Cinco minutos - A viuvinha

Cinco minutos - A viuvinha José de Alencar...




Resenhas - Cinco minutos - A viuvinha


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Priscila 27/09/2018

Duas pérolas do Romantismo no Brasil
As duas histórias do livro prendem a atenção do leitor por deixarem em suspense constante o desenrolar de suas tramas. Os acontecimentos se sucedem sem rodeios, mas com todos os floreios que encantam numa literatura romântica.
Uma leitura agradável, que flui sem dificuldades e que traz no final um gostosa sensação de ter vivido junto com as personagens belos sonhos de amor.
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Marina Sampaio 13/12/2017

A cura pelo amor
José de Alencar é um daqueles autores indispensáveis a todos que desejam conhecer a literatura brasileira. Apesar disso, pouco interesse tenho pelos seus livros indianistas tão aclamados, Iracema e O Guarani, os que se destacam, a meu ver, são os chamados romances urbanos, como Senhora e os aqui discutidos, Cinco Minutos e A Viuvinha.

Lançados em 1856 e 1857, respectivamente, os dois contos são conectados, pois ambos representam cartas escrita por um homem à sua prima, a qual ele se refere como D, uma sobre seu próprio romance e outra sobre o romance de terceiros. O artifício torna tudo mais interessante, já que acabamos nos encontrando no meio de uma correspondência e de uma história que não nos diz respeito.

“É uma história curiosa a que vou lhe contar minha prima. Mas é uma história e não um romance. “

Por cinco minutos de atraso, um homem perde o trem que deveria tomar. Entrando no próximo trem, encontra o amor de sua vida. Ou melhor, conhece uma mulher que, completamente coberta em suas vestimentas, conquista-o facilmente sem sequer revelar seu nome. A partir daí começa sua longa procura por seu amor desconhecido.

No segundo conto, Viuvinha foi como ficou conhecida a mulher que, depois de dois meses de uma linda história de amor, ficou viúva logo após seu casamento. Ganhou tal apelido pois, mesmo passados 5 anos do acontecimento, ainda carregava o seu luto onde quer que fosse, com seus vestidos e adornos pretos, e a nenhuma declaração de amor dava ouvidos, já que havia decidido que para sempre seria fiel ao seu falecido marido.

Ambas as histórias têm como um dos elementos principais o dinheiro e as vantagens e mazelas que este pode trazer, característica também presente no livro Senhora e, acredito eu, em todos os romances urbanos de Alencar. Também possuem personagens dedicados e sinceros em seu amor, que viram um no outro uma cura às suas aflições.

“Como o amor purifica, D...! Como dá forças para vencer instintos e vícios contra os quais a razão, a amizade e os seus conselhos severos foram impotentes e fracos! ”

Esses dois romances que, apesar de delicados e sensíveis, foram extremamente resistentes aos contratempos pelos quais passaram, conquistaram-me facilmente e em poucas horas li o livro todo. A cada momento me surpreendo mais com os paradidáticos da minha infância que um dia deixei de lado.
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Kleber Rafael 09/08/2016

Dois romances maravilhosos de José de Alencar. Um passeio pelo Rio de Janeiro do século XIX... O interessante do livro é que o leitor se sente um espectador ouvindo a narração entre o Autor e sua prima D. O Amor é o tema principal dessas duas novelas que acabam se conectando no final de A Viuvinha... Aqui a gente conhece um José de Alencar bem diferente de Iracema. São histórias curtas, mas, que acaba prendendo o leitor de uma forma surpreendente, um romance de primeira que chegar a tirar suspiros... Leitura mais que recomendada!
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Ana Ira! 01/06/2016

Amo, amo, amo!
• CINCO MINUTOS
Cinco Minutos começa com o narrador-personagem contando como ele é péssimo em seguir horários, super não pontual, mas que pelo menos, ele não é regido por um relógio. Achei bárbaro isso! Que incrível percepção!
"Entusiasta da liberdade, não posso admitir de modo algum que um homem se escravize ao seu relógio e regule as suas ações pelo movimento de uma pequena agulha de aço ou pelas oscilações de uma pêndula."
Ao se atrasar, apenas cinco minutos, perde o busão kkkk e tem de esperar uma hora por outro. Chegando lá, ele que não presta muita atenção nas coisas, às vezes em algumas pessoas, às vezes nas conversas, noutras em sua própria vida, mas nesse dia, ele repara bem numa moça coberta com o rosto num véu sentado ao seu lado.

Essa moça então, pronuncia com todas as palavras num francês sem tradução que me deixou louca da vida, kkk que o ama e o quer, e ele fica estupendo, feliz e ao mesmo tempo surpreso com a tal revelação!

A moça desce num ponto. Ele fica. Sonha com ela quase um mês. E depois em uma baile, ouve as mesmas palavras e sente a mesma fragrância do perfume dela (que conseguiu absolver no ônibus). Gente, que percepção!
"É coisa singular, minha prima! O amor que é insaciável e exigente, e não se satisfaz com tudo quanto uma mulher pode dar, que deseja o impossível, às vezes contenta-se com um simples gozo d'alma, com uma dessas emoções delicadas, com um desses nadas, dos quais o coração faz um mundo novo e desconhecido."
Como é curtinho, vou resumir bem: ele segue algumas 'pistas' sobre quem é ela. ~ frisando ~ ele não viu seu rosto, não sabe como ela é, mas a ama, ponto final. kkkk Ele a encontra (ele, porque esse narrador-personagem não tem nome :( ). Quando ele a encontra, vê sua formosa face, ama-a mais ainda, porém, descobre um fato surpreendente: o destino pode findar o romance dos dois - uma doença, morte certa, sem tempo, um pouco de esperança, muita ansiedade e é claro, muito atraso te fazem prender a respiração até o fim desse inevitável talvez, mas lindo e genial romance de um dos maiores escritores brasucão!
"O mais tu sabes; eu te amava, e era tão feliz de ter-te ao meu lado, de apertar a tua mão, que nem me lembrava como te devia parecer ridícula uma mulher que, sem te conhecer, te permitia tanto."
Não tem como não gostar, não se apaixonar por essa história, é fofuxa, graciosa demais! Não percam!


• A VIUVINHA
A Viuvinha é outra coisa particularmente fofa e alucinante! Te dá raiva, esperança, ansiedade, amor pelos personagens, enfim, é uma coisa de louco!!!!! E profunda demais!

Carolina e Jorge são um casal grandioso. Sabe daqueles poucos casais que vemos por aí, que se comunicam pelo olhar?! Aqueles que de longe você percebe a sintonia, o respeito, a dignidade e o amor que nutrem?! Então! Eles são um deles!

Entrementes, o passado surge, como tantas vezes faz com a gente, da vida real, e vem, parece que com toda força e com vontade, de nos destruir, atacar, pestanejar, amaldiçoar a nossa felicidade presente, e caminhante para o futuro.

É o que acontece com esse casalzinho. Jorge era rico. Seu pai morreu e ele ficou sob a tutela de um grande amigo do pai, o Sr. Almeida, este que é pobre. Lembrando que naquela época havia uma divisão entre ricos e pobres muito grande (este livro foi publicado em 1857). Quando Jorge, ao atingir a maioridade, pode dirigir os negócios de seu pai, ele gasta tuuuuudo na esbórnia, faz mais dívidas, e esquece de pagar uma dívida deixada pelo pai. Resumindo: foi pra lama! Seu pai perdera a honra, iria ser marcado para sempre na sociedade carioca!
Na véspera de seu casório, o Sr. Almeida, bem chatão, porém sábio - por sinal, o avisa sobre sua falência, e Jorge fica enlouquecido, perdido.

Casa-se n'outro dia, mal escondendo sua tristeza e preocupação de sua esposa, Carolina, de sua sogra, dona Maria, e de uns dois ou três convidados, já que o casamento se passa na casa da noiva e da mãe - ambas também são pobres.

Na noite de núpcias, Jorge fica sem saber o que fazer kkkkkk, dá um negócio lá, Chartreuse, não sei bem que tipo de bebida é, mas no livro diz ser licor, deve ser estrangeiro, ok.

Carolina então dorme. E Jorge foge. No outro dia de manhã, recebemos, os leitores e a Carolina, o "aviso" que Jorge havia se matado, com um tiro no rosto, deixando-o desfigurado, com uma carta e um pouco de dinheiro pedindo (seguindo instruções da carta) para que quem o encontrasse, fizesse o seu enterro.
"A angústia e o desespero que se pintavam nas feições de Jorge tocavam quase à alucinação e ao desvario; às vezes, era como uma atonia que lhe paralisava a circulação, outras tinha ímpetos de fechar os olhos e atirar a matéria contra a matéria, para ver se neste embate a dor física, a anulação do espírito, moderavam o profundo sofrimento que torturava sua alma."
Cinco anos depois, aparece na cidade vindo direto dos Estados Unidos, um jovem de quase trinta anos, que trabalhou muitooooo interessando em comprar as dívidas de certo homem morto. Esse jovem, Carlos, como é chamado, têm dinheiro, embora viva num tipo de porão, come num lugar horrível (parece ser bem sujo), para economizar bastante, e não tem amigos, não conta a ninguém aonde mora, nem se envolve em nada da sociedade.

Você já deve suspeitar o porquê...
"Sonhava no passado; diferente nisso das outras moças, que sonham no futuro."
Como é um livro muito antigo e conhecido, muita gente já deve saber o final, mas não vou contar, não! Só posso dizer, que Carlos procurará Carolina, mas ela ainda ama seu falecido marido... E Carlos está desesperado para tê-la, mas com uma condição!
"Como o amor purifica, D...! Como dá forças para vencer instintos e vícios contra os quais a razão, a amizade e os seus conselhos severos foram impotentes e fracos!"
Quer saber que condição é essa?! LEIA!!!!!


site: http://elvisgatao.blogspot.com.br/2015/07/resenha-20-cinco-minutos-e-viuvinha.html
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Sérgio 23/01/2016

A viuvinha | Por Sérgio Salles
Olá, tudo bem?

Outro livro traumatizante, lido na época da escola, 5a ou 6a série do Ensino Fundamental.
Leitura difícil e, sinceramente, não consigo nem lembrar a estória.
José de Alencar é um mestre de nossa literatura mas, obrigar crianças a ler estes livros complexos e de pouca aderência a realidade e época de quando eu li, foi realmente um absurdo. Resultado, outro livro que me traumatizou e nunca mais tive sequer a coragem de tentar ler novamente.
Creio que esta resenha é mais um desabafo por obrigarem crianças a lerem obras fora de seu entendimento e maturidade, necessários para compreender e absorver os ensinamentos existentes. É uma pena.

Fiquem com Deus
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Blog Elvis Gatão (Ana Mercury) 25/08/2015

Lindo =)
Aí gente, belezoca??
Hoje serão dois livros resenhados, que amoooo muito, e foi um dos primeiros que li!
Com vocês, Cinco Minutos (que você lê numa meia hora, rsrs) e A Viuvinha, do célebre e fofo, José de Alencar.



• CINCO MINUTOS
Cinco Minutos começa com o narrador-personagem contando como ele é péssimo em seguir horários, super não pontual, mas que pelo menos, ele não é regido por um relógio. Achei bárbaro isso! Que incrível percepção!
"Entusiasta da liberdade, não posso admitir de modo algum que um homem se escravize ao seu relógio e regule as suas ações pelo movimento de uma pequena agulha de aço ou pelas oscilações de uma pêndula."
Ao se atrasar, apenas cinco minutos, perde o busão kkkk e tem de esperar uma hora por outro. Chegando lá, ele que não presta muita atenção nas coisas, às vezes em algumas pessoas, às vezes nas conversas, noutras em sua própria vida, mas nesse dia, ele repara bem numa moça coberta com o rosto num véu sentado ao seu lado.

Essa moça então, pronuncia com todas as palavras num francês sem tradução que me deixou louca da vida, kkk que o ama e o quer, e ele fica estupendo, feliz e ao mesmo tempo surpreso com a tal revelação!

A moça desce num ponto. Ele fica. Sonha com ela quase um mês. E depois em uma baile, ouve as mesmas palavras e sente a mesma fragrância do perfume dela (que conseguiu absolver no ônibus). Gente, que percepção!
"É coisa singular, minha prima! O amor que é insaciável e exigente, e não se satisfaz com tudo quanto uma mulher pode dar, que deseja o impossível, às vezes contenta-se com um simples gozo d'alma, com uma dessas emoções delicadas, com um desses nadas, dos quais o coração faz um mundo novo e desconhecido."
Como é curtinho, vou resumir bem: ele segue algumas 'pistas' sobre quem é ela. ~ frisando ~ ele não viu seu rosto, não sabe como ela é, mas a ama, ponto final. kkkk Ele a encontra (ele, porque esse narrador-personagem não tem nome :( ). Quando ele a encontra, vê sua formosa face, ama-a mais ainda, porém, descobre um fato surpreendente: o destino pode findar o romance dos dois - uma doença, morte certa, sem tempo, um pouco de esperança, muita ansiedade e é claro, muito atraso te fazem prender a respiração até o fim desse inevitável talvez, mas lindo e genial romance de um dos maiores escritores brasucão!
"O mais tu sabes; eu te amava, e era tão feliz de ter-te ao meu lado, de apertar a tua mão, que nem me lembrava como te devia parecer ridícula uma mulher que, sem te conhecer, te permitia tanto."
Não tem como não gostar, não se apaixonar por essa história, é fofuxa, graciosa demais! Não percam!


• A VIUVINHA
A Viuvinha é outra coisa particularmente fofa e alucinante! Te dá raiva, esperança, ansiedade, amor pelos personagens, enfim, é uma coisa de louco!!!!! E profunda demais!

Carolina e Jorge são um casal grandioso. Sabe daqueles poucos casais que vemos por aí, que se comunicam pelo olhar?! Aqueles que de longe você percebe a sintonia, o respeito, a dignidade e o amor que nutrem?! Então! Eles são um deles!

Entrementes, o passado surge, como tantas vezes faz com a gente, da vida real, e vem, parece que com toda força e com vontade, de nos destruir, atacar, pestanejar, amaldiçoar a nossa felicidade presente, e caminhante para o futuro.

É o que acontece com esse casalzinho. Jorge era rico. Seu pai morreu e ele ficou sob a tutela de um grande amigo do pai, o Sr. Almeida, este que é pobre. Lembrando que naquela época havia uma divisão entre ricos e pobres muito grande (este livro foi publicado em 1857). Quando Jorge, ao atingir a maioridade, pode dirigir os negócios de seu pai, ele gasta tuuuuudo na esbórnia, faz mais dívidas, e esquece de pagar uma dívida deixada pelo pai. Resumindo: foi pra lama! Seu pai perdera a honra, iria ser marcado para sempre na sociedade carioca!
Na véspera de seu casório, o Sr. Almeida, bem chatão, porém sábio - por sinal, o avisa sobre sua falência, e Jorge fica enlouquecido, perdido.

Casa-se n'outro dia, mal escondendo sua tristeza e preocupação de sua esposa, Carolina, de sua sogra, dona Maria, e de uns dois ou três convidados, já que o casamento se passa na casa da noiva e da mãe - ambas também são pobres.

Na noite de núpcias, Jorge fica sem saber o que fazer kkkkkk, dá um negócio lá, Chartreuse, não sei bem que tipo de bebida é, mas no livro diz ser licor, deve ser estrangeiro, ok.

Carolina então dorme. E Jorge foge. No outro dia de manhã, recebemos, os leitores e a Carolina, o "aviso" que Jorge havia se matado, com um tiro no rosto, deixando-o desfigurado, com uma carta e um pouco de dinheiro pedindo (seguindo instruções da carta) para que quem o encontrasse, fizesse o seu enterro.
"A angústia e o desespero que se pintavam nas feições de Jorge tocavam quase à alucinação e ao desvario; às vezes, era como uma atonia que lhe paralisava a circulação, outras tinha ímpetos de fechar os olhos e atirar a matéria contra a matéria, para ver se neste embate a dor física, a anulação do espírito, moderavam o profundo sofrimento que torturava sua alma."
Cinco anos depois, aparece na cidade vindo direto dos Estados Unidos, um jovem de quase trinta anos, que trabalhou muitooooo interessando em comprar as dívidas de certo homem morto. Esse jovem, Carlos, como é chamado, têm dinheiro, embora viva num tipo de porão, come num lugar horrível (parece ser bem sujo), para economizar bastante, e não tem amigos, não conta a ninguém aonde mora, nem se envolve em nada da sociedade.

Você já deve suspeitar o porquê...
"Sonhava no passado; diferente nisso das outras moças, que sonham no futuro."
Como é um livro muito antigo e conhecido, muita gente já deve saber o final, mas não vou contar, não! Só posso dizer, que Carlos procurará Carolina, mas ela ainda ama seu falecido marido... E Carlos está desesperado para tê-la, mas com uma condição!
"Como o amor purifica, D...! Como dá forças para vencer instintos e vícios contra os quais a razão, a amizade e os seus conselhos severos foram impotentes e fracos!"
Quer saber que condição é essa?! LEIA!!!!!

Beijão!
Ana

site: http://elvisgatao.blogspot.com.br/2015/07/resenha-20-cinco-minutos-e-viuvinha.html
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Ana Ira! 19/07/2015

Uma graça, minha prima!
Aí gente, belezoca??
Hoje serão dois livros resenhados, que amoooo muito, e foi um dos primeiros que li!
Com vocês, Cinco Minutos (que você lê numa meia hora, rsrs) e A Viuvinha, do célebre e fofo, José de Alencar.



• CINCO MINUTOS
Cinco Minutos começa com o narrador-personagem contando como ele é péssimo em seguir horários, super não pontual, mas que pelo menos, ele não é regido por um relógio. Achei bárbaro isso! Que incrível percepção!
"Entusiasta da liberdade, não posso admitir de modo algum que um homem se escravize ao seu relógio e regule as suas ações pelo movimento de uma pequena agulha de aço ou pelas oscilações de uma pêndula."
Ao se atrasar, apenas cinco minutos, perde o busão kkkk e tem de esperar uma hora por outro. Chegando lá, ele que não presta muita atenção nas coisas, às vezes em algumas pessoas, às vezes nas conversas, noutras em sua própria vida, mas nesse dia, ele repara bem numa moça coberta com o rosto num véu sentado ao seu lado.

Essa moça então, pronuncia com todas as palavras num francês sem tradução que me deixou louca da vida, kkk que o ama e o quer, e ele fica estupendo, feliz e ao mesmo tempo surpreso com a tal revelação!

A moça desce num ponto. Ele fica. Sonha com ela quase um mês. E depois em uma baile, ouve as mesmas palavras e sente a mesma fragrância do perfume dela (que conseguiu absolver no ônibus). Gente, que percepção!
"É coisa singular, minha prima! O amor que é insaciável e exigente, e não se satisfaz com tudo quanto uma mulher pode dar, que deseja o impossível, às vezes contenta-se com um simples gozo d'alma, com uma dessas emoções delicadas, com um desses nadas, dos quais o coração faz um mundo novo e desconhecido."
Como é curtinho, vou resumir bem: ele segue algumas 'pistas' sobre quem é ela. ~ frisando ~ ele não viu seu rosto, não sabe como ela é, mas a ama, ponto final. kkkk Ele a encontra (ele, porque esse narrador-personagem não tem nome :( ). Quando ele a encontra, vê sua formosa face, ama-a mais ainda, porém, descobre um fato surpreendente: o destino pode findar o romance dos dois - uma doença, morte certa, sem tempo, um pouco de esperança, muita ansiedade e é claro, muito atraso te fazem prender a respiração até o fim desse inevitável talvez, mas lindo e genial romance de um dos maiores escritores brasucão!
"O mais tu sabes; eu te amava, e era tão feliz de ter-te ao meu lado, de apertar a tua mão, que nem me lembrava como te devia parecer ridícula uma mulher que, sem te conhecer, te permitia tanto."
Não tem como não gostar, não se apaixonar por essa história, é fofuxa, graciosa demais! Não percam!


• A VIUVINHA
A Viuvinha é outra coisa particularmente fofa e alucinante! Te dá raiva, esperança, ansiedade, amor pelos personagens, enfim, é uma coisa de louco!!!!! E profunda demais!

Carolina e Jorge são um casal grandioso. Sabe daqueles poucos casais que vemos por aí, que se comunicam pelo olhar?! Aqueles que de longe você percebe a sintonia, o respeito, a dignidade e o amor que nutrem?! Então! Eles são um deles!

Entrementes, o passado surge, como tantas vezes faz com a gente, da vida real, e vem, parece que com toda força e com vontade, de nos destruir, atacar, pestanejar, amaldiçoar a nossa felicidade presente, e caminhante para o futuro.

É o que acontece com esse casalzinho. Jorge era rico. Seu pai morreu e ele ficou sob a tutela de um grande amigo do pai, o Sr. Almeida, este que é pobre. Lembrando que naquela época havia uma divisão entre ricos e pobres muito grande (este livro foi publicado em 1857). Quando Jorge, ao atingir a maioridade, pode dirigir os negócios de seu pai, ele gasta tuuuuudo na esbórnia, faz mais dívidas, e esquece de pagar uma dívida deixada pelo pai. Resumindo: foi pra lama! Seu pai perdera a honra, iria ser marcado para sempre na sociedade carioca!
Na véspera de seu casório, o Sr. Almeida, bem chatão, porém sábio - por sinal, o avisa sobre sua falência, e Jorge fica enlouquecido, perdido.

Casa-se n'outro dia, mal escondendo sua tristeza e preocupação de sua esposa, Carolina, de sua sogra, dona Maria, e de uns dois ou três convidados, já que o casamento se passa na casa da noiva e da mãe - ambas também são pobres.

Na noite de núpcias, Jorge fica sem saber o que fazer kkkkkk, dá um negócio lá, Chartreuse, não sei bem que tipo de bebida é, mas no livro diz ser licor, deve ser estrangeiro, ok.

Carolina então dorme. E Jorge foge. No outro dia de manhã, recebemos, os leitores e a Carolina, o "aviso" que Jorge havia se matado, com um tiro no rosto, deixando-o desfigurado, com uma carta e um pouco de dinheiro pedindo (seguindo instruções da carta) para que quem o encontrasse, fizesse o seu enterro.
"A angústia e o desespero que se pintavam nas feições de Jorge tocavam quase à alucinação e ao desvario; às vezes, era como uma atonia que lhe paralisava a circulação, outras tinha ímpetos de fechar os olhos e atirar a matéria contra a matéria, para ver se neste embate a dor física, a anulação do espírito, moderavam o profundo sofrimento que torturava sua alma."
Cinco anos depois, aparece na cidade vindo direto dos Estados Unidos, um jovem de quase trinta anos, que trabalhou muitooooo interessando em comprar as dívidas de certo homem morto. Esse jovem, Carlos, como é chamado, têm dinheiro, embora viva num tipo de porão, come num lugar horrível (parece ser bem sujo), para economizar bastante, e não tem amigos, não conta a ninguém aonde mora, nem se envolve em nada da sociedade.

Você já deve suspeitar o porquê...
"Sonhava no passado; diferente nisso das outras moças, que sonham no futuro."
Como é um livro muito antigo e conhecido, muita gente já deve saber o final, mas não vou contar, não! Só posso dizer, que Carlos procurará Carolina, mas ela ainda ama seu falecido marido... E Carlos está desesperado para tê-la, mas com uma condição!
"Como o amor purifica, D...! Como dá forças para vencer instintos e vícios contra os quais a razão, a amizade e os seus conselhos severos foram impotentes e fracos!"
Quer saber que condição é essa?! LEIA!!!!!

Beijão!
Ana

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rafa 14/06/2015

cinco minutos e a viuvinha
O livro ``Cinco Minutos e a Viuvinha`` de José de Alencar é composto por duas partes, onde o primeiro conta a história de amor entre Carolina e um rapaz que o encontrara no onibus, já no segundo mostra o que aconteceu antes de encontrar o rapaz do onibus, pois ela havia se casado com Jorge um jovem rico.
Na primeira parte carolina encontro um jovem no onibus, mas eles não se vêem, pois Carolina estava com um veu sobre o seu rosto, o jovem fica louco sem saber quem era aquela moça que mexeu tanto com ele, fica meses a procura-lá e finalmente quando a encontra não se falam, e então ele duvida do amor dela por ele. Em um certo dia ela manda uma carta para ele dizendo que não duvidasse do sentimento dela por ele. Carolina é uma minina doente, sua mãe faz de tudo para que ela melhores atravez de cartas eles se comunicam e diz que o observava a tempos, mas ele nem imaginava. Umdia ela mandou uma carta para ele dizendo que ía viajar para Italia, e ele fez sacrificos para chegar ao encontro dela a tempo. E então eles foram viver uma vida feliz no campo.
Na segunda parte Carolina encontra um jovem chamado Jorge que era filho de um negociante que deixara uma fortuna para, e que ele gastara com luxos e mulheres, ao ver a moça ele logo cente a pureza sobre a face dela, e se apaixona e esse amor é que faz ele mudar, e mesmo na vespera de seu casamanto descobri que está falido e se envergonha do fez e logo despois seu casamento suícida-se e carolina fica viúva.
Esse livro é perfeito ao enteder como as pessoas do século XIX se relacionava as historia são dividida, mas tem uma relação no final das contas.
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Jaine 08/06/2015

Seja o atraso, seja a espera, seja o tempo...
Cinco minutos e Viuvinha são romances de José de Alencar da Editora Ciranda Cultural, possui 127 páginas e foi publicado no ano de 2009. Cinco Minutos inicia-se com um homem que por um atraso de cinco minutos perde o ônibus e tem que esperar o próximo, não encontrando onde se sentar vê que uma moça dá espaço para que ele sente, pouco tempo depois a jovem sai do ônibus sem que ele veja seu rosto. Passa toda uma semana procurando rever a moça, por fim a encontra na ópera e eles começam a se comunicar por cartas, em uma delas ela revela que já era apaixonada por ele e que sempre o observara, apesar de eles não terem sido apresentados. Ela viaja (na tentativa de fugir daquele amor, com receio da separação repentina.) e ele faz com que se encontrem. Em uma última carta ela revela seu nome (Carlota) e revela também possuir uma doença da qual não acredita poder se curar apesar da pouca idade, posteriormente a força do amor vence e eles viajam pelo mundo, se casam e em um último momento no qual ela pensara que seria seu último, recebe um beijo apaixonado do seu amor e incrivelmente se recupera, em poucos dias se cura da doença. Em Viuvinha, conhecemos Jorge que muito cedo ficou órfão e passa a ser criado por seu tutor Sr. Almeida, passa vários anos estudando quando termina os estudos, sente-se livre para aproveitar a vida e gastar o que seu pai havia deixado para ele, após três anos de curtição começa a sentir-se só resolve, então procurar a igreja. Lá encontra Carolina uma bela jovem que logo lhe chamou a atenção e então a pede em casamento, entretanto um dia antes de se casar recebe a terrível noticia estava falido. Se casa e na noite de núpcias dá um remédio para que sua esposa durma e forja sua própria morte, vai embora para Estados Unidos (Passa a ser chamado de Carlos), lá consegue construir uma pequena fortuna e posteriormente volta ao Brasil para limpar o nome de seu pai pagando todas as dívidas. Reencontra Carolina que agora é conhecida como a Viuvinha, tenta se reaproximar dela por meio de cartas, porém ela não permite, pois sente que ainda ama seu falecido marido, diante disso ele conta tudo a ela e eles se reconciliam e vão morar juntos em uma fazenda, distante da cidade. O motivo pelo qual as duas histórias foram escritas em um só livro, não sei. Penso que seja pela coincidência que vem a ter o número 5 nas histórias, por meio disso percebemos que tudo está planejado para acontecer em seu devido tempo, destarte não devemos nos apresar nem questionar. Devemos apenas viver o agora e aproveitá-lo ao máximo.
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Leandro 05/05/2015

Cinco minutos (1856) e A viuvinha (1857) foram romances escritos pelo jornalista, romancista e político José de Alencar no começo de sua carreira. O livro Cinco minutos e A viuvinha (Ciranda cultural, São Paulo, 2009, 127 páginas) reúne estas maravilhosas histórias no tempo do romantismo que ficam melhor juntas, pois as duas possuem uma sequência cronológica e são narradas pela mesma pessoa. Em Cinco minutos, o narrador conta a história fazendo referência a sua prima, ele mostra que conhece o amor da sua vida, Carlota, em um ônibus por causa de um atraso de cinco minutos ao tentar pegar o anterior, após isso ele passa a amar profundamente e descobre que Carlota possui uma doença sem cura, mas no final percebe que era curável e se rendem ao amor. A viuvinha também é narrada pelo mesmo narrador e com a mesma referência a prima, mas a história é focada na vida de Jorge, um jovem que gastou todo o dinheiro de seu falecido pai e restou-lhe apenas as dívidas do mesmo. Jorge se apaixona por Carolina antes de saber que ficou pobre e na véspera de seu casamento Sr. Almeida, um velho amigo de seu pai, alertou sobre o prejuízo que teve. Após se casar ele forja sua morte para trabalhar sozinho durante cinco anos afim de conseguir dinheiro para pagar as dívidas do pai, deixando Carolina só e a fazendo pensar que ela era viúva ficando conhecida como “a viuvinha”. Após pagar todas as suas dívidas Jorge faz uma surpresa a sua mulher retornando para casa. O interessante é que o narrador, com quem se casou com Carlota, é vizinho de Jorge e Carolina e tem uma boa relação com o casal. São ótimas histórias que falam do verdadeiro amor à primeira vista, pois, em ambas as histórias, o primeiro olhar foi o que deu o início das histórias.
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Jersianny Lucena 01/01/2015

A Viuvinha, um clássico de Jose de Alencar, um romance surpreendente, que envolve mistério, amor, reconhecimento, amizade.

Leia mais: http://analfabeto0.webnode.com/news/cinco-minutos-e-viuvinha/
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Mawkitas 18/11/2014

Li esse livro há anos quando estava passando uma temporada em casa de parentes. Como não gosto muito de algumas vertentes do Romantismo, seria difícil ter entrado em contato com a obra de outra forma. De um modo geral, José de Alencar é um autor que considero excelente dentro do que ele se propõe. Embora eu não goste muito de seu estilo e frequentemente também da temática, é impossível não me curvar diante de boa técnica e de uma capacidade ímpar de contar histórias. Cinco Minutos e A Viuvinha são, sem sombra de dúvida, suas obras que mais me agradam. Por sua brevidade, por serem deliciosamente escritos, por seu exagero de amor e mais amor ainda, por terem um ar de pequenas anedotas amorosas, adoro esses pequenos romances que retratam, entre outras coisas, aspectos da burguesia carioca e dos costumes da época.
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Carol 03/09/2014

"Non ti scordar di me"
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