro por acaso visitando o perfil de amigos do Skoob. Quando soube que o autor era C. S. Lewis, marquei na hora como "Vou ler".

Criei grandes expectativas, então, acabei me decepcionando um pouco. "Além do Planeta Silencioso" é tão metafórico quando As Crônicas de Narnia, mas aquele é um livro mais maduro.

O ínicio é morno, sem grandes acontecimentos. Cheguei a cochilar duas vezes enquanto lia. Até a metade do livro, o autor narra a viagem de Ramson e seus ex-colegas e sequestradores (Devine e Weston). Quando o trio chega Malacandra, Ramson, temendo ser entregue para algum tipo de sacríficio, consegue fugir e se esconde na floresta.

Ao longo do livro, o protagonista conhece as "raças" ou "espécies" que vivem no planeta, quebrando a concepção inicial que tinha dos "alienígenas".

A influência cristã é muito forte no livro, embora sutil. Quando concluí o epílogo, compreendi que a intenção do autor não era mesmo criar um livro de aventura, mas transmitir o conhecimento de um amigo que "vivenciou" a viagem.

Pode parecer estranho o excesso de aspas, mas só lendo o livro para entender.
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ninho 29/10/2017

Ótima literatura
Em um tempo onde a exploração espacial ainda era um sonho, Lewis nos presenteia com uma história magnífica, com mundos distantes e diferentes dos nossos, onde a partir da ficção (ou não!? :) somos confrontados com nossa visão de mundo, comunidade e objetivos de vida. Leitura fácil, gostosa e que nos leva em muitos momentos a parar e refletir naquilo que estamos acreditando e as metas que temos traçado para nossa vida.

Este é o primeiro livro da Trilogia Cósmica e transporta você para um universo expandido, além do que muitos de nós está disposto a acreditar ou confiar. Como sempre, seu tempo não será desperdiçado na leitura de mais esta obra de C. S. Lewis.
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Quesia.Marco 22/06/2023

Incrível!
Que leitura incrível! Conta a história das aventuras de Ransom pelo espaço, visitando Malacandra. O livro é cheio de pensamentos e reflexões de como nós, humanos, lidamos com o nosso planeta e o nosso próximo.
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Marcos943 02/11/2023

Livro bom, mas?
Achei a história interessante. A premissa pra levar a uma crítica social e política era visível. É um livro para ser lido com calma, com pesquisas, se possível. Achei um pouco desnecessário a riqueza de detalhes em cada cenário, ainda mais de um mundo que é fictício, a leitura ficou lenta e cansativa, mas com certeza irei ler os outros dois livros da trilogia para saber como se encerra essa história!
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Fernanda 25/01/2020

Surpreendente
Como todo livro do C.S Lewis tive alguns problemas com as descrições e os detalhamentos, mas com o tempo acabei me acostumado e apreciando a escrita do autor, ainda tendo certos tropeços durante a leitura.
Porém quanto ao enredo, sensacional, diferente de tudo que eu tinha lido antes, eu acabara de ler alguns livros do Guia do mochileiro das galáxias e foi um bom presente ler mais sobre uma viagem espacial dessa vez de uma perspectiva cristã, já que também sou.
O aprendizado de Ransom durante o livro e todas as surpresas boas quanto aos nativos de Malacandra me deixaram realmente encantada com o universo.

Pra quem gostou desse, o restante da trilogia é tão bom quanto, e embora o terceiro livro tenha uma "pegada" mais diferente, também vale muito a pena ler. Os aprendizados são eficientes para cristãos e não cristãos e os enredos, mesmo que muito descritivos, merecem especial atenção.
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Uiara 03/01/2024

Mais ou menos
A premissa do autor foi apresentar um contraste entre a sociedade humana, que só pensa em explorar e colonizar, e uma sociedade extraterrestre, onde a convivência entre espécies é respeitosa e a crença em um Deus único é unânime e suprema. O livro é escrito em primeira pessoa pelo personagem Ransom, sequestrado para uma estranha aventura em Marte (Malacandra). O estilo do autor não é rebuscado, então a leitura é fácil. Porém, o desenvolvimento é muito arrastado no começo, e no decorrer dos capítulos se tem a impressão de que não há um objetivo, um clímax que dê expectativa para o desenrolar do enredo. Isso só acontece bem depois da metade, em um encontro que me lembrou os filmes de aventura da Sessão da Tarde dos anos 1980. O autor escreveu a obra em meados do século 20, mas não fez nenhum esforço para transformar a viagem ao espaço em algo crível (sim, a ideia era a fábula da sociedade ideal, e não ficção científica, mas podia ter caprichado mais), algo que Júlio Verne fez no século 19: a narrativa de como a nave pousa na Terra é risível (ora a nave está sem rumo em direção à Lua, ora está no meio de um mato com chuva). Vale dizer que nunca havia lido nada do Lewis antes, então meu comentário não está contaminado por expectativas criadas a partir da leitura das "Crônicas de Nárnia".
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Mayckson 08/01/2022

Livro bom, enigmático e imaginativo
Quando uso as palavras: enigmático e imaginativo, suponho que estas duas coisas apareçam em simultâneo na obra e não linearmente, ao mesmo tempo que Lewis puxa da nossa imaginação, nos faz sentir em um mundo totalmente diferente, onde as coisas acontecem de modo novo, sim, desculpa a redundância, mas é que realmente te faz sentir novo, de modo, que como já é a escrita do autor, também te faz pensar sobre alguns conceitos filosóficos do nosso dia a dia como se fosse a primeira vez.
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