The Madman

The Madman's Daughter Megan Shepherd




Resenhas - The Madman's Daughter


3 encontrados | exibindo 1 a 3


p.morgan 12/01/2024

Perfect Inspirations
At first, we are introduced to Juliet, the protagonist, who saw her world crumble with scandals about her doctor father. She was abandoned, no one in town, neither her family nor the church, wanted to welcome her. So she grows up and starts fending for herself doing odd jobs, and one of them is as a cleaner. She tries to keep herself as busy as possible to forget the past. But then she comes across a surgical diagram of her father, and everything changes. She discovers that he is actually alive and living in seclusion on a distant island, continuing his macabre and unethical experiments. Then we are introduced to two more characters, one of them being a childhood friend named Montgomery, who is working for her father on this island. The other is a castaway, whom she suspects may have tried to escape the island or destroy what Dr. Moreau started there.

Many strange events begin to unfold, and the plot becomes an incredible mix of science fiction, horror, and romance. Some parts even made me anxious!

The suspense is great, and the author constructs a very engaging narrative. The writing is a bit too descriptive at times, but nothing that ruins it. The story makes you think a lot about ethics in science and our choices.

The characters are intense. Juliet is brave but sometimes annoyed me. Dr. Moreau is detestable, you can hate him without mercy hahaha Montgomery evoked conflicting feelings in Juliet, and Edward is that mysterious and captivating gothic mix. The plot is full of cruelty, amorality, theories, science ? it's fascinating. The resolution is good, but I wanted more.

By the way, this is the first book in a trilogy, the only one released in Brazil (I can't say if the sequels are on their way), the second book is called 'Her Dark Curiosity,' and it is inspired by 'The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde,' or as we know it in Brazil: 'The Doctor and the Monster.'

We return to London after the horrible trip to Dr. Moreau's island. Juliet is rebuilding the life she knew and trying to forget her father's legacy.

The third book is called 'A Cold Legacy,' and this time, the author was inspired by Mary Shelley's 'Frankenstein.'

For those who don't know, the first book is inspired by H. G. Wells' 'The Island of Dr. Moreau' and was praised by New York Times bestselling author Carrie Ryan as having 'beautiful writing, a frenetic pace, a breathtaking mystery, and an irresistible romance.'

Shepherd's writing is poetic and engaging, creating a suspenseful atmosphere that persists page after page. The author is very skillful in weaving characters that are more than simple paper figures; they are kind of distorted reflections of the mind, each contributing to the complex symphony that the plot is. The protagonist is there, always in search of identity, and you follow her throughout the entire journey of dark discoveries along the way, the reader's shock is very real.

It's a brave exploration, something that challenges the boundaries of convention. I loved it.
comentários(0)comente



book_h4ll 12/01/2024

Perfeitas Inspirações
De início, somos apresentados pra Juliet, a protagonista, que viu seu mundo desmoronar com escândalos sobre seu pai médico. Ela foi abandonada, ninguém na cidade, nem sua família, nem a igreja quiseram acolhê-la. Então ela vai crescendo e começa a se virar fazendo trabalhos esporádicos, e um deles é como faxineira. Ela tenta se ocupar ao máximo pra esquecer o passado. Mas então ela encontra um diagrama cirúrgico do pai, e então tudo muda. Ela descobre que na verdade ele está vivo e que mora recluso em uma ilha distante, e continua fazendo suas experiências macabras e nada éticas. E aí somos apresentados a mais dois personagens, e um deles é um amigo de infância, chamando Montgomery, que está trabalhando pro pai dela nessa ilha. O outro é um náufrago, que ela suspeita ter tentado fugir da Ilha ou tentado destruir o que o Dr. Moreau começou por lá.

Muitos eventos estranhos começam a ser desencadeados, a trama se torna uma mistura incrível de ficção científica, horror e romance. Algumas partes me deixaram até agoniado! 🙈

O suspense é ótimo, e a autora constrói uma narrativa muito envolvente. A escrita é um pouco descritiva demais em alguns momentos, mas nada que estrague. A história faz pensar muito sobre ética na ciência e nossas escolhas.

Os personagens são intensos. Juliet é corajosa, mas às vezes me irritou. Dr. Moreau é odiável, pode detestá-lo sem pena hahaha Montgomery despertou sentimentos contraditórios na Juliet, e Edward é aquele misto de gótico misterioso e cativante. A trama é cheia de crueldade, amoralidade, teorias, ciência, é fascinante. O desfecho é bom, mas fiquei querendo mais.

Aliás, este é o primeiro livro de uma trilogia, o único a ser lançado no Brasil (não sei dizer se as sequências estão a caminho), o segundo livro se chama Her Dark Curiosity, e é inspirado em The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, ou como conhecemos no Brasil: O Médico e o Monstro.

Voltamos pra Londres após a viagem horrível pra ilha do Dr. Moreau, A Juliet está reconstruindo a vida que conheceu e tentando esquecer o legado do pai.

O terceiro livro se chama A Cold Legacy, e a inspiração da autora dessa vez foi em Frankenstein da Mary Shelley.

E pra quem não sabe, o primeiro livro é inspirado em A Ilha do Dr. Moreau, de H. G. Wells, e foi aclamado pela best-seller do New York Times, Carrie Ryan, como tendo "uma bela escrita, um ritmo alucinante, um mistério de tirar o fôlego e um romance irresistível"

A escrita de Shepherd é poética e envolvente, cria uma atmosfera de suspense que persiste página após página. A autora é muito hábil em tecer personagens que são mais do que simples figuras de papel; eles meio que são reflexos distorcidos da mente, cada um contribui pra sinfonia complexa que a trama é. A protagonista tá ali, sempre em busca por identidade, você acompanha o tempo inteiro a jornada de descobertas obscuras que ela faz pelo caminho, o choque do leitor é muito real.

É uma exploração corajosa, algo que desafia as fronteiras do convencional. Eu adorei.
comentários(0)comente



Juliana 14/07/2013

Cruel, macabro e desconcertante | Mentecaptos Por Livros
"Carne morta e bisturis afiados não me incomodam. Afinal, sou a filha de meu pai. Meus pesadelos são feitos de coisas mais sombrias."

Essa resenha não vai ter nota, por que sinceramente, esse livro meio que me surtou.

Juliet foi abandonada pelo seu pai. Na sociedade londrina de 1894, uma jovem garota sem dinheiro, sem família e sem contatos tem poucas opções na vida, por isso Juliet- nascida e criada na alta sociedade inglesa- passa seus dias esfregando pisos e paredes. Juliet também é grata por ninguém saber quem é seu pai, o lunático Doutor Moreau que foi condenado pelos seus experimentos e está desaparecido. Até que as coisas mudam, e novamente, Juliet está sem eira nem beira, procurando uma forma de escape, que ela encontra em um antigo amigo de infância; suas suspeitas são confirmadas: o Dr. Moreau realmente está vivo. E ainda está experimentando. Mas a garota não tem opções, então ela decide ir atrás dele, subindo em um navio e partindo em direção uma ilha tropical esquecida no oceano.

A grande questão: seu pai fora um gênio a frente de seu tempo, ou um monstro insano?

Antes do começo do livro, deveria ter uma introdução da autora sabe, dizendo algo do tipo: "Bem-vindo ao mundo da literatura Gótica, ó vós que entrais, abandonai todo o estômago fraco." Sinceramente.

Esse livro é um reconto do clássico gótico A Ilha do Dr. Moreau, de H. G. Wells, só que ao inverso: em The Madman's Daughter, quem narra a história é a filha do Dr. Moreau, a Juliet.

Gente.

Esse livro não me tirou da zona de conforto. Ele me arrancou dela, de uma vez só.

Faz meses que eu li esse livro, e até hoje não sei lidar (como vocês podem perceber) com os feels; grotesco, macabro, doentio são alguns adjetivos para a história e para os personagens. Veja bem, temos o elemento do romance aqui, com certeza. Mas não é rosas, borboletas e sorrisinhos tímidos. Oh, não. Juliet, assim como Edward, seu pai e Montgomery são terrivelmente sinistros. E, em algum deles, é tão sutil, que torna tudo muito mais tenso (sim Juliet, estou olhando para você, sua esquisita).

Ok, então Juliet chega na ilha de seu pai. E parece que toda a sua população sofre de alguma espécie bizarra de deficiência física. Aí a trama se desenrola com a Juliet tentando descobrir o que diabos está acontecendo na Ilha.

Moral, ética, monstros ou gênios? The Madman's Daughter levanta questões ao leitor, com a escrita sombria, sensual e atrevidamente macabra de Sheperd como plano de fundo. E, no centro, Juliet, uma protagonista cuja mente é a medida certa de "perturbado" para deixar o leitor com uma orelha em pé. Juuuro que na narração é como se você pudesse ver a loucura e selvageria correndo pelas veias da protagonista, como uma espécie de veneno. Sem sacanagem.

Não é um livro para quem tem o estômago fraco; os experimentos, os personagens... Apesar das falhas que o livro teve no ritmo de algumas partes, recomendo esse livro para 1) fãs de literatura gótica; 2) fãs de coisas macabras; 3) leitores que gostam de desafiar a si mesmo; 4) os curiosos de plantão, sempre à procura de lançamentos diferentes.

site: mentecaptosporlivros.blogspot.com
comentários(0)comente



3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR