Rerum Novarum

Rerum Novarum Papa Leão XIII




Resenhas - Rerum Novarum


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LiWeber 23/01/2024

Um dos primeiros livros sobre os direitos dos trabalhadores
É um livro bacana, de outra época e escrito por um Papa, logo, voltado a religião católica e todos os seus dogmas, mas ao mesmo tempo, há muitos direitos que ainda precisamos brigar no dia a dia, ainda que seja com uma visão antiga, há coisas muito atuais.
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Ir.Vivian.CMES 16/09/2023

Para os dias atuais
Com certeza é um ótimo documento para se ler nos dias atuais vivemos tempos difíceis que esse documento esclarece muitas coisas
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Danilo 12/08/2023

É basicamente um texto que sustenta que o cristão não pode apoiar o comunismo. Os patrões têm de ser bons com os empregados e vice-versa.
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Yagho.Bentes 20/02/2023

Caridade
Essa importante encíclica de Leão XIII apontou o melhor caminho a ser seguido após o desastre sangüinário da Revolução Francesa. Rejeitando o ideal comunista, que planeja tudo sob a ótica da engenharia social, almejando a utopia da igualdade material através de uma luta de classes, Leão XIII propõe a cooperação entre as classes, o amor entre as pessoas e a caridade como salvação.
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Soares 08/04/2021

Foi uma leitura obrigatória para faculdade de Direito, mas essa leitura foi enriquecedora.
Kei Nagai 25/12/2021minha estante
Muito bacana a Faculdade cobrar essa encíclica. Qual a universidade?




TalesVR 18/07/2019

1891
Em 1891 a Igreja se encontrava em uma encruzilhada entre o comunismo crescente de Marx e companhia e o capitalismo exploratório da época, urgia uma resposta da Santa Sé. A resposta veio com a encíclica papal Rerum Novarum do Papa Leão XIII, que deveria estabelecer a doutrina católica sobre o tema.

Pois bem, o conteúdo desse texto é importante e possui alto valor histórico, visto que essa carta é elencada por várias vezes como um marco da afirmação dos Direitos Humanos. Porém, entre balanços e contra balanços, farei alguns comentários:

Tradicional e esperada a postura católica de reafirmar o direito natural e interessante ao meu ver é a posição de colocar a sociedade familiar como superior à sociedade civil. O Estado nasce a partir da família e querer subverter essa ordem, dando primazia à sociedade civil sobre a familiar seria errado por essa ótica. Base para a sustentação da família é a propriedade privada, fruto do trabalho particular e por isso propriedade justa para que o homem colha seus frutos. Eis parte da denúncia católica contra alguns pressupostos comunistas, além, é claro, da tradição conservadora da desigualdade natural: nunca houve e nem haverá sociedade planificada. Por trabalho, mérito, natureza, saúde, aptidões, toda sociedade é desigual de algum modo e não existem meios para modificar isso. Ainda o ponto central é a luta de classes; a Igreja não enxerga uma luta, e sim uma possível conciliação de classes.

Ao mesmo tempo que condena o comunismo marxista, Leão XIII também tece duras críticas ao capitalismo exploratório e afirma que o trabalhador merece salário digno e condições humanas de trabalho. Lembrando que o ano era 1891 e a jornada de trabalho era de 16h por dia, para homens, mulheres e crianças. Esse texto foi muito importante ao mandar uma mensagem para os patrões: tratem os operários como pessoas ao menos, pessoas com a dignidade que é inerente ao ser humano.

Mesmo criticando os dois lados da moeda, a manutenção da propriedade privada vence, o que é favorável ao capitalismo. A proposta da conciliação de classes é tão utópica quanto uma sociedade sem classes. De fato a luta de classes é a história da humanidade e passados mais de 100 anos da carta a desigualdade se manteve, ocorreu a ''morte'' do socialismo com a queda da URSS e a Igreja está em declínio do seu poder. É possível dizer que por hora o capitalismo está vencendo, não do jeito que o Papa quis, mas de uma forma muito pior e cruel, desumana.

De alto valor simbólico, entender o que propôs Leão XIII em 1891 é passo crucial para compreender a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Hoje é coisa óbvia, mas não era assim na época em que essa encíclica foi escrita. Os trabalhadores possuem direitos e esses devem ser respeitados pelos patrões, que estão lidando com pessoas dignas e não meros números ou coisas. À esse avanço considerável na matéria, meus agradecimentos ao Papa Leão XIII, mesmo com algumas divergências de pensamento.
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Antonio Cesar 25/12/2013

“36. ... Pois sentem, pelo tratamento desumano que recebem dos seus patrões, que quase não são avaliados senão pelo peso do ouro produzido pelo seu trabalho; quanto às sociedades que os aliciaram, bem vêem eles que, em lugar da caridade e do amor, não encontram nelas senão discórdias internas, companheiras inseparáveis da pobreza insolente e incrédula. ...”
Pág.: 56
5º período
Rerum Novarum
Encíclica do Papa Leão XIII

Escrita logo após o boom da revolução industrial em 15 de maio de 1891 esta encíclica, posteriormente atualizada pelos sucessores de Leão XIII (Quadragesimo Annno de Pio XI, Mater et Magistra de João XXII e Centesimus Annus de João Paulo II) deu o norte para atuação das pastorais sociais da igreja católica. Tirante à preocupação da igreja com a grande massa de operários trabalhando sob condições beirando ao desumano, transparece a preocupação as ideias socialistas e materialistas que efervesciam na época e o seu antagonismo com o evangelho pregado pela Igreja Católica.
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