Anarquista, graças a Deus

Anarquista, graças a Deus Zélia Gattai




Resenhas - Anarquistas, graças a Deus


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Kérolin 28/09/2022

De deixar o coração quentinho
Que emocionante foi ler as memórias da Zélia Gattai, filha de imigrantes italianos, família grande, com pessoas inesquecíveis. Me diverti com as peculiaridades de cada um, com as histórias e manias que tanto me fizeram lembrar da minha família, também imigrantes italianos, também do norte da Itália.
Além de todas essas recordações, ainda tem como pano de fundo São Paulo do começo do século XX, ela cita tantos lugares tão conhecidos por nós, como era antes da modernização.
Esse livro se tornou muito querido pra mim, chorei duas vezes, mas em compensação, gargalhei em muitos outros. Poucos livros são tão especiais quanto livros de memórias!
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Jécyka 29/07/2022

Me apaixonei pela história da família de Zélia. Estou me reconhecendo muito nesses livros ambientados em família. Eu diria que ele é ainda mais rico e curioso para quem mora em São Paulo ou advém de família de imigrantes. Mesmo eu não tendo nenhuma das duas características, eu gostei bastante e me senti na mesa de café com Zélia, escutando bons relatos. Super recomendo esse livro.
A única coisa que me deixou incomodada foi a interrupção brusca do fim. A gente sempre espera um grande acontecimento ou amarração de fatos para terminar uma história mas aqui, ela simplesmente para de contar rsrs. No geral, muito bom mesmo!
Luciano Otaciano 30/07/2022minha estante
Parece ser muito bom, né? Fiquei curioso com a obra.


Jécyka 30/07/2022minha estante
É bom mesmo. Recomendo. Me deu vontade de conhecer São Paulo. Eu queria dar uma nota maior mas ainda não aprendi a dar notas "picadas", tipo 4.5, por exemplo. Só consigo dar números inteiros.


Luciano Otaciano 31/07/2022minha estante
Particularmente também não curto dar nota picada. Prefiro arredondar para cima ou para baixo, aí minha nota fica com números inteiros.




Nessa 26/07/2022

Lembranças de infância
Contando sobre sua infância numa São Paulo no início do século XX, Zélia Gattai nos encanta.
Pertencente a uma comunidade imigrante de italianos , ela nos conta os entreveres da vida que levava quando criança, pela visão dessa criança.
Momentos de abundância e de pobreza beirando a fome essa família, liderada pela mãe Angelina e pelo pai Ernerto , anarquistas convictos com pensamentos muito avançados para sua época.
Vemos também um pouco dos costumes sociais e modernidades chegando a SP pelo seus olhos .
Uma leitura gostosa de se fazer.
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Kalyne 19/07/2022

Memórias que te ensinam
Um livro de memórias que nos conquista através de uma narradora menina que nos mostra a mudança em seu lar, bem como ao seu redor ( São Paulo). Além disso, apresenta-nos um sincretismo de cultura, religião, política, etnia, enfim, de uma sociedade brasileira que se transforma após a chegada de imigrantes.
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Anna 09/07/2022

Anarquistas, graças a Deus
Que livro, que quentinho no coração!
A muito anos não lia um livro tão especial, rico em detalhes e que me fazia ir tanto no Google.
Uma verdadeira viagem no tempo.
Leitura mais do que indicada!!!
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Théo 13/06/2022

Me fez sentir o peso do tempo
Esse livro, embora denso, me fez refletir sobre a imagem de falsa liberdade que, infelizmente os imigrantes (meus bisavós inclusos) tiveram que encontrar ao chegar ao Brasil.
A luta retratada contra o autoritarismo tanto no Brasil como na Itália me fez me sentir numa aula de história, e me colocou na vista de um ponto, o ponto de quem, na década de 20, sofria com a perseguição.
Embora eu não tenha conhecimento suficiente para falar sobre anarquismo ou qualquer outro ideal daquela época, vejo que no contexto em que estavam inseridos, essa ideia formou diversas famílias e foi importante para aqueles que acreditavam.
Zélia gattai me cativou com a história de sua família e de sua vida; admito que demorei um pouco demais pra ler, mas valeu a pena :)
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Max 31/05/2022

Um bálsamo...
Lendo um livro longo e denso como "Um defeito de cor" de Ana Maria Gonçalves, precisa de um bálsamo para as feridas do livro, encontrei no singelo livro de Zélia Gattai, uma fofura só...
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Carolini.GonAalves 17/04/2022

Memórias
Que livro! Achei incrível o modo que Zélia traz as suas memórias de infância e adolescência de forma afetiva, prendendo o leitor de maneira leve e espetacular, o livro retrata o processo da evolução cultural do Brasil, a vivência de sua família e muito mais.
É uma leitura super tranquila e alegre.
laiyan 18/04/2022minha estante
Adorei!




Ronnayse 03/04/2022

Em “Anarquistas, graças a Deus”, Zélia Gattai nos traz memórias de sua infância e início de adolescência. Com uma leitura leve, nos deparamos com um verdadeiro retrato afetivo de suas memórias. Sob os olhos da criança e adolescente Zélia, o livro relata da vivência da sua família, imigrantes italianos no Brasil, que vão se adaptando a cultura de São Paulo. A única pretensão desse livro é narrar suas histórias, sejam elas tristes ou alegres. E, mesmo sabendo que são coisas que já aconteceram, durante a leitura vamos torcendo para que as coisas tenham dado certo.
Pra quem conhece São Paulo, durante a leitura do livro, pode fazer um verdadeiro passeio pelos diversos lugares citados.
É uma leitura super tranquila.
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Carina109 12/03/2022

Um livro ímpar de memórias de infância.
Que livro! É impressionante o que Zélia faz com as palavras, prende o leitor com uma escrita fluida e de fôlego, quero ler tudo dela, escreve muito bem! Como ela conseguiu retratar suas memórias de infância de maneira espetacular, muitas vezes rimos e choramos ao longo da trama, e quando acabou, senti o gostinho de quero mais. Com certeza vou revisitar esse livro muitas vezes ainda, poder visitar São Paulo no início do século XX, o sofrimento dos imigrantes italianos para sobreviver na nova terra, a forte influência cultural... Ao longo da narrativa, me transportei para São Paulo, turistando e visitando todos os lugares mencionados de braços dados com a pequena Zélia.
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OgaiT 07/03/2022

As memórias de uma criança anarquista
Zélia Gattai se consagrou por trazer ao canône da Literatura Brasileira um gênero pouco explorado: A memória. Talvez seja essa uma evidência de como o povo brasileiro rechaça a sua própria história.
Narrada pela perspectiva de uma criança, "Anarquistas, graças a Deus", remonta a infância da fotógrafa Zélia Gattai e a vida de anarquistas italianos na São Paulo do início do século XX. A partir desses registros memorialísticos da jovem anarquista, notamos as transformações urbanísticas da capital paulistana, somos apresentados a momentos históricos interessantíssimos, como a Revolução Esquecida de 1924, a introdução do som nos filmes, a popularização dos automóveis e as primeiras corridas automobilísticas do país.
Zélia também relembra de muitos lugares que hoje já não existem mais, tal qual seu próprio lar.
Outrossim, considerando a relevância do título para a escolha dessa leitura, percebemos que contrariando a conotação do termo "anarquista", atribuída pelo conservadorismo brasileiro, essa família possui regras e condutas morais semelhantes àquelas estabelecidas por qualquer família cristã judaíca do mundo:
"Seu Ernesto não se apertou, disse que ele era anarquista mas que a maioria ? ou a totalidade ? dos carnavalescos não era. No dia em o anarquismo triunfasse no Brasil, aí então ele soltaria as rédeas. Soltaria mesmo? Tínhamos nossas dúvidas. Nem por anarquista, ele descuidava da virtude das filhas. Filha de seu Gattai devia casar virgem. Seu anarquismo tinha limitações, graças a Deus!" (p. 217).
Mais adiante, Zélia afirma:
"Embora não confessassem abertamente, mamãe e papai não alimentavam mais nenhuma ilusão quanto à possibilidade da implantação e do sucesso de um regímen anarquista." (p. 312).
Entendemos essa como uma crítica de que o anarquismo, assim como o comunismo, é um "fantasma" que paira, ameaça o nosso país, aliás, nunca foi!
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Jeanine 02/03/2022

É um livro leve em que Zélia conta um pouco de sua infância e início de adolescência. Confesso não esta acostumada com a leitura desse tipo de clássico em que o palavreado é antigo.

Tive dificuldade de me prender a história do livro por não ter conflitos, até que entendi que é um livro parar ser leve mesmo, contar as memórias de uma paulista filha de imigrantes italianos que teve a casa cheia na infância.

Ri com a história da quebra do disco da mãe! Foi meu primeiro contato com a obra da autora, deixou um gostinho de querer conhecer mais.
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Miria80 20/01/2022

Encantador!
Fiquei simplesmente encantada com a capacidade de narrativa de Zélia Gattai! É um livro delicioso, que não dá vontade de largar mais e para mim foi de grande valia, pois retratou detalhes dos primeiros imigrantes italianos, situação que viveu meus antepassados, além de retratar uma São Paulo provincial, onde nem sequer havia energia elétrica. Estou apaixonada pela escrita de Zélia, pela família Gattai e o belo ideal anarquista que eles conservavam. Pretendo ler os outros livros da Zélia e quem sabe assim também possa me interessar mais por Jorge Amado, seu esposo durante toda a vida. Enfim, é um livro riquíssimo em todos os sentidos, além de ter a simplicidade e inocência de mostrar o mundo pelos olhos de uma criança, já que é um livro de memórias. Ri, emocionei-me, fiquei perplexa, aprendi, tudo isso lendo essas páginas!
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Daiane.Nascimento 06/01/2022

Sensibilidade de alma
Este livro se trata de vários contos, acontecidos durante a vida da autora, Zélia, onde conhecemos toda a sua família e as artes de criança, que são a minha parte favorita!! Um livro cheio de ternura e carisma. Amei!! ??
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Josi 01/01/2022

Incrível giro pela São Paulo do início do século 20
Zélia Gattai nos conduz de forma leve e alegre por suas memórias de infância e adolescência. Leitura recomendadissima
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