Anarquista, graças a Deus

Anarquista, graças a Deus Zélia Gattai




Resenhas - Anarquistas, graças a Deus


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Vitor 23/12/2023

Um passeio no tempo?
Livro de memórias, por sugestão do marido Jorge. Zélia decidiu então, por tópicos, rememorar sua vida e de sua família.

Com ela, caminhamos por uma São Paulo antiga, que vivenciou as mudanças e a modernidade chegando. Uma característica interessante é a percepção das mudanças que acontecem ao longo do tempo, das fases.

Uma leitura suave, que não deixa de ter momentos tristes e tensos, como outros alegres e românticos. Mas um livro de tipos, de personalidades, de pessoas reais.
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Bia 17/12/2023

Uma viagem no tempo
Primeira vez que leio uma obra de Zélia Gattai e posso afirmar que me encantei por sua escrita. Uma forma diferente de narrar os fatos de sua infância, com coisas marcantes da história da cidade de São Paulo e de um Brasil de outras épocas. Recomendo o livro, desse modo, por dois motivos: primeiro pela escrita cativante da autora e os acontecimentos de sua vida, que nós faz sentir como se fôssemos íntimos de seu passado também. E em segundo lugar, pela viagem no tempo ao ver os pensamentos, hábitos e costumes de uma outra época, mas que nos faz relembrar a história e valorizar as conquistas atuais.
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Fernanda2070 09/12/2023

Livro leve
Um livro de memórias, no geral tranquilo e fofo, com alguns capítulos tristes, claro, mas ótimo pra se ler antes de dormir
Gostei da leitura e recomendo
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vicenzocs 31/10/2023

Quem conta seus males desponta
A coragem de abrir a caixinha das memórias da infância e compartilhá-las com o mundo só pode vir na forma de uma criança espoleta. "Anarquistas, graças a Deus" que, só pelo título, já merece receber o selo de "obrigatório de se ler", poderia substituir o nome de sua autora, sem prejuízo de sentido, para "a menina Zélia". Nesta obra, Zélia Gattai revisita a garota que ainda existe dentro dela, descendente de uma família italiana que reside em São Paulo. Conhecer sua história é, portanto, um convite irrecusável!

Eu sou suspeito para falar, tenho uma intensa inclinação para histórias que envolvem famílias. Romance de memórias é, por tabela, um prato cheio. Eu gosto muito de como toda a narrativa é conduzida pela ingenuidade e peraltice da Zélia criança, que narra os fatos que viveu, muitas vezes protagonista destes ou sem entender porque se sucederam aqueles acontecimentos, mas justamente por não ter nada que a inflija de contar essa história, tudo soa muito natural e corriqueiro, como a vida cotidiana é.

Eu consigo imaginar agora, na minha frente, todas as personagens da família Gattai e seus antepassados. Seu Ernesto, um homem cujas vitórias e derrotas profissionais andam de mãos dadas, é com certeza à frente do seu tempo no que se diz respeito ao automobilismo (mas não ao casamento das filhas); Dona Angelina é a mãe que sempre soube que seu lugar nunca seria na cozinha como muitos ainda haveriam de afirmar e sim com o nariz, e especialmente os olhos, metido nos livros e nos veículos culturais; Wanda, o padrão de filha que se espera; Vera, a irmã do meio, que, por vezes, faz jus à alcunha de tom blasé; Tito e Remo, braços direito e esquerdo de Ernesto; e Zélia, a caçula promissora. Há outros personagens muito especiais, como Maria Negra, José Soares e o nono.

Eu amo como a cidade de São Paulo também se metamorfoseia em uma personagem. É uma São Paulo com crise existencial, que não sabe o que é nem o que quer ser, que se encontra na meiuca do modernismo acelerado com o estilo provinciano de vida. É muito engraçado como o período pueril da vida de Zélia perpassa por ruas, avenidas e alamedas que, naquela época, eram dadas como incertas ou pouco frutíferas, mas que, hoje, integram as áreas mais badaladas da cidade, como a Av. Paulista e a Av. Rebouças.

Ademais, é uma São Paulo que busca entender o lugar dos imigrantes dentro de si. Uma das graças mil presentes no livro é a fascinação de Zélia por seus antepassados, por tudo que eles desbravaram para que sua família pudesse ter uma casa onde morar e o direito de ir e vir. Reconhecer a luta dos ascendentes é um caminho para entender o agora.

Outro ponto muito importante é como o simples ganha posição de destaque. Para ser honesto, acho que esse é o maior acerto da autora. Dizer que "o que realmente importa são as coisas simples e boas da vida" não é clichê aqui, mas comprovação de um fato. E, apesar de se tratar da história simples de uma família simples com uma narrativa simples, são as peculiaridades dos Gattai que tornam tudo mais interessante. O próprio codinome "anarquistas" deflagra um seio familiar distinto à sua época e que não tem medo de mostrar o que verdadeiramente é, vide o quadro na parede da sala, um baita retrato do apego idealista da família e que é quase um personagem na vida dos seus.

A naturalidade supracitada anteriormente pode ser evidenciada em outros trechos da obra, que narram acontecimentos históricos relevantes, como a morte e perseguição de líderes antifascistas e a Revolta Paulista de 1924. É bizarro pensar como não reconhecemos a importância das vicissitudes quando estamos passando por elas e que, talvez por vingança, depois elas fazem questão de serem marcos nas nossas vidas e de muita gente.

A receita para o sucesso de Anarquistas, graças a Deus é falar da vida como ela é - com seus morros e vales, com as pessoas que dela participam, com as desilusões e frustrações e com os traumas que carregamos desde a primeira geração da nossa família. Se chegamos até aqui, muito devemos aos nossos familiares, mas se sofremos até aqui, eles também têm culpa no cartório.

Ainda bem que Zélia não poupou papas na língua para abrir seu coração e contar sua infância. Zélia Gattai, graças a Deus!
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Julie.Braghetto 22/09/2023

Uma verdadeira contadora de histórias!
Zélia é uma verdadeira contadora de histórias! Daquelas que você lê e pensa ?Queria escrever assim!?.

Anarquistas Graças a Deus é leve, engraçado, nostálgico e histórico. É uma verdadeira viagem para a bela São Paulo de antigamente.
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Mari 17/08/2023

Amei
Gosto de livros de memórias e este me cativou completamente. Fiquei fã da autora e li todos os seus livros. Este é absolutamente encantador. Enquanto lia eu me sentia como se conhecesse aquelas pessoas, aqueles lugares...
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Aline.Bernardi 12/08/2023

Memórias de infância
Neste livro Zélia Gattai conta histórias da sua vida nomperiodo da infância até a adolescência quando morava no centro de São Paulo com seus pais e seus irmãos. A sua família possui origens italianas, sendo que seu avô veio da Itália com o intuito de promover um experimento social - uma vila anarquista. A escrita é envolvente com uma linguagem simples. É muito divertido acompanhar as crônicas diárias de uma família ítalo-brasileiro, nesse aspecto, consegui me identificar.
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Laysa1997 01/07/2023

"Quentinho no coração"
"Anarquistas, Graças a Deus" é um livro de memórias no qual Zélia Gattai, filha de imigrantes italianos, narra sua infância e adolescência, em uma São Paulo, na primeira metade do século XX. Esse livro se tornou um dos meus livros favoritos da vida. Como escrevi no título da "resenha", se eu tivesse que resumir minha experiência de leitura com este livro seria "quentinho no coração". A escrita da Zélia Gattai é muito envolvente e prazerosa, e somada ao "enredo", o livro se torna um deleite.
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Cinara... 30/06/2023

O sentimento se chama nostalgia, nostalgia do que não vivi.
"Nunca tivemos medo, nem mesmo pensamos, que um ladrão pudesse invadir nossa casa durante a noite. Não possuímos nada de valor e os gatunos sabiam muito bem escolher suas vítimas. Os ladrões de antigamente eram inteligentes e conscienciosos deixavam os pobres em paz. Dormíamos tranquilos."

A frase se diz de uma casa na Alameda Santos do lado da Av. Paulista parece ser uma frase vinda de outro mundo, um mundo em que a violência era algo distante...
O livro me trouxe essa nostalgia de um tempo distante, saudades de pessoas que nunca vi, ao término do livro o meu coração estava em pedaços de saudades por esses personagens reais que nunca conheci e nem irei conhecer.
E também o sentimento de frustração ao acompanhar a vida de uma criança cheia de acontecimentos e histórias espetaculares, tenho a sensação que nunca vivi nada na minha vida.
Escrita deliciosa, submergi nessa Alameda como se eu mesma tivesse morado lá.
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VictAria.Guilhotti 29/06/2023

Muito bom pra quem quer começar a ler autobiografia
Um dos primeiros de autobiografia que eu li, muito bom! A Zélia tem uma maneira muito gostosa de escrever, que fica um negócio muito divertido de ler, e parece até que vc ta sentando pra ouvir as histórias de um parente seu. A edição que eu tinha em casa tinha até fotos da família, o que deixou ainda mais legal
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Andre.S 15/06/2023

Livro de memórias onde a autora nos leva a passear pela São Paulo do início do século XX. Muito divertido, leve e bem escrito mostra a infância da menina que seria esposa de Jorge Amado, da mudança para o casarão da Alameda Santos até sua mudança de lá, por ocasião da venda da casa.
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Tayza.Azevedo 09/06/2023

Reality Show de uma familia Italiana no Brasil
Você começa a ler o livro e logo é envolvido pela fofoca e e os acontecimentos engraçados e apocalípticos da família Gattai. Quando menos percebe de uma forma gostosa é apresentado a questões históricas e sérias que são abordadas de forma sútil e sem nenhuma pretensão.

A narrativa memorialista de Zélia conseguiu fazer um copilado de situações históricas relevantes. A chegada das colônias italianas ao Brasil, o grito pelo sustento e pela sobrevivência dos italianos e dos negros, onde Maria Negra era tratada como da família. A segunda Guerra Mundial, os primeiros estudos das mulheres na família, o contato com os livros, a música é a literatura. As crenças religiosas da época, as crenças políticas acima de tudo o anarquismo que é a crença maior da família. O Ateísmo, as comidas, o veganismo, os relacionamentos afetivos de casamento, o machismo e patriarcalismo, a hierarquia dentro do lar e tantas outras questões. Me lembrei muito da minha avó e do meu avô quando lia, porque tem realmente uma alma de vó. Inclusive a minha personagem favorita do livro é a Dona Angelina a mãe de Zélia.

É extremamente gostoso, além de importante. Você se diverte como assistindo um reality show. Se identifica com os personagens e se vê nas situações. A escrita dela e muito sincera e vejo que veio do coração, com muito respeito. Esse livro não é nem um pouco inferior ao que se espera de alguém da academia. Mesmo que seja memorialista ele é sensacional, e muito pude aprender e me divertir .
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Neidinhap 31/05/2023

Sabor de saudades..
Esse livro é para ser degustado devagar, é uma autobiografia deliciosa da infância de Zélia Gattai..
São Paulo de meados de 1920, cidade pacata, onde se vivia com tranquilidade..
Imigrantes italianos sua família morava na Alameda Santos com muitas dificuldades porém felizes...
Amei esse livro, na realidade uma releitura de uma história que guardei ótimas lembranças...
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Ada Achetta 28/05/2023

Esse livro conta a história da família Gattai, imigrantes da primeira leva de italianos a chegar ao Brasil. com muito humor, Zélia nos conta como São Paulo foi sendo transformada com a chegada desses europeus, além de mostrar a dinâmica de sua família. engraçado perceber que alguns costumes perduram até hoje nas famílias de descendentes italianos. muitas vezes, lendo sobre a família de Zélia, vi a minha ao redor da mesa falando alto e gesticulando excessivamente as mãos. é uma ótima leitura pra quem quer ler algo leve. indico muito.
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JAlia 28/05/2023

Meu livro favorito da vida!
Eu amo a escrita da Zelia Gattai, eu não sei o que essa mulher tem mas as histórias dela tem o poder de fazer qualquer um voltar no tempo e relembrar histórias da infância que já esquecemos, nos faz lembrar de sonhos perdidos e é uma leitura tão gostosa, traz uma sensação de família, aconchego e lar. Eu conheci esse livro na biblioteca da escola em 2018 e que achado meus amigos! ???
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