Poetriz 08/04/2011Pra mim os romances dessa saga são os melhores que tenho lido, e só isso compensa todas as deficiências desses livros.
Em Amante Liberto conhecemos a história de Vishous. Marcado por uma infância numa espécie de acampamento, torturado por um pai opressor, descobrimos seus medos, frustrações, traumas.
Numa briga é mortalmente ferido e levado para um hospital, onde a médica que o opera descobre que ele é diferente dos demais: o coração dele possui 6 cavidades. O romance começa aí, na mesa de cirurgia. E também seu problema, já que ele tem uma missão revelada por sua mãe.
Nesse livro também vemos uma conversa reveladora entre Vishous e But que resolvem sua situação. Achei a conversa bem bonita, bem sincera.
E John finalmente passa pela transição!
E somos apresentados a Cormia, a Escolhida que será a primeira companheira do Primale e está em pânico.
O que me deixou revoltadíssima foi a solução que J.R.Ward arrumou pra que Vishous pudesse ficar com Jane. Esse final conseguiu me irritar mais do que o final do Rhage e da Mary!
Entretanto, a cena de despedida do Vishous e da Jane e a noite do "sonho", salvam todo o livro. Junto com a cena do "pêssego" do primeiro livro e a cena das "cicatrizes" do segundo, tornaram-se minhas cenas prediletas da saga.
Também ri muito com o Rhage e a Jane na cozinha, hilário.
Impossível não se apaixonar pelos rapazes, impossível não se apaixonar pela Irmandade da Adaga Negra.
Impossível não perdoar a autora por essas soluções ridículas pras mocinhas ficarem com os mocinhos.