Mel | @resenhasalacarte 13/07/2020
Resenha: A Pena e A Lei - Ariano Suassuna
No início somos apresentados a Cheiroso e Cheirosa – donos de um teatro de mamulengos – que utilizam seus bonecos para entreter o público e iniciar a contação de histórias de seu “incomparável drama tragicômico em três atos” ou ainda “a maravilhosa facécia de caráter bufonesco soberbamente denominada A Pena e A Lei“.
A partir daí, conhecemos os personagens Benedito, Pedro, Cabo Rosinha, Vicentão Borrote, Joaquim, Mateus, João Benício e Padre Antônio. Juntos, eles disputam um amor, um novilho, e até vão parar no céu enquanto julgam o todo-poderoso.
Por se tratar de uma peça teatral, no início dos atos Ariano Suassuna comenta o que espera da adaptação, de que forma os personagens devem se portar, etc. Isso acaba deixando a leitura ainda melhor, pois realmente conseguimos mergulhar no universo criado pelo autor. Por exemplo: ele comenta que alguns personagens podem ser caricatos: Vicentão pode falar fino, enquanto Cabo Rosinha tem a voz grossa e rouca… Entre outras dicas.
A Pena e A Lei ainda traz algumas canções populares e rimas que auxiliam na caracterização da peça, deixando-a ainda mais rica, além de gírias típicas do nordeste brasileiro.
O livro conta com algumas belas ilustrações de Manuel Dantas Suassuna, porém, não irei mostrar nenhuma aqui para deixar vocês com ainda mais vontade de ler. Além das ilustrações, o projeto gráfico e a capa, desenvolvidos por Ricardo Gouveia de Melo, também merecem destaque, pois remetem aos famosos cordéis nordestinos.
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