Resenhas - A Pena e a Lei

Iarazinha 03/06/2023

Tive uma leitura maravilhosa. Eu me senti, literalmente, na 1° fileira do teatro, assistindo a peça e cantando junto com o cheiroso e cheirosa, sério. Amo livros neste estilo de teatro, pois, particularmente, não tenho tempo e nem dinheiro para ir ao teatro, logo, livros assim me fazem sentir sensações de experiências na qual não posso viver no momento. Se quiserem sair da realidade, leiam.

Sofia136 28/05/2023

Ariano entregando como já é de costume, uma leitura leve e engraçada, que aquece o coração do leitor . Ótimo para quem está saindo de alguma ressaca literária!

Barbs 27/05/2023

Encantador
- Ah, minha filha, sua morte foi a coisa mais triste deste mundo!
- E foi? De que foi que eu morri?
- Você morreu de besta!

Que livro maravilhoso!!! Peguei pra ler despretensiosamente e fui surpreendida. Aqui são 3 histórias que interligam entre si, todas cheias de carisma, bom humor e sagacidade. Muitas referências ao nordeste, é impossível não simpatizar com os personagens, e muitas lições também. No final, a redenção dos personagens reproduzindo a paixão de Cristo, é realmente tocante. É um livro que encanta e emociona.

"[...] mostraremos que a) os homens tem que viver com medo da polícia e do inferno; b) que se não houvesse a justiça os homens se despedaçariam entre si;"

"[...] vamos ver se consigo acentuar a extraordinária significação da virtude da esperança. Sempre me impressionou a tremenda importância que se dá ao desespero! Mas, se é assim, se o desespero é coisa tão grave, a esperança deve ser algo de virtude maravilhosa, pois é o contrário dele."

Carol 14/04/2023

Livro muito bom, assim como todos do Ariano Suassuna, retrata a humanidade e o cristianismo de forma mais fiel possível, com enfoque no povo nordestino, e retrata bem o preconceito e as classes

Tiago 12/04/2023

Três peças em uma
Mais uma excelente história de Ariano Suassuna. É contada por Cheiroso e Cheirosa como uma peça de um teatro de mamulengos, que são bonecos típicos do nordeste brasileiro. A peça tem a sua dose de crítica e ironia com a sociedade e seus personagens típicos: o polícia valentão, o dono de terras, o pobre, a ?quenga?, o poeta, o padre, etc?

São três peças em uma. Cada ato é uma história independente mas os personagens são os mesmos. O primeiro ato é ?A Inconveniência de ter coragem?, o segundo é ?O caso do novilho furtado? e o terceiro é ?o Auto da Virtude da Esperança?. Os dois primeiros são cónicos e o terceiro é mais profundo e filosófico (mas não deixa de ter a sua graça). O contraste é bem interessante.

Dois destaques: primeiro, o personagem Benedito com suas armações e peripécias e segundo, para os versos rimados que aparecem ao longo da peça. Recomendo.

Katarine. 09/04/2023

Com a morte nos transformamos em nós mesmos
É um livro rápido e interessante de ler, algo bem comédia teatral para quem é apaixonado pelo auto da compadecida vai se encantar. E eu achei interessante o último ato que envolve a morte e o julgamento final diante de Cristo, fala sobre culpa e novamente cada personagem tem uma representação de algo que transcende o óbvio.

Adri 08/04/2023

A pena e a Lei é um livro leve, descontraído e fluído. Uma leitura cômica e de personagens fáceis de identificar e memorizar.

Leia, vc não irá se arrepender.

Monique355 08/04/2023

Obra maravilhosa de um dos maiores que temos. Foi muito gostosinho ler essa peça e me levou de volta pra primeira vez que assisti O auto da compadecida. Ariano genial como sempre consegue colocar humor e profundidade no que escreve. Valeu muito a leitura!

dulce 02/04/2023

Tremendamente engraçado e recheado de críticas. Não imaginei que eu fosse gostar tanto.
(In)justiças, desigualdades, oligarquias, a inconveniência de ser corajoso, fé e perdão.
Adorei as analogias entre personagens.
Marieta como Maria Madalena, Pedro que negou Jesus três vezes...
A representação do pobre, do retirante, da prostituta, do padre, do patrão. A salvação, os erros, a justiça dos homens e a justiça de Deus.
Lembrei muito do Auto da Compadecida. Ariano é genial.

Nathi 23/03/2023

(4,5/5)
Rindo muito do início ao fim. Me vinha na mente até os trejeitos do povo falar. Ariano era um gênio. Diversão de umas horas, o livro se foi bem rápido e eu fiquei querendo mais.

Louise 18/03/2023

"Não sei, só sei que foi assim"
A Peça traz bons questionamentos. A análise final ajudou a clarificar algumas cenas que não compreendi bem, mas não estou afeita a ler esse tipo de texto e não me identifiquei com ele... Sorry Ariano ?

Yasmin.Moraes 16/03/2023

Cotidiano
Esses livro é dividido em 3 partes (na peça seriam os 3 atos). Em cada um há uma situação distinta e o autor vai apresentar uma crítica diferente. No primeiro crítica a necessidade do homem de ser "valente", na segunda a corrupção do cotidiano e a terceira versa sobre a fé.

Renally Couto 03/03/2023

A justiça é justa?
Nessa obra, Ariano nos deixa lições e questionamentos sobre como nossas ações e intenções têm preço, seja para o bem ou para o mal, e que sempre acabaremos recebendo o que nos cabe.

Lucas 02/01/2023

Divertido. A primeira história lembra um ato d'O auto da compadecida. São três atos curtos, mas profundos nos significados que trazem.

Thalia58 25/12/2022

Três em um
No começo da peça, Ariano explica como ela foi escrita e que ele juntou três histórias em uma. Cada ato tem um enredo diferente, com os mesmos personagens, mas que também se interligam. O que mais gostei é o fato de ser uma história dentro da história, porque ela é contada como se fosse uma peça de mamulengo. E os contadores também fazem parte da peça em determinados momentos.

O autor faz críticas à justiça, às pessoas que estão em cargos de autoridade e como muitas delas agem pensando nas aparências, no benefício próprio em detrimento da própria justiça tendo como cenário o sertão, as dificuldades e sofrimentos que o povo passa, suas superstições e religiosidade.

No último ato, um dos divertimentos é entender a causa da morte de cada um.
Achei engraçado a superstição na história: os mandacarus foram pessoas que se transformaram em cactos porque ficaram muito tempo sem comer. É uma das coisas que gosto na escrita do autor, ao mesmo tempo que faz rir também faz refletir sobre os problemas reais, nesse caso, a fome.