A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Anaí Bueno 20/05/2024

Parece que, às vezes, algo trágico precisa acontecer para que, de fato, a vida seja vivida de modo autêntico, discreto e inaugural. Terminei o livro, mas ainda leio a história.
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rschuwenk 15/05/2024

A elegância do ouriço
Um pedaço de tanta coisa. Mas tão fundo que nós permite ver através. Até longe. Tanta coisa pela frente.
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JessResende 12/05/2024

Magnífico
A concierge de um edifício luxuoso em Paris, divide cada detalhe de sua rotina lidando com moradores podres de ricos enquanto lida com seus próprios pensamentos e questões, que no caso, lembrando o título do livro, muito elegantes. Sim. A escrita é extremamente elegante, tudo o que foi tratado, foi tratado elegantemente. Enquanto eu lia, até me senti mais elegante! E que delicia de livro! Quem dera todos os escritores escrevessem como Muriel Barbery, que desconfio seja o culpado por toda essa elegância genial.
Voltando a nossa concierge, segue um trecho, a descrevendo:
?A sra. Michel tem a elegância do ouriço: por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas tenho a intuição de que dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes.?
Descrição feita por uma outra personagem igualmente maravilhosa, apesar da pouca idade, uma adolescente inteligentíssima que ao longo do livro, nos presenteia com vários ?pensamentos profundos? e também vários capítulos de o ?Diário do movimento do mundo? e deles eu tirei muitos trechos maravilhosos que a posteriori refleti e absorvi ensinamentos. Tenham sempre uma caneta marca textos a mão para essas ocasiões.
Um livro para se ler demoradamente mesmo eu tendo o devorado em dias, tirem um tempo, sem pressa para ele.
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s4muka_04 06/05/2024

Quando você sabe porque o livro se chama assim...

O que falar desse livro? Ele me pegou de um jeito que não achava, em cada página uma filosofia era apresentada, a angústia de um garotinha de doze anos e a melancolia da vida sordida de Renée, a concierge.

O fato de as duas se esconderem e se desfazerem de suas personas por conta de um mundo, imundo...

Quando o Kakuzo chega e une essas suas almas é... A vida que Renée nunca teve e o medo vão embora...

O ouriço que é espinhoso por fora, julgado e esquecido, mas por dentro é uma criatura tão incrível


"Mas entendi muito cedo que uma vida se passa num tempinho à toa, olhando para os adultos ao meu redor, tão apressados, tão estressados por causa do prazo de vencimento, tão ávidos de agora para não pensarem no amanhã...

Mas, se tememos o amanhã, é porque não sabemos construir o presente e, quando não sabemos construir o presente, contamos que amanhã saberemos e nos ferramos, porque amanhã acaba sempre por se tornar hoje, não é mesmo?"

Por favor leiam esse livro!
Nana 12/05/2024minha estante
Estou amando também!


s4muka_04 16/05/2024minha estante
Terminou ele?


Nana 16/05/2024minha estante
Ainda não




marianascudeler 06/05/2024

Gosto muito de ler a muriel barbery. sinto meu vocabulário crescer toda vez, porque sempre aprendo palavras que não conhecia. não só por isso, é claro, ela sabe fazer livros lindos, como esse.
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Gabi 02/05/2024

Uma montahha-russa
Começou bem, ficou tedioso, depois excelente mas finalizou terrivelmente, na minha opinião. então deu uma média ok.
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Daniella.Mancino 27/04/2024

Ótimo livro
Não gostei no início, talvez porque tivesse "implicado" com as personagens principais. Eu as achei muito inverossímil, a princípio, e tudo muito lento. A chegada de um novo personagem impôs outro ritmo à trama. Os capítulos finais são maravilhosos e o desfecho estupendo.
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Brina 23/04/2024

Já quero ler de novo
Este livro é uma joia que me encantou do começo ao fim. A história se passa em um prédio burguês em Paris, no início do século XXI. As narradoras são Renée, a concierge viúva, quase invisível para os outros moradores do prédio, que esconde em sua aparente simplicidade ordinária uma rica alma erudita, e Paloma, uma adolescente prodígio de 12 anos que acredita não ter encontrado até então um sentido para sua vida no oceano de frivolidades em que vive sua abastada família.
A narração de Renée e Paloma se alterna, apresentando-nos aos outros vizinhos, suas peculiaridades e alienações. Ao mesmo tempo, elas tecem suas reflexões existencialistas e críticas ao meio em que vivem. Ambas estão em busca de um propósito que justifique a sua existência melancólica.
Nos dois últimos acontecimentos do livro, ambas encontram o que estavam buscando, de uma forma trágica, porém emocionante.
Repleto de reflexões densas e ao mesmo tempo sutis e sobre a vida e as relações humanas, 'A Elegância do Ouriço' é um livro que com certeza vou ler de novo quando for mais velha. É impossível também não notar seu teor crítico e perspicaz sobre o capitalismo e a luta de classes e suas várias referências culturais, sobre literatura, arte e música.
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Geórgia 18/04/2024

Acho que é quase uma experiência universal pisar acidentalmente em um ouriço num dia qualquer na praia. Tocar em um ouriço sem ferir-se é uma missão delicada, quase impossivel. Muriel Burberry nos faz pensar que as vezes nos comportamos como ouriços. Seja por mecanismo de defesa ou por convenções sociais. Sua protagonista cria espinhos para isolar-se , fingindo uma personalidade servil e rasa que é esperada socialmente para uma servente como ela. Até que alguém desvenda uma forma de encostar nos espinhos sem ferir-se e assim a conhece de verdade.
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Maria4343 17/04/2024

5 estrelas merecidas
Que livro belíssimo, logo nos primeiros capítulos me apaixonei pela história e personagens,como esse livro é realista. Falando sobre amizade, casamento,arte, amor,trabalho etc.
Confesso que chorei com o final,eu realmente não estava esperando (nem a personagem imagino) tenho um carinho especial pela frança e Itália, também admito que não conheço todas as obras citadas aqui no livro.
Alguém comentou que a autora foi professora de filosofia, não sei se procede e não irei procurar saber. Mas se for verdade, acho sensato a crítica a trabalhos acadêmicos inúteis,a uma moda fútil e até o jeito bobo e ridículo que as pessoas ricas tratam os mais pobres.
Enfim, leiam o livro , ele com certeza é um dos meus favoritos,fico besta em pensar que demorei meses para ler porque achava a capa feia, por fim acabei apaixonada.
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Laís 16/04/2024

Um narrativa triste mas linda
A história de duas pessoas de mundos e idades tão diferentes é impressionante
O desfecho inusitado e triste. Mas a beleza dos acontecimentos nos faz querer mais
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belsbooks 12/04/2024

Me abalou
Foi um livro muuuito difícil de pegar pra ler, tem muitas narrativas com base filosófica e sociológica, muitas referências inteligentíssimas que me fizeram sentir burríssima. PORÉM, quando percebi, já estava totalmente interessada na vida dos personagens, o final me pegou desprevenida, minha reação por ele mais ainda porque eu não notei o quão ligada eu me tornei com a história. Acho que é um livro que te cativa silenciosamente, se surripia dentro do seu cérebro sem você bem perceber. Adorei muito.
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Rê Lima 11/04/2024

O que eu achei mais interessante nesse livro foi a forma que a autora encontrou de mostrar como uma mudança mínima pode impactar em tantas vidas. No caso desse livro, o evento foi a mudança do Ozu para o prédio.
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david andriotto 05/04/2024

Ouriços são bichinhos falsamente indolentes
Venceu a desconfiança inicial. Lê-lo foi um ato de coragem, por assim dizer. Havia escutado todo tipo de comentários sobre este livro, de como era encantador e também difícil de terminar (no sentido ruim mesmo). Concordo com tais apontamentos. O início da obra é confuso e entediante, há poucos pontos que me atraíram. Há, decerto, um ponto de virada na história: para mim, quando a narração ficou mais ordenada e um novo personagem deu as caras, o Senhor Ozu.

No início pensei que seria exatamente como Gente Ansiosa, em que todos os ‘moradores’ tinham voz na narração da história. Não é bem assim por aqui. A zeladora pobre, feia e inteligente Renée e seu duplo muito rico de treze anos, Paloma, são as que têm voz e são muito cativantes. Pelos mais de oitenta capítulos quis tomar uma xícara de chá com elas. É um acalento quase perturbador, de classe principalmente. Que prazer foi ter com estes personagens.
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Renato 04/04/2024

Citações
Livres do fardo da decisão e da intenção, navegando em nossos mares interiores, assistimos como se fossem atos de outra pessoa os nossos diversos movimentos e admiramos sua involuntária excelência.
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