Dez mulheres

Dez mulheres Marcela Serrano




Resenhas - Dez Mulheres


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Ana Paula 11/11/2015

Encantadoras mulheres
Dez mulheres, dez contos. Alguns tristes, outros estranhos, outros pitorescos e em alguns (espanto!) me reconheci.
Amei!
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fev 13/01/2021

Dez Mulheres é um livro incrível.

Marcella Serrano soube contar de maneira incrível a vida dessas dez mulheres. Ela perpassa por acontecimentos que se repetem na vida de muitas mulheres pelo mundo. O sofrimento, a luta, a dor, o sucesso, o amor, os momentos felizes, as tristezas. É um livro de escrita simples, mas com um conteúdo importante. É como se a autora desse voz a milhares de mulheres que nunca puderam ou tiveram a oportunidade de contar sobre o que viveram. O livro de maneira geral é bem incrível e apenas a história da jornalista famosa que não me agradou muito. É um livro sem plot twist. São mulheres falando sobre a sua vida de maneira humana. A terapia em grupo é um detalhe que faz a diferença e permite que as pessoas percebam o quão semelhantes podem ser e isso fica bem claro na obra. Fora que podemos conhecer um pouco sobre a história do Chile. Eu gostei bastante e recomendo.
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Kianne 17/08/2023

Pois bem...
"Dez Mulheres", escrito por Marcela Serrano, é um livro que nos apresenta um grupo diversificado de dez mulheres que compartilham um vínculo peculiar: todas são pacientes da mesma psiquiatra, Natasha. A narrativa se desenrola durante um encontro promovido por Natasha, em um ambiente tranquilo com uma vista serena, onde cada mulher tem a oportunidade de compartilhar sua história e os motivos que as levaram ao tratamento psicológico.

A trama é povoada por personagens variadas em idade e experiências de vida, cada uma carregando histórias singulares e passados complexos. Apesar das diferenças, essas mulheres estabelecem uma conexão suave e calma entre si, criando um espaço propício para a expressão de suas emoções e vivências. Todas elas enfrentaram desafios significativos ao longo de suas vidas no Chile, em diferentes períodos, permitindo ao leitor uma visão ampla das consequências da ditadura chilena através de suas experiências.

"Dez Mulheres" não apenas lança luz sobre as histórias individuais das personagens, mas também oferece uma janela para a compreensão mais profunda das implicações da condição feminina. O livro nos faz refletir sobre a complexidade e os desafios inerentes à experiência da mulher, independentemente do contexto cultural, temporal ou geográfico. Através das vivências das protagonistas, somos lembradas de que a jornada da mulher é repleta de obstáculos, em qualquer parte do mundo.

Embora "Dez Mulheres" possa não figurar como um dos melhores livros que já li, sua narrativa provocativa e perspicaz convida o leitor a enxergar sua própria vida sob uma nova perspectiva. Através das histórias das personagens, somos estimulados a reconsiderar nossa própria jornada e apreciar a força e a resiliência que todas as mulheres compartilham em sua jornada pelo mundo.

Em resumo, "Dez Mulheres" é uma leitura recomendada para aqueles que desejam explorar as histórias de mulheres cativantes, refletir sobre questões de gênero e compreender melhor as lutas e triunfos que permeiam a experiência feminina, não apenas no Chile, mas em todo o mundo.
Alê | @alexandrejjr 29/08/2023minha estante
Bom, pra mim o livro foi vendido! Parabéns pela bela resenha, Kianne! Agradeço por compartilhá-la conosco, usuários do Skoob, teus apontamentos.




julianabf 14/09/2021

A proposta do livro é muito boa, mas a leitura é cansativa só li para não abandonar o livro pela segunda vez.
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Victoria.Olzany 26/10/2021

11ª
Em dez capítulos, contam-se as histórias, uma a uma, de dez mulheres, nove pacientes e uma terapeuta. Elas estão em um encontro, em uma roda de conversa, que culmina na terapeuta.
Apesar de envolventes, as nove pacientes têm histórias um tanto quanto comuns, com suas dores, claro, mas comuns; como eu.
Ao final da obra, no capítulo que fecha o livro com a história da terapeuta, me senti parte daquela roda, como uma 10ª paciente, como a 11ª mulher. Convidada a conhecer e a amparar aquelas que estão ao meu redor, mas também a ser independente delas.
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Christiane 10/06/2014

Primeiro livro da escritora chilena Marcela Serrano que leio, e gostei muito. Natasha, uma terapeuta reúne por um dia nove de suas pacientes para que falem, contem suas histórias. Idades diferentes, classes sociais diferentes, origens diferentes e cada uma com seu drama pessoal, mas que ao ler a sensação que temos é que poderia ser uma história só.
Vamos nos identificando com um aspecto de uma, depois de outra, e ao final não fui capaz de dizer com qual eu me identifico mais, pois em cada uma das histórias encontrei algo que se parece com a minha.
Francisca que fala de sua mãe, Mané sobre a velhice, Juana sobre a dor e o viver para o outro, Simona sobre o prazer da solitude, do viver para si, Layla sobre a violência, o estupro que sofreu e que irá afetar sua vida sem que ela se dê conta, Luisa que nos fala sobre os desaparecidos, Guadalupe nos conta o como é descobrir sua homossexualidade e enfrentar os preconceitos, Andrea que tenta se encontrar no deserto, dar um sentido a sua vida, Ana Rosa que nos fala da morte e da culpa, e do incesto e suas consequências e a história de Natascha contada por uma amiga e colaboradora. Por mais que cada uma foque em algo, na soma de sua história ela nos falou muito mais.
Fiquei imaginando a cena inicial, estas nove mulheres se olhando sem saber o que aconteceu à outra, sem saber as dores, as dificuldades, as alegrias, qual desejo tem cada uma para quando chegam ao final do dia terem descoberto que todas, inclusive aquelas que umas invejam por terem tudo e imaginam que com isto não podem se deprimir, e nem passam por dificuldades, também tem dores e sofrimentos.
Mas, Serrano consegue nos falar de tudo isto de uma forma que me lembram as histórias contadas pelos antigos para ensinar sobre a vida, os contos que ainda não haviam sofrido a manipulação para se tornarem os "felizes para sempre" que tanto nos iludem, por que a vida não é assim, ela é feita de momentos, e entre estes momentos temos o trágico, mas também temos a alegria e o prazer. A cada relato nos refletimos, pensamos, aprendemos e descobrimos que não somos a única a passar por coisas difíceis, e que cada uma tenta a seu modo viver a vida que tem com tudo que isto significa.
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Grace @arteaoseuredor 10/05/2013

Dez Mulheres - Marcela Serrano
Marcela Serrano é uma escritora Chilena, que eu ainda não conhecia, mas gostei muito seu texto é muito rápido e gostoso de ler. Nesse livro ela conta a história de Dez Mulheres, não tem como não nos identificarmos um pouco com cada uma delas, são nove mulheres que vão passar um final de semana no campo com sua psicologa, e contar suas histórias, conhecemos também a história da psicologa. Não tem como especificar a história de cada uma, que acabaria com o prazer da descoberta, mas não são histórias alegres e sim uma história de vida que apesar de tudo segue em frente, com seus erros e acertos, e com as consequências de seus atos, a faixa etária dessas mulheres são de 19 anos a 75 anos, então é muita história para nos fazer pensar nas nossas próprias vidas. Tem uma citação no livro de Renzo Piano - Arquiteto, quando recebeu o prêmio Pritzker "... e assim continuamos remando contra a correnteza empurrados sem trégua para o passado. É uma imagem maravilhosa, que representa a condição humana. O Passado é um refúgio seguro, uma tentação constante e, no entanto, o futuro é o único lugar aonde podemos ir".
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Gomor 24/06/2022

A terapeuta Natasha convida 9 de suas pacientes a se reunirem e contarem suas histórias, seus medos, alegrias, tristezas e ansiedades. Todas histórias de vidas diferentes e, às vezes, mt difíceis. O livro é muito bom, mas o final, após a narrativa da história de Natasha deixa o leitor com gosto de "faltou alguma coisa". Mas vale a leitura, pois alguma narrativas apresentam a vivência de mts mulheres.
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Gabriela 31/12/2020

Desculpa...não gostei
A sinopse me interessou mais que o livro, este também fez parte da escolha do #leiamulheresmaua, as histórias narradas não me prenderam.
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Fabi 05/12/2020

Separa o lenço, você pode precisar.
Nesse livro cada capítulo conta a história de uma mulher diferente. Com algumas Você consegue se identificar, outras nem tanto.
Histórias se conectam, e você consegue sentir como se de fato estivesse na terapia com elas.
Recomendo, mas contem gatilhos.
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Vilamarc 30/01/2019

Isso não é uma resenha
Esse é um texto resumo apenas para recordação da leitura.

O livro tem uma idéia bem simples, uma roda de conversa entre 9 mulheres em tratamento e a assistente da dra. Natasha que conta a sua história.

1. Francisca. 42, socia de imobiliária. Casada e 3 filhas. Esposo Vicente. Odeia a mãe, repetição de mãe ausentes. Frígida. Paralisia define sua vida. Pai fraco, mãe dormia e fumava. Irmão Nicolás morre e toma as atenções. Avó russa louca viciada em jogo. Mãe depressiva, abandonou a família. Procura ser uma boa mãe para não transferir para as filhas suas frustrações. Vídeo da mãe vagabunda. O ó.

2. Mané, nasceu nos anos 1930. Diz-se a mais bonita. Atriz e professora de teatro. Esposo Ruço. Nunca teve filhos. No dia da estreia da melhor peça morre o marido. Entra em choque e no ostracismo. Envelhece e reflete sobre a velhice pobre num apartamento, solitária. Ainda tenta um romance na velhice.

3. Juana, 37, depiladora. Mãe solteiras de Susy. Se acha velha e cansada pela vida que tem. Também é filha de mãe solteira. Sofre de TDAH e quer fazer mil coisas porque tem mente inquieta. Mãe deficiente. Filha depressiva. Narra a vida da cliente Maria Del Mar e da colega Lourdes, imigrante peruana (incesto). Namorado Magro, casado.

4. Simona, 61, socióloga, esquerdista e feminista. Acha que homem é um objeto simbolico. De família abastada, educação formal e rígida. Casada primeira vez com Juan José. Referências literárias a Brideshead, orgulho e preconceito, Simone de Beauvoir... Casada 2a. vez com Octávio viciado em Tv e indolente. Teve duas filhas. Reclamações da vida conjugal. Nunca mais... elitista e antisocial. Mora só numa praia.

5. Layla, nascida em 1969, descendente árabe, 9 irmãos, jornalista, alcoólatra. Fugindo da tradição comerciante da família viaja ao oriente (Gaza) em busca de suas raizes. É estuprada em Belém. Ao voltar descobre sua gravidez. Ahmed seu filho é etnicamente diferente, sua família a expulsa de casa. Torna-se alcoólatra e desempregada.

6. Luisa, campesina do sul, favelada, esposo Carlos, operário e sindicalista. Após golpe de 1973 desaparece entre os presos políticos. Enfrenta muita miséria mas luta pelos filhos. Filha Andorinha e filho Carlitos moram na Suécia. Sua ignorância não a faz compreender a situação. Enfrentou um câncer.

7. Guadalupe. 19, estudante, classe média/alta, lésbica. Narra os relacionamentos amorosos e os conflitos próprios da idade. Diz que se assumir adulta é mais tranquilo de que na fase adolescente.

8. Andrea, não disse a idade. Artista de TV. Viaja ao deserto do Atacama. Vaidade. Narcisista. Problema com a fama viciante. Não consegue amar, acredita ser próprio da idade. Marido se masturbando.

9. Ana Rosa, 31, mais religiosa. Órfã de pai e mãe. Foi molestada pelo avô. A mãe mesmo sabendo não a protegeu. Por isso diz que tem vontades de maltratar crianças e por isso decidiu ser solteira e não ter filhos.

10. Natasha. A única que não conta a sua própria história.
Karina.Agra 24/09/2019minha estante
Adorei o livro e suas descrições.


Vilamarc 24/09/2019minha estante
Vou ler outro dela, Nossa senhora da Solidão.


Karina.Agra 25/09/2019minha estante
Eu agora quero todos os livros dela.


May - @may.book.s 07/11/2019minha estante
Oi Vila!
Li ontem a parte da Andrea, ela diz a idade sim... Tem 43 anos!
Bjo




Carlozandre 20/11/2014

As mulheres de Marcela
A linha mestra do romance Dez Mulheres, da chilena Marcela Serrano, é a de que, em
uma sociedade latino-americana machista, as feridas emocionais das mulheres só podem
começar a ser curadas quando forem resgatadas do silêncio relegado à condição feminina. Não é de surpreender, portanto, que, com um mote tão freudiano, a estrutura do livro seja a de uma improvisada sessão psicanalítica.
A palavra compartilhada como bem comum em um mundo que tenta tirar tudo das mulheres não é um tema estranho à obra de Marcela – já estava lá em seu primeiro romance, de 1991, Nós que nos Amávamos Tanto, em que quatro amigas reuniam-se após muitos anos para pôr em dia as histórias de suas vidas. Subterrânea à narrativa, estava, insidiosa, a sombra da ditadura de Pinochet na vida das quatro mulheres (e,por extensão,na dos chilenos).
Dez Mulheres amplia numericamente a trama, estruturado como uma sessão de terapia de grupo na qual nove pacientes de uma psicoterapeuta se encontram em uma casa isolada para contarem suas histórias umas às outras. A analista, Natasha, é quem idealiza a reunião, para que cada uma delas possa “escutar a ferida da outra”. O grupo, heterogêneo, representa também um mosaico com a intenção de abranger diferentes representações femininas na sociedade chilena: da mais jovem, Guadalupe, uma lésbica assumida, de 19 anos, exaltada e combativa, à mais velha, Mané, de 75 anos, atriz de teatro na juventude que passou por uma tragédia no momento de seu maior triunfo.
Uma a uma, elas tomam a palavra e, em primeira pessoa, partilham com as demais suas trajetórias pontuadas por relações familiares problemáticas (Francisca, uma mãe de meia-idade, recupera o ódio que tem da mãe distante e mais tarde insana, bem como o horror de ser mais uma em uma linhagem de loucas na família), amores infelizes mesmo quando plenos (Mané amou apenas um homem, um poeta que também a amava, o que não impediu a tragédia) e dificuldades provocadas pela estrutura social do Chile (Juani, cabeleireira, tem de cuidar de uma mãe inválida e de uma filha adolescente prostrada por depressão).
Em um romance de tal natureza, são as vozes das personagens o verdadeiro pilar da narrativa, mais do que qualquer trama (até porque algumas das histórias representam variações de um mesmo tema). E, quando há 10 vozes com dicções e características bem demarcadas – embora nenhuma delas esteja exatamente distante do que se chamaria o “registro culto” de uma linguagem que Serrana domina à perfeição –, são as personalidades de cada uma das mulheres o verdadeiro atrativo do romance. E cada leitor será seduzido por algumas, e repelido por outras.
A jornalista de TV Andrea, por exemplo, ou a intelectual feminista Simona são vozes tediosas que não se elevam acima do clichê associado a suas figuras – ainda que a própria autora as faça mencionar isso. No entanto, quando a história de Natasha, ao fim do livro, ilumina o conjunto, é preciso reconhecer que as mulheres de Marcela são também todas as mulheres.
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Katia 25/06/2014

Excelente! Diferentes mulheres relatam (ficção)suas vidas de maneira emocionante. A autora sabe provocar diferentes emoções e sentimentos com suas personagens, muitas vezes me levando a pensar que estava conhecendo histórias reais de mulheres chilenas, mas que poderiam ser de qualquer outra nação. Recomendo.
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