Resenhas - As Cavernas de Aço

Denise 26/05/2023

Ficção científica com investigação policial
O primeiro livro da saga dos robôs. Asimov é um dos mais importantes escritores de ficção científica, conhecido como o pai da robótica.

Neste livro, ele mistura ficção científica com investigação policial de um assassinato.

No futuro, com a superpopulação e os problemas decorrentes dela, como esgotamento de recursos e escassez de alimentos, a solução foi a exploração de outros mundos, enquanto que na Terra os seres humanos tiveram que viver em cavernas de aço.

Paralelo a isso, robôs começam a ser construídos para compor a força de trabalho que vai substituir os humanos, o que causa grande insatisfação na população.

Asimov sabe construir esse universo de forma bastante criativa, que prende o leitor.

A investigação do crime com uma parceria improvável é apenas um fio condutor para ele explorar os conflitos entre o novo e o velho, o passado e o futuro, a individualidade humana e a eficiência dos robôs.

alpaco 26/05/2023

Caça aos robôs
Foi uma leitura prazerosa, por mais que eu tenha sentido que ficou sem foco durante o começo dos últimos capítulos. É um livro bem ambientado e com uma ideia bem bacana de divisão da sociedade. Me chamou mais atenção do que "eu, robo" e não me fez me arrepender de estar lendo Asimov. Em geral, não é uma leitura difícil, mas vai ser mais fácil pra quem já está acostumado com esse universo. Quem gosta de mistério vai ter uma chance incrível de acompanhar um caso policial se desenvolvendo com um robô e um humano como detetives, ou melhor, um Espacial e um Terrestre como detetives.
O livro tem uma ideia muito boa, por mais que eu ache que se perca em alguns (bons) momentos.

Zyy 26/05/2023

This gent is so peculiar ?
Apresentando um universo totalmente diferente do que habitamos, sem sobra de duvida, eu J A M A I S iria querer entrar dentro desse livro, tipo, o espaço dele é muito sufocante.
O livro te prende do começo ao fim, simplesmente incrível, sem palavras pra descrever essa obra de arte. Sem palavras, sem músicas, sem nada.
Na verdade, tem uma música q eu me lembro soq não sei se combina tipo MUIITTOOO mas eu achei q tem um pouco haver

-Frank Sinatra: My Way
(Quem ler vai entender)

Kaline Bogard 26/05/2023

Muito bom
Um bom livro de ficção cientifica. A trama é interessante: um detetive cético quanto aos robôs que recebe como parceiro justamente um robô.
Gostei muito de ver como a opinião do Elijah mudou na convivencia com o Daneel, e ele terminou entendendo-os como ferramentas que podem ser usadas para o bem, e não somente inimigos da raça humana.
Temos centenas de obras garantindo que esse é um rumo arriscado, e aqui a semente da convivência foi plantada. Será positiva? Negativa?
Uma terra superpopulada, recursos escassos, seres humanos condicionados a uma "vida" regrada, cheia de melindres, nitidamente chata e o tempo todo sob risco de "decair" para uma situação pior...
Gostei muito, já quero ver no que isso vai dar

Brendo4 23/05/2023

Um mergulho no Pai da Ficção de Robôs
Ler Asimov é se deparar com uma prosa simples, direta e ao mesmo tempo didática e inovadora, capaz de fazer perguntas que vão ficar na tua mente por dias, até semanas, depois de ter terminado o livro.

No mais, ler sci-fi é um mergulho na mente de um autor e ver, através dos olhos emprestados, quais eram as preocupações e previsões que se tinha sobre o futuro da humanidade. É interessante ver como o discurso científico versava sobre superpopulação e escassez de alimentos, apontando para soluções malthusianas.

Claro que sci-fi não deve ser encarada como tarô, não são apostas futuristas as histórias contadas nas páginas desse livro. Em verdade, tem-se uma trama simples, policialesca, que parece ocupar o pano de fundo enquanto o autor dissemina suas ideias sobre Robôs e organizações sociais.

O livro é uma excelente introdução a ficção de robôs. Apesar de ser comercializado como uma trilogia, trata-se de uma história autônoma, concluída muito rapidamente. Leitura foi concluída em dois dias.

Recomendada para quem gosta de sci-fi clássica.

Luiz.Goulart 22/05/2023

Robôs à mancheia
O autor Isaac Asimov publicou este livro na década de 1950 e ele integra a saga Os Robôs, da qual fazem parte os sete volumes da série Fundação. A história se passa em Nova Yorque, vários milênios no futuro quando o brutal assassinato de um roboticista ameaça comprometer as frágeis relações diplomáticas entre o planeta Terra e suas antigas colônias siderais. O policial Elijah Baley é encarregado para investigar o crime, mas para sua estupefação, um parceiro inusitado é designado para acompanhá-lo: um robô. Isso, numa Terra em que a população é extremamente intolerante aos robôs que substituem com vantagens a mão de obra humana. Para ser mais intrigante ainda, o próprio policial encarregado não é exatamente um fã de robôs. É o oitavo livro que li de Asimov e o que melhor uso fez dos diálogos, além de ter uma trama envolvente e com personagens bem construídos. Um livro que consegue magistralmente unir dois gêneros tão diversos: a ficção científica e o romance policial.

rafa_._cardoso 12/05/2023

Leitura boa, rápida e fácil
Livro clássico da ficção científica, que traz uma visão um pouco inquietante sobre o futuro da humanidade, onde todos vivem em enormes cidades subterrâneas por isso o nome cavernas de aço), além dos robôs e sua integração nesse futuro. Para variar, Isaac Asimov fez uma história bem construída e envolvente.

Acompanhamos o detetive Elijah Baley, que é designado para investigar um crime de uma resolução aparentemente impossível e com desdobramentos imprevisíveis.

Leitura boa, rápida e fácil. Vale muito para fãs de ficção científica.

Lora_Bee 07/05/2023

Muito bom, porém tenho problemas com os finais do Asimov
Os livros do Asimov são uma relação de amor e ódio para mim. Amor porque são fáceis de ler. Eu acho que se engana quem pensa que ele tem uma literatura extremamente densa, que vai ser difícil de compreender. Na verdade eu consegui, inclusive, maratonar a primeira trilogia da Fundação. Eu fiquei bastante apaixonada por ?Eu, robô?, então estava ansiosa para começar a saga dos robôs. Eu achei o tipo de leitura bem interessante (eu gosto bastante de romances policiais, então para mim foi ótimo ver uma misturada desse gênero com ficção científica). Para quem já leu Fundação: aqui a gente começa a ter uma ideia da expansão humana pelo sistema solar. Eu não dei 5 estrelas porque a relação não é só de amor. Eu tenho um problema com as conclusões de livros do Asimov. Eu não sei bem o que é, mas para mim a premissa da história parece ser sempre melhor do que a forma como ele conclui. Aconteceu a mesma coisa com Fundação. Obs.: Para quem quiser ler Asimov e assistir ?Eu, Robô?: a história é baseada também nesse estilo de livro do Asimov, não só naquele de contos.

laris 06/05/2023

Não sei se vou continuar a série... Foi boa, mas alguns elementos achei muito "jogados" e a solução final foi dada muito rápido

Luís ao quadrado 03/05/2023

Ficção e romance policial unidos
As cavernas de aço considero eu uma leitura simples, apesar de todos os conceitos e tecnologias inventadas e até previstas por Asimov o decorrer da leitura é rápida e dinâmica. Isso, por sua vez, implica diretamente no fato de que o suspense demora para aparecer, mas quando isso ocorre nos prende de maneira surpreendente.
Essa foi a minha primeira leitura sem ser de divulgação científica do Asimov, fiquei muito satisfeito e creio que logo mais hei de comprar as outras edições para observar o desfecho desde Universo bem desenvolvido.
Foi uma leitura divertida e com certeza merece recomendação.

Marcos 03/05/2023

Visionário
?As Cavernas de Aço? é um thriller policial muito bem escrito, com reviravoltas e segredos a serem desvendados.

A trama se passa num futuro distópico, altamente tecnológico, em que a humanidade vive em enormes cidades cobertas por domos de aço para se proteger do ambiente hostil do mundo exterior. Acompanhamos nesse contexto a vida do protagonista Elijah Balley, um policial que foi designado a investigar, junto de seu novo parceiro misterioso, um homicídio aparentemente indecifrável, que pode abalar as estruturas políticas e jurídicas da sociedade em que ele vive.

O livro explora temas como a natureza da inteligência artificial, a relação entre tecnologia e progresso humano, a luta entre classes sociais, e também direitos humanos.

Além disso há também questões filosóficas relacionadas à consciência, livre-arbítrio, moralidade e ética.

As discussões levantadas por Asimov neste livro de 1954 ainda são relevantes mesmo após quase 70 anos, e a obra oferece uma reflexão profunda sobre o futuro da humanidade, e relação entre humanos e tecnologia.

Diogo 30/04/2023

Humanidade dividida
O livro acompanha a investigação do detetive Elijah Baley, um Terráqueo, que é chamado para resolver um assassinato em uma das colônias Spacer. Baley é um homem conservador e pouco acostumado a interagir com os Spacers, o que o leva a entrar em conflito com seu parceiro de investigação, o robô R. Daneel Olivaw, que possui inteligência artificial avançada. Ao longo da trama, Asimov explora temas como a relação entre humanos e robôs, a xenofobia e a luta de classes. Com uma narrativa envolvente e uma visão futurista, o livro é uma obra de referência da ficção científica e uma leitura indispensável para quem aprecia o gênero.

Tawan.Cesar 30/04/2023

As Cavernas de Aço
Mais um ótimo livro do Asimov, com uma trama envolvente e personagens carismáticos. Ansioso para ler os próximos livros da série dos robôs.

readingnaomi 29/04/2023

SciFi com investigação policial
Um ótimo livro pra começar na ficção-científica. Explica diversos temas do universo de Asimov e de Fundação, além de descrições bem precisas sobre como é a Terra no ano em que eles tão.

Misturar ficção-científica com investigação foi um acerto sem tamanho! Os dois temas são abordados com maestria.

Edoarda 26/04/2023

Ler Cavernas de Aço foi um tanto decepcionante após Eu, Robô. A coletânea de contos é pura e deliciosa ficção científica, uma obra prima. Cavernas de Aço é uma tentativa de romance policial com elementos futurísticos que mais parece uma novela de banca de revista. A trama é fraca e os personagens não são carismáticos - depois de um tempo, dá pra se apegar um pouco a Daneel, pois não dá pra imaginar um andróide particularmente carismático fora de Star Trek. Do meio para o final, Asimov parece se achar um pouco mais na narrativa e cativa no leitor ao menos a ideia de ver como a história vai se desenrolar, mas o culpado já era muito óbvio desde o começo do livro. Vamos ver o que reserva o restante das sagas Robôs, Império Galáctico e Fundação, se a escrita policial de Asimov amadurecerá.