Resenhas - Wolverine Noir

theus26 02/05/2023

Wolverine: Origens 2.0
Isso aqui é um exemplo de como se pode trabalhar e até mexer em muitas coisas de uma obra e ainda fazer um trabalho ótimo. O roteiro é o suco de filme noir de detetive, que encaixa muito bem com o Wolverine. Eu genuinamente adorei como todo o passado é trabalhado por cima de Wolverine: Origem, diria até que é mais desenvolvido que o criador original de todo esse plot sobre origem.

Fabio 15/02/2017

Universo Noir
Peguei essa HQ emprestada (ainda bem). Não sou fã do personagem, mas vi como uma oportunidade de conhecer essa proposta Noir, que tira o personagem da sua linha narrativa tradicional e cria uma historia totalmente independente adaptando esse personagem ao clima e ao universo do Noir.

Aqui Wolverine é Jim Logan, um detetive que perde seu sócio e parteiro em um serviço particular e parte em busca dele galgando as entranhas de um perigoso bairro do submundo de Nova York de 1930.

A historia é bem bolada, uma trama pequena porem amarradinha. O que me incomoda são os diálogos expositivos, (necessários para o andamento do roteiro e apresentação da historia). Outro ponto são situações inverossímeis como, por exemplo, na mesma hora que um personagem esta rendido, e digo totalmente rendido, ele aparece no próximo quadro com duas espadas nas mãos fatiando seus algozes.

O clima Noir é bem apresentado, com seus personagens característicos, lugares característicos e situações características. A arte também segue bem o conceito com uma paleta de cores mais escuras, puxada para o marrom, faz um bom uso de luz e sombra. Só alguns quadros que são meio confusos e até pouco aproveitados, principalmente nos diálogos.

Valeu a leitura, mas eu não compraria.

Marcos Faria 02/11/2012

"Wolverine Noir" (Panini, 2012) me parece, até agora, a mais bem sucedida das edições "noir" dos personagens da Marvel. Logan convence como o detetive durão, porém como bom coração. É um clichê, mas o roteirista Stuart Moore explora bem as possibilidades de fundi-lo com o personagem, sem cair na armadilha de reproduzir os superpoderes dos quadrinhos originais, efetivamente criando uma nova versão de Wolverine. O ilustrador C.P. Smith também acerta mais que os outros da série na reprodução (atualizada e estilizada, evidentemente) de um clima noir.

(Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/11/02/meninos-eu-li-28/)