Noiva da Traição

Noiva da Traição Blythe Gifford




Resenhas - Noiva da Traição


8 encontrados | exibindo 1 a 8


M. P books 26/07/2022

Bom
Comecei a ler esse livro para poder relaxar, estou passando por uma crise de ansiedade e comecei a ler esse livro como forma de relaxar e tentar acalmar a mente. Funcionou um pouco. Consegui focar nos personagens, é uma história de época rapidinha de ler. Não achei a história de amor maçante. Recomendo que leiam também as considerações finais do autor, lá ele coloca informações interessantes sobre a inspiração do romance.
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Tamara 16/05/2021

Pouco romance e muito papo sobre justiça
O contexto histórico é o reinado de Richard II, que foi muito interessante, pois nunca tinha lido um romance de banca com esse cenário histórico. A personagem principal, Lady Solay, apresenta um desenvolvimento e amadurecimento muito legal; a forma como a autora mostra como o caráter dela foi construído pelas circunstâncias faz a leitor perdoar inúmeras atitudes questionáveis

O livro não tem um romance bonito e não apresenta um bom entretenimento, mas entrega uma leitura diferente e informativa
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Taynara @adamadolivro 09/01/2020

Noiva da Traição - Blythe Gifford
Lady Solay é a filha do falecido rei com sua amante e ela detesta a ideia de ter que viver no palácio cheio de intrigas e bajulações, mas assim como quase toda população feminina da era medieval, precisava se casar para ajudar a manter sua mãe e sua irmã.
Sob os olhares da corte era chamada de a filha da meretriz, julgada inclusive por lorde Justin Lamont. Assim que o casal tem seu primeiro encontro, o lote de farpas é descarregado e nos outros encontros também, mas Justin não podia negar que mesmo sendo uma interesseira e mentirosa, lady Solay ainda era incrivelmente bonita.
O rei Richard com seus próprios interesses ordena que que Justin e Solay se casem, mas furtivamente faz de lady Solay sua espiã para saber todos os movimentos de Justin, que por sua vez é advogado e faz parte do Conselho que cuida de questões sociais e políticas.
Mesmo após o casamento o casal mantém certa distância, aliás, Justin não vai se deitar com sua esposa até que ela pare de ser uma víbora, comece a falar por si mesmo e o convença de que seu amor é verdadeiro.
O livro tem muitas desavenças, mas o mais interessante é que a autora deixa uma nota ao final do livro explicando como teve suas ideias e como realmente os fatos aconteceram por volta de 1386 e 1387, conta como o Rei Richard teve esse crise com o Parlamento, e que por fim foi deposto, morto e substituído pelo Rei Henry. A investigação da autora é de se impressionar, pois não são todas as autoras que se esforçam para trazer aspectos culturais e históricos as estórias. Gostei bastante, leiam!
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MiCandeloro 31/05/2014

Uma viagem a Idade Média!
Noiva da Traição conta a história de lady Solay, uma jovem com um passado negro, apontada constantemente como a filha bastarda do rei Edward com a meretriz Alys Piers.

Logo após a morte do rei, seu pai, Alys foi expulsa da Corte e teve todos os seus bens tomados, tendo que fugir com as suas filhas pequenas, sobrevivendo mal e porcamente. A vida de luxo, belos vestidos e muitas joias havia ficado para trás, para sempre.

Tudo o que Solay mais queria era preservar a família, ver sua irmã, Jane, crescer com saúde e dar condições adequadas de vida para a mãe. Ostentando uma coragem ímpar, partiu para a Corte a fim de convencer o rei Richard a lhe dar um subsídio mensal para a sua subsistência.

Mas chegando lá, encontrou em seu caminho lord Justin, um homem da lei, forte e impiedoso, que faria de tudo o que estivesse ao seu alcance para desmascarar as mentiras de Solay e impedi-la de arrancar um sequer centavo dos cofres públicos.

Porém, por ironia do destino, o rei, obedecendo aos seus caprichos escusos, determinou que Solay e Justin deveriam se casar. Mas Justin, na tentativa de se livrar do matrimônio indesejado, impôs uma condição que sabia que Solay não conseguiria cumprir: Solay deveria convencê-lo de que o amava até a Páscoa.

Como poderiam duas pessoas que se odiavam tolerar a companhia uma da outra? Como descobrir, em meio a tantas mentiras, intrigas e traições, os verdadeiros sentimentos inexplorados nos corações de Justin e Solay? Será que Solay voltaria para casa com condições de sustentar a família, ou seus desejos lhe cobrariam um alto preço?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Comecei a ler Noiva da Traição logo depois de terminar O Visconde que me amava, de Julia Quinn, na empolgação que estava pelos romances de época. Talvez essa escolha não tenha sido a mais acertada, pois saí de uma história doce, leve, delicada e bem escrita para um panorama completamente diferente.

Me recuso a acreditar que Lições de Sedução e Noiva da Traição tenham sido escritas pela mesma autora. Apesar de ambos serem narrados em terceira pessoa, enquanto Lições de Sedução possui uma abordagem interessante, personagens ricos e complexos e tiradas de humor irônicas, do jeito que gosto, Noiva da Traição é um livro fraco, cansativo, repetitivo, com uma protagonista completamente irritante, superficial e sem força.

A história não engrenou e ficou interessante apenas nas cenas mais picantes, infelizmente algo que não é capaz de sustentar uma trama por si só. Os joguinhos de sedução criados pelos dois personagens e seus arranca rabos estilo gato e rato não me convenceram.

Volto a dizer, talvez meu julgamento esteja viciado uma vez que eu já sabia tudo o que ia acontecer com o casal "no futuro", por ter lido antes Lições de Sedução, fato que acabou estragando todo fator surpresa. Ainda assim, minha opinião no que se refere à construção e desenvolvimento da história, personagens e diálogos permanece a mesma.

Estava pronta para dar dois corações ao livro, até chegar ao final e me deparar com a nota da autora, explicando que Noiva da Traição foi baseada numa história real, sobre o caso do rei Edward III com a meretriz Alice Perrers. Muito do que foi contado no livro a respeito das batalhas, traições e intrigas aconteceu de verdade e isso é algo que aprecio muito. Acho legal quando os autores fazem uma releitura de histórias verídicas e imaginam o que pode ter acontecido com determinadas pessoas e, nesse ponto, tiro o chapéu para Blythe, pois não creio que todos tenham imaginação suficiente para tanto. Por causa disso, Noiva da Traição poderia ser na verdade considerado um romance histórico e não um romance de época, de acordo com as diferenças que tracei neste post Romance de Época X Romance Histórico.

Antes de terminar, gostaria de fazer uma observação curiosa. Noiva da Traição se passa entre os anos de 1386 e 1387, no período medieval, enquanto que O Visconde que me amava se passa no de 1814, numa época muito mais pudica e cheia de convenções a se seguir, principalmente pela mulher. Acredito que, quem está acostumada com romances de época no estilo dos escritos pela Julia Quinn irá estranhar bastante os romances medievais, já que os costumes apresentados neles são muito diferentes.

Já imaginaram casamentos arranjados a bel prazer do rei, sem amor ou afinidades, em que os maridos e as esposas têm amantes a céu aberto, em que os casais fazem amor em campos abertos ou em corredores do castelo, em que os casamentos podem ser desfeitos com autorização do Papa e onde amantes se casam, em que mulheres se oferecem aos homens sem nenhum pudor e pessoas que nem se conhecem se beijam em festas a olhos nus por brincadeiras do Bufão? Bom, essas são apenas algumas diferenças que me chamaram atenção entre esses dois períodos. Nada que tenha me agredido, apenas me causaram certo estranhamento, principalmente pelo fato de eu ter lido um livro após o outro.

De qualquer modo, Noiva da Traição pode não ser um grande livro, mas cumpre o seu papel de entretenimento e nos ensina um pouco mais sobre uma época que há tanto foi esquecida. Vocês podem comprar os livros Noiva da Traição e Lições de Sedução nas bancas de jornal, no site da Editora Harlequin ou em ebook.

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/05/resenha-noiva-da-traicao31.html
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Aline 25/03/2013

Noiva da Traição
Acho essa capa linda e tanto ela quanto o título tem tudo a ver com a história, adoro quando isso acontece. A diagramação do livro é simples e encontrei poucos erros de revisão, mas nada que influêncie na compreensão do texto. Os capítulos são curtos, o que ajuda na fluidez do texto e os mesmos são só enumerados, ou seja não tem títulos.
A autora está de parabéns porque ela conseguiu me envolver por completo, me deixando curiosa para saber o final e garanto que ele não é previsivel. Outra coisa que chamou minha atenção nesse livro é que o relacionamento entre os personagens principais não acontece de uma hora para outra, como é costume nesse tipo de livro e sim ele vai sendo construido pela convivencia de anos, onde a confiança e o amor irão nascer aos poucos. Além disso são poucas as partes eróticas, mostrando que elas não são a base da história mas apenas detalhes em momentos raros e especiais na vida dos personagens. Achei partes bem românticas e fiquei feliz por não possuir vulgaridades.
Foi muito interessante voltar no tempo e acompanhar essa história que se passa na Inglaterra entre os anos de 1386 e 1387. Pude acompanhar um pouco da rotina do Rei, sua corte e seu povo. Dois são os focos desse livro, primeiro explicar a posição das mulheres na sociedade e sua busca pelo sustento. Além dos procedimentos politicos entre o rei, seu conselho e o parlamento. Você pode pensar que essa parte politica é chata, mas garanto que não porque ela nos é explicada de forma clara e sem descrições desnecessárias. A autora descreve de forma fantástica os valores, sentimentos, sonhos e pensamentos dos personagens, adorei. E pela narrativa em terceira pessoa temos uma panorama geral dos fatos e posturas dos envolvidos.

No passado Alys era amante do Rei e após a morte dele, o Parlamento exilou ela e suas duas filhas "bastardas", mas agora dez anos depois sua filha mais velha Joan está com 20 anos e com um beleza e encantos sem igual. Alys manda sua filha para corte com o intuito de conseguir uma reparação financeira para que elas possam se sustentar. O Rei Richard II, neto do "pai" de Joan - Lady Solay, se encanta com ela e com seus dotes relacionados a astrologia; tudo estava caminhando para a obtenção do "agrado" mas ela conhece o Lorde Justin e a informa que o Rei não conseguirá a liberação desse dinheiro para ela, já que o mesmo está sendo vigiado e controlado pelo conselho e pelo Parlamento, já que ele anda gastando muito dinheiro e o povo não está reagindo bem aos aumentos dos impostos. Assim ela se vê obrigada a pedir uma indicação de casamento ao rei, garantindo assim uma vida estável para sua mãe e irmã mais nova.
O Rei acaba indicando Justin para noivo e essa noticia pega os dois de surpresa, já que eles não se davam bem e tinham pontos de vista bem diferentes sobre tudo. Esse noivado seria uma jogada do rei, Solay seria um tipo de espiã com acesso ao que acontecesse no conselho. Enfim, vocês puderam ter uma ideia das confusões e intrigas??? Vale muiiito a pena a leitura.
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Vivi Martins 03/03/2013

Intrigas palacianas, meias verdades, mentiras e trações lotam este romance. O retorno de lady Joan - Solay - Weston a corte do rei Richard a fim de conseguir benefícios para sua mãe e sua irmã Jane. A fama da mãe de Solay, lady Alys, chamada aos sussurros de meretriz, em virtude de ter sido amante do rei anterior e agora morto, fará com que ela enfrente momentos ainda mais difíceis uma vez que muitos a julgarão pelo que sua mãe fez no passado. Mas na Corte ela conhece lorde Justin Lamont, um adovogado que é membro do Conselho e que pauta sua vida pela lei, pela verdade e pela justiça. Uma atração intensa e fulminante arrebata os dois, mas em seu caminho existem muitos obstáculos... e ambos terão que fazer uma reavaliação de aonde se encontram não só suas fidelidades, como uma reavaliação de prioridades se quiserem que essa atração que depois evolui para amor de certo.
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Andressa 01/02/2013

Noiva da Traição - Blythe Gifford
Sendo o segundo romance de banca que já li, Noiva da Traição acabou não sendo tudo aquilo que esperava após ler o primeiro livro do gênero. Ao contrário daquele, este acabou não me prendendo da maneira desejada e nem me vi torcendo pelo romance do casal protagonista, assim me fazendo considerá-lo um livro bom e nada mais.

Gostei da construção da personalidade de Solay. Uma mulher forte, que sempre vai atrás do que é melhor para ela e sua família e nem um pouco parecida com aquela protagonista inocente que necessita ser protegida pelo homem - o que geralmente vemos em livros de romance. A única coisa nela que não me agradou foi que para ajudar a família, Solay muitas vezes se rebaixou, oferecendo-se com desespero à Justin, e isso não tinha tanta necessidade de ter sido feito. Mesmo assim foi a personagem de que mais gostei, já que Justin não foi o mocinho que eu esperava ver principalmente por ser um tanto rude.

Também me agradou a época descrita no livro, assim como onde se passou. Sempre gostei bastante de livros históricos, principalmente os que se passam na Europa e fiquei muito satisfeita com o cenário que este romance me apresentou. A descrição da época relatada e da monarquia foram bastante interessantes e vemos até um pouco da antiga Londres, bem como do rio Tâmisa em alguns momentos da trama.

Infelizmente o que acabou não me agradando tanto quanto esperava foi justamente o romance, que é a base da história. Esperava algo que me deixasse empolgada a continuar a leitura, esperava a torcida pelo casal chegar e isso não aconteceu em momento algum do livro para mim. Possui um romance um tanto complicado, mas nada que despertasse minha curiosidade de terminar logo a história a fim de saber seu desfecho.

Como já dito é um bom livro e é melhor ainda para os que como eu gostam de romances históricos, mas certamente não é um dos melhores do gênero. Com certeza seria muito mais interessante se o romance fosse mais arrebatador, o que acabaria tornando a trama bem mais atraente e empolgante.
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Cris Paiva 09/11/2012

Histórico com história
Quando eu peguei o livro para ler, foi com o pé atrás. Ja tinha lido outro da mesma autora e não gostei, achei um tanto enfadonho. E também tem alguma coisa na capa, que apesar de bonita, não me convenceu. Mas, assim que comecei a ler, deixei todos os meus pré-conceitos para trás.

O livro inteiro trata de um acontecimento histórico do reinado de Richard II (tem uma peça de Shakespeare sobre ele). A mocinha é filha bastarda do antigo rei, que é avô do atual, e é tratada por todos como "filha da meretriz" (que aliás é o título oficial do livro), aliás tem uma notinha no final do livro explicando esses fatos. Ela juntou toda a sua coragem e foi até a corte, se humilhar perante o rei, para conseguir um casamento. Casamento, na época, para a mulher, era uma questão de pura sobrevivência. E ela precisar arrumar um casamento vantajoso para o sustento da família.
Só que o mocinho não pensa assim. Para ele, ela nada mais é que uma interesseira que está somente de olho nos cofres reais. Alias, o dinheiro real é o único interesse dele, que é um dos conselheiros indicados para conter os excessos do rei.
O rei, como vingancinha, decide casar o Justin (o mocinho muquirana) com a famosa “filha da meretriz”, mas ele diz que só casa se ela provar que o ama verdadeiramente. Mas como provar que você ama uma pessoa que não conhece, e duvida de tudo o que você fala? Como tentar convencer alguém que não que ser convencido e que só se interessa pela “verdade” e pela “justiça” acima de tudo? Tarefa ingrata!
A pobre mocinha tem uma situação muito difícil pela frente: ela é pega nas intrigas da corte e obrigada a espionar o próprio noivo para o rei, ao mesmo tempo em que tem de provar que ama verdadeiramente o noivo e prover o sustento da família. Percebeu o drama?

Além de uma historia ótima, o livro ainda dá uma aula sobre a justiça, a verdade e o poder. Para quem está acompanhando os recentes escândalos sobre a corrupção no Brasil e o mensalão, com certeza vai encontrar muitos paralelos com a história do livro.
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Belle 02/08/2013minha estante
Ual, sua resenha me deixou louca pelo livro...




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