Brandão entre o Mar e o Amor

Brandão entre o Mar e o Amor Graciliano Ramos
Jorge Amado
José Lins do Rego
Aníbal Machado




Resenhas - Brandão entre o Mar e o Amor


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deborafv 17/12/2020

O que há de mais desolador nas paixões apagadas é isso: é essa espécie de anestesia que se segue ao delírio
Brandão entre o mar e o amor, na minha opinião, é sobre nos tornarmos responsáveis pelas expectativas que criamos e bancarmos nossas decisões. É sobre a necessidade de encararmos os fatos de frente e perceber que não vivemos tão passivamente quanto alguns creem. Deixar de escolher também é uma escolha.

O que marca neste livro é que os personagens que têm suas histórias narradas sentem suas vidas fora de controle, como se fossem marionetes. Todos projetam sua felicidade e tristeza no outro. Quando nos apaixonamos, tendemos a adornar nosso parceiro com todas as fantasias que nos convém e, depois, nos lastimamos quando a realidade começa a despontar. Alguns dizem que o parceiro mudou, mas é mais provável que não o conhecêssemos ou não queríamos vê-lo de fato, pois assim nos agrada mais, como Brandão que criou uma realidade alternativa para a vida de sua esposa. 
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Hilton Neves 10/09/2020

Talvez boa notícia pra nós atleticanos! Se Aníbal parece o mais destacado dos cinco autores. Porém, lhe é dada a maior quantidade de páginas pra nos contar a estória que ocorre em Pau d'Arco. Zé descreve os traços psicológicos das personagens de forma interessante demais, Graça destaca o regionalismo e Rachel nos dá o toque mais áspero. As dez mãos foram uma bacana idéia, no frigir dos ovos.
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Ruan.Mendonca 14/08/2017

Muito bom
Adorei como foi montado o livro, cheguei ao conhecimento deste livro por Gracialiano Ramos e me fez conhecer outros autores e suas escritas que realmente adorei. Em questão da história, lembra muito aqueles livros americanos de romance em navios
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delicadas.leituras 06/07/2017

Um romance a cinco mãos
Li esse livro desprevenida do que encontraria. São cinco capítulos cada qual escrito por um autor diferente os quais conhecemos muito bem. Começando com Jorge Amado e terminando com Rachel de Queiroz. A diferença de escrita entre eles se percebe nitidamente. Nossa literatura é uma caixinha de surpresas.
Este livro nunca havia lido, me surpreendi positivamente principalmente com o primeiro capítulo (pasmem, justo o de Jorge Amado, escritor ao qual não sinto muita afinidade).
Me simpatizei um bocado com a história que se passa entre uma fazenda, o mar e uma casa na cidade, que fala de um filho único e simples que não seguiu a carreira escolhida pelo pai jurista.
A partir do capítulo 2 percebe-se que não há uma narrativa tão fluida como no primeiro, ainda que seja convincente a forma como vemos retratada a vida do protagonista e a dos poucos que o cercam: seus pais e em seguida apenas a mãe após a morte do pai, sua esposa, seu amigo com a esposa e o sogro, os demais são apenas complementares. Senti um pouco de compaixão pelos pais aqui retratados.
Creio que preciso mencionar que o final é deveras decepcionante, mas não o contarei aqui.
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24/02/2012

Uma leitura estafante, apesar da literatura poética.
A história até tem um começo basicamente bom, se assim posso ser delicada ao tratar a narração em si, mas é complicada do começo ao fim. Sem dizer que o final é tremendamente horrível e sem graça.
Não sou totalmente fechada a finais felizes, sei analisar um final do ponto de vista crítico e real, mas esse não chega nem perto de alguma coisa além de patético.
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