Resenhas - Adormecida

Ray 29/11/2012

A long, long sleep...
Vou começar essa resenha com as coisas que eu odiei:

O personagem principal: Ok, eu sei que o monte de coisas que Rose sente e a maneira como ela lida com situações podem ser atribuídas a coisas que não são totalmente culpa dela, mas não posso deixar de querer bater no rosto dela um pouco. Pelo menos nas primeiras 150 páginas que ela é uma chorona, a estupida auto-aversão. Ela literalmente se apaixona pelo primeiro menino que ela põe seus olhos. Eu acho que tudo isso poderia provir do fato de que esta é uma espécie de releitura de A Bela Adormecida, mas realmente? De todas as coisas sobre um conto de fadas que poderia ter sido alterados, você escolheu manter a heroína, mansa e passiva?
A "ficção científica": Eu acho que a autora não é de forma alguma uma cientista. Eu tive um monte de problemas para passar por todas as novas tecnologias, que parecia surgir mais com a conveniência do que com o ambiente, e todo o conceito dos "Tempos Sombrios". Teria feito mais sentido deixar os "Tempos Sombrios" como apenas um fenômeno econômico, mas também incluiu a ressurreição de peste bubônica e tuberculose? Se a ciência na sociedade futura é tão avançada, por que são ainda menos capazes do que nós de conter doenças? Quer dizer, a praga não é nada para os padrões atuais. Isolar, tratar, prevenir. Revirei os olhos e começou deslizando as páginas em cada menção dos Tempos Sombrios.
Overdescription: Eu deslizava muito neste livro, e eu não me sinto como se tivesse perdido alguma coisa. Há páginas e páginas de Rose considerando sua vida, suas opções, e explicando seus processos de pensamento. Este abrandou mais os momentos de ação intensa do livro e me fez ficar completamente desinteressada no que estava acontecendo.

Agora sobre o que eu realmente gostava:
Os outros personagens: Nabiki, Xavier, Bren, e Otto. Apesar de eu sentir que Bren e Otto poderiam ter sido combinados em uma pessoa, eles ainda ficar para mim como personagens próprios. Xavier era um personagem consistente que eu estava sempre torcendo, mesmo quando eu cheguei ao final agridoce da história. Eu amei sua paixão, como ele era a única pessoa que sabia sobre a vida de Rose e como os asnos que os pais dela eram, e ele realmente lutou por ela. Ele queria o melhor para ela mais do que ela pensava que merecia, e ele era o único que a transformou em alguém disposto a lutar por ela. E a coisa foi, ele não parou depois que "quebrou-se", ou quando eles não poderiam estar juntos novamente. Ele ainda era a mesma pessoa 62 anos mais tarde, exceto a vida que queria para si tinha sido levado embora, então ele era uma versão mais endurecido de Xavier que Rose conhecia antes. Acreditável. De partir o coração. Necessário.
O final: Eu sei que o final deixou um monte de gente de fora, e sim, com certeza me deixou pensando "O Que eu fiz pra merecer isso?!" Mas, ao mesmo tempo, eu realmente gostei. Rose, finalmente, se dá um pouco de crédito, e a repetição de "por agora" no final é a maneira perfeita para configurar para o próximo livro. Eu posso realmente verificar a sequela para fora, embora eu particularmente não goste muito deste livro, só porque, finalmente, eu posso lidar com o personagem principal. E eu gostaria de ver como coisas estão indo.

Vânia 25/11/2012

Não é releitura de Bela Adormecida...
Fiz uma longa resenha em meu blog e contém spoiler.
Se estiver interessado(a) em ler, o link é:

http://aborboletaquele.blogspot.com.br/2012/11/anna-sheehan-adormecida.html

CooltureNews 25/11/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Devido a alguns comentários que li sobre esse livro, estava com muito medo de começar a leitura, praticamente abandonando antes mesmo de ler uma única página. Como podem perceber, caso você fez alguma pesquisa sobre o livro, ele não foi uma unanimidade, entretanto minha experiência com essa leitura foi prazerosa. Realmente é um livro que contém algumas falhas principalmente no desenvolvimento do roteiro, mostrando certa falta de experiência da autora, afinal ela montou um cenário e premissa interessante para a história mas ainda assim a história se arrasta em alguns pontos e possui vários desfechos simples e previsiveis. O mais impressionante é que apesar disso, eu realmente gostei do livro.

Pela capa e moda do momento, estava esperando uma releitura de mais um conto de fadas, graças a Deus que o livro não se trata disso. No futuro (próximo ou não, a autora não data sua obra) o ser humano atinge um nível de desenvolvimento tecnológico inacreditavel, chegando até a colonizando outros planetas, mas o livro não se trata disso, como uma forma de mandar pessoas para lugares longínquos foi desenvolvida uma tecnologia onde as pessoas são colocadas dentro de câmaras que induzem o sono através de produtos químicos, fazendo com que as células interrompam seu ciclo natural, digamos que a pessoa fica praticamente e não envelhece. É assim a vida que nossa "Bela Adormecida" sempre conheceu.

Filha da familía mais poderosa do planeta, seus país sempre que possivel a colocavam neste sono, chamado "estase", por diversos meses. Essa era uma experiência tão comum na família que Rose conhece Xavier ainda bebê, ve seu crescimento no decorrer dos anos e quando este atinge aproximadamente 17 anos eles possuem a mesma idade, e lógico, se apaixonam. Até aí tudo tranquilo, exceto que Rose entra novamente neste tipo de sono, seus país morrem, e ela só será desperta 60 anos no futuro.

Neste tempo em que Rose estava dormindo, o mundo mudou, todos seus conhecidos morreram, a população terrestre quase teve o seu fim, mas sobreviveu, e apesar da sinopse mostrar esse futuro como assustador, quando Rose acorda tudo já está bem, e posso dizer que ainda melhor, porém extremamente perigoso e desconhecido para ela, e para variar ela pode ser considerada uma princesa, pois herdeu assim a UniCorp, uma empresa gigantesca que domina todos os setores e por consequinte, todo o(s) planeta(s).

O mais impressionante no livro é o desenvolvimento da personagem, de uma pessoa recataca, totalmente submissa e dependente para alguém forte, uma sobrevivente, alguém que eu realmente cheguei a admirar quando o livro chegou ao final. Como disse antes, só faltou à autora conseguir dar maior profundidade aos dramas de Rose e as características dos personagens para que esse seja um ótimo livro, não cheguei a pesquisar mas pelo término do livro certamente haverá uma continuação e espero que isso seja solucinado nessas obras.

É um livro recomendado para quem gosta de uma leitura leve e divertida, mas não vá procurando questionamentos profundos que tive a impressão de haver no livro.

Literatura 22/11/2012

A bela do futuro
Rose Samantha Fitzroy acorda após um sono induzido por mais de sessenta anos. O mundo que ela conhecia acabou após os Tempos Sombrios. As pessoas que amou estão mortas. Ela é a única herdeira de um império... E sua vida corre perigo.

O tubo de estase (não seria êxtase? enfim...) foi encontrado por Bren, um garoto que vasculhava um antigo depósito no Condomínio Unicórnio. Sem querer, ele apertou um botão e Rose despertou do sono após um beijo.

Bela adormecida futurista? Hum, podemos dizer que sim.

A nossa Bela Adormecida está perdida nesse mundo novo. Não conhece nada, nem ninguém. Existem colônias no espaço, o negócio de sua família prosperou horrores e agora ela é a única herdeira da mega super master blaster corporação.

A protagonista é do tipo que possui uma baixa auto-estima daquelas insuportáveis, mas no decorrer da narrativa, descobrimos o porquê. Ainda assim, não foi um porquê aceitável... Onde está a gana pela vida, onde está a motivação?? Rose sempre foi um robô obediente, dizendo amém a tudo o que seus pais ditavam.

Aliás, esses pais FDP...

Não sei como classificar esse livro. Tem um pouco de ficção científica, o romance é bem leve, existe um drama interessante, a narrativa é adolescente, a história em si até que é boa... Mas é um livro, eu diria "morno", sem ápices ou grandes revelações.

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-bela-do-futuro.html

Lidi 16/11/2012

Estava muito ansiosa para ler esse livro, ele mostra uma versão totalmente futurista da historia da Bela Adormecida, este é um dos poucos livros que li que abordam como tema o futuro.

Achei a escrita da autora e a historia muito boas, apesar de no inicio não ter gostado muito da Rose, por acha-la meio sem graça, fazendo o tudo que lhe era mandado, sem muita atitude da parte dela, ja pela metade do livro comecei sentir um pouco de pena da personagem por tudo que ela descobriu,comecei a gostar dela mais para os ultimos capitulos quando parece que ela começa a reagir e enfrentar toda a situação.

Não sei se esse livro faz parte de uma serie, mas foi isso que me pareceu no final do livro.

angel 10/11/2012

ATENÇÃO Spoiler!!!!

Então, eu daria duas estrelinhas para o livro, mas… para ser mais justa, acho que ele merece três, por poucos motivos. Otto, Xavier, Bren e a Psicóloga merecem cinco estrelinhas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk só por eles o livro em si levou 3 ao todo, porque considero as variáveis …

Primeiro ponto negativo: a autora coloca uma ladainha de paixão e amor da protagonista por Bren de forma tão mágica… pareceu algo deslocado, considerando que a guria tinha acabado de sair do estase, se encontrava confusa e ao mesmo tempo de luto pelas perdas que sofreu em sua vida….

Xavier (adorei esse personagem, uma pena não ter participado tanto)… confesso que nessa da historia de romance de Rose com ele, faltou tato da autora, primeiro… a parte em que explica sobre o relacionamento deles… putz… algo extremamente estranho…. a guria troca a fralda dele quando criança, acompanha seu crescimento… tudo isso de tempos em tempos… considerando os períodos em que ela fica em estase…. de repente… ela volta e BUM… eles se amam e começam a namorar…. achei muito estranho mesmo….

Outra coisa que me chamou a atenção, foi no momento em que eles se reencontram, a autora simplesmente em vez de aproveitar e colocar a protagonista como um fraca e sem personalidade como ela colocou no livro completo e fazer ela dizer que a decisão de ter terminado com ele foi exatamente o que ele achava que era, e ele mais do que merecia ouvir a parte culpada dela nessa historia, afinal de contas, ele sofreu e muito, por anos… foi meio que injusto deixar ele viver dessa maneira e terminar o livro como se a protagonista estivesse fazendo um favor a ele em perdoa-lo.

Esse é um ponto positivo…. adorei a autora ter escrito que Xavier teve outro relacionamento, o qual o amor foi recíproco e deixa implícito que foi algo construído, ocorrendo em um momento em que ele precisou ter sua humanidade resgatada.

Ele diz a Rose, que sua falecida esposa tinha conhecimento dela, porque eles se amavam, e neste momento Rose ficou com ciúmes, pois sabia que essa poderia ter sido a vida que teria tido ao lado dele, sendo esse um ponto positivo, pois leva a protagonista a refletir, sobre sua escolha naquele momento. Deu vontade de dizer: “Você é tão decrepita em idade e tão bebezinha em consciência”.

Claro que levo em consideração seus anos perdidos e a falta de relacionamento com outras pessoas, mas por favor… ela tomou uma decisão a 62 anos atrás…. as vezes pensar que fugir de um conflito é o caminho, mas sempre há as consequências, seja de que âmbito for.

Toda essa circunstancia da vida de Xavier, demonstra que mesmo que as pessoas queiram/ desejem algo que pode vir a não dar certo, a vida nos apresenta outras possibilidades… e podemos ser feliz com elas.

Que bom que a autora considerou esse momento para o Xavier… ainda bem mesmo. Seria demais o cara ter que esperar anos luz para saber que a guria que ele amava estava viva e próxima a ele, ter que esperar uma conversa, onde parece que tudo que havia acontecido a ela, era culpa dele! O pior foi… ler a sequelinha fazendo como se ela o tivesse perdoado hahahahha!

Outro ponto que achei maravilhoso; foi em relação ao relacionamento de Otto e Rose… ambos com seus demônios , se entendendo e se compreendendo….no final, a autora ter mostrado uma possível relação de futuro, não só entre amigos, mas como homem e mulher entre eles, foi uma cartada maravilhosa… algo construído no tempo, nada mágico, deu um ar de realidade.

Achei muito bizarro da autora essa dependência da guria pela confirmação do outro, ao mesmo tempo em que descrevia uma pessoa desapegada de si mesma como individuo… Sei que isso é importante para todos nós, a confirmação do outro, mas mesmo correndo o risco de ser reprovada ou de que o outro apresente uma percepção diferente, é normal nos colocarmos, é normal brigar com familiares, é normal desobedecer!

Sei que o fato dela entrar em estase, era considerado uma válvula de escape pra ela de situações tensas, assim como uma maneira dos pais se livrarem dela, quando era conveniente para eles, mas…. ainda assim, a autora poderia ter ajudado mais na emancipação dela como pessoa e desenvolvimento de autonomia.

Só dei uma nota dois para a Rose, porque houve momentos em que ela tem consciências criticas de suas próprias ações… isso é importante…. pelo menos a guria conseguiu se perceber nesses sentimentos que ela mesma fantasiou e criou pelo Bren, por ela perceber que colocou ele em uma situação difícil e por no fim ela mesma se questionar sobre seus sentimentos por ele e ao mesmo tempo por não compreender os sentimentos dela por Otto.

Os pais dela, foi um tremendo tapa na cara de humanidade! Nem falo nada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk foi interessante demais.

Os pais sentiam necessidades de se alto afirmar, ele como pai e figura de poder e ela como mãe que exibia seu brinquedinho no momento em que desejava, mas descartava quando não estava afim de cumprir seu papel de mãe, algo parecido com nossa sociedade atual?

Qualquer semelhança, pode ser mera coincidência! heheheheehe

Quanto ao Robô, a meu ver teve mais presença de espírito do que a protagonista, kkkkkkkkk… ele mesmo se diz está conseguindo se compreender melhor a cada vez que ele se estimula… não nessas palavras claro hahahhaha

As ações foram mal descritas e chatas pra ser sincera.

A morte do robô e do Reggie foram toscas! Sem contar a participação do Reggie. Ficou algo fora do lugar… tipow… figura que quer poder, porem passa o livro inteiro como suposto assassino e no final morre porque estava bêbado e tentando ajudar?

Acho que poderia ter sido abordado essa parte dele de forma diferente, substituído ele até pelo robô, apesar de que o robô até foi interessante, como representante da tecnologia avançada, como Bren diz, a tecnologia pode matar as pessoas. Não discordo!!!!!

Gostei das explicações dos tempos sombrios. Pelos links discutidos, tais como: Tuberculose, HIV, Superpopulação, aquecimento global, peste bubônica.

Foi bom. Gostei de ler essas coisas, teve contexto, porem foi muito melhor ler na apresentação de Xavier que trouxe a vivencia dele junto com a historia.

Bem, acho que foi isso.

Adorei que acabou.

Lari 05/11/2012

Resenha do blog Iluminerds , com continuação http://www.iluminerds.com.br/iluminamos-adormecida-anna-sheehan/?preview=true

"[...] enquanto pelo menos uma centena de repórteres tiravam fotos da “miraculosa bela adormecida”. Pelo menos era assim que estavam me chamando. Eu não me sentia tão bela. ” – (Página 14)

Rose Samantha Fitzroy é uma garota de 16 anos que, desde seu nascimento, fora acostumada a ser colocada na câmara de estase por ínfimas razões, sendo elas: briga com os pais, discordância com os mesmos, ou simplesmente, quando eles queriam viajar. Nestas ocasiões, diga-se enclausurada, dormia por horas, dias e as vezes anos, até que em um dia dormiu por 62 anos.

Passado o tempo, ao ser despertada por Bredan, no porão do seu antigo condomínio, ela percebe que terá que se deparar com o fato de seu pai, mãe e namorado [ Xavier] não estarem mais vivos e que tratava-se apenas de uma adolescente de 16 anos, enquanto já deveria ter ao menos 90. Deste modo, entram as questões: - Como se lidar com essa nova realidade, onde descobre ser a herdeira da bilionária da companhia UniCorp? E se já não fosse o suficiente há um novo perigo a sua frente: “- Rose Samantha Fitzroy. Tenho ordens para retê-la e leva- lá de volta ao princípio. Se o retorno se mostrar impossível de ser cumprido, minhas ordens são para exterminá-la. Permaneça parada.” -(Página 63)

Desesperador, não? Ela mal desperta e descobre que além de bilionária, tornou-se um alvo caçado a todo momento por uma espécie de robô que, além de extremamente perigoso, recebe ordens de alguém próximo o suficiente a ela para conseguir acesso a todas suas informações, incluindo reconhecimento de voz e afins. E, como conflito final, temos Rose dividida entre a recente “queda” por seu salvador Bredan e seu antigo namorado Xavier.

Continua em... http://www.iluminerds.com.br/iluminamos-adormecida-anna-sheehan/?preview=true

MEIRE 01/11/2012

PARA BAIXAR!!
http://trocasdeebooks.blogspot.com.br/2012/10/adormecida-anna-sheehan.html

Fe Sartori 20/10/2012

Não é um romancinho
Não sei ao certo o que esperava de Adormecida. Gostei da capa, da sinopse e havia poucas resenhas aqui no skoob ou em blogs para maiores pesquisas.Assim resolvi me aventurar.
Mas sei que imaginava se tratar de um romance levinho, daqueles para momentos em que queremos se envolver com um livro, sem precisarmos nos dedicar muito a ele. Adormecida me lembrou muito uma ficção científica, digo isso pois se passa em um futuro, onde os seres humanos podem passar um período de estase (que poderíamos explicar como um "congelamento"). Rose fica em estase por 62 anos e quando acorda encontra um mundo muito diferente do que viveu. O que aconteceram com as pessoas que Rose conheceu? Porque Rose ficou 62 anos em estase?

Eu gostei da leitura, fiquei um pouco perdida no seu começo, não por se tratar de um livro de difícil leitura, pelo contrário, possui uma linguagem fácil, mas como se trata de futuro, algumas coisas precisaram ser explicadas para serem compreendidas.Mas ainda assim, achei um livro triste e confesso que cheguei a me questionar, até onde irá nossa era de tecnologia dos dias de hoje? Vi algumas informações de que o livro será uma trilogia, mas ainda nada confirmado. Ficou (na minha opinião)algum ponto para um possível livro.Vamos aguardar.

Recomendo a leitura!

Priscila 19/10/2012

Adorei.
Quando comecei Adormecida e descobri que o livro era futurista, imaginei que teria que arrastar o livro, pois não curto este tipo de literatura.

Mas no decorrer da estória tive a oportunidade de mudar de opinião e ver que na verdade o lado futurista era só uma parte de uma grande estória.

Anna Sheehan se mostra uma grande escritora quando coloca coisas em nossas cabeças e faz com que pensemos sobre tudo o que está acontecendo com Rose.
Afinal de contas não seria revoltante acordar 62 anos depois e "descobrir" que tudo o que você conhecia não existia mais, que todas as pessoas estão "mortas"?

Sim é revoltante, e acordar em um mundo com tantas reviravoltas, nos faz pensar que o futuro pode ser caótico.

E pior que tudo isso é saber que você foi largada pelos seus pais dormindo e que eles manipularam sua vida de tal forma que você não achava errado o que eles faziam.
E descobrir que o amor da sua vida na verdade não morreu, ele na verdade teve a oportunidade que você não teve, de viver a própria vida.

É Adormecida me fez pensar muito e foi interessante ver uma autora colocar situações como doenças que voltaram em um mundo com uma tecnologia super avençada e ainda assim conseguir dizimar praticamente o mundo inteiro.

É Adormecida merece cinco estrelas pela audácia da autora de escrever uma ficção como essa.

Nathalie 17/10/2012

Emocinante
Não lembro qual foi a última vez que chorei lendo um livro, e olha que leio muito rsrsrs

Não vou falar aqui sobre o que o livro trata pq isso podemos ler na sinopse.
O que me chamou a atenção é que a autora coloca os sentimentos tanto da protagonista, quanto dos outros personagens, de uma maneira mais próxima da nossa realidade do que a maioria dos livros.
Rose mesmo sendo muito quieta e na dela, acaba falando algumas coisas na lata.
Na maioria dos livros que eu leio a garota é apaixonada e não fala nada, assim como o garoto que também sempre está apaixonado por ela. Esse livro não é assim.
Otto acabou se revelando uma pessoa muito agradável e que também vai direto ao ponto, sem rodeios e sendo sempre sincero...gostei disso nele.
Bren também me cativou bastante.

O final me deixou feliz, mas também triste.
É difícil explicar a sensação que eu fiquei quando terminei de ler. Foi emocionante, só tenho isso para falar.

"Quando a gente ama alguém de verdade
Esse amor não se esquece
O tempo passa, tudo passa, mas no peito
O amor permanece
E qualquer minuto longe é demais
A saudade atormenta
Mas qualquer minuto perto é bom demais
o amor só aumenta"

Vale a pena ler

Psychobooks 15/10/2012

Classificado como 2,5 estrelas no Psychobooks

A premissa desse livro é de uma sacada interessantíssima:

Uma garota dorme por 60 anos em uma máquina chamada estase e acorda sendo reconhecida com a única herdeira viva da empresa mais rica do Universo inteiro. Sem entender porque dormiu tanto tempo, se descobre em um mundo que foi devastado pelos Tempos Sombrios e que depois disso retomou sua linha, foi reconstruído praticamente do zero. Seu império é vasto, e ela terá que lidar com isso e compreender porque dormiu por tanto tempo.

A linha dos acontecimentos também é fascinante, o esqueleto do enredo é envolvente e a história tem praticamente todas as pontas amarradas até seu final. Mas - repararam que tem sempre um 'mas'? - o recheio que a autora deu a esse esqueleto deixou muito a desejar, e é sobre ele que discorrerei.

A caracterização dos personagens é superimportante em um livro jovem-adulto. Num livro jovem-adulto pós-apocalíptico, essa caracterização tem que ir além: é necessária que a apresentação do novo cenário e que as mudanças que elas causaram nos personagens seja convincente. Anna já me perdeu aí. Ela descreve o cenário de forma parca e sem muito objetivo... Em contraponto, algumas descrições dos Tempos Sombrios são repetitivas e desnecessárias. Claro que precisamos ter conhecimento de tudo o que ocorreu, mas quando começam a ser repetitivas, tornam-se enfadonhas demais, ainda mais quando percebemos claramente que a intenção do autor era esclarecer algum ponto e a explicação acaba ficando deslocada ou forçada no cenário.

Rose é a protagonista. A narrativa é de um jovem-adulto com ares de "saga do herói"; até aceitamos quando a personagem principal começa sua apresentação de forma ingênua e depois vai amadurecendo conforme os fatos que ela terá que enfrentar começam a se desenrolar. Com Rose isso não acontece. Ela é chata, simplória, se acha burra e não faz simplesmente nada para mudar isso. Há, claro, uma explicação por trás disso, mas ela não a amadurece durante o enredo, ela fica em um "estica e puxa" constante, ora parecendo que finalmente mudou algo em si, para logo depois voltar às suas manias.

Há também a tentativa de inserção de ação, com um robô meio humanóide caçando a herdeira. Mas há tanta quebra de ação e umas resoluções tão sem pé nem cabeça, que me questionei o tempo todo aonde que a autora estava me levando com aquela lambança.

Claro, chegamos a parte do romance. O que é um jovem-adulto sem um bom triângulo amoroso? Pois bem, nesse fronte, Anna conseguiu ser ainda mais infeliz apresentando duas possibilidades de romance no tempo atual, e o romance antigo de Rose, um namoro para lá de esquisito que vai sendo explicado conforme as lembranças da protagonista se acentuam. Fiquei confusa com tanta tentativa de romance sem nenhuma única fagulha de química. Todas já começam fadadas ao fracasso, talvez por culpa da protagonista e sua aparência insossa e personalidade simplória... Talvez por culpa dos candidatos a galã, que são tudo, menos atraentes... Acredito que a verdade é que o fracasso se deve ao conjunto, como um todo.

A narrativa é em primeira pessoa, sob o ponto de vista da protagonista. Algumas partes, principalmente nas primeiras 200 páginas, precisei me obrigar a seguir lendo o livro. A ação mais interessante ocorre nas últimas 70 páginas e confesso que o final me deixou com lágrima nos olhos e é por isso que o livro ganhou duas estrelas e meia.

A resposta dada para todas as perguntas é o ponto forte do livro, mas só ela não sustenta o enredo.

O que faltou?

Acredito que faltou uma melhor orientação do editor com a autora. Muitas cenas deveriam ter sido cortadas, outras acrescentadas. Os personagens tinham que ter mais profundidade para aguentar as revelações finais e dar suporte à elas. O final tem tudo para ser superemocionante, mas é obliterado pela superficialidade da protagonista e seus personagens coadjuvantes.

Obs: A arte gráfica do livro está impecável! A capa é maravilhosa e chamativa, a diagramação está perfeita e é convidativa à leitura e GENTE DO CÉU, que REVISÃO! Fiquei encantada com a revisão da Editora! Sempre comento quando a revisão ou a tradução do texto não estão boas, então acho importantíssimo ressaltar o trabalho da equipe editorial, que foi impecável.

Mas que escolha eu tinha, presa em um mundo que não era meu, com a minha vida nas mãos de outros? Jantar, falar com uma psicóloga, preparar-me para as aulas. Fiz tudo o que me disseram pra fazer. Pois era tudo o que eu podia fazer.
Página 30
http://www.psychobooks.com.br/2012/10/resenha-sorteio-adormecida.html

@injoyce_ 13/10/2012

Adormecida

http://sonholiterario.blogspot.com.br/2012/10/adormecida-anna-sheehan.html

Resenha no blog *-*.

Flavia Souza 05/10/2012

Adormecida – Anna Sheehan
Notas para leitura:
- Comprei esse livro achando que ele era uma releitura de “A Bela Adormecida”;
- Sabia que era um livro distópico, mas achei que o foco seria diferente do que foi dado;
- ODIEI NO INICIO, AMEI NO MEIO E TERMINEI COM UMA SENSAÇÃO DE TRISTEZA MUITO FORTE, NÃO SEI SE ISSO É BOM OU RUIM, MAS ME FEZ REFLETIR SOBRE MUITA COISA.


Rose Fitzroy esteve dormindo profundamente por 62 anos, quando acorda – com um beijo – numa nova época, descobre que é herdeira de uma corporação interplanetária multimilionária, que seus pais morreram e o rapaz por quem era apaixonada é somente uma lembrança. Rose tenta se adaptar e seguir com a vida, mas tudo é estranho e ela se sente deslocada, tendo somente dois amigos – sendo um deles estranhamente familiar.

Acho que seria mais fácil pra eu justificar minha opinião sobre esse livro se a leitura não tivesse se tornado tão prazerosa, se a autora tivesse mantido o mesmo ritmo inicial. Talvez desta forma, eu não estivesse aqui sentada tentando entender o que á ADORMECIDA. Mas como a realidade não é assim e como não posso me colocar em estase até clarear as ideias deixe-me falar sobre algumas coisas.
Rose Samantha Fitzroy é uma menina que levou 38 anos para completar 16 anos e depois disso passou 62 anos em estase*. Ela não tem a menor autoestima e está sempre subjugando seus desejos em prol do que seria esteticamente melhor de ser assistido pelo restante da sociedade. Sem amigos e sem o menor traquejo social – afinal são 62 anos de novidades que ela não viu – a escola torna-se um tormento, e a única escapatória é a amizade que criou com Bren Sabbah (o garoto que a acordou), o estúdio de arte e Zavier (que ela ganhou quando voltou para seu antigo apartamento), além da amizade com Otto (mais pra frente no livro).
Otto alias merece um parágrafo só pra ele, ele é um dos personagens mais interessante de Sheehan, seu DNA foi modificado, tendo sido unido ao de um organismo alienígena. Ele é azul, sim azul, não fala, mas ao tocar as pessoas consegue falar por meio de seus pensamentos, fazendo-as entende-lo e ouvi-lo além de conseguir entender elas de uma maneira muito mais tocante, uma vez que ele consegue sentir o que elas sentem. O Otto é inteligente, fofo, e um amigo dos mais fiéis e confesso que a partir de um determinado momento desejei que ele fosse mais que um amigo para a Rose.
A partir do inicio da amizade entre Rose e Otto o livro muda completamente, ele vai da coisa mais chata da humanidade para a coisa mais instigante e você sente vontade de ler ate chegar a ultima linha, gostei muito disso nessa autora, a habilidade que ela tem de preparar uma historia e fazê-la deslanchar.
Mas as surpresas não param por ai, o livro tem suspense e revelações muito perturbadoras. Adivinhei boa parte dos fatos relacionados aos pais de Rose e a Xavier, mais simplesmente eu não acreditava que a autora tomaria algumas decisões, elas parecem tão tristes, tão cruéis!
Tudo envolvendo Xavier é simplesmente muito trágico, muito triste, muito intenso, muito irreversível, a história dele é muito cheia de ‘muitos’ e isso nem sempre é bom. Mas te faz refletir sobre a vida, e sobre quando realmente estamos vivendo, sobre nossas escolhas e sobre a repercussão delas. Terminei o livro chorando, com muita pena de tudo o que envolveu Xavier, se de repente tudo fosse diferente... Mas não quero escrever muito mais sobre isso pra não soltar spoillers.


ADORMECIDA TE LEVA A EXTREMOS, PROVOCANDO SENSAÇÕES MUITO CONTRADITÓRIAS, primeiro achei um porre de tão chato, depois fiquei empolgada quando Otto começa a ‘falar’, então me apaixonei com a história da Rose e Xavier, e em seguida me desesperei pelos acontecimentos do passado e presente dela, terminando com uma tristeza que me fez refletir sobre um monte de coisas.
DEFINITIVAMENTE RECOMENDO, mas ressalto, não se trata de um livro bonitinho, leia esse livro quando estiver numa boa fase pois trata-se de um livro extremamente triste, com um final comovente mas bem sad.


*Estase é uma espécie de sono sob o qual a pessoa pode ficar por anos sem precisar se alimentar e sem envelhecer. Nesse sono é como se ela estivesse na sua mente, mas tendo lindos sonhos sem ser nunca sentir medo ou tristeza.

Vivi 10/09/2012

A princípio achei que esse livro fosse apenas uma releitura da história da bela adormecida, maas, a cada página virada ficava claro que não se tratava apenas disso. Realmente a história nos remete ao conto da bela adormecida, as semelhanças em que Rose é despertada nos levam a isso, mas, novamente paramos por aí.

Rose Fitzroy dormiu por mais de 60 anos em seu tubo de estase, esquecida em um porão empoeirado. Despertada por um rapaz desconhecido, Rose sofre um grande impacto ao descobrir quanto tempo se passou desde a última vez que a colocaram para dormir. Agora, herdeira de um império multimilionário, com a ciência de que seus pais e seu grande amor não passam de lembranças...

Além do impacto de descobrir que todos que amava estão mortos, vem a terrível fase de adaptação pós estase, dores musculares, órgãos que precisam de nanorrobôs para continuar funcionando, dificuldade para se alimentar e vários outros sintomas bem incômodos...

O mundo mudou, as pessoas mudaram, tecnologias avançaram, e Rose precisa (tentar) se adaptar à essa nova realidade. Assim, o representante da UniCorp designa tutores para cuidar dela e a matricula no Preparatório Uni, que era considerada a melhor escola do sistema solar, então aí começa todo o drama de Rose com sua falta de aptidão para os estudos e para fazer amizades...

Eu meio que bufei quando a história se encaminhou para esse drama adolescente, sim, apesar de tecnicamente Rose ser maior de idade ela tem apenas 16 anos, mas a autora me surpreendeu aí, apesar de passarmos por uma fase meio cansativa devido a todos os dilemas e dramas de Rose, creio que a autora soube dosar e não passou muito do ponto.

Vou abrir um parêntese aqui para explicar melhor o que é o estase:
(Acho que posso comparar o estase a um tipo de coma induzido, a pessoa é colocada em um tubo estase e uma mistura de substâncias químicas induz a pessoa a dormir, durante o tempo que se passa adormecido seu corpo para de funcionar, não envelhece, não precisa de nutrientes, pois todo seu sistema é posto em um estado de letargia.
E assim se passam dias, meses, anos... sem que a pessoa que está em estase perceba, durante todo o tempo em que permanece nesse estado de suspensão as sensações de medo, ansiedade, preocupações, tristeza são eliminados do sistema nervoso por "supressores do medo" e tudo o que resta na mente da pessoa são uma espécie de sonho, só que não são sonhos de verdade, é mais como se a pessoa estivesse vendo dentro de sua própria mente.) Foi um parêntese enorme, mas acho que deu para passar a ideia central.

"Adormecida" é uma distopia que se passa em um tempo após o que poderíamos chamar praticamente de Apocalipse, grande parte da humanidade foi dizimada por infestações de doenças e até mesmo a tecnologia que deveria ter sido uma das grande aliadas se mostrou uma das principais pragas que levou a humanidade aos chamados "Tempos Sombrios", é muito tempo após a reconstrução que Rose é despertada.

Para enriquecer mais ainda a trama alguém está tentando eliminar Rose e esse será um dos grandes pontos de interrogação durante a história. Um personagem que me chamou muito a atenção foi Otto, que é o resultado de uma experiência cientifica que cruzou DNA humano com um micróbio alienígena, e as particularidades em sua forma de comunicação, além de sua história que é extremamente triste, Otto é um personagem apaixonante.

Adormecida iniciou para mim como qualquer outro livro, mas se mostrou uma das histórias mais lindas que li nos últimos tempos. A autora consegue mostrar o mundo que ela criou, de uma forma simples, com muitos detalhes sem cansar ou deixar dúvidas.

"Então, quando o vibrante azul da paisagem marinha que eu tentava segurar foi interrompido, não por uma mão, mas pela sensação de lábios tocando os meus, fiquei surpresa. Respirei fundo e me sentei ereta, batendo a cabeça contra meu suposto salvador." Pág 7

"Com todo cuidado, pousei meus dedos na palma da mão dele e, com toda delicadeza, os dedos de Otto se fecharam ao redor da minha mão. Boa tarde, princesa pensei em uma voz que não era a minha. Meu nome é Otto Sextus." Pág 41

Resenha: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/09/resenha-sorteio-adormecida-anna-sheehan.html