Anarquista, graças a Deus

Anarquista, graças a Deus Zélia Gattai




Resenhas - Anarquistas, graças a Deus


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Marta Skoober 30/12/2020

Última leitura do ano? Não! Outras tantas correm por aqui.
Mas sigo num ritmo próprio e sem pressão. Algumas leituras exigem reflexão e outras tantas, degustação! E nesse ano atípico remei ao ritmo da maré, que ora é de cheia, ora é de vazante.

Seguir a menina Zélia nessas memórias recheadas de história "e estórias" é uma delícia. Ainda que a fluidez da leitura seja intensamente prejudicada pela quantidade de erros de revisão.

Nesse "Anarquistas Graças a Deus" me deparei com a São Paulo do início do século XX que eu pouco conhecia, com um pouco da história da imigração italiana, misturado a isso dramas pessoais e familiares, brincadeira de criança, e muito sonho para esta nova pátria! Ah! E amizade, muita amizade, e solidariedade!

Confesso que gosto mais de "Chão de Meninos", mas esse também é muito bom de ler.

Grifos:
"os do lado paterno, anarquistas florentinos, para a famosa Colônia Cecília; os do lado materno, católicos vênetos, para substituir os escravos nas plantações de café"

"Havia tempo para tudo, ninguém se afobava, ninguém andava depressa."

"Preparamos panelões de canjica e arroz- doce, mamãe não queria deixar ninguém em falta."

"Dois livros de doutrina anarquista: de Bakunin e de Kropotkin. Néry Tanfúcio, poeta humorístico? muito da predileção de dona Angelina."

"Entre os cento e cinquenta? talvez um pouco mais? pioneiros que integravam o grupo, havia gente de várias profissões e classes sociais: médicos, engenheiros, artistas, professores, camponeses e operários? em meio a esses últimos, meu avô. Mas havia também outros que conseguiram se infiltrar, alguns criminosos condenados por diversos delitos."
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André Hausmann 14/11/2020

Eu realmente não sou muito apreciador de livros de memórias ou biografias, mas resolvi dar uma chance a essa autora e seu livro.
Apreciei bastante suas lembranças que nos apresenta uma São Paulo no início do século XX, com o cotidiano das famílias imigrantes italianas que aqui chegaram na esperança de uma vida melhor.
Conhecemos assim um pouco das modificações políticas, sociais e econômicas da época em pequenas crônicas escritas através dos olhares de uma menina.
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paulla.costa.779 14/11/2020

Conta a história de Zélia Gattai sobre a sua infância vida em São Paulo. Uma família descendente de italianos.
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legal41 13/09/2020

Um dos primeiros livros que comprei (1987). É um livro que guardo com carinho. Uma autora que tinha muitas histórias para contar.
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IleLo 18/08/2020

Viagem no tempo
O leitor é convidado a uma viagem à São Paulo de 1920, através das memórias de infância da autora. De maneira leve e divertida ela narra as histórias da familia, pelas quais vamos redescobrindo a cidade, os costumes da época, os dilemas pessoais e sociais dos personagens, a imigração italiana e o cenário político do período.
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Catharina.Mattavel 12/08/2020

Nostalgia em forma de livro
Zélia Gattai foi esposa de Jorge Amado, um casal talentoso desses a gente baba, né? Inclusive, somos introduzidos à Anarquistas, Graças a Deus com Jorge Amado expondo a opinião sincera da obra, e nos preparando para as história e memórias que Zélia tinha de sua família que imigrou da Itália para a grande São Paulo. Já adianto que se você mora aqui na cidade - como eu - essa é uma leitura obrigatória.

O primeiro ponto que mais me cativou na obra foi a tamanha nostalgia,. É impossível não sorrir a cada página lembrando da própria infância, mesmo que não tenha nascido na mesma época que Zélia (inicio do século 19). De forma leve, a autora contextualiza os momentos de sua infância na Alameda Santos, Haddock Lobo e outras ruas pela Paulista. É gostoso demais esse retrato de São Paulo totalmente diferente de agora, comparar tudo que mudou e tudo que ainda está do jeitinho que Zélia narra.

A conexão com as lembranças da autora é instantânea, principalmente para àqueles que são de família grande, que já brincaram muito na rua com os amigos e que sentem falta de uma infância cheia de brincadeiras e risadas. Confesso também que me afeiçoei muito com os integrantes da família de Zélia, principalmente com o pai e a mãe, são pessoas politizadas e conscientes que geram grande empatia.

Aqui temos até mesmo o relato do inicio do cinema falado e outros fatos históricos maravilhosos de embarcar entre risadas e identificações. Lembrando que cresci com meu irmão e irmã em um momento que a internet ainda estava iniciando, então o valor sentimental que desenvolvi a cada paǵina foi muito presente, justamente por me ver nessas páginas de uma certa forma. Para completar, sempre adorei livros que retratam famílias de forma honesta.

Para aqueles que se identificaram de alguma forma, sugiro que corra atrás de um exemplar, pois tenho certeza que esse livrinho será tão querido para você quanto foi para mim. Uma leitura simples, leve e gostosa que desperta sentimentos deliciosos, além de fazer jus a valorização de uma de nossas escritoras nacionais que merecem todo amor e reconhecimento.

site: https://www.instagram.com/p/CDFEtwvjBbU/?hl=pt
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Flavia.Raphaela 05/08/2020

Meus sentimentos
Li este livro para fazer um trabalho de faculdade para meu marido (na época, namorado).
Quando ele me pediu ajuda, reclamei e até enrolei para iniciar a leitura.
Mas confesso que amei a história! Em todos os sentidos, é uma leitura simples, tranquila, existem algumas memórias que me marcaram até hoje.
Não tem como você esquecer deste livro andando por São Paulo!
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EricaDellai 13/06/2020

Eu particularmente não gostei. O livro acaba do mesmo jeito que começa, é como se fosse uma grande linha reta. Ele acaba sendo levemente interessante pelo seu valor histórico e imagino que deva afetar mais quem more em São Paulo pois pode saber de que lugares ela fala, comparando com atualmente, mas quem não mora, nem esse prazer teve.
O grande problema dele que eu enxergo é a narração: sabemos que é uma pessoa adulta narrando, escrevendo, afinal são memórias da autora e a própria narradora se coloca como adulta, porém é sob a perspectiva da Zélia criança que grande parte da história é narrada, o que vem acompanhado de uma linguagem infantil nível "papai" e "mamãe", tornando o narrador ruim, pois não corresponde ao que é vendido nas primeiras páginas.
Falta um aprofundamento maior dos personagens pra não ficar somente nessa narrativa de fatos banais que foi apresentada.
Não consigo entender a grande adoração por esse livro de todo mundo, contei as páginas pra acabar.
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Tomas 10/06/2020

Devagar, mas Legal
"Anarquistas, Graças a Deus" de Zélia Gattai; esposa de Jorge Amado. Nesse Romance Zélia traz memórias de usa infância e o seu crescimento anda lado a lado a cidade de São Paulo. A Alameda Santos traz consigo segredos brigas e episódios; sua hisória é realmente linda. Oriunda de pais Italianos, a pequena protagonista, fala orgulhosa de suas raízes, a emigração doa pais e o exeprimento anarquista Colônia Cecília.
Embor uma escrita linda o livro é um tanto quanto devagar, acontecimentos muito espaçados. Mas compreensível,uma vez que é um relato hisórico.
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Prof. Edivaldo 03/06/2020

Uma menina
A história de Zélia Gattai contada por ela mesma, em relatos de aventuras, alegrias, tristezas e vitórias. Muito bom.
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Nath Moraes 15/05/2020

#LeiturasDaQuarentena Escrito pela caçula, com seu olhar infantil, esse livro mostra a vida de uma família italiana na São Paulo de 1910. É uma delícia ver a Avenida Paulista e imediações, região que foi meu quintal por muitos anos, através do olhar dessa “menina atrevida” que é a Zélia. Foi uma boa leitura também para refletir sobre outros tempos, outros ritmos, outra sociedade: as casas tinham quintal, comprava-se com caderneta, as doenças se curavam com tônicos e faziam-se serenatas. Entre a SP de Zélia e a minha eu fico com a antiga, mas mantendo a independência que nós mulheres adquirimos nos últimos tempos, porque eu não sou boba (nem louca) de abrir mão disso.
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Mari J 13/05/2020

Vida real

E difícil julgar um livro que é sobre a vida de alguém, suas memorias, ou seja, a sua vida real.
Zélia era uma menina muito atrevida.
Uma linda história sobre família, a família de algum.
Suas lembranças boas e ruins, as travessuras e brincadeiras e a vida de seus vizinhos e amigos.
Incrível ver do ponto de vista de umas crianças todas as mudanças que acontece em sua cidade e família ao longo dos anos.
Para mim as melhores histórias são as da sua mãe é o amor que ela tinha pelos animais, principalmente Flox.
Como podemos julgar o livro se não for pela sensação que tivemos ao lê-lo.

Mariana.Gertel 13/05/2020minha estante
Acho que esse é de todos os meus livros preferidos o que mais amo e tem continuação mais dois livros,Um chapéu para viajem e Senhora dona do baile.


Mari J 13/05/2020minha estante
Brigada pela dica




dimitriluz 10/05/2020

Delicioso
Leve, rico, detalhista, lindo!!! Deliciosa leitura, mesmo diante de um cenário não tão favorável, como foi o contexto da imigração italiana para o Brasil. Fiel representação histórica, maravilhoso!!!
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