Gabriela2968 29/04/2021Um pouco esquecívelO livro aborda algumas questões pertinentes, porém não é nada que vá muito além de outros livros deste gênero, tornando-o ironicamente um pouco esquecível.
Só gostaria de fazer uma ressalva a respeito de um equívoco cometido no capítulo oito: neste capítulo o autor coloca a intuição como um elemento que não se baseia em análises e postula que as pessoas que tendem a procurar explicações para todos os fenômenos do cotidiano são menos capazes de "intuir", mas ouso dizer que ele está errado nos dois aspectos. A intuição é apenas um processo de análise muito veloz, do qual não nos damos conta de todas as etapas, mas se olharmos com mais cautela as nossas intuições, em geral conseguimos ver o sentido do "palpite". Além disso, esta capacidade de intuir está presente em absolutamente todas as pessoas, porém algumas delas preferem analisar mais cuidadosamente a intuição antes de aderir à ela, pois em muitos momentos ela pode não ser a melhor opção. A análise racional do cotidiano não é uma inimiga da criatividade e nem da intuição, é uma maneira de ver as coisas.