Além do Planeta Silencioso

Além do Planeta Silencioso C. S. Lewis




Resenhas - Além do Planeta Silencioso


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Thales.Petry 17/11/2016

Começa bem, mas...
Diz a lenda que C.S.Lewis escreveu esse livro após uma aposta com Tolkien.
Como resultado, o protagonista Ramson é uma caricatura do autor de Senhor dos Anéis, um filólogo que é capturado por dois cientistas e transportado para o planeta Malacandra, onde encontra todo o tipo de criatura esquisita.

Lewis se sai bem melhor nesta empreitada do que na maioria dos livros do universo de Narnia (salvo a Cadeira de Prata, que é seu trabalho mais interessante), contudo, patina no final da história ao entregar mais uma vez uma trama com contornos religiosos.

Recomendo como leitura despretensiosa, já que possui apenas 220 páginas.
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Gina 07/09/2013

Um livro recomendável para todos
Sou uma pessoa ingênua, acredito em quase tudo que me dizem, até gosto de ser assim. Mesmo sentindo medo, gosto de acreditar que as vezes criaturas me observam durante o sono, gosto de acreditar que existe um Deus que nos criou, que o Universo interfere na nossa vida, que existe vida extraterrestre, que eu posso controlar meu destino apenas com minhas energias. Gosto de ler livros por achar que todos eles nos ensinam alguma coisa, que todo autor tentou nos passar algo, algum sentimento, algum ensinamento, algum pensamento. Não gosto de pensar num livro como uma ideia que uma pessoa teve do nada e resolveu colocar no papel para divertir as pessoas.
C.S. Lewis sempre consegue me emocionar demais. Seus livros me fazem refletir, e me fazem sentir uma paz, até certo amor pela história, a acreditar que aquilo, mesmo sendo fantasia, realmente existe, realmente é possível. Enquanto ainda estava na metade de Além do Planeta Silencioso comecei a pensar "poxa, ele escreve histórias tão boas, tão emocionantes, como é triste pensar que é apenas algo que passou na cabeça dele, algo que ele quis transmitir como uma metáfora para nossa vida, uma alegoria, para nos ensinar algo." No fim do livro, mais precisamente falando, no último capitulo e no pós escrito, realmente comecei a acreditar em sua história, de verdade. Já estava começando a levá-la em grande consideração desde o momento em que Oyarsa havia dito que estávamos em anos (celestiais) de grandes mudanças. Acho que esse tempo realmente existe e está próximo, e gosto de acreditar que talvez Lewis sabia disso e quis nos passar. Para mim, pessoas que dizem que este livro é apenas "inspirações de J. R. R. Tolkien, alegorias sobre nosso comportamento ou ideia de uma mente que lutou em guerras", são pessoas tentando explicar coisas que não compreendem, como quando Weston tentou dar uma explicação lógica para o fato de que estava ouvindo uma voz, mas não sabia identificar de que corpo vinha.
Acho que mesmo que nem todos pensem como eu, pelo menos este também é um livro recomendável para quem quer uma história para se distrair, ou gostaria de ler algo com uma boa moral
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Lucas 08/05/2014

Uma história juvenil
Não há dúvidas da capacidade criativa de C. S. Lewis. O livro nos mostra um mundo novo, com cenários inusitados e descrito de forma prática e elegante pelo autor. Mas classificar a obra como adulta é um tanto quanto exagerado. Achei a história relativamente simples, linear, sem tantos aprofundamentos psicológicos dos personagens. Não há situações ambiguas, vexatórias ou que provocam uma virada de consciência. É tudo muito juvenil, bom ou mal, forte e fraco.

Recomendo o livro. Vou seguir lendo a trilogia cósmica e ver se me animo um pouco mais. Mas ainda acho que as Crônicas de Nárnia dão um show neste livro.
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Humberto.Baia 01/06/2016

Fantástico
O que você faria se fosse de uma hora para outra transportado para outro planeta contra sua vontade?
Foi isso o que aconteceu com o filólogo Elwin Ransom ( Personagem inspirado no amigo de Lewis, Tolkien) Que durante sua férias decide fazer uma excursão a pé por cidades do interior da Inglaterra. E após ajudar uma senhora que estava preocupada com a demora de seu filho em retornar para sua casa.
Ransom decidi ir até onde a senhora havia lhe falado que seu filha trabalhava e lá encontra um antigo colega de escola. Devine, que como Ransom se lembrou após alguns minutos que o ex colega, era uma pessoa de caráter duvidoso. Alguém que buscava em tudo levar vantagem. Junto com Devine, estava também Weston, um físico renomado, que acima de tudo desejada ( ao seu torto modo) a perpetuação da espécie humana.
Depois de vários acontecimentos tos dois homens que Ransom encontrou se mostram dispostos a pôr em prática um sinistro plano que envolveria agora Ransom ( que libertou o filho da mulher dos dois homens). Ransom vai parar junto com os dois homens em um novo planeta chamado de Thulcandra. Um mundo mais leve que a terra onde as coisas vivas podem crescer sem o impedimento da forte gravidade da terra. Onde as plantas são bem coloridas e de aspecto bem diferente das terráqueas.
Ransom então não está com dois homens gananciosos, em um planeta totalmente desconhecido. E com a perspectiva de enfrentar três raças inteligentes que habitam o planeta.
Além do planeta silêncio ( O livro um da trilogia cósmica) é mais uma linda obra de C. S LEWIS cheia de reflexões sobre a vida o universo e tudo o mais.
Recomendo.
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Mayckson 08/01/2022

Livro bom, enigmático e imaginativo
Quando uso as palavras: enigmático e imaginativo, suponho que estas duas coisas apareçam em simultâneo na obra e não linearmente, ao mesmo tempo que Lewis puxa da nossa imaginação, nos faz sentir em um mundo totalmente diferente, onde as coisas acontecem de modo novo, sim, desculpa a redundância, mas é que realmente te faz sentir novo, de modo, que como já é a escrita do autor, também te faz pensar sobre alguns conceitos filosóficos do nosso dia a dia como se fosse a primeira vez.
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Jeff's 19/04/2020

História emocionante e cativante
Através dessa aventura extraterrestre, Lewis tenta nos mostrar através de um povo de outro planeta, o que seria uma essência humana sublime. Nos mostra lições sobre amizade, humildade, amor e tolerância ao diferente.
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Renan.Menchik 02/02/2021

Conhecendo Malacandra
Lewis é habilidoso suficiente para conduzir seu leitor a passear pelos "bosques" de um mundo totalmente diferente do que você conhece, sua ambientação é sensacional!

O enredo se desenvolve bem, mas é verdade que somente depois dos seus 40% é que a história lhe "pesca" de modo irremediável. As relações do personagem principal são bem construídas, ao ponto de se importar com aqueles que cercam Ransom.

Além do Planeta Silencioso é uma pérola de CS Lewis, um livro que deve ser lido por todo admirador de ficção !

Confesso que fiquei bem curioso para o próximo livro da trilogia!
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Humb 11/06/2013

Interessante
Encontrei esse livro por acaso visitando o perfil de amigos do Skoob. Quando soube que o autor era C. S. Lewis, marquei na hora como "Vou ler".

Criei grandes expectativas, então, acabei me decepcionando um pouco. "Além do Planeta Silencioso" é tão metafórico quando As Crônicas de Narnia, mas aquele é um livro mais maduro.

O ínicio é morno, sem grandes acontecimentos. Cheguei a cochilar duas vezes enquanto lia. Até a metade do livro, o autor narra a viagem de Ramson e seus ex-colegas e sequestradores (Devine e Weston). Quando o trio chega Malacandra, Ramson, temendo ser entregue para algum tipo de sacríficio, consegue fugir e se esconde na floresta.

Ao longo do livro, o protagonista conhece as "raças" ou "espécies" que vivem no planeta, quebrando a concepção inicial que tinha dos "alienígenas".

A influência cristã é muito forte no livro, embora sutil. Quando concluí o epílogo, compreendi que a intenção do autor não era mesmo criar um livro de aventura, mas transmitir o conhecimento de um amigo que "vivenciou" a viagem.

Pode parecer estranho o excesso de aspas, mas só lendo o livro para entender.
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gabide 12/05/2024

Alô alô, aqui quem fala é da Terra
Gente, eu juro que comecei a ler acreditando que era um Nárnia 2.0, minha mãe me deu os livros de presente faz um tempinho, mas eu nunca me atentei a ver que era uma ficção científica.

Então eu demorei um pouquinho para me acostumar com o gênero mas depois que foi, praticamente não consegui parar de ler. Assim como Nárnia, esse livro é doce, gostoso de ler, leva a questionamentos interessantes e dá vontade de morar em outro lugar.

Os nativos de Malacandra são muito adoráveis e eu se pudesse queria ser amiga de todos! É um livro que envelheceu muito bem, não dá mais o mistério que tinha na época que foi escrito porque a gente conhece o planeta que é correspondente a Malacandra (sim, são todos planetas do nosso sistema solar!)... Inclusive quando o nome do livro fez sentido minha mente explodiu.

Era o livro que eu precisava ler e não sabia, me deu um gás tão gostoso e uma energia extra pra aproveitar a vida!
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Naya 25/02/2022

Atemporal
"Agora sentia essa exultação dez vezes maior, pois estava convencido de que o infinito estava repleto de vida, no sentido mais literal possível, estava repleto de criaturas vivas."

Sou meio suspeita quando se trata de C.S Lewis, de toda forma, esse livro é muito bom.
A maneira que o Lewis descreve Malacandra é maravilhoso, quase que surreal.
E além disso, o livro faz várias analogias importantes relacionadas ao cenário mundial atual. Eu diria que ele é atemporal.
Recomendo muito.
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Fernanda 25/01/2020

Surpreendente
Como todo livro do C.S Lewis tive alguns problemas com as descrições e os detalhamentos, mas com o tempo acabei me acostumado e apreciando a escrita do autor, ainda tendo certos tropeços durante a leitura.
Porém quanto ao enredo, sensacional, diferente de tudo que eu tinha lido antes, eu acabara de ler alguns livros do Guia do mochileiro das galáxias e foi um bom presente ler mais sobre uma viagem espacial dessa vez de uma perspectiva cristã, já que também sou.
O aprendizado de Ransom durante o livro e todas as surpresas boas quanto aos nativos de Malacandra me deixaram realmente encantada com o universo.

Pra quem gostou desse, o restante da trilogia é tão bom quanto, e embora o terceiro livro tenha uma "pegada" mais diferente, também vale muito a pena ler. Os aprendizados são eficientes para cristãos e não cristãos e os enredos, mesmo que muito descritivos, merecem especial atenção.
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Livia.Gualberto 19/03/2022

UM LUGAR MÁGICO REPLETO DE LOUCURA
Sinceramente, é um dos melhores livros que já li do C.S e doeu muito quando acabou. Poder embarcar nesse mundo colorido w cheio de mistérios foi completamente sensacional e bizarro... Espero continuar essa série maravilhosa.
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ninho 29/10/2017

Ótima literatura
Em um tempo onde a exploração espacial ainda era um sonho, Lewis nos presenteia com uma história magnífica, com mundos distantes e diferentes dos nossos, onde a partir da ficção (ou não!? :) somos confrontados com nossa visão de mundo, comunidade e objetivos de vida. Leitura fácil, gostosa e que nos leva em muitos momentos a parar e refletir naquilo que estamos acreditando e as metas que temos traçado para nossa vida.

Este é o primeiro livro da Trilogia Cósmica e transporta você para um universo expandido, além do que muitos de nós está disposto a acreditar ou confiar. Como sempre, seu tempo não será desperdiçado na leitura de mais esta obra de C. S. Lewis.
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Gabriel 08/02/2019

C. S. LEWIS E A FORÇA DA NARRATIVA MÍTICA EM “ALÉM DO PLANETA SILENCIOSO”
A literatura tem o poder de nos arrebatar das nossas angústias diárias, das nossas dúvidas sem respostas e dos nossos medos mais íntimos. Quando somos acometidos por alguma dessas inquietações, podemos recorrer ao refúgio de uma história bem escrita que nos conduz ao clímax das emoções. Em alguns casos, ainda se dá a felicidade de encontrarmos, na leitura, consolo para as nossas angústias, resposta para as nossas dúvidas e coragem para enfrentarmos nossos medos.

“Além do planeta silencioso”, do britânico Clive Staples Lewis, é uma das obras capazes de causar esse impacto no leitor. O livro, publicado em 1938 – à beira do início da Segunda Guerra Mundial – é o primeiro da trilogia que ficou conhecida como trilogia cósmica. C. S. Lewis, que só publicaria as famosas Crônicas de Nárnia cerca de 12 anos depois, decidiu se embrenhar pelo universo da ficção científica. É um tanto incomum que um autor prolífico consiga ser tão bom nos mais diversos gêneros literários. Incomum, mas não impossível. A despeito das preferências pessoais ou religiosas de cada leitor, Lewis conseguiu a proeza de deixar como legado um vasto acervo literário de qualidades incontestes, que vai das publicações acadêmicas no âmbito da teologia e da filosofia até as aprazíveis obras de fantasia e ficção científica.

Quando C. S. Lewis publicou “Além do planeta silencioso”, em 1938, já se desenhava no horizonte a iminência de uma Segunda Guerra Mundial, mas o que se seguiria após essa fase na história da humanidade ainda era incerto e nebuloso. Assim, nota-se também o olhar perspicaz do Lewis ao descrever, na sua obra, o desejo do homem de conquistar o espaço, desejo esse que só seria vislumbrado 19 anos depois, na Guerra Fria, com o que ficou conhecido como “corrida espacial”, a partir de 1957.

Na primeira parte da trilogia, acompanhamos o Dr. Elwin Ransom, um professor de filologia prestes a embarcar na aventura mais inesperada e inebriante de suas férias. Ao longo da narrativa, pode-se constatar que o personagem criado por Lewis foi uma forma de homenagear seu grande amigo, Tolkien, criador da Terra-Média e das fantásticas histórias d’O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Assim como Tolkien, Ransom era um apaixonado pelas palavras, pela língua escrita e falada; era também um religioso e, por fim, apesar de sua personalidade às vezes titubeante, era um homem de pulso firme que levava a termo as suas convicções.

A propósito, de acordo com Andrew Wilson, biógrafo de Lewis, a ideia para escrever esta obra surgiu como um desafio após uma conversa entre Lewis e Tolkien. Eles chegaram ao consenso de que a ficção contemporânea deixava a desejar e propuseram a si próprios um desafio: Lewis escreveria uma história sobre viagem espacial e Tolkien escreveria uma história sobre viagem no tempo. Infelizmente, os escritos de Tolkien neste empreendimento são apenas fragmentos que foram reunidos junto a outros excertos e publicados em The Lost Road and Others Writtings, quinto volume do The History of Middle-Earth, ainda sem tradução para o Brasil.

Tratarei de ocultar alguns detalhes da história com a finalidade de não provocar uma frustração naqueles que ainda não fizeram a leitura – até porque estou certo de que o impacto causado pelas revelações parágrafo a parágrafo é infinitamente superior a qualquer impacto que uma curta descrição possa causar. Dito isto, passemos ao panorama geral: Elwin Ransom é um professor que aproveita as férias para viajar pela Inglaterra, caminhando sozinho, com suprimentos e um mapa. Em determinada altura da viagem, ele se depara com dois cientistas, Weston e Devine, que, após se mostrarem afáveis, raptam-no para levá-lo numa viagem pelo espaço. O destino era Malacandra, conhecida por nós como o planeta Marte. Chegando lá, Ransom, temendo o desconhecido e os planos de Weston e Devine, resolve fugir e se esconder das eventuais ameaças que poderia encontrar. Daí em diante, o leitor é presenteado com descrições criativas e sofisticadas de Malacandra, como sua geologia, sua metereologia, seu idioma e, o mais importante, sobre os seres que ali habitam.

São três as espécies de “seres humanos” que habitam Malacandra: hross, sorn e pfifltrigg. No idioma malacandriano, todos eles são conhecidos como sendo hnau, o que equivaleria talvez ao nosso termo “pessoa” – embora não seja uma associação de todo satisfatória. Os hrossa são mais artísticos; fazem poesias e cantam suas histórias, além de serem os melhores na construção de barcos. Os séroni, por outro lado, são os cientistas; aqueles que conhecem os mistérios dos céus e estudam os astros. Por fim, os pfifltriggi são seres talentosos na confecção de coisas mais complexas; algo como engenheiros profundamente engajados e curiosos com relação àquilo que lhes possa desafiar. São todos, portanto, criaturas racionais. Há ainda a presença de eldila em Malacandra, que são seres imortais e praticamente invisíveis aos olhos humanos. O planeta é governado por Oyarsa, um eldil superior que se submete a Maleldil, o Jovem, uma divindade que mora com O Velho.

Através desse enredo, Lewis levanta importantes questões morais e metafísicas, destacando a degradação humana que culmina em sede de poder e de dominação. A profundidade dos diálogos, por mais curtos que sejam, é capaz de provocar um misto de sensações no leitor. Ao mesmo tempo em que somos levados a uma sensação próxima do medo, somos também conduzidos por raciocínios que trazem imediatamente o conforto para dentro de nós.

Texto completo no link abaixo.

site: https://pomodadiscordia.wordpress.com/2019/02/08/c-s-lewis-e-a-forca-da-narrativa-mitica-em-alem-do-planeta-silencioso/
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