O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Mag 28/07/2010

Emocionante!
Uma bela lição sem clichês baratos! Uma narrativa pulsante de vida e sentimentos dos mais diversos, porém sem o peso que poderíamos esperar de alguém numa situação de extrema limitação física.

Me emocionei em vários trechos e ri em diversos outros. Terminei a leitura com os olhos marejados...
Rafael Moss 20/08/2010minha estante
Lição? Mas que lição ele passa?


Mag 20/08/2010minha estante
O cara escreveu um livro piscando um olho, com a ajuda de uma enfemeira que transcrevia tudo. E você?O que já escreveu hoje de seu próprio punho?


Maíra 24/11/2010minha estante
Concordo totalmente! Uma bela lição, sem nem pisar nos clichês e no blablabla piegas. Sério, acho que tem gente precisando reler esse livro pra captar a beleza...


Diogo Madeira 14/01/2011minha estante
Eu já vi o filme baseado neste livro e é muito bom. Mas eu acredito que o livro seja melhor, por originalidade na biografia.




vfrauzino 08/01/2022

O espírito de um corpo cativo que vaga como uma borboleta
?Haverá neste cosmo alguma chave para destrancar meu escafandro??

De piscada em piscada, uma obra prima foi criada. Imerso na síndrome do encarceramento, Jean-Do ressignifica o curso de sua existência concebendo um livro apenas com o que era possível: o olhar e uma boa companhia. O escafandro já não o oprime tanto, pois ele o compreende no seu real propósito: um símbolo de exploração em mares turbulentos. É dessa forma que ele inicia sua jornada de percepções, o tempo todo guiado por Odin, que o ensina que a sabedoria só vem através de sacrifícios. Renascido como uma borboleta após a metamorfose, Jean-Do agora enxerga o mundo muito além... graças ao seu olho que tudo viu e tudo vê.

Recomendo muito esse livro! Uma leitura rápida e incrível! Que possamos todos enxergar além e reconhecer a importância dos momentos vividos pois, para alguns, só restam a companhia dos corvos de Odin... a memória e o pensamento.
Gio 08/01/2022minha estante
Puxa vida que resenha bonita! Me interessei mto pelo livro


vfrauzino 13/01/2022minha estante
Obrigada!! Vale mt a pena :)




Adnildo 20/08/2014

Poesia em prosa
Conheci Jean-Dominique Bauby pela sétima arte.
Pelas telas do cinema,pude me encantar com sua figura imponente, e com sua força espiritual descomunal. Sei que é difícil de encontrar uma personalidade realmente atraente e que nos desperte a humanidade escondida sob camadas de orgulho e egoismo. As telas do cinema e as páginas dos livros estão repletos de heróis displicentes, ou de mocinhos galantes que não dizem nada a alma. Não temos a realidade, com todas as suas irregularidades, encarada sem fantasias, sem quimeras.
O Escafandro e a Borboleta é um título poético que nos diz o quanto a alma pode ser livre, ainda que condenada a paralisias corporais irreversíveis. A leveza da de Bauby ante a sua condição é comovente. Inspiradora!
Desde que assisti pela primeira vez esta obra-prima, a história ficou impregnada em mim, e constantimente retornava a mesma fonte para sorvê-la um pouco mais. Acometido por uma doença rara, Bauby possui apenas o olho esquerdo como porta de comunicação para o mundo. É dessa janela da alma que ele nos mostra seu reduzido mundo, mas não se enganem por achar que o enredo é desenteressante. A forma como é contada é absolutamente irresístível. Ao final da cinematografia, ele, com sua técnica de construção de palavras, auxiliado por uma enfermeira e uma fonoadióloga, com simples piscadelas, escreve inumeras crônicas de grande valor.
Imaginem a felicidade que senti quando tive em mãos esta obra literária. Jean-Dominíque Bauby existiu de fato. Faleceu preso em seu escafandro mas sua alma sempre voou como uma borboleta: leve, serena e linda em seu balé.
Glenda 06/09/2014minha estante
Me deixou com muita vontade de ler e assistir.


Adnildo 06/09/2014minha estante
Espero que goste!




egoista 23/08/2009

Valeu a tentativa.
Se um autor dos bons não pudesse usar o computador, a máquina de escrever ou o papel, acharia outros meios, como supostamente fez Marquês de Sade, ao escrever com fezes na parede da prisão...
Mas escrever esse livro deve ter sido uma experiência cruel. Muita paciência e perseverança. Dito isso... não gostei muito do livro. Demasiado confuso em algumas partes. Vocabulário deveras rebuscado, ao menos para mim. Não chega ao prolixo, mas também não é lacônico. No final, me veio como um daqueles raros casos em que a adaptação foi melhor do que a obra original: o filme é muito emocionante, mas o livro deixa a desejar.
Marcelle 29/04/2010minha estante
Concordo com você. Muito bacana todo o contexto em que foi criado, tanto que tenho até vergonha de dizer que não gostei! Muito onfuso e rebuscado para minha ínfima cultura francesa... Vou tentar o filme!


Rafael Moss 20/08/2010minha estante
Vocabulário rebuscado? o_O E isso dito por alguém que fez questão de usar palavras como "prolixo" e "lacônico".
Meio estranho isso, ainda mais usar isso como fator de peso. Pobre Machado de Assis então.


egoista 21/08/2010minha estante
Hermeticidade é um fator de peso em livros. "Prolixo" e "lacônico" não é vocabulário rebuscado, não fiz questão de usar, foi necessário. Já no livro, sinônimos ridículos entravam em lugar de palavras simples... algumas páginas pareciam escritas em código.




Tata 20/06/2010

Só dá pra definir "O Escafandro e a Borboleta" como obra de arte. Muitos autores consagrados morreram sem escrever algo remotamente parecido com o livro de Jean-Dominique Bauby e mtos autores vivos vão morrer tentando, sem a menor dúvida.

A história é cativante e bem escrita, chega a beirar o lirismo. Só de passar por algumas páginas o leitor percebe que o objetivo de Bauby não é o de provocar pena e desconforto; ele não bate na tecla do "carpe diem" a todo instante nem tenta causar aquela comoção vulgar tão típica de livros auto-biográficos. Bauby simplesmente conta sua história e o seu dia-a-dia... acho que em cada livro publicado há uma pequena parte dele que saiu do escafandro =)
Rafael Moss 11/07/2010minha estante
Obra de arte é exagero.

O livro não significa muita coisa senão a degradação de um homem e sua angústia por estar preso em si mesmo.


Maíra 11/07/2010minha estante
Tata, obrigada pelo comentário na minha resenha :) Engraçado que eu li a sua hoje mesmo e pensei em comentar pra dizer que gostei muito... "...em cada livro publicado há uma pequena parte dele que saiu do escafandro" Concordo totalmente!




Maíra 19/07/2010

"Será que eu era cego e surdo ou será que a luz de uma desgraça se faz necessária para iluminar a verdadeira face de um homem?"


Comecei a ler buscando realmente uma lição de vida e em momento nenhum recebi menos que isso. Na verdade, quando peguei o livro pela primeira vez nem sequer sabia que a história narrada era a do próprio autor. E o fato de ser uma autobiografia nesse caso torna as coisas bem mais impactantes, eu acredito.

A leitura é muito fácil e rápida. Letra grande, poucas páginas e uma linguagem de fácil entendimento fizeram com que eu acabasse o livro em pouquíssimo tempo. O conteúdo, ao contrário do que possa parecer devido à história, não se torna pesado (de uma forma negativa) em momento nenhum. Muito pelo contrário. Uma das marcas do livro é o seu humor - ocasionalmente construído em cima até mesmo de uma certa ironia autodepreciativa.

Ainda que completamente incapacitado de se mover, tendo sido privado do toque, da fala, do contato com o mundo exterior e de qualquer espécie de movimento, Jean-Dominique mantém o sabor da vida intacto na própria boca. E prova ao leitor que às vezes exigimos muito da vida sem sequer saber valorizar o que há de mais simples (e mais bonito) nela. Lindo.
*Carina* 04/07/2010minha estante
Muito boa sua resenha, May. Fiquei com vontade de ler!


Tata 11/07/2010minha estante
Gostei muito da sua resenha! Acho que a expressão "ironia autodepreciativa" que vc usou define 90% do livro!




Luísa Coquemala 17/07/2013

E S A R I N T U L O M D P C F B V H G J Q Z Y X K W
Hoje de manhã tive o prazer de começar a ler esse livro e ter um sentimento que eu não tinha há muito tempo. Não que esse livro seja magnificamente melhor que qualquer outro, mas há livros que tocam determinadas pessoas de uma maneira irreversível e creio que esse possui um grande potencial para sensibilizar as mais diversas pessoas. Isso aconteceu comigo hoje e, enquanto lia os pensamentos e lembranças de Bauby, peguei-me inquieta e em alguns momentos como que me sentindo realmente sufocada perante tanta dor e tanta beleza juntas.
O relato do autor francês faz relembrar o quanto a vida pode ser bela em sua forma mais simples, e como esquecemo-nos disso constantemente. Estou encantada com a simplicidade e a sinceridade desse livro, que com certeza é o meu mais novo livro de cabeceira. Em um mundo onde constantemente trombamos com uma existência permeada de violência e injustiça, páginas como essas trazem de volta uma esperança estranha nas pessoas e em seus atos. Para mim, o que Jean—Dominique realizou não é um livro: é um milagre. Sim. É um milagre que uma pessoa que virou um “legume” consiga mostrar que, apesar de tudo, ainda há vida e beleza onde menos se espera.
Fico feliz e triste quando leio um livro e me sinto assim. Feliz por ter esse sentimento tão terno e leve que me invade, e triste porque sei que, pouco a pouco, isso vai diminuir. Essa sensação vai diminuir. Mas eu não quero, não posso esquecer. O que aprendi com esse livro não se traduz no momento. A coragem e a força de vontade que foram necessárias para escrever esse livro me atingem e me fazem relembrar como esqueço constantemente de coisas simples, mas que valem a pena: um pôr-do-sol, um beijo, um dia bonito com um céu azul ou um sorriso.
Aconselho a leitura desse livro para qualquer pessoa em qualquer idade, e que essa leitura seja feita com calma e com a alma aberta para as mais diversas reflexões (proporcionadas magistralmente em suas 142 páginas). Acredito que o que escrevi aqui é mais um desabafo do que uma resenha propriamente dita, já que acabei de terminar de ler e estou com falta de palavras e sobra de impulsos. Finalizo, portanto, com Edmund White, que descreveu brilhantemente tudo que o livro traduz para mim: “Quem lê esse livro volta a apaixonar-se pela vida”.
mrcs' 24/10/2013minha estante
Me deu até vontade de ler... É bom pra quem precisa "re-acender a chama da existência" Vai entrar na minha estante :)




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Karina 21/01/2009

Impressionante!
IMPRESSIONANTE!!! Após assistir ao filme, corri para o computador e encomendei o livro na Martins Fontes. Tanto o filme quanto o livro são excelentes, pois se completam, não são daquele tipo em que o livro conta a exata história do filme... Recomendo!
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Marcos Bassini 21/01/2009minha estante
E uma das coisas que mais me impressiona no livro, além de um exercício de estilo inimaginável para quem não tem condições físicas de escrever e reescrever até a frase perfeita, é que em nenhum momento o autor apela para o sentimentalismo ou para a lição de vida que transformariam a obra num dramalhão piegas ou em outro auto-ajuda desses que assolam as prateleiras, deixando que o mesmo que salvou o autor, salve a obra: o humor.




dialves 01/03/2009

Real ou ficção
Foi só no meio do livro que achei a história plausível demais. Parei e recorri à orelha do livro, coisa que faço sempre antes de começar a ler qualquer coisa. Foi então que me deparei com uma história real e incrível. Sabê-la real me impulsionou ainda mais. A amiga que emprestou pediu: assista primeiro ao filme e depois leia o livro, mas eu não resisti. A acessibilidade ao livro me deixou cair em tentação e depois de começado era tarde demais. Em um dia li e agora quero logo o filme.
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montemor 11/04/2009

Inspiração
Comecei a ler este livro, mas parei por um tempo. Ainda não estava na hora...Ainda não vi o filme, prefiro ler o livro antes. Logo nos primeiros capítulos percebi que o autor é bem detalhista, tanto com relação às características do ambiente, quanto às pessoas e à sua situação.
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Patricia :) 17/06/2009

mais que uma lição de vida, uma lição de amor à própria vida
percorrer as 142 páginas, de capítulos curtos e letras grandes (estilo livro infantil sem gravuras!), certamente foi uma viagem fantástica. tudo, desde as breves - e intensas - incursões pelo mundo particular em que Jean-Dominique Bauby fora obrigado a adentrar ao sofrer o acidente, até os fatos do seu passado, relatados da maneira como ele passou a percebê-los. talvez o mais incrível seja a forma como esse livro foi escrito, com aquilo que restou ao autor para se comunicar com qualquer "vida-lá-fora": sua pálpebra esquerda. cada letra foi pensada e passada para o papel com grande esforço... é, definitivamente, um livro belo e profundo sobre a vida e suas limitações - ou talvez transgressões - escrito (indiretamente) por alguém praticamente 100% trancado em si mesmo. um doce sopro de simplicidade e esperança, com uma pitada de bom humor.
recomendo o filme também.
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Nessa Gagliardi 17/11/2009

Belíssimo!
É inimaginável se imaginar na mesma situação que Bauby se encontrava ao escrever esse livro. Era um prisioneiro da própria mente. Lúcido, só não conseguia se movimentar ou falar, mas sentia, via e ouvia tudo. Uma situação dramática, e era um relato desse tipo que eu esperava do livro. E afinal, me surpreendi pois não foi nada disso.
Na orelha, uma da opiniões dizia que o humor ácido e a melancolia encontrada em algumas passagens fazia do livro uma mistura deliciosa. Não tenho como discordar de uma só vírgula a esse respeito.
É nota 10, sem pestanejar!
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Érika dos Anjos 17/11/2009minha estante
Estou doida para ler esse livro. Já comprei, está na fila!




lucas 05/05/2010

Diferente do filme
Li o livro por causa do filme.

Se você se interessar pelo livro pelo mesmo motivo que eu, tem uma boa chance de se decepcionar. O livro é muito poético (até demais pro meu gosto), mas nao me prendeu muito a atenção.
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Denise Alves 07/11/2009

Simplesment fabuloso. Não cheguei a assistir o filme mas o livro, apesar de tratar sobre um assunto forte, tem um tom de graça e leveza fenomenal. Recomendadíssimo.
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